Boulevard Of Broken Dreams escrita por F dQueiroz


Capítulo 7
Cap 7 - Despertar, conversas e revelações


Notas iniciais do capítulo

*IMPORTANTE* LEIAM NOTAS FINAIS



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'A consciência de amare ser amado traz um conforto e riqueza à vida que nada consegue trazer'
Oscar Wilde, escritor

Pov. Percy


'Não sabemos se ele vai acordar... '

'Não vamos perder as esperanças... '

'Então é esse o garoto... '

'Dois meses e nada... '

'Porque tudo isso... '

'Nada acontece por acaso... '

'Ele é forte... '

'Minha cabeça parecia que iria explodir a qualquer momento. Eu não sentia o meu corpo o que me assustava. Eu tentava abrir os meus olhos a todo custo, mas pareciam que estavam toneladas. Essas vozes não saiam da minha cabeça, o que não ajudava e já estava me irritando.

Eu queria abrir os olhos e mandar todos calarem a boca, mas não conseguia. Era como se alguma algo me prendesse ali, me impedindo de fazer qualquer coisa. Eu já não agüentava mais aquilo. Ninguém me prenderia, não depois de tudo que eu passei. Eu sou livre. Eu vou me libertar.

Eu sentia como se aquela força me pressiona-se cada vez mais. Mas eu ia conseguir sempre conseguir e não seria isso seja lá o que for que me prenderia.

Senti uma forte pressão na minha cabeça e os sons ao meu redor se tornado mais nítido. Agora eu conseguia escutar um bip irritante vindo do meu lado esquerdo, mas aquela força ainda persistia em me aprender. A pressão aumentou ainda mais fazendo minha cabeça latejar de dor ainda mais. Mas eu ia conseguir, eu ia conseguir... '

Abri meus olhos lentamente, mas automaticamente eu fechei. Uma luz forte me cegava so fazendo com que minha dor cabeça piorasse. Pisquei os olhos rapidamente até me acostumar com a claridade e o que vi me deixou com medo.

Eu olhava em volta e vi vários aparelhos ligados ao meu corpo. Eu estava em um hospital, o último ligar que eu queria na vida. Nem pensei duas vezes me levantei em solta e fiquei de pé. Isso com certeza não foi muito inteligente, pois quanto meus pés encostaram o chão minhas pernas cederam e acabei caindo levando junto os aparelhos que estavam por perto e uma mesa com vários frascos de vidro.

O barulho que fiz com certeza deu para ser ouvido em toda Nova York. Senti algo molhado debaixo do meu peito e me sentei com dificuldade.

- Droga - falei baixo vendo que havia me cortado com um vidro de remédio quando cai.

Eu ainda estava olhado o sangue que já empapava a camisola verde que eu estava usando quando me lembrei.

Lembrei-me de quando queimaram tudo que eu tinha, do parque, da menina de olhos cinzentos e... do Ethan.

- Aquele miserável - pensei.

Ainda estava atordoado com a queda e com o sangue que não parava quando a porta do quarto se abriu.

Uma mulher muito bonita com cabelos e olhos castanhos familiares me encarava como se eu fosse um fantasma. Vi que ela começou a tremer e me olhava como os olhos arregalados. Com certeza ela estava com medo. Não era pra menos, pelo que eu me lembro todos me olhavam assim pensando que eu iria roubar na primeira oportunidade.

- Ah deuses! - ela gritou com os olhos cheios de lagrimas

Eu não vou passar isso novo, pensei na última vez que me trataram como um cão.

- Eu já estou indo embora, não precisa chamar polícia dona - falei rápido me arrastando até a porta já que as minhas pernas ainda não obedeciam

A mulher me olhou por um instante como se medisse as palavras que disse e me fitou incrédula.

- Não! Deuses, - ela falou já se aproximando de mim

Eu já esperava um tapa vindo dela, ela com certeza tinha grana, e pessoas assim sempre me humilharam primeiro para depois fazer algo pior. Quando ela chegou mais perto eu me encolhi ainda mais contra a parede ignorando os cacos de vidro que cortavam as minhas pernas.

Isso a fez parar. Ela me olhava e seus olhos refletiam pena e dor. Ela ainda me encarava quando uma lagrima solitária caiu de seus olhos.

Ver aquela cena fez meu coração se apertar, aquelas lagrimas pareciam verdadeiras. Mas eu não ia acreditar. Já vi muito desse tipo de mulher que finge ter um coração mas que por dentro é um verdadeiro demônio.

- Tudo bem querido - ela falou enxugando as lagrimas - você não confia em mim não é? Eu posso imaginar pelo que você passou, mas não fique assim apartir de agora tudo vai mudar - completou sorrindo

Por mais que eu não quisesse aquele sorriso me confortou como nenhum outro em toda a minha vida. Parecia um sorriso verdadeiro que transmitia esperança e compreensão, mesmo eu não sabendo o que seja isso aquele sorriso me fez sentir algo que nunca senti em toda a minha vida, segurança.

Ela ainda me encarava sorrindo abertamente quanto olhou para o meu peito e viu que sangrava.

- Ai não - ela correu para o meu lado e se agachou levantando a tirando a camisola que eu estava usando, dessa vez eu não corri

- Você se cortou feio, deuses - ela estava desesperada e parecia realmente preocupada comigo o que me fez sorri, mas não por muito tempo pois eu sabia que daqui a pouco me expulsariam como um animal ali de dentro.

- Eu estou bem dona - falei fazendo ela me olhar incrédula - eu também já tenho que ir...

- Não! - ela gritou o que me assustou - você não pode ir embora você é meu...

Seja lá o que ela ia falar ia não soube, por que naquele momento um homem alto com incríveis olhos verdes entrou no quarto, foi quando me lembrei do casal que me salvou das mãos de Ethan e sua gangue.

- Sally eu vou... - ele quanto me viu parou na hora.

Eu estava com medo daquele olhar, ele me olhava intensamente mas seus olhos não transpareciam nenhuma emoção. Fora que a mulher que agora eu sabia que se chama Sally estava muito perto de mim e segura a minha mão que ainda tinha o pedaço de vidro sujo de sangue.

Agora eu morri de vez, pensei, ele com certeza vai achar que eu queria matar a mulher. Sempre foi assim, eles nunca me deixam explicar nada. Por ser pobre e ainda morar na rua eu sempre era o causar de problemas mesmo não tendo feito nada.

O homem ainda me olhavam intensamente mas agora eu pude ver um brilho em seu olhar. Assim como a tal da Sally me encarou ela não foi diferente. Primeiro estava incrédulo como se eu fosse um marciano verde ou um babuíno fazendo um tour no Alasca, mas isso passou rápido. Se fosse possível ele abriu um sorriso maior do que o da Sally, mas que também logo morreu ao me ver sangrando.

- Deuses o que aconteceu - ele falou se aproximando a passos largos.

É agora que eu morro, devia ter saído daqui enquanto tinha tempo, pensei. Com certeza ela iria falar que tentei matá-la so pra se livrar daquela confusão.

- Ele acordou Poseidon - ela falou sorrindo -mais acho que ele tentou se levantar e caiu, ele ainda está muito fraco - completou com o cenho franzido

Certo, isso me assustou. Ninguém nunca, isso mesmo nunca perdeu uma oportunidade de colocar a culpa seja o que for em mim. Ela com certeza não sabe quem eu sou, so pode ser isso. Quando ela souber com certeza não vou querer estar aqui.

- Chame o Dr. Apolo, Sally - o homem que eu acho que era o tal do Poseidon me pegou no coloco não dando tempo sequer de protestar e me deitou na maca. Eu estava tremendo. Não de medo mas de nervosismo. Eu não conhecia aquelas pessoas e não sabia o que fariam comigo

- Fique calmo garoto -falou Poseidon me dando um sorriso - você ficará bem e logo, logo vamos para casa -completou com os olhos brilhando de expectativa. Com certeza ele também não sabia quem eu era.

- Senhor... -comecei mas fui interrompido por ele que me olhava de uma maneira divertida de feliz

- Me chame de Poseidon, por enquanto -ele completou o 'por enquanto sorrindo mais ainda o que me assustou.

- Err, Poseidon o senhor não deve saber que eu sou, eu não tenho casa, pais eu moro...

- Não se preocupe com isso agora - ele falou rindo, um riso que poucas vezes escutei um riso genuíno -você deve melhorar primeiro rapaz e nada tentar fugir de novo em.

Aquilo me assustou. Como ele sabia? Ele agora me olhava e ria descaradamente da minha confusão. Mas não pude deixar de sorrir. Ele com certeza era legal, diferente dos caras ricos esnobes que já vi. Eu apenas assenti o que o fez ficar ainda mais feliz.

- Bem - ele começou - agora que você já sabe o meu nome eu posso saber o seu?

Aquilo não estava certo. Sempre que alguém perguntava meu nome era para me perseguir, me bater e humilhar. Mas ele parecia diferente, um cara legal. Acho que Poseidon percebeu minha cara de medo e logo tratou de corrigir

- Não precisa me falar se não quiser so fique calmo sim você ainda não esta nada bem - ele falou e pude perceber que ele estava realmente preocupado.

- Não tudo bem, e so que... eu... - não conseguia formular nenhuma frase coerente - Perseu senhor, mas todos me chamam de Percy.

Pronto agora se ele quiser bater igual ao Ethan era so perguntar nas ruas onde estava o tal do Percy, droga de língua, pensei.

Poseidon me olhou com os olhos brilhado de alegria mas que logo se transformou em um expressão seria

- Escute Percy eu quero ajudar você, aquilo que aqueles garotos fizeram foi errado e eu quero que eles paguem, mas no dia que bateram em você não deu para ver quem eram. Você sabe quem eram eles

Poseidon me encarava firmemente e havia ódio, muito ódio naqueles olhos. E u so não sabia se eram pelo Ethan que fez isso comigo ou por mim. Resolvi não falar nada, por que podia ser capaz dele conhecer e até ser amigo do Ethan.

- Não senh... Poseidon eu nunca os tinha visto antes

Pela cara que ele fez deu para notar que ele não acreditou na minha mentira mas não insistiu o que agradeci mentalmente.

Ele voltou a sorrir novamente, porém agora havia medo em seu olhos.

- Veja Percy, eu preciso de falar um coisa -falou ficando com um semblante preocupado -primeiro eu quero que você entenda que tudo o que aconteceu não foi culpa nossa. Por isso eu te peço que me escute primeiro, ouça a minha explicação e depois de me pergunte qualquer coisa, tudo bem?

Aquilo parecia que não ia acabar bem, mas a curiosidade falava mais alto. Eu tinha confiança naquele homem como eu nunca havia tido com ninguém, mas não entendia o por por que

- Tudo bem - respondi

- Jure Percy -ele falou serio

Algo me avisava que eu iria me arrepende muito mas a curiosidade me corroia

- Tudo bem, eu juro

Poseidon respirou fundo e falou as últimas palavras que eu esperava e que mudariam a minha vida

- Você é meu filho


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Notas finais do capítulo

Como será a reação de Percy? De a sua opinião
O próximo capítulo já esta pronto e irei postar quanto o capítulo
alcançar 6 rewies. É isso mesmo, e olha que isso não é nem
metade dos leitores.
Portando você que esta escondido em um buraco de tatu saia e comente O.k
Bjs e Abç's