Bad Girls escrita por Mellissa Evans


Capítulo 24
Chapter Twenty-Three: Somebody That I Used To Know


Notas iniciais do capítulo

Boa noite amorecos...
E aí vamos ao cap?
Espero q gostem. =)



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POV EMMETT



– O que aconteceu com a sua cara? – pude escutar Edward perguntar-me, encostado no batente da porta.

– Nada. Apenas... – ele me interrompeu.

– Foi a Rosalie não foi? – e riu – Ela realmente bate que nem homem.

Trinquei os dentes e contei até dez mentalmente. Aquele soco havia me deixado com algumas duvidas. 

– Sim. Foi ela – eu disse por fim. Estávamos no banheiro de meu quarto, e eu terminava de lavar meu rosto quando o abobado chegou – Não me pergunte o que eu fiz. Estou me fazendo essa pergunta a muito, muito tempo – exclamei – E o Jasper? – tentei desconversar.

– Ainda não chegou – respondeu ele, sério – Deve estar com algum viado sei lá – dera de ombros. Eu tinha uma opinião diferente da de Edward, mas não estava com saco para aturar picuinha dele. O mesmo só saiu do quarto quando seu celular começou a vibrar.

Não perdi tempo. Assim que ele saiu de perto de mim, saí do banheiro e fui em direção à porta do quarto. Tranquei-a, e em seguida retornei ao banheiro. Olhei-me fixamente no espelho, analisando cuidadosamente o estrago que a loura havia feito. 

A parte esquerda do meu rosto estava bastante arroxeada. Os meus olhos estavam igualmente roxos e do canto de minha boca, escorria uma quantidade absurda de sangue; a mesma coisa era o nariz, que eu sentia doer ainda, tamanha a força com que ela o socou. Voltei minha atenção para os olhos verdes.

O que você fez Emmett? Perguntei a mim mesmo, mordendo o lábio, com cenho franzido. Não era a primeira vez que eu recebia um soco da desvairada da Rosalie. Mas, também nunca havia sofrido um estrago tão grande antes.

E ainda tinha a questão da garotinha do parque... Suspirei fundo. Isso não estava dando certo. Eu teria que abordar essa porcaria de plano uma hora ou outra. E felizmente para mim, seria agora. 

Destranquei a porta e fui em direção a minha cabeceira. Minhas costas ainda doíam devido o impacto do chute e minha cabeça doía igualmente. Peguei o celular e disquei o número.

- Isso não está dando certo! 

- Emmett? – perguntou ela confusa – O que...

- Escuta – eu a interrompi - Isso não está dando certo. Eu vou pular fora!

- O que? Por quê? Tânya vai ficar...

- Pouco me importa o que Tânya acha ou deixa de achar! Eu não vou dar continuidade a esse plano desgraçado. Está me entendendo? E fale para Irina parar de ligar! 

Não esperei ela responder, simplesmente desliguei o celular e joguei-o na parede. Em seguida, sentei-me na cama. A imagem da garotinha chorando no parque era de partir o coração. E o pior é que eu sei perfeitamente quem ela me lembra.

– Droga Emmett! – bufei, deitando-me na cama. Fechei os olhos, mas a primeira coisa que me viera à mente fora o rostinho angelical da garota. Que de anjo não tinha nada.



– Ter, até tem. Mas aí vai depender unicamente da sua educação! Sua mãe não te educou não é?

–Eu prefiro ser estuprada a receber alguma ajuda vindo de você!

[...]

– Você me dá nojo. Nojo! – gritou à louca, chutando-me a genitália.

– Eu te odeio Emmett. Te odeio! – gritou – Fique longe de mim! – ainda entre lágrimas e soluços, exclamou já se recompondo – Você é um miserável – novamente cuspiu em meu rosto. Os olhos castanhos estavam enfurecidos e muito magoados.

Não entendi o porquê.

[...]
– Eu não quero esse filho, Rosalie. Não quero! – explodi. 

Ela tinha lágrimas nos olhos. Odiei-me muito por isso. Vê-la chorando daquele jeito tão intenso e agonizante, me dilacerava o coração de muitas maneiras irreparáveis. Tudo o que eu queria fazer era abraça-la, dizer que tudo ficaria bem e então, fazê-la entender que eu só fazia aquilo porque a amava mais do que qualquer outra coisa.

– Você disse que me ama! – sussurrou, com os olhos cheios de lágrimas – Emmett... Por Deus, não faça isso comigo! Você disse que... – eu a cortei friamente.

Só Deus sabe o quanto me doía fazer aquilo. E o quanto eu odiava a maldita da Irina. Mas se eu não fizesse isso quem iria pagar o pato seria Rosalie. E eu odiaria vê-la na rua da amargura.

– Eu menti! – gritei, pegando-a bruscamente pelos braços. Ela me olhou de um jeito assustado, incrédulo – Você vai abortar esse filho. De um jeito ou de outro! – gritei, abrindo a porta do passageiro.

Rosalie se encolheu no banco, tentando engolir o soluço.


Mas como eu poderia esquecer o que você fez naquela noite
Querido, você disse que me amava

Mentindo pra mim o tempo todo
Na parte de trás do seu carro com o radio ligado.

Eu senti meu coração se apertar. E meu corpo tremer da cabeça aos pés. Engoli o soluço e as lágrimas. Desviei os olhos dos dela por um momento e então, tentando ser o mais convincente possível, exclamei.

- O que está esperando? Saia já desse carro! – puxei-a pelos pulsos forçadamente, obrigando-a mesma a me obedecer. 

-Emmett... Emmett... Por... Por favor não! – gritou se debatendo. Senti minhas mãos afrouxarem-se – Por que está fazendo isso comigo? Você disse que me amava! – e, novamente, desatou a chorar.

Fechei meus olhos. Porque se eu não fizer isso... Você e o nosso filho vão ficar nas mãos da vadia da Denali. E isso eu nunca, nunca vou deixar.

Eu consigo aguentar a chuva no teto desta casa vazia, isso não me incomoda
Eu posso tirar algumas lágrimas agora e depois apenas deixar elas rolarem
Eu não tenho medo de chorar
De vez em quando em um tempo, mesmo pensando que continuar sem você me chateia
Há alguns dias
Como agora e novamente, em que eu finjo que estou bem mas não é isso que me incomoda



– EMMETT, NÃO! – gritou ela.

Senti lágrimas e mais lágrimas invadir meu rosto. Mordi o lábio com força e coloquei o travesseiro em meu rosto, tentando engolir os soluços.

Você pode achar que eu não sei da existência da Claire, Rose. Mas eu sei. E sei de outras coisas também.



O que mais dói, foi estar tão perto
E ter tanto pra dizer
Ver você indo embora
E nunca saber, o que poderia ter sido
E não ver que amar você
É o que eu estava tentando fazer.



Eu só queria que você soubesse que eu sinto muito. E eu sei que fui um tremendo imbecil. Mas eu tive motivo... E foi por você e pela Claire. Eu sinto muito, mas, eu tive que fazer isso. Eu precisei. Só queria ter matado Irina antes. Se eu tivesse decapitado aquela vaca...

Nada disso estaria acontecendo. Você continuaria sendo minha, assim como a Claire. 


– O que diabos você está fazendo aqui Cullen? – perguntou, trincando os dentes e abrindo os olhos devagar.

– Há há há – o mesmo dera um risinho de deboche e, Rosalie arregalou os olhos diante de tal visão – Eu vim dar o troco, queridinha.

[...]

– Pare de rir! – exclamou, elevando-a voz.

– É impossível! – Rosalie retrucou, entre risadas. Os olhos castanhos da morena estavam entupidos de lágrimas – Você está ridículo.

– É eu sei – disse emburrado – E a culpa disso é unicamente sua!

– Minha? – Rosalie se fizera de desentendida – A culpa não é minha se você é um maníaco sexual e completamente retardado – disse, parando de rir. Colocou as mãos na cintura e o olhou fixamente.

– Não. A culpa foi sua e nós dois sabemos bem disso – acusou o outro – Mas, no entanto, eu não vim aqui para isso.

– Ah não é? – a loura rira – Então veio aqui, para que? – o encarou.

Emmett sorriu.

Joguei o travesseiro para o lado e me levantei abruptadamente. Um sorriso perverso surgiu em meus lábios e eu podia jurar que meus olhos estavam brilhando. ··.



Vivendo fácil, vivendo livre
Em rumo a uma estrada de mão única
Sem perguntas, me deixe viver
Pegando tudo em meu caminho


É Irina. Era isso o que você queria não era? Muito bem, conseguiu.

Começar uma guerra, ao menos. Já que as probabilidades de me casar com aquela vaca são inexistentes.

Levantei-me da cama, limpei as lágrimas que insistiam em cair e fui até meu closet.

Não preciso de razão, não preciso de ritmo
Não tem nada que possa fazer
Partindo, é hora da festa


Peguei a primeira roupa que vi pela frente e, logo depois as chaves do meu carro. A noite seria longa.··.


Esta não é uma canção para um coração partido
Não é uma oração para quem perdeu a fé
Eu não serei só um rosto na multidão
Você vai ouvir minha voz
Quando eu gritar bem alto


Enquanto eu trocava de roupa e a noite escurecia ainda mais, atrás de mim, não pude deixar de sorrir. Eu já estava planejando isso há meses e, a chegada da Rosalie funcionou-me como um tremendo de um incentivo. Fora que eu vi pela primeira vez, minha filha. E tudo bem se ela me odeia agora, porque, tenho a impressão de que isso é só o começo. Para nós.

[...]



Quando eu cheguei à casa das Denali, fui recebido pela vadia-líder. 

– O que está fazendo aqui? – perguntou Tânya, irritada – Você disse que tinha pulado 
fora Emmett. Arrependeu-se foi? – sorriu.

Revirei meus olhos. Empurrei-a para dentro e, em seguida, adentrei a casa. 

– Fiquei sabendo do banner que fizeram... – olhei debochadamente para ela e, então gargalhei – “Aluna nota 10! Tânya é pega fazendo lição”... – fui interrompido.

– Edward está sabendo disso? – perguntou receosa. Revirei novamente os olhos.

Ah, claro que não! A noticia havia sido posta num site de fofocas que surgiu há um tempo... Até parece que meu irmão, fofoqueiro do jeito que é, ia perder seu precioso tempo livre lendo noticias suas vadia.

– Faz alguma diferença? – retruquei – Isso só não acabou com a sua reputação. Como também vai te prejudicar na escola e, provavelmente, com os seus pais – alertei – Cadê a Irina? Preciso falar com ela urgentemente...

Ela me olhou desconfiada. 

– Pensei que fosse para ela não te ligar mais...

– Se eu fosse você, eu me preocuparia mais com o Edward do que comigo – enquanto eu subia as escadas, olhei-a de soslaio – Você está encrencada. Muito encrencada!

E depois disso, ela não falou tampouco retrucou mais nada. Andei em direção ao quarto da Irina, que era o último do enorme corredor. 

Você não queria ser modelo, Denali? Muito bem. Acabou de ganhar uma passarela só pra você, amorzinho. É uma pena que, para isso, você precise posar nua para algumas fotos comigo...

Não consegui reprimir uma risadinha. Quando finalmente cheguei ao quarto da bendita, não hesitei. Eu havia planejado isso há tempos e, agora, conseguiria pôr um fim aquela chantagem sem fim. 

– Irina? – chamei-a, após abrir a porta. A vadia estava sentada na cama, com um pijama extremamente curto. Seus cabelos estavam presos em um coque estranho e seus olhos estavam vermelhos de tanto chorar. E vai chorar ainda mais, quando eu terminar com ela! – Eu vim pedir desculpas – andei em sua direção.

Ela revirou os olhos e com a voz chorosa e irritantemente fina de sempre, perguntou.

– O que quer aqui, Emmett? Já não me humilhou o bastante?

Sorri internamente. Não. Mas não se preocupe, porque vem muita humilhação a partir de hoje.


E eu simplesmente não consigo continuar vivendo assim
Por isso a partir de hoje, estou saindo dessa jaula
Estou firme, vou encarar esses demônios
Estou sendo homem, vou marcar meu território
Cansei, agora já estou de saco cheio
Agora está na hora de recompor a minha vida.

Fim do Capítulo.


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Notas finais do capítulo

Tem alguém aí curioso pra saber a vingança das Bad's?
E a dos Cullens? É só pra informar q já tá perto!
mini-spoiller do próximo:
"Havia chegado a hora! Tanto para as Bads quanto para Emmett. O que eles não sabiam era que iriam, acidentalmente, atacar juntos. Por um lado; as Bads com um banner e do outro, Emmett com fotos e um vídeo para tirar todas as duvidas de quem visse as fotos.
A queda seria feia. E épica.
Não acredito que estamos fazendo isso! exclamou Alice rindo Aquelas antas vão ter uma surpresa tãao desagradável! gargalhou.
Como diria a grande Nazaré Tedesco começou Bella sorrindo perversamente Aquelas antas nordestinas! e então, as três gargalharam.
Não muito distante de onde elas estavam, Emmett e Edward compartilhavam da mesma risada.
Do que estão rindo? perguntou Jasper curioso. Emmett e Edward se entreolharam rapidamente e então Edward exclamou, sorrindo maroto;
Você verá."
Até amanhã, com o penúltimo cap, antes do cap real da vingança das Bad's!
amo vc's!