Do You Remember Me? escrita por Ju


Capítulo 38
"No, never mind"


Notas iniciais do capítulo

E aí meninas, tudo bem?
Fiquei muito feliz pela quantidade de reviews... Mas confesso que fiquei decepcionada pois muitas leitoras velhas não estão mais comentando/acompanhando a fanfic... De qualquer forma SEJAM BEM-VINDAS AS NOVAS! ♥
Ah! E outra... Não estou tendo tempo de ler os reviews, mas leio todos e fico muito contente!
Enfim, espero que se divirtam!
Boa leitura!
Nos vemos lá embaixo.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/248277/chapter/38

Merda, foi a única coisa que eu pensei naquele momento. Sorri falso e meu pai retribuiu aquele sorriso lindo. E quando tudo está prestes a dar certo...

- Ah... É... Não sei não pai. - eu disse sem-graça.

- Quero dizer, se você não quiser falar sobre isso eu-

- Não, não! - desmenti. - Tá tudo bem. Hm, depois nós nos falamos sobre esse assunto, ok? - perguntei e ele assentiu.

Droga.

- Ok. - ele disse e depois olhou para o seu relógio de pulso. - Vai dormir que amanhã você tem aula, ouviu mocinha? - meu pai me repreendeu de uma forma engraçada e rimos juntos. Ele se levantou.

- Ok, papai. - devolvi e ele deu as costas. - Hm... Pai? 

- Diga, Jess. - respondeu, virou-se para mim e deu o seu melhor sorriso.

- Sei que você me disse pra ir dormir - disse e ele riu -, mas, será que dá pra conversarmos um pouquinho mais? Hm, eu não sei, realmente, se deveria tocar nesse assunto, mas... Quando você está me ajudando, acho que eu deveria fazer o mesmo, certo? - perguntei e ele assentiu com a cabeça. - O que houve com você e Pattie para se separarem? - perguntei e ele sorriu.

- Hm, nada demais. Sabe, acho que deveríamos conversar sobre isso mais tarde. - ele disse e eu fiz uma careta. - Isso está incluso na conversa sobre a sua mãe. - continuou e eu repeti a careta, fazendo o mesmo rir. - E por falar em conversar... Esqueci de perguntar uma coisa: como está indo na escola?

De repente, senti minhas bochechas ficarem quentes, incluindo o meu pescoço. Eu estava começando a ficar com raiva. Não tinha boas lembranças da escola. Nem nesse ano e nem nos outros que passei em NY. Nesse ano, percebi que as garotas (lê-se: líderes de torcida) me odiavam pelo simples fato de estar com Justin. Não era exatamente uma desculpa. Na verdade, sempre achei que tudo era a culpa de Selena - se é que não era dela mesmo - e bom... Daí apareceu Chaz e... É. Fodeu com tudo.

- Tudo bem. - menti e ele fez uma cara de desconfiado.

- Se não fosse tão tarde ficaria mais um pouco pra conversar, mas liguei para o meu emprego dizendo que voltei da viagem antes do término, então... É, amanhã trabalho. - ele riu. - Depois a gente conversa sobre isso, ok? - perguntou e eu assenti. - Boa noite, filha. - e me deu um beijo estalado na testa.

- Boa noite, pai...

As luzes se apagaram e eu fiquei ali, no sofá da sala. E de repente me veio a mente aquela conversa que tive com a diretora:

FLASHBACK

– Você é tão dedicada! Esperamos que se dedique esse bastante aqui na Stratford University. - a senhora de nome Alex, como eu pude ver no seu crachá, disse. - Mas enfim... Vamos ao assunto principal... - Alex disse com um risinho.

– Sim? - perguntei juntando as mãos atrás das minhas costas.

– Bom, você sabe... Eu venho dado uma olhada em seu histórico e me parece que você não tem feito atividades extracurriculares.

– Como assim? - perguntei soltando as mãos, de um jeito tosco.

– Ah você sabe: grupo do coral, grupo das líderes de torcida, grupo de handball, grupo de futebol, grupo de matemática, física, xadrez... Há tantas opções!

– Hm, é que... Bom, eu nunca me encaixei em nenhum desses grupos. - eu disse suave.

– Eu só gostaria de alertá-la, Srta. Jessie Hale, que este ano, como o segundo ano do colegial, será mais difícil. E para uma boa faculdade, eles aceitarão mais alunos com a lista de atividades extracurriculares maiores. Você me entende? - ela disse compreensiva, chacoalhei a cabeça assentindo. - Ótimo! - ela bateu duas palmas. - Então quer dizer que você já está pronta, certo? - ela bateu mais duas palmas.

FLASHBACK

Ok, fazia acho que mais de uma semana e eu não tinha arranjado nenhuma atividade extracurricular! Sei que deveria estar preocupada com a faculdade, mas naqueles dias, eu não prestei atenção em nada que tivesse relação com colégio. E além disso, eu só estava no 2º ano. Ok. Dois anos e eu estaria na faculdade, mas... Hm, você entendeu. Resolvi me levantar e caminhei até o meu quarto com cuidado, pois à essas horas, meu pai deveria estar dormindo. Alisei meu cabelo com a ponta dos dedos, vendo que eles estavam molhados devido ao banho que eu havia tomado alguns minutos antes da conversa e tudo mais. Abri a porta do meu quarto com cuidado e fechei a mesma, mas deixei a luz apagada. Caminhei até o meu banheiro e fechei a porta, vendo que meu pijama estava lá. Então, eu o vesti e escovei meus dentes. Fechei a porta com uma certa força e vi a sombra de alguma coisa na minha cama se mexendo, digamos, violentamente. Me assustei e pulei pra trás com um gritinho. Não gritei muito alto, quero dizer, meu pai estava dormindo.

- Shhh - alguém fez. - Você não quer acordar Jack, quer? - a voz masculina rouca disse e eu reconheci pulando em cima da cama.

- Justin?! O que você tá fazendo aqui? - perguntei dando um tapa leve em seu ombro e ele riu. - Você adora me dar sustos, não é possível!

- Quis ver você. - ele disse e deu de ombros se virando pra mim e pude ver seu peito desnudo. - Ouvir sua voz não foi o bastante. - respondeu e eu dei um beijo no canto da sua boca que o fez sorrir, pelo o que eu pudi perceber, no escuro.

- Tenho escola amanhã, idiota. - eu disse e ele riu, antes que ele falasse mais alguma coisa, continuei. - Espera... - falei desconfiada. - Como foi que você, Bieber, entrou aqui? - perguntei e ele virou a cabeça pra janela em um sinal, e aí percebi que tinha deixado-a aberta. - Por que não entrou pela porta da frente? Sabe, pessoas normais fazem isso... - falei divertida.

- Hm, pode ser. Mas o que eu ia falar pro seu pai? "Boa noite Jack! Eu vim aqui porque quero dormir aqui de novo." - ele disse imitando uma voz engraçada.

- Você é louco. - eu disse rindo baixinho e ele se levantou atacando meus lábios, ficando por cima de mim. - Justin... - eu disse ofegante devido aos seus beijos que agora estavam no meu pescoço e senti o mesmo descer suas mãos até o meu bumbum. Logo eu o empurrei e fiz uma cara de indignação. 

- Qual é? - ele fez um sinal com as mãos. - Eu sou um garoto. 

E eu ri.

- Vai dormir, Bieber. - falei e me cubri com a coberta, e ele fez o mesmo.

- Não vou ganhar nem um último beijo de "boa noite"? - ele perguntou e fez bico. Eu selei o mesmo e ele fez uma careta. Dessa vez ele me puxou e nós nos beijamos "de verdade", fazendo com que pegássemos no sono abraçados e eu, inalando o seu perfume. Aquele cheirinho que só ele tinha.

Ah! Que sensação boa!, dizia o meu coração.

{...}

Acordei ao som do despertador e desliguei-o. Olhei para o meu lado e Justin não estava mais lá. Teria sido isso um sonho meu? Agarrei o travesseiro do meu lado e senti o cheirinho dele, sorri automaticamente e involuntariamente. Ele deveria ter ido pra casa. Pattie suspeitaria..., pensei olhando para a janela aberta e vendo o vento movimentar a cortina. Decidi me levantar, e, pra falar a verdade? Me acordei com um sorriso estampado no rosto. Fui até o banheiro e fiz minha higiene matinal e depois, me despi para tomar um banho. Tudo parecia estar impregnado com o perfume de Justin. E, bom...Eu gostava daquilo.

Saí do banho com a toalha enrolada - como de costume - e fui até o closet procurar alguma roupa. O tempo estava ameno, então,  a roupa não era muito pesada. Aliás, nem um pouquinho. Coloquei um óculos de sol antes de sair de casa - estava um solzinho lá fora - e fui para a cozinha, onde meu pai estava localizado mexendo em sua mala do trabalho.

- Bom dia, pai! - eu disse sorridente, dando um beijo estalado em sua bochecha fazendo-o rir e pegando uma maçã na fruteira.

- Bom dia, filha! Nossa que animação. - ele disse e eu meio que corei, depois rindo disfarçadamente.

Nunca tinha pensado que Justin, algum dia, me faria tão bem quanto ele estava fazendo naqueles dias... E como eu desejava que ele me fizesse bem futuramente.

- Já tô indo, pai. - falei ao escutar o som da buzina de Justin e ele me lançou um olhar. Não era um olhar repreendedor ou outra coisa do gênero... Era um olhar divertido. - Pai! - o repreendi fazendo ele rir e voltar a sua atenção à mala.

- Ok, ok... - ele se rendeu. - Boa aula, filha! - meu pai finalizou e eu tive vontade de rir, sinceramente.

Não sei porque as pessoas insistiam em dizer "Boa aula!". Desculpe-me, mas isso é só pra ser educado? Porque realmente, é bem irônico dizer isso. Justin estava me levando pro inferno que eu era obrigada a ir a não ser que eu fosse uma gênia ou algo do tipo, e que fizesse algo revolucionário para a Terra e recebesse tanto dinheiro que não precisaria mais trabalhar ou estudar. Mas, infelizmente, todos nós sabemos que isso nunca vai acontecer.

Entrei no carro que estava me esperando e Justin estava digitando algo no seu iPhone. Ele só percebeu a minha presença depois que fechei a porta e estalei meus dedos na sua frente.

- Ah... - ele disse sem ânimo e guardou o celular. - Oi, amor.

- Oi... - respondi e dei um selinho nele. Justin não pareceu dar importância. - Tá tudo bem?

Ele deu uma risada olhando pra baixo e depois para a estrada, e finalizou:

- Não, tá tudo bem. - respondeu, mas eu sei que não estava.

- Hm... - fiz. - Ok, se quiser conversar-

- Não, deixa pra lá. - ele me interrompeu e ficamos em silêncio o caminho inteiro.

Quando ia me despedir de Justin e agradecer pela carona (afinal, convenhamos, ele nem tinha colégio e tinha que acordar cedo pra me levar só porque queria), ele perguntou:

- Você tá com o seu celular ligado? 

- Não... Ainda não liguei. - respondi tocando no bolso da mala, onde ele - iPhone - se localizava. - Por que?

- Nada não. - ele disse e me puxou para um beijo se despedindo de mim.

Sorri fraquinho e segui em frente. Percebi alguns olhares em cima de mim. Mas não eram aqueles de sempre. Estavam mais fortes e eu me sentia pressionada em uma parede pela escola inteira à cada 3 segundos. Cheguei mais perto do corredor e ouvi sussurros:

- Não acredito que Justin postou aquilo... Quero dizer, ele é bom, mas... - uma garota falou e se calou ao me ver chegando.

A partir desse ponto, eu não precisava ouvir mais nada. Corri até o meu armário, coloquei a senha e praticamente soquei a minha mala lá no fundo e abri o bolso onde meu celular se encontrava. Peguei-o nas mãos e fiquei esperando uns belos segundos para ele iniciar. Logo que iniciou; uma mensagem. A abri rapidamente e encarei o que já sabia que ia acontecer.

e quem imaginaria jb, o ex-capitão do time de basquete (que por algum motivo sou eu hoje), cantando? vcs duvidam? aqui está a prova youtube.com/watch?297491dcdf se divirtam e espero que riam mto haha

matt


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Esse Matt é um fdm HAHAHAHAHA. Uma perguntinha pra vocês: "O que fariam se estivessem na pele de Jessie?".
Só pra relembrar quem não leu lá em cima: NÃO ESTOU TENDO TEMPO DE LER OS REVIEWS, MAS LEIO TODOS E FICO MUITO CONTENTE! ♥
REVIEWS/RECOMENDAÇÕES?



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Do You Remember Me?" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.