Meu Medo, Minha Mente my Black Butler. escrita por Vitória Palitot


Capítulo 7
Capítulo 7 - A Morte... Como ALIADA??!!!


Notas iniciais do capítulo

Vou adicionar uma personagem, que apesar de novo nesta fanfic, é um velho amigo em Kuroshitsuji. ^^Espero que gostem!! -,-' nem sei como começar... ^^''' ñyu.



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Mesmo Sebastian tendo se arrependido e se desculpado milhares de vezes, eu não podia deixá-lo se safar tão fácil. Sebastian ia pagar pelo o que me fez, e esta vingança tinha de ser doce e humilhante, ela se tornará minha punição sobre Sebastian Michaelis.

Eu tinha um plano, mas para executá-lo eu precisava ir ao centro da cidade. Isso não seria nada fácil, pois além de minha missão ser totalmente individual, aonde quer que eu fosse dois daqueles cinco empregados iam junto, Sebastian era excessão, porque ele nunca me largava só, seja aonde eu estivesse ele estava lá, ultimamente Sebastian aparentava ter medo de me perder, ou algo do tipo, apesar disso ser impossível, pois o laço que temos por meio de nosso contrato, o impedira de não saber se eu estava por perto, ou às vezes, onde eu realmente estava.

Afim de convencê-lo à ficar na mansão, eu disse que iria fazer compras extritamente femininas com Iacune e Unemiku, algo não muito comum de minha parte, mas totalmente normal para uma jovem da minha idade.Chegando ao centro de Londres, nos deparamos com uma imensa multidão de aristocratas, o que beneficiara meu plano. Fui me afastando das duas de pouco em pouco, até me misturar e sair da vista delas, naquela multidão. Entrei em um beco e me escondi até elas desaparecerem. Depois fui de beco em beco, atrás da peça fundamental para a minha vingança. Até que cheguei à um beco escuro e sem saída, fui até o seu fim, me escondendo na escuridão e deixando somente meus vestido preto com detalhes vermelhos, à mostra, afim de chamar a atenção da minha presa. E consegui, ele caira direitinho, vestia um sobretudo cinza com detalhes vermelhos, sua voz era aguda e um pouco desafinada.

– Ora, ora. O que temos aqui? Uma bela jovem, muito bem vestida, que não temes a morte...

– Olá.

– Venha à luz, querida quero ver o rosto da minha bela vítima.

– Realmente quer me matar, sem ouvir minha proposta à você?

– Propostas são insignificantes vindas de humanos...

Nesse momento ele levantara contra mim um instrumento barulhento, totalmente ensanguentado... era uma serra elétrica.

– Nem mesmo se for uma proposta, relacionada à... Sebastian Michaelis?

– S-Sebby?!! Impossível!! Ele foi embora há muito tempo, com aquele garotinho atrevido, mimado, sem-graça, idiota, e... E...

– É, é. Eu sei o quanto você o odeia! Mas, agora Sebastian trabalha para mim! Agora vai aceitar minha, vamos dizer, oferta?

– Sebby... Não acredito em você!! Vamos deixar essa conversa de lado, é hora de você morrer!!

Nesse momento abri meu olho direito mostrando-lhe o símbolo de meu contrato com Sebastian, como eu estava com o rosto escondido na escuridão, este símbolo brilhara naquela escuridão, dando-lhe ainda mais efeito.

– E-este olho... Está certo irei ajudá-la jovem dama, mas terá de me mostrar seu rosto, principalmente seu olho esquerdo.

– Meu olho esquerdo? O senhor tem alguma justificativa para isso?

– Digamos que a última dama que ajudei, tinha muito brilho no olhar, e isso acabou sendo um problema...

– Está bem...

Fui à luz, mostrando-lhe meu rosto pálido e meu olho esquerdo, que a cada dia ficava, tão escuro quanto a própria escuridão.

– Está certo, eu aceito a sua... Oferta! O que pretende fazer, e o quer que eu faça Jovem Mestra?

– Lhe conto tudo no caminho, vamos tenho de voltar para a mansão, antes que Sebastian venha atrás de mim.

Ao voltar à mansão, todos me interrogaram exageradamente, não saiam de cima de mim, não paravam de gritar e todos falavam e queriam respostas ao mesmo tempo.

– Chega!! Onde está Sebastian?!!

– E-ele foi lhe procurar madame!

– Obrigada Aeacus. Quando ele chegar digam que estou esperando-o em meu escritório.

– Sim Jovem Dama!

– Ah e antes que eu me esqueça, bem que vocês poderiam se resolver logo sobre como irão me chamar, pois assim fica confuso, em uma hora sou "Jovem Dama", na outra "Madame", "Senhorita", "Senhora", "Pequena ou Jovem Mestra", só não façam como Sebastian, não me chamem de "My Lady".... Isso me irrita muito!!

– Certo!

– Obrigada pessoal!

Subi até meu escritório, e lá estava me esperando o senhor que iria me ajudar com a punição de Sebastian. Eu o mandara subir pela janela, assim não iria causar mais alvoroço sobre os criados.

Após 20 minutos, pude ouvir os passos de alguém andando pelo corredor em direção ao escritório, mas isso só foi possível pelo silêncio na qual a mansão se encontrava.

– Entre.

– My Lady.

– Onde estava Sebastian?

– Por que fugiu?

Geralmente o interrogatório que eu e Sebastian fazíamos entre nós era assim, primeiro fazíamos as perguntas, depois cada um respondia, mas caso fossem feitas duas ou mais perguntas pela mesma pessoa, esta teria de responder primeiro.

– Fui procurá-la jovem ama.

– Fugi para comprar-lhe uma coisa.

Neste momento ele me encarara surpreso, depois estampou um belo sorriso em seu rosto.

– Aqui está. Tome, é só um presente.

– M-mas isso é...

– Sim, sim eu passei na loja de brinquedos da Phantom Company, e lhe comprei este coelho de pelúcia, acho que ele se chama, Coelhinho Phantomhive... Ou algo do tipo. É para você matar suas saudades, pelo seu antigo mestre.

– Agradeço minha senhora, mas um mordomo como eu, não tem como sentir saudades.

– Nem mesmo de seu queridíssimo e antigo amigo que eu trouxe como convidado?

– Quem seria este madame?

– Sebastian você certamente deve se lembrar do Sr. ...

Nessa hora enquanto eu pronunciava o nome de meu convidado, ele saíra de trás da porta...

– Grell Sutclif.

– Droga.

–Sebbyyyyyyyyy! Ah que saudades!!

– Como sabia dessa coisa, jovem ama?

– Haha, eu tenho os meus contatos. Bom, Grell diga "oi" de maneira correta à Sebastian, por favor.

– Sim, senhorita!

– Uh? E-ei o que pretende...

Antes mesmo de Sebastian terminar de falar Grell lhe dera um beijo, e isso além de deixá-lo desconfortável, o deixou totalmente vermelho e irritado foi hilário!!

– Com sua licença madame, vou jogar este lixo fora.

– Oh, como sinto falta de suas doces e gentis palavras em relação a mim, Sebby...

Sebastian pegou Grell pelo cabelo e saiu arrastando-o pela mansão, até a porta de entrada, onde o jogara para bem longe com um único chute.

– Agradecemos pela visita! E se não for muito incômodo, peço que não volte mais.

Depois disso, ele começou a me encarar com um péssimo sorriso.

– A senhora que planejou isso tudo não?

– Sim, só para lhe mostrar que não sou igual ao Ciel! Não vou aceitar sentada suas ordens ou punições!! Que isso fique bem claro Sebastian Michaelis!!

– Como quiser My Lady.

– Hunf.

Subi para meu quarto, tomei um bom banho, e como sempre depois de me secar, ali estava meu mordomo esperando-me para pentear meu longo cabelo.

Depois me deitei para dormir, mas não consegui, sonhos e lembranças do passado me incomodavam e tiravam meu sono cada vez mais.

E no meio daquela noite de lua cheia, fui ao jardim e lá deitei-me sobre a grama para refletir, lamentar e esquecer todos aqueles sentimentos acumulados em mim. E sem querer comecei a cantar uma antiga música, bem baixo.

–"Brilhe minha Rosa Negra, brilhe com perfeição...

Me mostre tua parte vermelha, na qual batia um coração...

Esqueça minha Rosa Negra, o que acabei de dizer... Não quero ver tua parte sangrenta a que fez todo vermelho escurecer...

Brilhe minha Rosa Negra, brilhe com muito louvor...

Só quero que... Admire, Observe e Absorva a tua dor.

Brilhe minha Rosa Negra, pelo o que acabou de fazer.

Foi tão perfeito ver-te pegar a tua dor... E transformá-la em Poder.

Brilhe sempre Rosa Negra, até o fim do teu sonhar... Quando acordares poderá ver o quão perfeita está. "

– É uma música bem diferente, certo madame?

– É, é sim Sebastian... Espera.... SEBASTIAN??!!... O-o que faz aqui?

– Fui checar se estava tudo bem com a senhorita, não a vi em seu quarto, comecei a procurá-la, até ouvir uma bela voz, doce e suave, cantando uma música, tão negra e amarga, mas que ao mesmo tempo nos faz refletir sobre tudo pelo o que passamos e pelo o que já superamos.

– São belas palavras, mas esta música não foi feita para refletir, e sim para se lamentar.

– Lamentar-se não adianta muito agora certo?

– Eu sei que não, só os fracos tendem a se lamentar pelo o que já fizeram., mas o meu lamentar é para me fazer esquecer de tudo o que já senti e tudo o que vivi, e assim com o tempo, eu não tenho lembranças nem arrependimentos.

– Deve ser difícil, não?

– Sim é um pouco... Sebastian tem certeza de que matou todos os que estavam presentes no salão?

– Sim madame, TODOS os que estavam presentes NO SALÃO.

– No salão... espere i-isso quer dizer que...

– Bom recebemos três cartas, avisando-nos de exatas duas visitas. Uma é de Lilyan e Leonard que por conta da morte do pai, adotaram o sobrenome de Lilyan e Leonard Koromi, a segunda é de Kateryni e Aughst Nanimo, e a terceira carta comunica que a rainha exige sua presença diante dela, para tomarem um chá juntas, e assim ela poderia conhecer melhor a Herdeira Middleford.

– Será uma época bem agitada, certo?

– Sim, madame.

– Bom Sebastian não deixe nada passar, vamos oferecer uma ótima reunião de família, além de agradarmos a rainha.

– Yes My Lady!


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Notas finais do capítulo

desculpa gente ainda não sou boa nisso...



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