Seus Olhos. escrita por Jee Fernandes
Notas iniciais do capítulo
Capitulo super dedicado a Gata LUKA MEGURINI, muito Obrigadaaa fique muito mais muito feliz mesmo com a recomendação beejos.
POV Matth.
Juan estava realmente criando uma amizade comigo, a semana que seguiu depois de sua saida do hospital passamos bastante tempo junto, embora tudo estivesse normal novamente, Harpper ainda não confiava em deixar Madu e Juan sem proteção, então havia ficado certo que eu ficaria responsável pela segurança deles em periodo integral e Ryan em meio periodo, pra mim estava sendo ótimo passar esse tempo com meu filho, Madu e eu estavamos cada vez mais proximos, assim como Guilherme também, hoje o pequeno queria visitar minha casa e como depois do que aconteceu Madu não sabia dizer não a ele era pra lá que estavamos indo já que hoje era minha folga.
– tio Matt tem piscina na sua casa? - Juan perguntou do banco de trás.
– tem sim, quer nadar? - perguntei olhando pelo retrovisor.
– eu não sei, você me ensina? - pediu animado.
– claro que sim com esse sol nada melhor. - vi Madu me fitar negando com cabeça. - tudo bem né?
– Claro que sim. - respondeu sorrindo. - mas, se a gente continuar fazendo tudo que ele quer logo estaremos perdidos. - acompanhei a risada dela.
– mas, dessa vez é por uma boa causa. - argumentei.
– é sim. - disse relaxada.
– mamãe vai demorar? - perguntou animado, enquanto eu entrava no estacionamento do prédio.
– já chegamos, mas calminha ai mocinho.
Subimos para meu apartamento, Juan entrou correndo com Madu tentando o fazer parar, ele foi direto para porta da sacada onde Conan estava parado do lado de fora.
– Filho sem fazer bagunça por favor. - madu pediu.
– deixa ele brincar.
– você não viu nada do que esse menino é capaz ainda.
Sorri indo para o quarto guardei minhas armas no cofre como sempre fazia, e me troquei colocando um shorts leve e pegando uma toalha, voltei para a sala e encontrei Madu sentado vendo Juan brincar co Conan pelo vidro.
– estou pronto. - falei chamando a atenção dos dois.
– nós vamos nadar? - perguntou correndo até mim.
– vamos sim, e você não vem? - perguntei para Madu.
– é o jeito né. - respondeu mordendo os lábios. - Juan venha aqui para mamãe passar protetor em você.
Descemos até aréa de lazer do prédio e como sempre estava praticamente vazia, eu mesmo quase nunca frequentava ali, deixei a toalha com a Madu e pulei na piscina voltando para beirada, chamei Juan o colocando na água, o carreguei pela piscina toda o fazendo rir, ficamos um bom tempo brincando na água.
– vamos sair um pouco, depois nós entramos de novo.
– só um pouquinho tá bom. - sorri confirmando.
– cansaram? - Madu perguntou assim que sentamos na espreguiçadeira ao lado dela.
– um pouco, mas ele ainda quer mais. - Juan confirmou sorrindo.
– meu Deus onde estou cansada só de olhar vocês.
– devia entrar também isso sim. - sugeri.
– não obrigada, nem trouxe roupas.
– larga de frescura vai, Juan o que acha se eu levar a mamãe na piscina igual fiz com você. - brinquei.
– leva tio, pode levar. - ri do jeito sapeca dele e Madu negou com a cabeça.
– nem pense nisso. - alertou. - Vem filho passar mais protetor.
– e você não vai passar tio? - perguntou para mim.
– vou sim, só para dar bom exemplo. - disse pegando o protetor e passando nos braços e rosto.
– falta a costa, mamãe sempre diz que tem que passar no corpo todo.
– é sim mas o tio não consegue passar na costa. - sorri suspeitando onde a conversa ia parar.
– a mamãe passa em você né mamãe? - Madu olhou para mim e para ele assentindo em seguida.
– senta aqui. - chamou batendo na espreguiçadeira onde ela estava.
Sentei na ponta ficando em frente a ela que ficou ajoelhada, sentir suas mão macias passando o protetor era como uma massagem realmente uma sensação relaxante, continuei sentado lá mesmo depois dela ter terminado de passar, olhei em volta vendo fluxo de pessoas aumentar a maioria adolescentes.
– que tal agente subir e descer depois, ta começando a encher. - sugeri para Madu.
– qual o problema com as pessoas? - perguntou divertida.
– nenhum, mas eles começam a pular e não gosto disso. - dei de ombros.
– entendi, mas vai ter que convencer uma pessoa disso.
– pode deixar. - pisquei. - Juan o que acha de subirmos um pouco e voltarmos depois?
– eu posso dormir agora na sua casa? - perguntou surpreendendo Madu.
– você já esta com sono? - ele apenas assentiu. - claro que pode, vamos então? - perguntei para Madu que confirmou.
– vamos subir e antes de dormir você vai tomar banho viu menininho. - segurou na mão dele indo na frente, os segui jogando a toalha molhada no ombro dela que lançou um olhar mortal.
– isso por ter me deixado pra trás. - piquei pra ela que revirou os olhos, peguei Juan no colo e subimos.
Enquanto Madu dava banho nele, alimentei meu cachorro e arrumei um quarto pra ele, em seguida peguei uma roupa qualquer no meu quarto e esperei ele terminar o banho para mim entrar, e não demorou para isso acontecer, tomei meu banho com calma deixando a água gelada cair lentamente sobre minha pele, terminei o banho vesti minha roupa, quer dizer só o shorts já que estava um calor terrivel, baguncei meu cabelo e sai, Madu já estava sentada na sala.
– ele já dormiu? - perguntei não vendo Juan ali.
– sim, mas também ele estava tão eufórico para conhecer a casa do "tio Matth" que nem dormiu direito. - explicou.
– quer sorvete? - perguntei indo para cozinha.
– de pistache? - perguntou me seguindo.
– não dessa vez. - sorri. - Juan pediu de chocolate.
– ah então eu passo. - disse se aproximando e encostando no balcão.
– a vai dizer que só come sorvete de pistache? - peguei uma taça de sorvete me aproximando, parando de frente para ela.
– não eu não gosto do chocolate apenas.
– como isso? - peguei uma colher de sorvete oferecendo a ela. - vamos experimenta. - ri ao ver ela negar.
– já disse não vejo nada no sorvete de chocolata. - revirei os olhos levando a colher na boca.
– frescura isso sim.
– não é, só não gosto mesmo. - mordeu o lábio inferior tocando novamente minha cicatriz me fazendo arrepiar. - a parte da cicatriz tem uma textura diferente do resto da pele. - disse por dizer.
– é tem sim, vem cá você implicou com as minhas cicatrizes mesmo né. - sorri, quando nossos olhos se encontraram.
– não é implicância, onde mais você tem cicatriz?
– na perna, na coxa no pé e agora também na cabeça. - ri com a cara que ela fez. - e a da cabeça foi a que mais valeu a pena.
– caramba todo caso que você trabalha se machuca?
– sim de um jeito ou outro. - reprimi novamente meus pensamentos quando ele contornou toda a cicatriz do meu abdômen. - tem certeza que não quer o sorvete?
– absoluta.
– vamos só um pouco. - levei a colher até a boca dela, que revirando os olhos aceitou. - otimo agora minha vez de experimentar. - deixei o copo de lado a puxando pela cintura, encarei seus olhos em seguida sua boca aproximando pouco a pouco, segurando sua nuca selei nossos labios, sendo correspondido com a mesma intensidade, senti suas mãos se fecharem em volta da minha cintura. - assim o sorvete fica ainda melhor. - disse com a testa colada a sua.
– essa é uma forma de me fazer gostar de sorvete de chocolate. - perguntou com as mãos ainda em volta da minha cintura.
– por que funcionou? - perguntei sorrindo.
– talvez, mas ainda não deu para experimentar direito. - a puxei novamente para outro beijo, que cada vez ficava melhor, senti suas mão na minha nuca e sorri com o gesto.
– e agora o qual sua opinião sobre sorvete de chocolate? - disse para provoca-la.
– qual minha opinião? - perguntou se aproximando descendo sua mão do meu pescoço até meu abdômen me fazendo fechar os olhos com seu toque. - acho que podemos experimentar mais um pouquinho. - sussurrou proxima ao meu ouvido dando uma leve mordidinha em seguida, a guiei entre beijos até a sala a colocando sentada no meu colo.
– vai fazer alguma coisa hoje? - perguntei pondo uma mecha do seu cabelo atrás da orelha.
– na verdade sim, vou deixar o Juan na casa do Jhon. - o olhei curioso mas sem questionar.
– pode deixar ele aqui, se quiser.- sugeri.
– posso, mas você vai falar com o Jhon. - sorriu me dando um selinho.
– pode deixar. - sorri piscando para ela.
– mas só vou sair a noite depois você liga para ele, agora podemos fazer outra coisa. - sorri realmente malicioso a beijando em seguida.
Nossos beijo começaram a ficar cada vez mais quentes e minhas mãos cada vez mais ageis, subi minhas mãos por dentro da sua camiseta sentindo sua pele quente e macia, ele não se opôs ao meu toque muito pelo contrario, levei minha boca até seu pescoço distribuindo leves mordidas, comecei a subir sua camiseta parando na altura dos seios dando a chance para ela dar qualquer sinal contra o ato, estaria perfeito se algum ser não houvesse tocado a campainha.
– Droga. - praguejei rindo em seguida ao ver Madu vermelha. - isso é sacanagem. - dei outro beijo nela antes de ir atender a porta.
– e ai Matth, surpresa. - era só o que me faltava Jhon.
– tinha que ser você seu gay.
– atrapalhei alguma coisa? - perguntou olhando pra dentro.
– entra logo. - mandei.
– Madu o que faz aqui? - perguntou com um sorriso sacana.
– o Juan quis vir conhecer. - respondeu dando de ombros. - e a Camila?
– foi trabalhar, e o meu afilhado?
– dormindo, acho que vou deixar ele aqui tudo bem? - Madu perguntou pra ele.
– pra sair com o Gui? - bufei ao descobrir seu compromisso.
– é, o Matth disse que tudo bem ele ficar aqui.
– fazer o que né a preferencia é dele. - ri de seu comentario. - mas vai ter que me aguentar aqui também, a Cah chega tarde hoje. -deu de ombros.
– que ótimo nada como você pra me encher o saco.
– como nos velhos tempos. - disse se jogando no sofá. - o que vai ter de almoço nessa casa?
– se depender da minha geladeira nada. - disse me lembrando que não tinha feito compra.
– por favor né, convida a gente para almoçar, mas nem comida tem. - reclamou desaforado.
– nem cozinhar eu sei, mas se você cozinhar eu até vou comprar as coisas. - sugeri.
– a Madu cozinha, né meu anjo. - perguntou jogando uma almofada nela a fazendo revirar os olhos.
– fazer o que né meu filho também precisa comer. - jogou a almofada nele de volta.
– ta bom eu vou comprar as coisas, volto já. - fui par meu quarto coloquei uma camisa regata e passei meu perfume. - já volto fiquem a vontade. - falei indo para porta.
– eu vou com você o Jhon fica com Juan. - avisou Madu passando na minha frente.
Fomos o caminho todo conversando banalidades, na verdade ainda estava meio digamos enciumado com o lance dela sair com o Guilherme, nada contra ele, apenas contra o fato dele ainda alimentar expectativas em relação a "eles", estacionei no mercado que eu pouco frequentava e descemos lado a lado enquanto Madu procurava o que queria fui atrás do sorvete de pistache para ela.
– pode pegar pra mim? - pediu uma loira baixinha, mas ainda mais alta que a Madu, olhei sem querer para seu decote, embora muito fosse muito bonita, me lembrava algumas mulheres digamos "faceis" com quem eu costumava me relacionar antigamente. - pode pegar pra mim? - perguntou novamente apontando na a prateleira de bebidas uma garrafa de vodka, peguei a entregando. - Obrigada, você é bem interessante. - falou olhando para meu corpo, me fazendo ter certeza de que não passa de mais uma, vi de relance Madu um pouco a frente nos observando, sorri com a possibilidade dela estar com ciumes, gesto que a loira interpretou como se pra ela e pelo visto Madu também já que vinha em nossa direção com a cara fechada.
– Hum obrigada, eu acho. - fale para loira que me lançou um sorriso malicioso chegando mais perto.
– acho tão sexy cicatriz assim. - comentou tocando uma em meu braço, me fazendo soltar um riso divertido.
– já peguei tudo podemos ir antes que seu filho acorde. - Madu se aproximou sem humor e encarou a loira dos pés a cabeça, exatamente como a outra havia feito com ele.
– vamos sim. - sorri pegando em sua mão e segurando mesmo que ela tivesse tentado tirar. - tchau moça. - falei virando e puxando Madu pela mão até o caixa.
Saimos sem dizer nada, apenas hora ou outra durante o caminho ela resmungava algo inaldivel, peguei as coisas no carro sendo deixado pra trás, mulheres já são seres "maus" bravas então, a alcancei no elevador me encostei no fundo atrás dela a observando com os braços cruzados.
– "acho tão sexy cicatriz assim" - resmungou tentando imitar a voz da loira. - como pode ter gente com gosto tão estranho assim. - completou me olhando.
– você. - eu disse sorrindo a puxando com a mão livre. - está brava assim por causa disso, não se preocupe só você pode tocar. - encarei seu sorriso malicioso, ficava ainda mais linda com aquele sorri.
– só eu mesmo? - perguntou no meu ouvido, colocando a mão por baixo da minha camisa e passando a unha de leve sobre meu abdômen, respirei fundo contendo meu impulso de querer agarra-lá, tentei a beijar, mas logo o elevador abriu e com um riso sapeca ela saiu me deixando para trás.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
então o que acharam?
Beejos.
e comentem, recomendem não tenham vergonha ;)