Após A Guerra: O Amor escrita por Mrs Salvatore Rajaram


Capítulo 7
Caverna Enfeitiçada


Notas iniciais do capítulo

OIEIEH...
Já disse que mandar review não cai o dedo? (indireta direta) ashaushaushaus... ta certo, me falem o que acharem.
... boa leitura, espero que gostem.



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Antes de quase morrer de frio usei um feitiço para secar nossas roupas.

Por um lado me sentia muito feliz, era meu aniversário. Mas a frustração de estar numa caverna era entristecente.

Logo depois que usei o feitiço para secar as roupas Draco pulou para o rio. Idiota, não o ajudo mais. Ele foi adentrando a caverna até sumir de vista. Preocupada corri atrás, me molhando novamente. (inspiração para caverna)

A caverna estava escura, minha varinha mal iluminou o caminho. Mas essa escuridão perdeu vez dando espaço para umas paredes brilhantes; a luz do sol entrava por algum buraco no teto. (2° inspiração da caverna)

Admirada com os brilhantes na parede demorei a perceber que andando para frente a terra reclinava, me tirando do rio. Nessa parte aterrada percebi que eram cristais!

Draco estava sentado em baixo de uma macieira. Embora eu reconhecer que eram maças, pareciam bem vermelhas e brilhantes. Juntei-me a Draco para come-las sem mais questionamentos.

Alguns minutos depois o brilho forte das paredes barrosas chamaram minha atenção novamente. Levantei para olhar de perto; realmente eram diamantes.

Ao toca-las o diamante se diluiu e escorregou para minhas mãos. Assustada chacoalhei as mãos; era como água fria se impregnado no meu braço e pulso. Quando olhei novamente tinha um lindo anel de brilhantes no quarto dedo da mão esquerda e uma pulseira também de diamantes no meu pulso. Tentei tira-la, mas não tinha fecho; o anel não escorregou pelo meu dedo.

Ainda maravilhada voltei para a macieira, onde Draco dormia agora. Analisei mais o lugar, conclui que era seguro para se tirar uma soneca. Uma coisa que percebi também foi a magia desse lugar, não poderia concluir se era bom ou ruim porque dormi pensando seriamente sobre isso.

* * *

– Esta decidido. - repeti.

– Mas os Comensais estão pela floresta. - Draco argumentava.

– Não importa, temos que sair daqui.

Ele pareceu concordar.

Segui de volta para a entrada da caverna, ele me acompanhou resmungando.

Tinha algo diferente, a caminhada se tornou longa e quando chegamos na entrada da caverna não tinha mais entrada ali.

Uma parede igualmente rochosa bloqueava nossa saída.

Sobre esse lugar ter magia, e sobre eu imaginar ser boa ou não... Conclui que era ruim, muito ruim. Ou estaria eu um pouco apavorada e enganada?

– Acharemos outra saída. - falei em voz alta, para empurrar os pensamentos ruins para longe.

O eco foi estranho.

Então voltamos de onde vinhemos. E algo mais estranho havia acontecido, não havia mais macieira nem onde sair da água... Apenas aquela inclinação com rio raso.

Mantive-me calma e diferente de Draco não xinguei e nem chamei a caverna de enfeitiçada, talvez eu acrescentaria maldita, caso surtasse de raiva. Seguimos rio abaixo, pelo menos era o que parecia por a água estar indo sem destino adiante.

O rio se tornou tão raso que percebi que ele virava e caia em algum buraco; só meus pés continuavam molhandos. Continuei com passos firmes, não iria me permitir ceder ao cansaço. As horas de caminhada foram estranhamente silenciosas, apenas nossos passos na água rasa ecoavam.

Aquilo era uma luz no final do túnel? Fala sério!

Podia achar que estava vendo coisas, ou poderia ser uma miragem? Para confirmar Draco grito. É, ele gritou! Ele gritou Por Merlim, mas mesmo assim foi hilário. Isso me fez rir por um instante.

Então Draco correu para a saída, cantando uma música de vitoria.

Não tinha como não rir.

O que me arrepiava era os ecos.

– Se eu fosse ele pararia. - uma voz fraca soou. Olhei para todos os lados procurando a voz da garota. - Quanto mais ele correr para a saída mais ficara distante. Esse lugar é enfeitiçado.

– Onde você esta? Quem é você? E como sabe tudo isso? - disparei as perguntas aflita com os ecos.

Finalmente a vi. A garota estava sentada em uma pedra alta encostada na parede. Seus cabelos castanhos escuros estavam soltos, lisos e um pouco bagunçados. Ela tirou a franja da testa e bateu nas roupas um pouco sujas; ela era magra e tinha a minha altura.

– Olá, meu nome é Astoria. - ela estendeu a mão. - Você deve ser Gina, a corajosa Weasley.

A cumprimentei hesitante, pensando de onde já essa garota. De Hogwarts, é claro. Mas de qual casa?

– Fale para seu amigo parar! - ela falou rápido. - Antes que ele se perca!

Tive um segundo para tirar os pensamentos sobre coisas triviais e ver Draco sumindo no fim da caverna.

– Draco! Draco! - corria e gritava o nome dele; as palavras de Astoria tinham uma verdade assustadora- Volte!

Astoria corria atras de mim, falando normal como se ele fosse escutar daquela distancia. No minuto seguinte percebia-se que a luz no final do túnel só ficava mais distante.

Por fim ele parou, olhou para os lados a procura de algo e virou para traz. De repente ele não estava mais sumindo no horizonte, agora estava a menos de cinco metros da gente.

Como que adivinhando meus pensamentos confusos Astoria explicou:

– Chamo esse lugar de Caverna Enfeitiçada. Você nunca iria chegar a saída, porque nem ao menos saiu do lugar.

Em choque, percebi que era verdade!

A pedra onde vi Astoria sentada estava a cinco passos para traz. Draco estava no mesmo lugar de onde começara a correr.

Agora posso entrar em desespero?

Vendo nossa expressão ela prosseguiu.

– Bem, quando vocês apareceram estava me questionando quanto tempo estava aqui...

– E quanto tempo esta? - interrompeu Draco.

– Como disse, estava me questionando... E eu simplesmente não sei.

– Oh. - engasguei. - Estamos presos aqui?

– Se desesperar não vai ajudar muito - ela respondeu.

Não estou desesperada.

Os minutos de silencio se estenderam.

– Em pouco tempo esse lugar os fará perder a noção do tempo. O fim da caverna só ficara mais longe e se também comeram as frutas da macieira não enxergaram a outra saída. Isso é tudo que sei. - Astoria falou em reflexão.

Processei a informação lentamente para não entrar em desespero.

– E isso? - mostrei a pulseira e o anel de diamantes.

– Como conseguiu isso? - perguntou Draco curioso.

– Você tocou nos diamantes das paredes. - Disse ela simplesmente. Não era uma pergunta, mas assenti. - Eu ganhei um bracelete e um novo pingente no meu colar.

O bracelete de brilhantes dava duas voltas no seu braço; o pingente de diamante estava junto com um de prata em forma de coração.

– Isso pode nos prejudicar? - minha voz aumentou gradativamente em desespero. - Você os consegui tirar?

– Não acredito que isso poderia nos prejudicar. Vejo esses diamantes como a única coisa boa que essa caverna enfeitiçada nos deu. E nem os havia tentado tirar, são lindos.

Bufei, resolvi sentar para descansar e por um plano em mente.


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Notas finais do capítulo

Sabe... Não é só porque estamos de "férias" significa férias para todo mundo... eu por exemplo já tenho que começar trabalhar e estou de férias da escola para sempre, até ano que vem, pq vou entrar pra faculdade. :|
Eu não deveria deixar meus problemas afetarem tanto meu humor e acabar não escrevendo minha fic. Eu amo muito escrever.
Bom, não abandonem minha fic, vou tentar postar com mais frequência.
xoxo, bj bjs.
Adih here.



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