Gêmeos Potter E O Começo De Tudo escrita por Mrs Darcy, Hermiarry Potter


Capítulo 2
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Como recebi comentários maravilhosos aqui vai o primeiro capítulo!!! Vejo vocês nas notas finais.



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Pov. Elisabeth Potter

- O que vamos fazer agora?-perguntei, quebrando o silencio que se instaurara pela sala. 

-Bom nos precisamos sair logo daqui- disse Ted.

-Olha só, agora o Lobinho quer sair- debochou Adhara.

- Não é que eu queira sair Adha- retrucou- mas é que o povo lá de Hogwarts acha que não sabemos nada sobre o mundo bruxo. Isso quer dizer que vão mandar alguém ao orfanato para nos explicar tudo. E não seria nada legal se eles contassem a senhora Cole que nos estamos aqui.

- Mas eles não tem como ter certeza da onde estamos, tem?- Merlin, as vezes meu irmão era muito burro.

- Harry as cartas da escola são redigidas magicamente. Isso quer dizer que elas tem uma espécie de feitiço localizador. Assim que o bruxo em questão é localizado, seu endereço aparece na carta e no registro alunos que frequentarão as aulas este ano- expliquei, lentamente.

Meu querido irmãozinho ficou vermelho como um tomate. Eu até ia provoca-lo mas...

- Ahh... Se suas namoradinhas te vissem nessa cor... Com certeza sua lista de conquistas seria menor...- debochou Adha.
Harry se recompôs rapidamente, de um modo que ele só fazia quando o assunto era garotas.

- Ahh... Se os seus namoradinhos vissem o jeito que você come... Certamente não gostariam de ficar com um cachorro...
Vendo que Adha ia retrucar resolvi interromper, senão a gente só ia sair daqui amanha, e definitivamente não temos tanto tempo...

- Amores de minha vida, eu realmente A-D-O-R-A-R-I-A ficar aqui vendo vocês terem essa amável discussão, mas daqui a pouco algum funcionário de Hogwarts vem nos buscar, sabem...?

- A Lua tem razão gente, é melhor nos apressarmos, pois se conheço o velho do Dumbledore, ele mesmo vem nos buscar e, definitivamente, não quero me encontrar com ele pelos corredores... Para ser bem sincero, até que não tirarmos essa história toda a limpo, não quero me encontrar com ninguém, que tenha um mínimo talento em legitimencia- disse Teddy.

- Eu não sei vocês, mas EU vou pegar minhas coisas- falei me levantando.- Não passo mais um minuto aqui.
Levantei e segui pela grande sala até seu lado oposto, lá havia um corredor, onde ficavam os quartos. Haviam MUITOS quartos. Não sei quem criou essa sala, mas ou essa pessoa tinha mania de grandeza ou com certeza abrigou um batalhão. De qualquer jeito o meu era a terceira porta a direita, e rapidamente entrei.

Meu quarto era grande, mas quem entrasse nele agora diria que estava desabitado. Eu, assim como meus amigos já vinha me preparando para receber a carta do colégio a dias, e minhas malas já estavam prontas . Precisei somente reunir minhas coisas de uso diário, como o pijama e a escova de dentes. Peguei também meu celular e notebook, eu com certeza, daria um jeito de fazê-los funcionar em Hogwarts. Os puro-sangue podem falar o que for dos trouxas, mas ainda não inventaram uma maneira mais eficiente de se comunicar. 
Antes de retornar a sala peguei uma muda de roupa, que não gritasse TROUXA quando estivesse no beco diagonal, mas também não gritasse BRUXA até eu chegar lá.

Me arrumei o mais depressa que pude, e parei em frente ao espelho para fazer uma maquiagem rápida, em cinco minutos já tinha terminado. Eu não era tão narcisista quanto Adhara, mas estava bonita. Um gloss (N.A. É assim que se escreve???) claro nos lábios , e um lápis preto evidenciando, meus olhos. A imagem no espelho passava uma impressão até inocente. Isso, é claro, se você não fosse bruxo. Qualquer bruxo que visse a cicatriz em forma de lua na minha testa a entenderia como uma marca de perigo, assim como o raio na de meu irmão. Suspirei.

Peguei rapidamente meu malão e fui para a sala esperar os outros. Os Harry e o Teddy já estavam lá com suas coisas, faltava apenas a Adhara. É, com certeza, ia demorar. 

- Iaí gente- falei, mais para começar um dialogo do que por qualquer outra coisa.- Vocês já sabem como nos vamos para o beco diagonal?
- Talvez a gente possa ir com o noitebus (n.a. É esse o nome? Eu juro que não lembro...) - sugeriu Harry.

- Claro, gênio - debochou Adha entrando na sala- e quando o motorista nos perguntar como chamamos o ônibus sem uma varinha você responde "É que sabe, eu sou Harry Potter. Não sou um simples bruxo de 11 anos. Já sei controlar minha magia. E eu não preciso de varinha pois sou um grande mago. Eu e minha Irmã derrotamos o maior bruxo das trevas dês de Grindelwald com apenas 1 ano, porque não conseguiríamos chamar um mero ônibus agora???" -ironizou
Depois disso Harry se calou pelo resto da conversa. Não o julgo, eu também ficaria quieta.

- Acho que o mais recomendável é irmos de metro até o caldeirão furado- continuou Adha.

- Certo, vamos logo, posso sentir que tem magia se aproximando daqui- falei.

Mini Pov. Narrador

Eram oito horas da manhã quando as crianças decidiram como iriam fazer suas compras, mas já se passava das nove quando finalmente chegaram a estação. Foi muito difícil para elas sair do orfanato sem serem percebidas, apesar de seus pertences estarem encolhidos dentro dos bolsos. 
Pegaram o trem para Londres e ainda não era hora do almoço quando chegaram no caldeirão furado. 

Pov. Adhara


Eu já disse que amo o mundo bruxo? Não? Então digo agora. O lugar estava uma bagunça. Tinha gente de todos os tipos, andando para todos os lados, trombando uns nos outros, uma desordem sem tamanho. Essa era uma das principais diferenças do mundo bruxo pro trouxa. Para os trouxas tudo tinha que ser minuciosamente organizado. Ou não seria civilizado. Acontece que os bruxos não precisam ser organizados. Se eu perdi alguma coisa um simples accio solucionara meus problemas. Então para que organização?! Deve ser por isso que nunca nos adaptamos a aquele mundo...

-ADHARAAAAAAAAA!!!!- o grito de Harry perfurou meus tímpanos e tive a certeza que jamais voltaria a ouvir do mesmo jeito.

- Sabe Raio, eu não ERA surda- falei, calma e ameaçadora.- mas depois desse grito...

- Estávamos te chamando a horas Adha- justificou inutilmente Elisa. Eu ainda encarnava Harry com raiva.- para onde você acha que devemos ir primeiro?
Tentando controlar meus instintos que me impeliam insistentemente a matar Harry Potter, respondi.

- Acho melhor passarmos no banco primeiro, depois irmos ver as varinhas, e por ultimo pegar os livros e os caldeirões que fazem mais volume- respondi.

- Certo, vamos.

O caminho até o Gringotes não era longo, mas nossos estômagos famintos o tornaram tortuoso. Não tínhamos tomado café, e enquanto não passássemos no banco não teríamos um galão se quer para gastar.

Os duendes nos receberam com a alegria que qualquer apaixonado por ouro receberia seus maiores contribuidores. É extremamente irônico que não saibam quem são os pais dos gêmeos, nem os meus, e a gente tenha acesso aos cofres da família. Mas quando se tratava desse assunto ninguém lembrava de nada, então...

O cofre dos Black e o dos Potter, como todos os cofres das famílias mais tradicionais e ricas, ficava na parte mais segura do banco, guardados por dragões e todas essas porcarias... Fala serio, qualquer otário conseguiria roubar um cofre desses...

Bom, pegamos o ouro, para nos e para o Teddy pois os Lupin não tinham tanto dinheiro, então resolvemos ir almoçar antes de passar no Olivaras.

Cerca de uma hora mais tarde entravamos na lojinha pequena e abafada. 

- Por favor, nos somos bruxos, custava usar um feitiço para arejar o lugar?- perguntei, retoricamente.

- Senhorita Black...- falou um homem velho e corcunda se aproximando. 
Bom, o que eu esperava de má pessoa que não se presta nem a procurar um medibruxo para concertar a coluna. 

- Como você sabe o nome dela?- perguntou Harry, como sempre, educado (por favor, notem a ironia).

- E senhor Potter...- continuou sem responder a pergunta. Quando eu já ia xinga-lo ele pareceu prever o perigo- vocês tem o temperamento de suas famílias, embora eu, assim como todo o mundo magico não saiba a história completa, não lembre quem são seus pais, posso lembrar perfeitamente das varinhas, entre tanto.

Tudo bem, eu admito. As vezes sou MUITO lerda. Mas até eu pude perceber a tenção no ar. O velho certamente percebeu também...

- Lembro que a da sua mãe Sr e Srta. Potter tinha vinte e seis centímetros de comprimento e era feita de salgueiro, uma boa varinha para encantamentos.
A do Senhor Potter, no entanto era de mogno. Vinte e oito centímetros. Possuía um pouco mais de poder e era excelente para transformações. Já a do Black era de jacarandá. Tinha quase 35 centímetros e núcleo de pelo de unicórnio. E a da Sra. Black, bom, não fui eu que fiz... Pelo menos não me lembro, e nunca esqueço de uma varinha... - admito que fiquei decepcionada. Não sabia nada da minha mãe, e parece que não era agora que saberia.- já a do casal Lupin... 28 centímetros, feita de pau-brasil e pele de explosiviun era a do sr. Lupin e a da senhora era de palmeira, 22 centímetros, quebradiça, ótima para transfiguração...
Novamente silencio... CARAMBA esse povo tá quieto hoje!!!

- Agora as suas varinhas- voltou a falar Olivaras. Velho otário nem percebeu a tenção. Primeiro o senhor Lupin. 

Teddy deu alguns paços a frente e estendeu o braço da varinha quando solicitado. Ele experimentou apenas duas varinhas quando a terceira emitiu má forte luz. Primeiro o Harry quase me deixa surda agora o Avoado quer me deixar cega.

Ótimo.

O Sr. Olivaras começou a aplaudir como o velho maluco que era e gritou.

- Vinte e dois centímetros!!! Salgueiro... Chifres de testálio... Ótima para encantamentos...

- Srta. Black acredito que seja a sua vez- disse o velho.

- EÍ!!! Porque eu tenho que ser o ultimo?!- reclamou o Harryzito.

- Porque você é o menino que sobreviveu, meu amor- provoquei.- Certamente devemos deixar o melhor para o final... E você AINDA não foi o último... 

Harry bufou.

- A senhorita Black está certa... - já disse que esse velho é muito sem noção? Já? Pois eu não menti!!!

Não vou descrever como foi ficar provando varinhas e mais varinhas por horas a fio, só vou dizer duas coisas: 1ª Sinto inveja do Ted que experimentou só três varinhas. 2ª minha varinha era de Maricá e dente de basilisco. E ainda tive que aguentar o Harry dizendo que era só porque sou uma cobra...

- Agora- disse Olivaras- Senhor e Senhorita Potter... O que acham de experimentar suas varinhas juntos?


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Notas finais do capítulo

Se eu receber comentários eu posto o capítulo dois amanha!!!