Complexidade escrita por AnneWitter


Capítulo 2
Tão complexo como o sol.


Notas iniciais do capítulo

- Cap não betado.
- Espero que gostem.
- Não esqueçam de comentar!



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Tão complexo como o sol.

Suas cores quentes, inflam o orgulho daqueles que seguem alegres pelo campo florido de um dia saudoso, enfraquece aqueles que vivem a trabalhar durante seu esplendor e entristece  aqueles que procuram refugio na escuridão...

A chuva dera uma trégua favorável aos alunos que teriam um longo caminho até a casa do professor, deixando em seu lugar um sol quente e encantador. Capaz de fortalecer aqueles que precisavam de serem fortes e alegrar quem precisasse de ser alegrado; o que excluía Inoue, que apesar de ficar sempre maravilhada com um dia ensolarado, aquele não era o caso. Seu rubro pelas idéias que vinha a ter desde o dia anterior, a impedia de ficar feliz com a simples aparição do sol... Que estranhamente para a ruiva, não era tão simples naquele dia, a presença do sol refugiava o negror, banhando com sua luz todo o cenário que se formava a cada passo, não a deixando escolha senão demonstrar com franqueza seus sentimentos... Quais caso fosse possível o estaria reservando até o momento certo, onde a claridade de suas palavras lhe revelaria... Mas não havia escapatória!

Ou sim? Porque tudo lhe parecia mais complexo desde que o beijo acontecerá?

Orihime olhava ao redor, enquanto Aisawa conversa com uma das meninas da classe, ela conseguia agora enxergar sombras, o sol também com sua luz projetada criava aquelas delicadas rascunhos de escuridão. não poderia ela usá-las para se esconder? ou melhor, aquilo que queria manter dentro de si?

com sua inocência, tão pura quando seus sentimentos pelo garoto que seguia sozinho, mais a frente, quase encostado ao professor; Orihime foi se refugiar nas sombras, fosse encostada ao muro, sob as árvores ou delineado pelos prédios que seguiam aquela parte da cidade; não importasse onde havia uma, lá estava Orihime, e nos lugares que não as havia, os demais alunos percebiam que ela corria para a mais próxima, ao ponto de que ás vezes ter que os esperar - por causa do professor - para saber por onde continuar. A cena se repetia tantas vezes que o ar engraçado da situação, passou para algo preocupante, todos estavam se perguntando se não havia algo de errado com a ruiva sorridente naquela tarde ensolarada. Estaria ela doente? alguém pronunciou ao fundo, embora chegara aos ouvidos de Orihime, esta não entendeu a pergunta e simplesmente continuou com sua bizarra performance.

Ela é claro não notara o olhar de Ulquiorra sobre si, algo que mesclava aborrecimento e preocupação. e Tampouco percebera todos os comentários, todos a olhando com receio, incluindo o professor e por vezes a chamava, mas a ruiva simplesmente parava e sorria, tão típico de si, que suavizava a situação.

Foi quando chegaram  diante ao portão da casa do professor, que todos se certificaram que algo estava errado com Orihime naquele dia. Uma vez que ela não saiu de perto de uma árvore que havia ali perto quanto o professor não abriu o portão e autorizou a entrada de todos... O que eles não entenderam, é claro, que a ruiva não queria se expor ao sol, e a única sombra que havia naquele lugar era debaixo daquela árvore, e Orihime não tinha culpa se esta estava três casas antes da do professor.

mal a ruiva entrou na casa, Aisawa a puxou de canto.

-O que há com você hoje?

-Como assim?

-Como assim?? Não percebeu que agiu estranhamente quando estavamos vindo? correndo de um lado para o outro!

Orihime ganhou uma coloração avermelhada em seu rosto, e olhou sem graça para sua amiga.

-Na verdade estava buscando pelas sombras. - disse francamente.

-Pelas sombras? - estranhou a morena. - Por que?

-Eh...Eh... O sol, está quente.

-Claro que está. - Aisawa levou sua mão até a testa de Orihime. - Não está com febre. O que já é um bom sinal. Agora vê se comportasse normalmente... O que tem de errado neste pessoal? - indagou ela ao olhar para os demais.

caso não fosse Ulquiorra e o professor, quem não se encontrava no hall de entrada, poderia se dizer que era unamine o olhar de curiosidade sobre a ruiva.

-Ela está melhor? - indagou uma garota de voz meiga e olhar doce.

-Estou sim Mei-chan.

- O que é um alivio. - comentou alguém no fundo.

-Realmente. - concordou alguém ao lado.

Orihime não pode deixar de sorrir. então, enquanto olhava seus colegas de classe seu olhar se encontrou com os dele. o dono dos inquietantes esmeraldinos encontravasse encostado na parede... Caso ele fosse tão simples, fácil de entender ela teria conseguido decifrar o que estava em seu olhar? Teria compreendido que estava aliviado como os demais? teria concluído assim que em algum momento ele estivera preocupado?

Mas seu olhar não era simples, ele próprio também não... Ulquiorra era o ser mais complexo daquele lugar, e decifrá-lo era o mesmo que tentar resolver um enigma numa língua morta, sem ter conhecimento algum desta. E era exatamente desta forma que Inoue se sentia naquele instante, diante de um impossível enigma... Mas seus olhares se desviaram quando o professor voltou ao hall e pediu que os alunos o seguissem.

logo eles se viram num grande salão, um lugar que lembrava uma antiga sala de piano . Este próprio estava posto na parte oposta da porta, com um divã ao lado; todo o resto estava vazio, ao contrario das paredes que estavam repletas de antigos retratos e quadros.

os alunos curiosos começaram a vizualizar os retratos, o professor educadamente foi falando o nome de cada um ali e seu grau de parentesco com ele. somente dois alunos não se viram tentados por isso. Ulquiorra e Inoue. a concentração de todos nos antigos quadros era tamanha, que Inoue achou coveniente este momento.

vagarosamente ela se aproximou do moreno, este tinha sua atenção para o piano, o olhava com atenção, como que analisando-o... O que a ruiva não duvidava, certa vez o moreno falara á ela que tocava piano, e até mesmo por isso havia um em sua casa (momento Miss Inoue rrsrs) e na certa ele estava avaliando o do professor, numa comparação ao seu piano.

-Sim?

Orihime paralisou ao ouvir a voz dele, e nada melhorou quando ele a olhou, claro que ele havia percebido a aproximação dela, mesmo que ela tenha andado mansamente.

-Eh...Ulquiorra-san.

o moreno desviou o olhar... Ficara envergonhado? a perguntou assaltou a mente de Orihime, enquanto via uma leve coloração avermelhada surgir no rosto pálido do rapaz.

-Sim?

-Eu... - ela segurou a mão defronte ao corpo, as sentiu soada e levemente tremulas... Na verdade seu corpo todo tremia. -Eu... Eh...

-Hmmm?

-Eu...

o rosto do rapaz a sua frente estava ameno, como que tentando passar tranquilidade á ela, o que estava realmente ajudando... Mas de repente ele ficou estranhamente tenso... E olhou sobre seu ombro...

-Oh ela irá se confessar!

Inoue sentiu um frio gélido percorrer todo seu corpo, enquanto seus colegas de classe comentavam entre vivas. Com o corpo duro ela se virou, os olhou e a única coisa que passou por sua cabeça naquele momento saiu pelos seus lábios...

-Não sejam bobos, por que o faria... Não sabem que Ulquiorra-san não gosta de ninguém?

Não sabem que Ulquiorra-san não gosta de ninguém?

Não sabem que Ulquiorra-san não gosta de ninguém?

Não sabem que Ulquiorra-san não gosta de ninguém?

Não sabem que Ulquiorra-san não gosta de ninguém?

Não sabem que Ulquiorra-san não gosta de ninguém?

Aquilo ecoou em sua mente, na sala, nos ouvidos de todos e no coração de ulquiorra...


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Notas finais do capítulo

- Não esqueçam de comentar!