My Lover escrita por AnaTheresaC
Notas iniciais do capítulo
Look da Samantha: http://asminhasfanfics.blogspot.pt/2013/02/fanfic-my-lover-samantha-capitulo-31.html
Look da Bridget: http://asminhasfanfics.blogspot.pt/2013/02/my-lover-fanfic-bridget-capitulo-31.html
Capítulo 31
Eu e Bridget entrámos na grande mansão que era a casa dos Mikaelson. Um empregado muito bem vestido prontificou-se a ficar com o meu casaco e eu tirei-o. Outro empregado fez o mesmo com Bridget e vi vários olhares virarem-se para nós. Eu estava com um vestido longo vermelho que chamava a atenção, e Bridget com um vestido azul escuro decotado e justo ao corpo com um pouco de cauda. Já sem falar dos nossos cabelos que estavam lindos. Nós estávamos lindas, para além de também sermos vampiras lindas de morrer.
-Samantha! – Kol aproximou-se de nós e beijou as costas da minha mão. – Há quanto tempo.
-Bom ver-te também, Kol – disse, fazendo uma pequena vénia e abrindo um enorme sorriso para ele.
-E Bridget, estes séculos fizeram-te tão bem – ele deitava charme para cima de todas, mas eu e Bridget brincávamos com a situação. Ele brincava mais comigo do que com ela, porque entre enfrentar Klaus ou Elijah, ele sabia que jamais teria uma hipótese de vencer Elijah.
-Muito obrigada, Kol.
-E como sou muito teu amigo, arranjei-te um par para não dançares sozinha – ele brincou e vi Elijah um pouco á distância. Ele só tinha olhos para Bridget.
-Kol… - Bridget gemeu, dando um passo atrás quando viu Elijah a vir na nossa direção. Perdão, a vir na direção dela.
-Não estragues tudo – cantarolei, entrelaçando o meu braço no de Kol e saindo dali para fora. Bridget e Elijah precisavam de um tempo sozinhos para resolveram as coisas. Afinal, já se tinham passado seiscentos anos!
-Já sei o que é um Porshe e discoteca, linda – Kol disse. – Perguntei aos meus irmãos.
Ri e fixei o meu olhar nos lindos olhos castanhos que ele tinha.
-Acho muito bem. Já colocaste a conversa em dia; que bom.
-E tu, querida Samantha? O que tens feito?
-Bem, reencontrei Klaus, ele rejeitou-me (outra vez) e Bridget encontrou-me. Nas últimas semanas temo-nos divertido, parando em cada discoteca e causando uma tempestade.
Ele gargalhou.
-A mesma Samantha, mil vezes pior!
-Isso mesmo. E tu? Espera, já sei: tens sonhado comigo durante um século e assim que acordaste a primeira coisa que fizeste foi arranjar confusão com Klaus.
-Nem queiras saber o que fazíamos nos meus sonhos! – ele fez-me corar, como sempre. – E Klaus é muito fácil de irritar.
-Oh, isso é de certeza.
-Samantha.
Congelei. Era voz de Klaus. Kol sorriu torto para mim e eu virei-me, colocando a minha máscara de maior bitch da cidade.
-Klaus – falei no mesmo tom que ele usou.
-O que estás aqui a fazer? – ele parecia realmente irritado e curioso por eu estar ali.
-Bem, ela é o meu par. Espero que não te importes – Kol respondeu por mim, passando as suas mãos suaves pelos meus braços nus. – Espera: tu não te importas! Tudo o que queres é divertir-te com a Barbie e criar os teus híbridos.
Klaus fulminou o meu par, e depois fulminou-me.
-O que foi? Até parece que não tenho o direito de me divertir – disse no meu tom irónico.
Klaus cerrou os dentes e virou-nos as costas. Eu vi-o ir-se embora, sentindo o meu coração a palpitar. Mesmo com muitos dos meus sentimentos desligados, ele ainda fazia-me sentir humana. Demasiado humana para quem viveu mil anos apaixonada por ele.
-De nada – sussurrou Kol ao meu ouvido e eu virei a cara para ele. Os nossos rostos ficaram tão próximos que eu conseguia sentir o seu hálito fresco. – Não estás a pensar em mudar de irmão, pois não?
-Estou tentada – fingi considerar a hipótese e ele sorriu de lado.
-Já é um passo. Diz-me: o que trazes debaixo desse vestido provocador?
-Estás com tesão, Kol. Por favor, não sou nenhuma oferecida – dei um passo atrás, não me sentindo confortável com aquela proximidade. – Mas vou pensar na tua oferta.
-Elijah está a chamar-te, Kol – Bridget interrompeu o nosso pequeno namorisco.
-Claro, deve de ser para o seu pequeno discurso – falou Kol e afastou-se de nós elegantemente, desviando-se das pessoas o seu passo elegante e muito sedutor.
-Não estás mesmo a pensar em mudar de irmão, pois não? – Bridget inquiriu num sussurro.
-Aqui não é o melhor lugar para falar sobre isso, não achas? Há muitos vampiros e híbridos á mistura.
-Já os identifiquei. Os Salvatore estão aqui com a doppelganger.
-Se todos se pudessem juntar, por favor – a voz de Elijah soou pela casa toda. Ele tinha o dom da palavra, sem dúvida. – Bem-vindos, obrigado por se juntarem a nós.
Esther apareceu na escadaria. Meu Deus, era mesmo ela. Bridget ficou tensa ao meu lado.
-É mesmo ela – a minha amiga murmurou.
-É mesmo. É um daqueles momentos de ver para crer.
Ela acenou com a cabeça e Elijah continuou o seu discurso:
-Sabem, sempre que a minha mãe reúne a nossa família desta maneira, é uma tradição nossa começar a festa com uma dança. Hoje, a dança escolhida é uma valsa com séculos de idade. Por isso, se todos puderem encontrar um companheiro, por favor, juntem-se a nós no salão.
Ele desceu as escadas, seguido de Rebekah, Finn, Klaus e Kol. Esther voltou a subir as escadas. Elijah e Kol dirigiram-se até nós.
Eu sorri quando vi que Elijah estava com os olhos brilhantes de felicidade e o seu rosto tão relaxado. Ele amava incondicionalmente Bridget. Era muito bom saber que a minha amiga tinha alguém que iria protegê-la por toda a eternidade.
-Boa noite, Samantha – disse Elijah, sempre educado, entrelaçando o braço dele no de Bridget.
-Boa noite, Elijah – respondi, acenando com a cabeça.
-Vamos, querida Samantha? – indagou Kol, estendendo-me a mão.
-É tradição – falei, pegando na mão dele e fomos até ao salão.
Para mal de todos os infernos, ficámos atrás de Klaus e uma loira.
-Então é ela a Barbie que falavas – murmurei para Kol, mas não tão baixo assim, para ela ouvir.
-Ela mesmo. Caroline Forbes.
A tal Caroline virou-se para nós, mas viu-se forçada a virar a cabeça para frente porque a dança começou.
-É mesmo Barbie – disse, sabendo que iria provocar Klaus e Caroline.
Ah ele tinha uma Barbie? Pois eu iria encontrar o meu Ken. E o Ken escolhido era o que estava a dançar comigo.
Virámos para a esquerda e fitei Kol. Ele abriu o seu sorriso para mim e eu fiz o mesmo. Inclinámos a cabeça, e continuámos a avançar. Ele rodou-me com uma mão e puxou-me para o seu corpo. As suas mãos tinham um segundo sentido e eu sentia-me capaz de fazer tudo ali com ele.
Começámos a valsa e eu não tirei os olhos dele. Kol era um gato, isso era um facto. Para além disso, ele era divertido e eu conseguia passar um bom bocado com ele sem ter que me preocupar com os problemas, sempre tinha sido assim e isso não tinha mudado, notei isso no primeiro segundo em que ele me telefonou.
-Tenho que dizer que estás muito comestível com esse fato.
-É só preciso encontrar quem me coma – ele respondeu à letra e eu ri baixinho, desviando o olhar do dele, e indo para Klaus.
Ele estava vidrado na loira.
-É uma coisa passageira, tenho a certeza.
-E se não for? – a minha insegurança estava a voltar á tona, mas eu desliguei-a logo. – Bem, ele é que perde.
-É esse o espírito, querida Samantha.
Sim, também tinha esse facto: ele chamava-me sempre “querida Samantha” e fazia-me sentir uma rainha no seu reinado. Com ele eu podia tentar de tudo e ele nunca levaria a mal. Mas não o julguem, ele não é assim tão superficial.
-E fica mais para mim.
Ele colou a sua face à minha, e isso fez-nos estar ainda mais próximos.
-Kol…
-Relaxa, querida, não vou fazer nada. Por agora.
As suas mãos escorregaram pelos meus braços e pegaram nas minhas mãos com delicadeza. Rodei e fui parar aos braços de Klaus.
No início, não falámos nada, continuámos a dançar.
-O que estás aqui a fazer?
Revirei os olhos. O interrogatório tinha acabado de começar, mas querem saber: eu não me importava porque eu tinha desligado.
-Hum, vou pegar nas palavras do Kol: relaxa, querido. Nem tudo gira à tua volta.
-Sério? Kol?
-Cuidado, Niklaus – avisei. – Assim vou começar a pensar que te importas comigo.
Ele não respondeu à minha pergunta, apenas desviou o assunto:
-Tenho visto o que andas a fazer. Desligaste.
-Isso é um julgamento? Porque da última vez que verifiquei, a vida é minha e faço dela o que quiser.
Ele bufou.
-Samantha… estás a puxar a corda.
-E é bom que ela se rompa. Assim fico livre de ti para sempre. E depois podes divertir-te com a Barbie enquanto eu me divirto com o Ken – falei e arqueei as sobrancelhas. – Não seria divertido?
-Espero que não estejas a falar do Kol – ameaçou ele e eu revirei os olhos.
-E se estiver?
Ele puxou-me para si com força e eu ofeguei pelo gesto brusco.
-Klaus…
-É um aviso – sussurrou ele ao meu ouvido: - Não me testes.
Sorri presunçosa, e vi Kol a dançar com Bridget. Os dois estavam com uma cara cómica, de certeza tinha sido algo que o Kol tinha dito.
-Adivinha: nem tudo gira á tua volta. Talvez não sejas tu quem eu quero testes, talvez sejam as minhas capacidades de persuasão.
A música acabou e todos aplaudiram. Eu afastei-me dele elegantemente e saí do salão. Quando notei, Kol estava mesmo atrás de mim com duas taças de espumante.
-Ken, hum? Quem é ele? – ele fez-se de desentendido. Eu simplesmente revirei os olhos e peguei numa das taças de champagne.
-Klaus irritou-me. Foi só isso, Kol.
Ele deu um passo na minha direção e ficámos realmente próximos.
-Eu podia ser o teu Ken.
-É, brincar às casinhas, não?!
Ele sorriu travesso e arqueou as sobrancelhas.
-Não te esqueças: foste tu que deste a ideia.
Rebekah, apareceu vinda do nada.
-Bekah! – exclamei e abracei-a. – Onde está o teu par?
-A namoriscar com a sua ex.
-Ah, vampira Barbie – Kol suspirou.
-Mudaste, Bekah – disse Kol e eu prestei atenção nele. – Sabes que a fixação por mortais é o primeiro sinal de fraqueza.
-Não estou fixada. Trouxe-o para o matar – Rebekah respondeu à altura.
-Estás a falar do loiro de olhos azuis? – Bekah acenou. – Que pena. Seria um perfeito Ken.
Troquei um olhar com Kol e bebi um pouco do espumante fresco. Bekah pareceu confusa, mas decidiu não perguntar. Ainda não tinha percebido se ela não queria saber ou preferia ficar na ignorância.
-Ele é amigo da Elena – ela continuou. – Se ele morrer, ela sofre. Mas já fui repreendida uma vez então espero que ajudes a tua irmãzinha.
-E cuspir bem nas regras da mãe? – Kol indagou e depois sorriu. – Estou dentro.
-Se precisares de uma mãozinha, é só pedires – falei e Bekah sorriu.
-É bom saber que temos amigas para isso.
Sorri e Bekah afastou-se.
-Mudaste, Sam – afirmou ele. – E também gosto muito desta tua nova personalidade.
-Obrigada, Kol.
Bebi mais um pouco de espumante e fiquei a observar as pessoas que passeavam os seus vestidos e fatos elegantes.
©AnaTheresaC
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
O que acharam da nova capa da fanfic? Eu já estava um pouco farta de outra e ontem á noite deu-me uma inspiração.
O Baile são dois capítulos, por isso, irei postar o seguimento deste capítulo na 4ª feira.
Gostaram dos momentos Kolmantha? Haverá muitos mais no próximo capítulo!
XOXO