My Lover escrita por AnaTheresaC
Notas iniciais do capítulo
Feliz Natal adiantado!
Look Samantha neste capítulo: http://asminhasfanfics.blogspot.pt/2012/12/fanfic-my-lover-look-samantha-capitulo.html
Capítulo 25
-Podemos ficar assim para sempre? – perguntei enquanto desenhava um oito no seu peito nu e via Chicago a acordar.
-Para sempre é um longo tempo, mas podemos ficar assim mais um pouco – disse ele e beijou-me o topo da cabeça.
-O que queres com a Gloria?
-Como sabes que é a Gloria?
-Não me tomes por parva, Klaus. Eu também estava cá em 1920.
-E eras uma linda mulher sem limites – ele brincou e afagou o meu cabelo. – Lembro-me de tudo.
-Especialmente de fazermos amor naqueles carros minúsculos.
Ele riu.
-Oh, sim! Especialmente disso!
Levantei a cabeça e beijei-o com desejo.
-Diz lá, o que queres falar com a Gloria?
-Hum, se continuares a beijar-me vou perder o raciocínio – ele disse e virou-nos na cama, ficando por cima de mim. – Quero saber o que fiz de errado para não conseguir criar híbridos.
Tentei não passar nenhuma tensão. Elena estava viva, e era assim que devia permanecer. Klaus não podia saber dela porque a mataria num segundo. E apesar de ela ser a doppelganger, ela nunca quis fazer parte do sobrenatural, então, para quê matar uma inocente que nunca quis esta atenção do mundo místico?
-Oh – falei. – Mas Klaus, qual é o motivo de quereres criar híbridos?
Ele não respondeu nada, apenas fechou os olhos.
-Não te feches para mim. Sabes que isso resultou muito mal no passado – disse, colocando uma mão no seu rosto.
-E nunca irei perdoar Kol por isso.
-Ele só fez o que fez porque eu lhe implorei – defendi-o.
-Está a ficar tarde e eu quero mesmo falar com ela – ele desviou a conversa e saiu da cama. – Vou mudar de roupa e já te venho buscar.
-Está bem – disse e vi-o ir-se embora.
Deitei a cabeça na almofada e coloquei as mãos na minha testa. Eu estava acabada. Eu não sabia para que lado me virar: ficar do lado de Elena e defendê-la até á morte, ou ficar do lado de Klaus e matá-la. Era um jogo de matar ou ser morto, eu sabia. O problema era que os dois lados estavam certos e errados.
Raios, que faria eu?
Levantei-me e escolhi uma roupa. Em Chicago fazia calor, mas eu não podia aparecer com uns calções curtíssimos, ou iria atiçar o ciúme em Klaus e iria atrair demasiados olhares para mim. A cidade era bastante cosmopolita, cheia de homens de negócios e senhoras que usavam perfumes e roupas caras.
Tomei um banho relaxante e sequei o cabelo. Dez minutos depois de eu já estar pronta, bateram à porta. Peguei na minha mala e abri a porta. Stefan e Klaus já estavam prontos.
-Bom dia, Stefan.
-Bom dia, Samantha – disse Stef, sempre simpático.
-Vamos – falou Klaus sem paciência para as formalidades.
Klaus conduziu o jipe de vidros escurecidos pelas ruas de Chicago, e estacionou nas traseiras do bar da Gloria. Porém, entrámos pela entrada principal.
Aquele lugar não tinha mudado muito mas tinha mudado o suficiente para não ser mais um bar do século XX. Stefan adquiriu uma aura estranha e eu aproximei-me dele.
-Parece-te familiar, não é?
Ele olhou confuso para mim.
-Nem acredito que este lugar ainda existe.
Fiquei parada a olhar para o bar vazio. Ou não tão vazio assim…
-Não acredito.
Virei-me para Gloria e sorri. Ela estava muito envelhecida, mas muito bem conservada
-Então, um cliente entre num bar e diz para o empregado de bar… - Klaus brincou.
-Para! – Gloria interrompeu-o. – Podes ser invencível, mas isso não te faz engraçado.
Stefan olhou para Gloria.
-Eu lembro-me de ti – disse ela, sem rodeios.
-Sim – concordou Stef. – Tu és a Gloria. Não deverias estar…
-Velha e morta? – ela completou. Eu adorava a Gloria. Ela era sempre tão frontal, e parecia que sabia cada um dos teus segredos só de olhar para ti. Também era muito acessível, ela poderia ser a tua melhor amiga e seria a tua amiga mais fiel. Mas não se enganem, ela é uma bruxa, e bruxas não são sempre confiáveis porque elas colocam os objetivos delas sempre em primeiro lugar. – Se eu morrer, quem vai cuidar deste lugar?
-Gloria é uma bruxa muito poderosa – falei para Stefan e sorri para ela, que retribuiu.
-Consigo abrandar o envelhecimento com algumas ervas e feitiços, mas não te preocupes, acabará por chegar a mim algum dia.
-Stefan, porque não vais ao bar preparar-nos alguma coisa? – pediu Klaus em jeito de pergunta.
Klaus estava mesmo sem paciência nenhuma, e eu peguei na mão dele, dando o meu melhor sorriso de transmissão de segurança.
-Sim, claro – falou Stefan, a contragosto.
-Por falar nisso, estás linda – Klaus elogiou, mas Gloria acabou logo com a conversa.
-Escusas de fazer isso – ela disse e sentou-se numa mesa. Eu e Klaus sentámo-nos. – Eu sei porque estás aqui. – Um híbrido que quer fazer mais híbridos? Essa notícia espalha-se depressa.
-Então o que estou a fazer de errado? Quebrei a maldição.
-É óbvio que fizeste alguma coisa de errado.
Klaus suspirou.
-Toda a magia tem uma falha, mas uma maldição tão antiga… teríamos que falar com a bruxa que o criou.
-Então seria…
-A Bruxa Original – completou Klaus. – Ela está bem morta.
-Eu sei – disse Gloria. – E para a contactar, precisarei de ajuda. Traz-me a Rebekah.
-Rebekah? – repetiu Klaus. – Rebekah… está muito ocupada.
-Ela tem o que eu preciso. Trá-la até mim – falou Gloria.
-O que é isto? – perguntou Stefan e nós virámo-nos para ele. Havia uma foto antiga nas mãos dele.
-Eu disse-te, Stefan – disse Klaus e levantou-se. – Chicago é um lugar mágico.
-Mas este sou eu… contigo – falou Stefan e eu pude ver a foto.
©AnaTheresaC
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Espero que tenham gostado! Feliz Natal!
Até domingo!