Inesquecível E Inevitável escrita por Isabella Cullen


Capítulo 13
Capítulo 13 Sentimentos


Notas iniciais do capítulo

Não vou mais matar ninguém de curiosidade.. segue o capítulo! Mas olha gente vou começar uma nova fic hoje.. deem uma passadinha lá por favor! Está no início e eu sei que vai demorar a se envolverem, mas deixem comentários sim? Beijinhos



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EDWARD

Eu estava imerso num mundo novo, um mundo colorido onde eu e Bella éramos uma família linda e unida. Onde ela tinha outro filho comigo, eu, um vampiro, um sugador de sangue poderia ser tão feliz assim? Essa felicidade poderia se concedida a mim? Voltei a realidade, Bella estava chorando, chorando muito.

- Se acalme Bella por favor... – eu a abracei. – Isso... sabe...

Nessa hora ela ganhou vida e me encarou.

- Olhe nos meus olhos Edward, olhe e diga que não vai me deixar. Porque se isso acontecer eu me mato, por Deus eu me mato sem pensar em criança nenhuma!

- Não diga isso! Eu não vou largar vocês. – e eu a beijei intensamente, querendo tudo que ela poderia me dar Só que precisávamos conversar e eu me afastei sem vontade. – Bella, hoje você me deu mais um motivo para ficar. Hoje você me tornou mais seu do que algum dia eu pensei que seria. Eu te amo. Sempre te amei, não sou digno de sua confiança, estou seis anos atrasado e nunca vou me perdoar por ter deixado você passar por tudo sozinha e pela forma como eu a encontrei. Fui na melhor das intenções, só que isso prejudicou mais do que ajudou. Eu era imaturo demais para entender que juntos podemos vencer o natural ou o sobrenatural, separados acabamos com tudo.Acabamos com a vontade de viver, respirar e nos entregar aos mínimos prazeres. Você me deu o impossível e eu quero vivê-lo intensamente com você meu amor... não me rejeite mais... por favor... sua recusa, seus maus tratos foram piores do que uma violenta dor.

E Bella chorava, depois parou, mas não disse nada por minutos que se transformaram em horas e depois mais longas horas. Precisei telefonar para Jacob e deixar Bella deitada na cama olhando e fixando o nada quando se acalmou. Pedi para ele vir e levar Nessie para reserva, Bella estava em estado de choque. Será que aquilo faria bem a ela? Liguei para o meu pai... ela poderia estar precisando de uma ajuda médica. Ficar tanto tempo sem comer, falar ou expressar qualquer coisa não era normal para humanos, eles estavam muito ruins quando isso acontecia. E enquanto meu pai se dirigia ao apartamento Bella estava deitada aninhada em meu peito, linda, seus cabelos... sua pele... seu cheiro...

- Eu... – ela queria expressar alguma coisa, mas parecia que não conseguia – eu...

- Se acalme por favor.. vamos tentar de novo mais tarde, descanse!

- Eu... te amo.

Naquele momento eu era a pessoa mais feliz do mundo.

BELLA

Eu tinha conseguido falar, precisava falar dos meus medos, das minhas inseguranças, de tudo que vinha e atormentando desde aquele dia. Eu sabia que estava grávida, não precisava de teste nenhum para confirmar o que meu corpo depois de duas semanas que tinha ido para cama com Edward me dizia em alto e bom tom. Eu vomitei, o primeiro sinal que aquilo não iria bem já que eu não bebia desde aquele outro dia quando disse palavras horrendas para ele. Os enjôos só podiam ser explicado por isso e depois vieram as tonteiras, o sono , a indisposição. No meio disso tudo tinha meu completo desespero em estar grávida novamente até porque eu lembrava perfeitamente como tinha sido a primeira gravidez, eu quase morri, não sei porque eu estava deprimida ou porque carregar um vampiro no ventre não fosse algo assim tão fácil como conta a lenda. Se é que existia lenda para isso.Quando eu decidi esconder isso? Quando ele me ignorou por completo.. quando eu decidi que teria que contar porque não daria para esconder a barriga por muito tempo... quando eu resolvi morar com ele... quando eu decidi adiar isso? Quando morar com ele me causou reações esquisitas como esperança... medo, eu senti foi muito medo daquilo acabar de repente. Dele perceber que eu não fazia parte do mundo dele e voltar atrás e dessa vez levar Nessie com ele. Porque ela era mais vampira que humana, porque ela precisava dele para ser o que ela sempre sonhou, estar diante dos quais ela se sentia parte. Forçá-la a viver comigo com ele partindo seria prender um pássaro silvestre numa gaiola, só que essa gaiola era feita do meu amor. E doía  o fato dele levar tudo, tudo o que eu mais amava nesse mundo. Foi nessa hora que eu já tinha decidido me matar, se aquilo acontecesse eu iria me matar, mas para isso não acontecer eu poderia simplesmente me afastar. Morar junto nunca foi sinal de aproximação física e então eu evitava isso, saia cedo, voltava tarde e evitava ficar sozinha com ele. Só que era complicado, ele tomava banho e andava de tolha pela casa com alguma desculpa e depois vinha ver televisão comigo... meus sentimentos já estavam no limite... eu queria entregar os pontos, mas isso significava me arriscar. Arriscar tudo, alguém saberia o que era isso?

Agora ali mostrando todos os sinais de uma gravidez e depois da revelação que foi a reunião, porque eu sabia que estava sendo vigiada, meu coração me avisava, dói então que explodi e desisti. Somente aquela noite eu iria beber, me acabar de beber! Mas eu senti seus braços, suas mãos pelo meu corpo... irresistível, inevitável não me entregar. Eu podia ter aquilo e eu queria. Quando ele estacionou o carro de qualquer jeito eu fechei os olhos e deixei o desejo me guiar, fui mais mulher do que em qualquer outro dia com ele, fui mais sua do que ele pode um dia imaginar e gozei como nunca gozei. Agora ali diante dele eu não podia mais esconder nada, estava vulnerável, frágil... fraca. Foi uma luta e tanto! Lutei e perdi para Edward, eu o amava com muita intensidade e era bom tê-lo ali, era ótimo poder ser vigiada de novo e não importasse se demorasse seis ou vinte anos, eu o amaria. Admitir isso causou espanto e choque em mim, fiquei ali parada pensando, eu neguei durante tanto tempo que aceitar isso era estranho...eu precisava sentir aquilo, precisa de um tempo para me adaptar, mas o choro tomou conta... o chora veio com as palavras lindas dele, com tudo que eu sonhei ouvir. E veio a calma, a calma em forma de nada, porque eu não fazia nada, não queria fazer nada, não sentia nada. E era bom depois de tanto tempo sentindo tudo ao mesmo tempo sentir nada. Fui voltando aos poucos e pude sentr ele em abraçando me aninhando... era bom gostoso e me dei conta que ele me disse que me amava e eu não respondi. Procurei forças, juntei e organizei pensamentos coerentes para formular a frase mais popular do mundo, mas para mim ela era sem dúvida a mais difícil. Odiei e amaldiçoei ele por tanto tempo que falar ou repensar naquilo precisaria agora de um outro esforço, tentei... fui interrompida e senti a necessidade de falar ainda mais urgente quando a mente começou a falhar. Acho que falhei, mas algo me dizia que consegui. Minha mente falhou de vez e eu acho que desmaiei.

Mergulha num estranho sonho eu recobrei os sentidos, se é que era possível recobrar os sentidos num sonho. Eu estava num parque que costumava ir quando criança com Renee, não tinha ninguém e eu começa a procurar por alguém, não sabia quem, mas tinha que encontrar alguém. Nessa hora uma criança puxava minha blusa por trás e eu me virava.

-   Oi tudo bem? – eu dizia

- Demorou, achei que vinha mais cedo.

- Eu... e.. – o que eu deveria dizer?

- Vamos no sentar ali?

E eu avistei um banco perto de nós. Fomos caminhando em silencio, fiquei olhando a criança enquanto caminhava. Era linda, totalmente linda. Nos sentamos.

- Precisamos conversar, sabe...

- O que aconteceu? – fiquei preocupada... uma preocupação com o rosto triste que se formou assim que ele começou a falar.

- Por que você não fica com ele?

-Edward... Ed?

- Sim, porque vocês ainda não estão juntos?

Eu parei, como ia explicar a uma criança aquilo?

- Eu não confio nele, não consigo.

- É difícil mesmo, mas sabe, ele mudou.

- Como...

- Perceba que ele só fez certas coisas para chamar sua atenção.

E eu lembrei das vezes em que ele via televisão, andava pela casa... passava por mim... e por algum motivo o desprezo dele.

- Viu?

- Como assim..

- Ele te ama. Você o ama. Tornem as coisas mais simples.

- É... simples, porém...

Então a expressão mudou de novo, a criança ficou triste.

- Você vai precisar dele, você sabe disso.

- Sim, eu sei.

- Mãe, só o amor dele vai conseguir nos proteger e cuidar.

Mãe... mãe... eu era mãe daquela criança linda ao meu lado... meu filho... e de Edward... A criança se levantou, me deu um beijo.

- Mãe, pensa nisso, só ele vai conseguir nos proteger. Será preciso muito mais amor para vencer agora.

- Vencer o que agora?

- Preciso ir... estou com sono – e então ela esfregou os olhos de uma maneira tão infantil e linda.

- Não se preocupe... nos veremos em breve...vou dormir.

E então, confusa e atordoada eu acordei. Tonta, sem abrir os olhos eu estava tonta e enjoada. Tinha certeza que estava acordada agora e que aquilo não passou de um sonho, bom e ruim... verdade ou mentira... coisa da minha cabeça de grávida ou... nem queria pensar naquilo com um enjôo enorme no estômago! Eu iria vomitar.. quando abri os olhos e me mexi ele estava lá, parado me olhando e eu estava... estava... NUM HOSPITAL? COMO ASSIM?


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Notas finais do capítulo

E aí minha gente? Mais roupa no varal.. pensaram que ia acabar a fic não é? PEGUEI VOCÊS!!!!!!!!!!!!!!!!! já PASSARAM EM: Amor ou ilusão? É minha nova fic! beijos