The Fourth Quarter Quell escrita por Izzy Figueiredo


Capítulo 26
Armas GPS


Notas iniciais do capítulo

Desculpem pelo título, rs. Esse é um cap menor, pois eu queria dar um suspense no final e só contar o resto no próximo haha



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Billiam continou "alterado" por mais um tempo. Caminhamos por umas 3 horas, para o norte, acho, quando encontramos uma espada no chão.

A arena continuava a mesma, apesar de estar mais frio. Não encontramos nenhum tributo, só a espada. Ela era normal, porém, em sua lâmina, escrito com um líquido verde (parecia unguento), lia-se: SIGAM EM FRENTE. Olhei para Bill, que acho que voltou ao estado normal, e peguei a arma. Observei-a um pouco, e não havia mais nada.

_Devemos seguir? - perguntei a ele. Uma parte de mim queria seguir, para ver se matava mais alguém (admito que isso estava se tornando um pouco doentio), mas a outra só queria dar meia volta e procurar um lugar seguro para descansar.

Bill nada disse, apenas assentiu, pegou a espada e escondeu-a embaixo de uma árvore. Andamos mais um pouco, quando encontramos uma lança. Peguei a outra arma, e vi que na ponta dela estava pendurado um papel. Continha apenas uma palavra: CONTINUEM. Não parecia ter sido escrita à mão, e a palavra fora arrancada de uma folha, porque o papel estava irregular. Mas arrancada de onde? De uma carta de algum idealizador?

Joguei a lança para trás e continuei andando. Meu aliado me seguiu. Andamos mais um pouco, e, novamente, achamos uma arma: uma maça, a arma que fizera três furos no Bill (nossa, isso soa estranho). Dessa vez ele pegara a arma, lançara a ela um olhar de desprezo e leu: ESTÃO INDO BEM, que estava escrito com barro.

_Estão brincando com a gente? - gritei, imprudentemente. Que raiva! Por que a criatura que estava fazendo isso não aparecia logo e lutava com a gente? Era engraçado fazer isso? - Por que você não aparece ao invés de brincar com a gente, ein, seu covarde? - continuei gritando (acho que meus hormônios estavam alterados hoje).

_Ei, acalma aí, tá de TPM? Vamos ver aonde isso vai dar. - Bill respondeu, cravando a maça numa árvore pequena. Revirei os olhos e recomeçamos a andar.

Caminhamos por mais meia hora e nada encontramos. Mais meia hora, e nenhuma arma ou recado.

_Acho que se cansaram. - Bill levantou uma sobrancelha, olhando ao redor.

Mas aí escutamos um barulho. Rapidamente nos escondemos atrás de uma árvore minúscula, e um minuto depois apareceu um veado.

_Nunca tinha visto um aqui. - Billiam comentou, levantando o arco e flecha e mirando.

O veado era bonito, Tinha uma coloração castanha-avermelhada e estava imóvel. Observei-o enquanto caía, com uma flecha no pescoço.

De repente, fiquei triste. Ele era inocente. Assim como todas as pessoas aqui. Inocentes, indefesas, ingênuas. As vezes nem tão indefesas, ou tão ingênuas, mas ninguém aqui merece morrer. Mas a vida é assim. Eu acho.

Parei de pensar nisso, peguei meu machado e o entreguei a Bill.

_O que você quer que eu faça? - ele me olhou, perplexo.

_Corta o veado. Vai querer levar o corpo inteiro? - a ideia era absurda, ele não cortaria o bicho. Mas não poderíamos levar tudo.

_Mas... a gente já tem um coelho!

_Mas... o coelho é pequeno! Vai! - empurrei ele e fechei os olhos. Não queria ver.

Passou-se uns minutos e ele mandou eu abrir os olhos. Embrulhado num plástico que tinha na mochila, havia uma parte do veado. No chão havia o... resto dele. Desviei os olhos e Billiam me devolveu o machado. Limpei-o e continuamos a andar.

Andamos mais um pouco e escutamos uma explosão a nossa frente. Corremos um pouquinho, e vimos fogo. Mas era estranho... o fogo estava baixo, e não parecia se alastrar a tudo. Formava um círculo bem pequeno, e no meio havia um machado.

Bill começou a pisar no fogo, rapidamente, e conseguiu apagá-lo.

_Sua perna! - gritei, olhando para a perna de Bill. Peguei a garrafa de água e joguei um pouco, Ele bateu a mochila na perna e soltou um suspiro.

Nos entreolhamos. Uma explosão pra tão pouco fogo? Ah, essa com certeza é a edição mais estranha. Bestantes no comando de tributos, Arena que muda de estilo...

Fui até o machado e o segurei. Estava quente, mas não liguei muito. As vezes eu cozinhava peixe em casa, e me queimava bastante. Ficava bom, eu acho. Não era chef de cozinha, mas...

O machado era grande, um pouco maior que o meu. Observei e quando virei-o, me assustei.

Com sangue, estava escrito: PARABÉNS. Mostrei e Bill e um segundo depois, algo caiu da árvore.

Algo não, alguém. E não caiu, se jogou e caiu em pé no chão, como um acrobata. O tributo levantou a cabeça, e deu um sorriso doentio a nós dois.

_Você! - gritei, encarando a...


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Notas finais do capítulo

Bom, a promessa de postar um capítulo por semana continua, e o dia oficial agora é domingo! Todo domingo entrem e o cap estará aqui!
Agora que o dia está marcado, sintam ânimo para comentar mais, espero que estejam gostando.



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