As Nossas Vidas - Percabeth escrita por BiahMulinPotter


Capítulo 28
Capítulo 28 - Feliz e Completa


Notas iniciais do capítulo

Oi, gente!!!! Ansiosos? Eu também... na verdade estou bem nervosa e encabulada..haahahha
Não sei se ficou de mais ou de menos... Não tenho experiencia com esse tipo de coisa
Espero que gostem, esse capítulo é Percabeth do início ao fim!!
Tentei deixar as coisas bem... animadas kkkk
Vou dedicar o capítulo ao Rafael Yasser, a Nina P Jackson Potter que deixou uma recomendação linda *0* (AMEI, obrigada) e a Pequena filha de Poseidon que favoritou a fic
~atenção: quem não quer ler o hot aguarde o próximo capítulo~
Boa leitura



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Eu o beijei. Nada nem ninguém poderia
nos impedir agora. Aprofundamos o beijo, suas mãos passaram a percorrer o meu
corpo enquanto as minhas iam para seus cabelos. Era tão maravilhoso senti-lo,
estar com ele...
Sozinhos.




Nos separamos ofegantes e Percy riu, ou tentou, saiu mais como um
arquejo.




– É melhor tirarmos essas roupas molhadas, ou vamos pegar um resfriado.




Levantei uma sobrancelha.




– É mesmo por isso que quer que tiremos as nossas roupas, Jackson? Tem
certeza?




Ele riu novamente.




– Talvez não – Sussurrou em meu ouvido, me fazendo ficar arrepiada.






Tirei minha blusa e meu short, Eu
estava ensopada. Não pude evitar corar quando encontrei olhos do meu namorado,
que me devoravam, desejosos.



– O que você está olhando tanto,
Cabeça de Alga? – eu o provoquei. – Nada que você nunca tenha visto.



Era estranho, mas sempre que eu e
Percy ficávamos assim, era como se fosse a primeira vez de novo, só que sem
todo aquele nervosismo e insegurança.



– Por quê? – ele perguntou cínico –
Não posso admirar a minha linda namorada?



Eu sorri. Percy se livrou da camisa
molhada e de suas bermudas. Sempre fico sem ar quando o vejo sem camisa, anos
de treino fizeram muito bem a ele, devo dizer. Não falo muito isso porque
poderia inflar o seu ego.



Ele chegou bem perto de mim, sua
respiração fazia cócegas no vale de meus seios, seu cheiro de mar era
inebriante.



– E então, o que fazemos agora? –
Ele riu. Seu olhar meio louco e cheio de desejo, como se imaginando todas as
possibilidades, já que estávamos sozinhos e isolados do restante do mundo.



Não o esperei concluir o pensamento
e ataquei seus lábios (literalmente). Percy retribuiu o beijo com mais
intensidade ainda. Nossos corpos úmidos colados. Minhas mãos em seus cabelos
encharcados e as dele explorando minha cintura, nuca e... Outros lugares.



O calor que sempre sinto com seus
beijos é tão familiar e delicioso que nem percebi quando perdi o controle.



Eu sou Annabeth Chase, sempre
calculo tudo, monto estratégias, gosto de pensar que sou sábia, mas quando a
questão é o Percy... Algo muda dentro de mim, até hoje eu não consigo explicar
direito e nem sei se realmente há uma explicação, só acontece.



Minhas pernas se enroscaram em seu
quadril enquanto nós tentávamos em vão chegar ao quarto. Ainda nos beijando,
batemos em paredes e portas enquanto nos deslocávamos às cegas.



Por fim, desistimos de encontrar o
quaro (pelo menos por hora).



Percy me apoiou em uma parede e
interrompeu nosso beijo. Ambos estávamos ofegantes, mas ele não parou por muito
tempo. Passou a beijar e mordiscar meu pescoço, meus ombros, o vale entre meus
seios. Nossas roupas íntimas eram empecilhos.



Ele colocou as mãos em minhas costas
tentando abrir o fecho de meu sutiã, mas se atrapalhou como sempre acontecia.
Tinha que me lembrar de só usar aqueles que fecham na frente, ou o Cabeça de
Alga nunca conseguiria abrir a peça.



Ajudei a retirar o sutiã. Nossos
corpos mais colados que nunca, grudando em função do suor e da umidade. Percy
se ocupou de meus seios. É inexplicável e indescritível o que ele me fazia
sentir. Fechei meus olhos, uma onda de prazer percorrendo o meu corpo. Não
consegui evitar, deixei vários suspiros de contentamento escaparem de minha
boca.



Eu estava ansiando pelo meu namorado
Cabeça de Alga nesse momento, e pude sentir que ele estava pronto para mim. Ele
já ia se livrando da parte de baixo do meu lingerie, quando eu me lembrei de
algo muito importante.



– Cabeça de Alga, espera – Consegui
dizer entre arquejos.



– O que foi? – Ele perguntou
confuso.



– Não está esquecendo-se de nada?



– Como o que...? Ah!



Percy me soltou rapidamente e foi
até a nossa bagagem. Tirou de sua mochila um pacote pequeno e quadrado.



Depois de um tempo ele voltou,
decididamente nu.



Eu levantei as sobrancelhas.



– O que? Você queria fazer isso? –
ele riu.



Dessa vez conseguimos achar o
quarto. Percy me deitou, mas eu logo inverti nossas posições. Ele me olhou
curioso.



– O que? Não posso me divertir com o
meu namorado? – Imitei seu tom de voz e ele soltou uma gargalhada.



– Essa não, ela vai me torturar!



Dei um tapa em seu braço. Torturar?
Isso seria bom.



Beijei-o sensualmente, depois passei
para o seu pescoço e seu abdome dando beijos lentos e demorados. Percy gemeu e
eu sorri. Estava indo bem com a tortura.



Subi novamente e voltei a sua boca.
Me sentei em seu abdome musculoso e grudei minhas pernas em sua cintura.



Cheguei um pouco para trás e me
surpreendi com o quanto ele me queria.



Ele me jogou para o lado e ficou em
cima de mim. Tirou a parte de baixo do meu lingerie com um puxão. Achei até que
pudesse tê-la rasgado, mas não pensei muito nisso.



Percy olhou nos meus olhos, aqueles
familiares globos verde-mar me encaravam com luxuria e, acima de tudo, amor.



Eu amava aquele Cabeça de Alga.



Ele começou a me amar lentamente,
muito lentamente para o meu gosto, mas percebi que fazia parte da sua tortura para mim. Ao mesmo tempo beijava meus ombros e meu pescoço. Acabou que
ele mesmo não aguentou a tortura. Eu até riria se não estivesse presa nesse
torpor de prazer.



Percy aumentou consideravelmente a
velocidade e o vigor do ato, até que eu não fazia mais ideia e nem me importava
com o que saia de minha boca.



Nós dois atingimos o ápice juntos.



O Cabeça de Alga se deitou ao meu
lado ofegante e molhado de suor.



Depois que nossa respiração voltou
ao normal, voltamos a nos beijar e a nos amar.



Perdi a conta de quantas vezes isso
aconteceu, é algo muito difícil, visto que eu nunca perco a conta. Só paramos
quando a exaustão nos venceu.






Acordei ainda cansada e sem forças.
Meu estômago roncava. Olhei para o lado, o Cabeça de Alga dormia profundamente,
babando como sempre. Não pude deixar de sorrir. Apesar de exausta, eu estava feliz
e completa.



Levantei a cabeça para inspecionar o
quarto, nem tinha reparado nele no dia anterior. Era pequeno e aconchegante, o
chão estava um lixo, cheio de pacotes de plástico e pedaços do que foi minha
roupa de baixo.



Tínhamos tirado o lençol do colchão,
ele estava pendurado no pé do Percy. Não consegui evitar que uma gargalhada
saísse, e acabei acordando o meu namorado. Ele abriu os olhos e me encarou
sorrindo como um bobo.



Joguei um travesseiro nele e ele
jogou de volta, mas eu desviei e ri.



– Bom dia, Cabeça de Alga.



– Espera, bom dia? – ele pareceu
confuso – Não chegamos na hora do almoço?



– Pelo sol lá fora – apontei pela
pequena janela – devem ser umas onze horas, mais ou menos.



– Então passou um dia todo? Deve ser
por isso que estou morrendo de fome! – ele pareceu indignado.



– Às vezes acho que você só pensa em
comida – falei para irritá-lo, mas eu mesma estava faminta. – O que tem de bom
por aqui?



– É melhor se vestir, vamos ter que
comprar.






Decidimos comer na praia, um
piquenique. Estendemos um lençol na areia e nos sentamos. Estávamos
completamente sozinhos.



Comi tanto que depois me senti mal.
Estava há um tempo sem ingerir nada, era normal ter certo desconforto.



Percy estava muito calado enquanto
comia e olhava para o mar.



– O que foi? – Perguntei,
encontrando sua mão. Ele não pareceu me escutar. – Percy?



– Hum? Ah, eu só estava pensando.
Como eu consegui entrar para a Universidade de Massachusetts, Annabeth? Mesmo
que eu seja muito bom em toda essa parte de biologia e tudo o mais que
interfere no curso que escolhi, meu histórico não é grande coisa. Na verdade,
com todas as expulsões...



Eu também andei pensando muito nisso.
Mas não disse nada, não queria deixa-lo para baixo.



– Bem, Cabeça de Alga, você teve a
recomendação de Paul e suas notas melhoraram muito nesses dois últimos anos. O
que conta mais para as faculdades é o ensino médio, e se você for ver, não foi
tão ruim assim. Você cumpriu a maior parte dele na Goode.



– Isso não seria suficiente. Não
para a UMass. Não estou reclamando, é claro que acho maravilhosa a ideia de não
nos separarmos, entende? – ele levantou e observou nossas mãos entrelaçadas. –
Mas é estranho...



– Eu entendo. Mas não se desmereça.



– Alguma teoria, Sabidinha? –
perguntou, ignorando o que eu disse.



Depois de um tempo em silêncio,
decidi contar ao Percy o que eu achava.



– Talvez... Talvez seu pai tenha te
dado uma ajuda, ou até mesmo Afrodite.



– Talvez – ele concordou.



– Mas, Percy – Segurei seu rosto
obrigando-o a olhar para mim – agora que você entrou, o seu histórico não vai
mais importar. Você é filho de Poseidon e cursará biologia marinha. Tenho
certeza que não vai ter muitas dificuldades.



Ele pareceu mais calmo.



– Tem razão... Ou assim eu espero.



Ficamos deitados na areia por um bom
tempo, até que o sol começou a se pôr. O céu ficou avermelhado e o mar o
acompanhou. Olhei para o lado e percebi os olhos de Percy em mim.



– O que foi?



– Seu cabelo fica bonito no pôr do
sol. – ele soltou



Eu sorri.



Ele se aproximou e me beijou
docemente, reacendendo o calor de ontem. Beijou o meu colo e foi subindo. Eu
estava de biquíni (com fecho na parte da frente dessa vez). Ele não teve
problemas com esse.



É sério, quantos preservativos o
Percy tinha trazido para cá? Será que ele tinha comprado mais?



O importante é que estávamos sendo
ajuizados. Eu continuava a tomar minhas pílulas diariamente. Dois métodos
anticoncepcionais combinados são sempre a melhor solução. Isso sempre foi dito
na aula de educação sexual.



Senti a água do mar em meus pés. A
maré estava subindo, mas nós não nos importamos com isso. Estávamos envolvidos
demais para notar que o lençol já tinha sido carregado.



Ainda estávamos um pouco exaustos
por causa do dia anterior, mas a energia de Percy foi revigorada com a água
salgada. Dessa vez, deixei que ele conduzisse tudo sozinho. A água gelada não
apagava o calor de nossos corpos. Estávamos meio ajoelhados, submersos até os
ombros. Percy não parou até que chegássemos a mais um ápice. Dessa vez eu
cheguei primeiro e ele logo depois.



Meu namorado me carregou até o nosso
chalé e nós dois adormecemos novamente.



Eu nem podia acreditar, esses dias
estavam sendo perfeitos. Nós dois, sozinhos. Parecia a vida de outra pessoa. É
possível se sentir assim tão bem?





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Notas finais do capítulo

E então, o que acharam???
Ficou hot de mais? Ou de menos?? D=
Eu não quis deixar nada muito explícito mas não sei se consegui...
Deixem reviews, please...
E não se esqueçam que ainda tem o capítulo bônus ^^
Beijinhos