Orgulho E Preconceito escrita por claudiasilva


Capítulo 1
Orgulho e Preconceito




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Orgulho e Preconceito

Bella olhou para o espelho. Estava linda. O seu vestido de noiva acentuava perfeitamente o seu corpo, alongava as suas curvas e arrebitava o seu peito. O modelo e os tecidos eram da melhor casa de França, e tinha sido confeccionado pela melhor modista de Londres. No seu peito brilhava um colar de diamantes, assim como a sua bracelete e o seu anel, ambos da mesma pedra preciosa. Tudo oferecido pelo seu futuro marido, o Conde Cullen. Um futuro que a esperava naquele momento no altar.

Nervoso era pouco para especificar o estado de ansiedade em que Edward se encontrava. No altar conseguia ver a igreja já cheia. Várias figuras importantes destacavam-se dos convidados de Isabella.

Apesar de ela ser filha de um vigarista, ele amava-a. A família dela estava em apuros: cheio de dividas, o Sr. Swan, que tinha enganado várias pessoas, só tinha a solução de prostituir as 8 filhas ou arranjar-lhes um bom casamento. Alguém que além de ser muito rico e não se importar de casar sem dote, fosse suficientemente importante para o tirar da aflição onde se metera.

Isabella era a melhor das filhas. Primeiro, era muito bonita, segundo, não se encontrava com nenhum homem, o que se supunha que era virgem, e terceiro, era muito generosa, bondosa, inteligente e educada. Muitos viúvos queriam-na e o Sr. Swan recebeu inúmeras propostas de casamentos, todos de Lordes e Condes muito velhos, excepto um, o de Edward.

Amara-a desde o primeiro dia em que a vira. Ela trabalhava na loja de chapéus e um dia que fora lá buscar uma encomenda para a mãe Esme, perdera-se logo de amores pela menina. Porém ela era de uma família deplorável, o que fez com ele fizesse tudo para a esquecer, sem sucesso. E lá estava ele. Pagara todas as dívidas do Sr. Swan e comprara uma casa para a família dela. Pouco falara com Isabella. Fora tudo tratado com o pai da moça. Os seus parceiros de negócios obviamente não viram com bons olhos o casamento, assim como a sua família, e por mais que lutasse, o seu coração já tinha escolhido.

Um criado segredou ao ouvido de Edward que Isabella estava pronta. Abriu e fechou várias vezes as mãos para tentar controlar o nervosismo. Olhou para o Sr. Swan com ar perigoso. Ele estava ao seu lado, assim como Jasper, o seu testemunho de casamento. O Sr. Swan estava, se possível, mais nervoso que Edward. Sabia que a filha era teimosa e orgulhosa e que o culpava pelo mal da sua família e tinha receio que o medo a dominasse. O Cullen não era para brincadeiras, ele tinha pago, e muito bem, para se casar com Isabella.

-Ela está a caminho, é melhor ir esperá-la à porta de igreja – sugeriu-lhe Edward num tom frio

Acenando com a cabeça e retirando o suor da testa com um lenço, Charlie Swan caminhou para fora da igreja.

-Tens certeza? Ainda vais a tempo de desistir? Sabes que não irás ficar malvisto! – preocupou-se Jasper

-Eu sei, mas é ela Jasper. É ela! – suspirou Edward

Cerca de 10 minutos depois, a marcha nupcial começava a ser enteada na igreja. Com o véu a tapar o rosto, Bella não precisava de fingir estar feliz e sorrir.

Trabalhava desde os 10 anos na loja de chapéus e odiava depender de quem quer fosse. Odiava aquele mundo machista. Odiava o pai vigarista, odiava as irmãs pedinchonas que não trabalhavam. Considerava que a culpa daquela situação era toda deles. Odiava ter de se casar sem amor.

Isto era o que ela tentava pensar. Amava a sua família, o seu emprego e no seu íntimo mais fundo desejava ardentemente que Edward Cullen olhasse para ela como mulher. Não entendera porque ele a quis, mas gostou da ideia de ser ele, em vez daqueles velhos horríveis e nojentos.

Conhecera Edward na loja de chapéus. Ela fizera um chapéu para a mãe dele no dia em que esta iria completar duas décadas de casamento e fora ele que fora buscar. O nervosismo de estar perante ele desapareceu assim que ele começou a colocar críticas negativas ao chapéu.

Bella fizera-o com toda a atenção, carinho e eficiência de que era possuidora. O entusiasmo de estar perante o homem mais bonito que tinha visto, deu lugar a uma grande tristeza. Nunca mais o vira da mesma forma e agora lá estava ela a caminhar até ao altar. A dar a sua liberdade, a sua pureza a um homem preconceituoso e presunçoso.

Não olhara para ele mas sim para o chão enquanto caminhava de braço dado dado ao seu pai que a segurava com força. Isabella não percebia se este gesto era para lhe dar coragem ou para a obrigar a casar.

Andaram devagar ao som da música e quando estavam a um quarto caminho do altar, Bella olhou para Edward e parou. O olhar de Edward era de felicidade e de triunfo.

Como? Isabella nunca esperava vê-lo assim. Parecia um sonho.

Os convidados pareciam que tinham parado de respirar. O Sr. Swan olhou para ela e apertou-lhe o braço, mas Bella nem notou. A expressão de Edward mudou com a paragem da amada. Ficou sério, tenso e frustrado por não saber o que ela estaria a pensar por os seu rosto estar oculto pelo véu.

Isabella reparou então no acabara de fazer. Passou o bouquet  de orquídeas para a mão direita que segurava o braço do pai e com a mão livre segurou o vestido e continuou a andar. O Sr. Swan respirou de alívio e Edward acalmou.

Chegando ao altar, o Sr.Swan olhou para Bella e franziu os olhos como pedindo desculpa e ajuda para ele e para a família de ambos. Isabella voltou a trocar o bouquet de mãos quando o Sr. Swan deu a sua mão a Edward.

Edward agarrou a mão da moça voltando a sorrir, mas o que deixou Isabella ainda mais atordoada foi o facto de os olhos esmeralda dele brilharem. Isso fez o coração dela bater mais forte. Definitivamente não o entendia.

Suavemente, Edward levou a mão de Bella até ao seu rosto e carinhosamente beijou-a. Reparou que ela estava fria e tremia levemente. Virou-se então para o padre , ajoalhando-se, antes que ela se lembrar-se e desmaiar.

Isabella ouvira pouco do que o padre lhe dissera. Edward nunca lhe largou a mão e o seu polegar fazia movimentos circulares na mão dela, tentando em vão acalmá-la, pois ela ainda tremia, apesar de ter feito respirações suaves durante a cerimónia preparando-se para o grande momento que não demorou a chegar.

Edward levantou-se e ajudou Isabell. Ódio de quem se lembrou de as noivas usarem véu nos seus casamentos.

Bella não arranjou coragem para olhar para ele. Virou-se para trás para dar o bouquet a Alice, irmã de Edward e sua testemunha. Esta estava emocionada e parecia que a qualquer momento iria começar a chorar, apesar de ter recebido as flores com um grande sorriso.

Virando-se de novo para Edward que agora olhava para o padre reparou que ele continuava com os olhos a brilhar e estava feliz. Edward deu-lhe as duas mãos ainda a olhar para o padre que retornou a falar.

-Edward Masen Cullen aceitas Isabella Marie Swan como tua legitima esposa e prometes amá-la e respeitá-la na saúde e na doença até que a morte vos separe?

-Sim. – claro e preciso, foi assim que a voz de Edward saiu

-Isabella Marie Swan aceitas Edward Masen Cullen como teu legitimo esposo e prometes amá-lo e respeitá-lo na saúde e na doença até que a morte vos separe?

Edward fechou os olhos e respirou fundo sentindo o seu coração bater bem forte que ate doía.

-Sim – a resposta não demorou e foi bem simples

Edward abriu os olhos e sorriu. Depois de comprometeram-se com Deus era hora de o fazerem um ao outro.

Mantendo o sorriso, Edward virou-se para Jasper que lhe deu a aliança. Jasper não teve como não sorrir, se o cunhado amava mesmo a menina dos chapéus então desejava-lhe o melhor dos casamentos.

Com a voz normal mas precisa, Edwar colocou a aliança no dedo trémulo de Bella.

-Eu, Edward Masen Cullen, aceito-te a ti, Isabella Marie Swan, como minha legitima esposa, e prometo-te amar-te e respeitar-te na riqueza e na pobreza, na saúde e na doença, até que a morte nos separe.

Jasper caminhou até Bella para lhe dar a sua aliança. No banco, a família de Edward emocionava-se enquanto que a de Isabella fazia figas para ela não fazer burrada. O Sr. Swan ganhava o melhor dos genros e as irmãs de Bella, além de se aproveitarem da família do cunhado, ainda teriam a chance de realizar um bom casamento, já que tinham dote e todos queriam se aproximas do conde. Por isso, foi com grande alegria que ouviram:

-Eu, Isabella Marie Swan, aceito-te a ti, Edward Masen Cullen, como meu legitimo esposo, e prometo-te amar-te e respeitar-te na riqueza e na pobreza, na saúde e na doença, até que a morte nos separe.

A tensão presente na igreja dissipou-se. Edward retornou a dar a mão a Bella quando se viraram de novo para o padre.

-Pelo poder que me foi concedido, declaro-vos marido e mulher. Pode beijar a noiva.

Apesar de querer agarrá-la ali, foi com toda a calma que Edward lhe largou a mão para com as duas, puxar o véu de Isabella para trás, vendo finalmente o rosto que mais gostava.

Mordendo o lábio e com uma lágrima a escorrer pela face, foi assim que os olhos de Edward e Bella se cruzaram pela primeira vez. Edward esqueceu tudo e todos assim que os seus olhos se conectaram. Levou a mão ao rosto dela e com as costas da mão limpou a lágrima que fugia.

Ela fechou os olhos, recebendo de bom agrado a caricia. Edward não sabia, ocupando-se a sondar o estado de espírito dela. Aproximou os seus lábios e roçou-os nos dela. Enquanto uma mão estava na cintura dela puxando-a para ele, a outra estava na nuca dela.

Olhando uma última vez para os profundos olhos de chocolate dela, que demonstrava um profundo pânico, ele juntou finalmente os lábios de ambos. Um simples toque que pareceu que durou uma eternidade. Isabella sempre sonhara com o primeiro beijo e romântica como era imaginava ser no dia em que a pediriam em casamento, porém, no casamento também foi bom, bastante bom.

Ela sentiu a respiração dele no seu rosto. Cheirou o cheiro másculo dele. Sentiu as mãos fortes dele. Tudo isto a levou a ver as nuvens e a ouvir os passarinhos. Segurou-se nos braços dele com as mãos. Tarde de mais ele afastou-se.

Ela estava tonta. Ele virou-os para a multidão que aplaudia em pé. Timidamente ela sorriu, enquanto que o dele era de pura euforia e conquista. Sem se aperceber ela levou as mãos aos lábios e olhou para ele, que reparo no gesto e na confusão dos olhos dela e beijou-a na testa.

Voltaram para junto do padre a fim de oficializarem a união por escrito enquanto os convidados retiravam-se da igreja.

Depois de assinarem, Jasper e Alice saíram da igreja para atirarem arroz e pétalas aos noivos. Edward e Bella ficaram ainda no altar para agradecer ao padre a cerimónia. Edward tinha o braço em torno da cintura de Bella.

-É melhor irmos, Bella. Os convidados devem estar ansiosos para o banquete.

Agradecendo uma última vez ao padre, Bella apanhou o bouquet que estava no banco da frente e apanhou a saia do vestido. Sentiu Edward atrás de si, visto que ele colocou as mãos nos seus ombros.

-Queres ajuda querida?

Bella estranhou o uso de querida. Ela não o conhecia. Obviamente sentia-se atraída por ele. Quem não se sentiria? Ele era conhecido como um ser sem sentimentos, excepto pela família. As amantes dele eram todas muito bonitas, requintadas e elegantes. Bella conhecia-as da loja de Chapéus e invejava-as pelas histórias que contavam. Era ele que acabava com todas. Elas não tinham problemas em admitir, apesar de muitas delas serem apetecidas por várias figuras importantes. O anuncio do casamento caiu que nem bomba na sociedade. Todas a invejavam. Ele era conhecido como um amante perfeito.

-Não é preciso, Milorde. – foi a resposta de Isabela que já caminhava para a entrada

O conde não gostou da forma formal como ela a tratou. Será que devia ter a conhecido melhor antes de casar? Ele espiava-a várias vezes e ela era tudo o que ele queria. Se não fosse a podre da família dela…

Ela parou a um passo da saída. Edward colocou os braços em redor dela e saíram.

Edward tomou-lhe o bouquet enquanto a puxava para a carruagem, visto que ela tinha que segurar o vestido para caminhar mais depressa para fugir ao arroz atirado pelos convidados.

Edward ajudou-a a subir e viu-a a sentar-se tão longe dele quanto a carruagem permitia. Atirou o bouquet para o banco em frente e suspirou.

Bella olhou-o e desviou o olhar quando ele a olhou. Estava nervosa pois não sabia o que havia de esperar. Era tudo novidade.

-Sabes o que é o almoço? – Edward tentou iniciar uma conversa com ela, para a colocar mais à vontade e unirem-se enquanto casal.

-Não, foi a Alice que tratou de tudo. – ela não olhou para ele o que o irritou ainda mais. Ela nem sequer se dera ao trabalho de escolher a comida do banquete.

-Mas podias saber.

Algo na voz de Edward fez Bella estremecer. Aquele homem, que agora era seu marido, não gostava de ser contrariado. Olhou para ele com o rosto confuso.

-Eu tive sorte de poder opinar no vestido – olhou para baixo mexendo no seu requintado vestido

Intimamente, Edward chamou a si próprio todos os nomes feios que conhecia. Tinha pedido à sua irmã e à sua mãe para ajudarem Bella, visto que ela não pertencia à alta sociedade e não queria que a futura esposa se saísse mal na organização do casamento. Em suma, queria que o começo do seu casamento  fosse perfeito para ajudar na difícil tarefa de fazer Bella se sentir confortável e lhe desse uma hipótese. Se fosse outra, estaria a saltar de alegria, mas Bella… era a Bella. Simples. Única. Divina.

Edward colocou as suas mãos por cima das dela. Queria-lhe pedir desculpa. Obviamente Alice impusera muito na tarefa. Conhecendo-a como a conhece, Edward até se perguntou como Alice deixou Bella decidir no vestido.

Bella olhava par as mãos grandes e fortes de Edward. Como seriam aquelas mãos a passearem no seu corpo?

Tão absorta que estava que se assustou quando Edward lhe sussurrou ao ouvido:

-Desculpa. Alice não é má pessoa, mas eu sei que consegue ser irritante quando está a organizar um evento, - a respiração de Edward fez ela apertar-lhe as mãos. Ele era insuportável – Mas fico feliz por teres escolhido o vestido. Estás fantástica. A noiva mais bonita que eu já vi.

Largou-lhe uma mão e levou-a ao rosto, dando-lhe um beijo na bochecha. Bella fechou os olhos com o coração aos pulos, aproveitando os mimos. Edward agarrou-lhe a cintura e colocou-a no seu colo. Bella olhou assustada para ele.

-Milord… eu…

-Xi…. – tapou-lhe a boca com um dedo – Se queres que nos demos minimamente bem, eu aconselho-te a que quando estivermos sozinhos e especialmente quando te vou beijar, a que me trates pelo meu nome próprio.

Tirou o dedo e aproximou o seu rosto dele.

-Edward…

-Muito bem linda. – olhou para o rosto dela sorrindo –  Vês? Não é difícil!

O beijo que se seguiu começou lento e foi aumentando à medida em que os apertos das mãos de Edward na cintura de Bella aumentava. Novamente Edward parou o beijo e encostou o rosto ao peito dela ouvindo o bater descompensado do coração dela.

Bella colocou, de novo, os dedos nos lábios, estranhando as sensações que percorriam o seu corpo. A sua alma e o seu coração.

A carruagem parou. Bella assustou-se e Edward levantou o rosto.

-Espero que gostes da festa.

Edward saiu primeiro e ajudou Bella a descer.

O copo de água decorreu como tantas outras, à excepção da noiva não tocar na comida. Os noivos, assim como os padrinhos, e os pais dos noivos estavam numa mesa mais elevada por seres os protagonistas do dia.

Edward estava atento a todos os movimentos da sua esposa. Preocupou-se por ela não estar a alimentar-se, mas depois pensou que o vestido podia estar muito apertado. Mania de noivas. Seguiu o olhar dela e viu-a a olhar para a mesa das suas irmãs que deveriam estar a escolher com quem iriam namoriscar durante a festa.

Acenou aos músicos e agarrou a mão de Isabella que se assustou com o gesto.

-Hora da dança. – sorriu-lhe

-Ah… ah… agora? – temeu ela

-Sim, agora. – disse Edward com brusquidão, largou-lhe a mão e agarrou-a o braço puxando-a sem nenhuma gentileza.

Apesar de lhe apetecer chorar, Bella manteve a posse, que se dissipou assim que chegaram ao meio da pista de dança. Começou a tremer e baixou o olhar.

Apesar de chateado, por ela se recusar a dançar, Edward gostava demasiado dela para não se importar. Colocando a mão no queixo dela obrigando-a a olhar para ela, perguntou-lhe carinhosamente o que a afligia.

-Não sei dançar. – ela mexeu só os lábios e Edward descontraiu, totalmente satisfeito com a resposta dela

Beijou-lhe a testa e disse-lhe:

-Tontinha, eu sei.

Edward guiou-a pelo salão sem nunca desviar os olhos dela. Isabella pareceu nem notar que dançava ao longo do salão. Na valsa quem comanda é o homem. Olhou em seu redor e sorriu, não querendo acreditar que estava a dançar em frente a vários pessoas e a dançar bem. Edward apertou mais a mão, que segurava na cintura, para compensar a desatenção dela.

Bella notou e olhou de novo para ele a sorrir. Ela tinha o sorriso mais bonito e a cabeça inclinada dava-lhe um ar inocente e irresistível. Edward abrandou quando os padrinhos juntaram-se a eles e mais casais seguiram o seu exemplo. Teve que se separar da sua mulher pois os pares iam rodando e os noivos deviam dar atenção aos seus convidados. Só voltou a estar com Bella quando partiram o bolo. Depois ela foi mandar o bouquet às solteiras e voltaram-se a separar.

Farto da festa e queimando por dentro para estar com a sua noiva. Edward fez sinal ao seu progenitor e foi buscar Bella à mesa das suas irmãs onde conversava animadamente com ela e com os seus pais.

A chegada do Conde de Cullen fez com que chegasse uma grande quantidade de tensão entre os presentes. Sorrindo satisfeito consigo mesmo, agarrou Isabella pela cintura e disse-lhe:

-Vamos querida? Estou cansado da festa.

Antes que ela pudesse responder, o pai interferiu:

-Sim pequena, também deves estar cansada. – abraçou-a – Porta-te bem! – aconselhou-a com uma expressão séria

Ansiou-se para a tirar daquele bando de abutres, Edward puxou-a para fora da festa. Apanharam a mesma carruagem que os tinha trazido, em direcção à mansão dos Cullen.

Não falaram o caminho todo, excepto uma vez. Bella mexia na sua pulseira de diamantes, apercebendo-se de que ele estudava todos os seus movimentos. Ele voltou a agarrar-lhe na mão.

-Gostas?

-Sim, é muito bonita. Obrigada. – respondeu-lhe sem olhar para ele

Ele riu. Sabia que ela não se deixava deslumbrar com jóias nem com dinheiro e sabia que fora Alice que a obrigava a usar o melhor. A sua irmã tinha aparecido na mansão irritada com a falta de glamour da sua noiva e fazendo-lhe queixas dizendo que ela tornava-se bastante difícil na escolha das jóias.

-Não fui eu que a escolhi, mas fica-te bem. – garantiu ele

Bella não percebeu qual era a diferença. Ele poderia não a ter escolhido mas fora ele que a comprara, assim como a comprara.

Edward ajudou Isabella a descer da igreja. Ela só lhe apeteceu tirar aqueles sapatos que tanto fazia doer os seus pés. Apesar de nunca ter estado na mansão dos Cullen, Isabella sabia que era conhecida como sendo bastante bonita e com várias peças de arte inéditas.

Era impossível para Bella afirmar quantos quartas tinha aquela imensa casa. Tentou esconder a admiração desde que a carruagem passou os portões, e ela via as primeiras estátuas e os jardins cuidados. Porem quando entrou, foi-lhe impossível não olhar ao seu redor com a boca aberta. Edward deixou-a a divagar para ela se habituar à sua nova casa. Fora uma mudança repentina na vida dela.

Isabella dera alguns passos vendo os primeiros quadros que estavam na salinha da entrada. Se a salinha da entrada era assim, então ela nem queria ver o resto da casa. Era bastante possível que o seu coração não aguentasse. Lembrou-se então que agora era dona daquela casa, os pais de Edward estavam na sua residência no campo e Edward já tinha em seu puder, tudo o que iria herdar com a morte deles. Era simplesmente assustador pensar que agora poderia andar naquela casa sendo a senhora. Olhou para Edward, que a olhava atento.

-Depois podes redecorar a casa ao teu gosto. Sinceramente não tenho muito jeito, nem paciência. Mas deves gostar de ser criativa, por causa dos chapéus. Vais ter muito com que te entreter.

Num gesto muito seu, Bella inclinou a cabeça, confusa com a troca de ideias dele. Quem é que comparava decorar chapéus, a decorar um casarão daqueles?

Ele guiou-a para o salão grande onde se recebe as visitas. Lá, vários empregados aguardavam, em fila, completamente sérios. Edward falou:

-Boa noite. Esta é Isabella Cullen, minha esposa e, por isso, senhora desta casa. – virando-se para Bella começou a enumerar os empregados – Bella, este é o Alec, teu motorista, tens uma carruagem só tua e podes ir onde quiseres. Ele está sempre disponível para ti.

-Às suas ordens milady.

-Esta é Victoria, a governanta. É com ela que deves falar no assunto da casa. Ela tem ordens expressas para te ajudar nestes primeiros tempos, não te sintas mal por isso. Está há muito tempo nesta casa e conhece melhor que ninguém o que eu gosto e quero nesta casa. Tem muito boa mão nos outros empregados.

-Se precisar de algo é só dizer, lady Isabella.

-Esta é a Jane, a cozinheira principal, sempre que desejares algo, seja quel for a hora, é a ela que te deves dirigir.

-Espero que goste da minha comida, condessa.

-Este é Aro, meu criado particular. Obviamente que não te irá servir directamente, mas deves conhece-lo se quiseres saber algo sobre mim.

Tal como os outros, Aro fez-lhe uma vénia.

-Podem ir.

Os quatro empregados saíram deixando apenas duas empregados jovens.

-Isabella, aqueles eram alguns dos empregados desta casa, os que deves interagir mais, apesar de teres o poder e o direito de mandar em qualquer um desta casa. Estas duas são as tuas empregadas pessoais. Irão vestir-te e pentear, além de tudo o que desejares. Foi Alice que as escolheu mas podes mandá-las embora quando te apetecer e até contractar mais. Eu sinceramente não percebo muito do assinto e deixo isso ao teu critério. Tanya e Rosalie.

Edward dirigiu-se a uma mesinha com bebidas e continuou:

-Hoje está tarde para conheceres a mansão. Podes ir te arranjar.

Bella olhou para as empregadas que fizeram um gesto para ela as acompanhar.

-Como desejar milorde. – disse a Edward antes de saírem perseguição às suas criadas

Subiram para o primeiro andar e continuaram por um corredor. Tanya quis ajudar a patroa com o vestido, mas esta não a deixou. Rosalie abriu uma porta e deixou a sua senhora entrar primeiro. Bella não teve como não abrir a boca. O quarto começava com um salão com sofás e mesinhas de alta qualidade. A passagem para a cama era por uma parede que tinha uma abertura em arco. A cama estava decorada e era parecida com a das princesas.

Rosas prateadas entrelaçadas em ramos de videira serpenteavam por pilares formando uma espécie de telhado erguido por cima da cama.

Começando a andar, mais conseguia ver.

Na parede do lado esquerdo da cama havia uma porta.

-Une o seu quarto com o do Conde, milady. – disse-lhe a empregada Tanya ao ver ela olhar para a porta.

-Deseja tomar banho antes… – Tanya pisou Rosalie que guinchou de dor. Bella olhou para as empregadas que fitaram o chão esperando uma raiva e uma descompostura que não veio. Em vez disso. Bella sorriu.

-Adoraria.

Rosalie fez-lhe uma vénia e saiu para preparar o banho. Isabella continuou a sua pesquisa. Do lado direito dava acesso a uma salinha com um espelho enorme e uma mesa com três espelhos para ela se pentear. Mas o quarto não se ficava por ai. O roupeiro era a sala que se seguia, repleta de vestidos que Alice a obrigara a comprar.

Por últimos havia ainda outra sala. Esta também tinha um sofá e uma banheira que Rosalie já estava a encher. Uma mesa continha vários frascos com sais de banho. Existiam também toalhas brancas felpudas e resguardado, a sua camisa de dormir branca, feita especialmente a combinar com o vestido de noiva. Era decotada e extremamente curta para os padrões da época, mas era a moda em Paris. As mulheres eram vaidosas e queriam seduzir os maridos no seu leito, para eles puderem mais facilmente darem o seu líquido à mulher para engravidar.

Bella suspirou. Tanya ajudou-a a tirar o vestido e a desmanchar o penteado. Edward pediu para a sua esposa ficar ao natural sem maquilhagem, nem penteado, que não ajudavam a mulher a deitar-se e a estragar o acto. Bella não pertencia a uma classe económica nem média, nem alta e por isso não se dava ao luxo de se produzir. Um ponto a favor que Edward viu nela. Muitas mulheres que eram umas verdadeiras rainhas, transformavam-se em autênticas bruxas só de lavar a cara e soltar o cabelo.

O banho acalmou Isabella, apesar desta não se sentir à vontade de estar nua em frente a estranhos.

Vestiu com cuidado e com a ajuda das suas criadas, o seu vestido de dormir e umas calcinhas também de seda branca.

Tanya e Rosalie deixaram-na sentada na cama.

Dois minutos se passaram desde que Bella ficara sozinha no quarto, quando Edward bateu na porta que comunicava o quarto de ambos. Não esperou resposta e entrou, encontrando-a com a cabeça cabisbaixa e com as mãos entrelaçadas no seu colo. Edward caminhou ruidosamente, trazia uma bandeja com comida que Bella não viu.

Colocou a bandeja numa mesa e tirou uma chávena com chá. Flexionou os joelhos em frente de Bella e colocou a chávena nas mãos dela. Bella olhou para ele.

-Reparei que não comes-te nada durante a festa. – beijou-lhe o joelho exposto

Bella reparou então que ele estava vestido com a bata de dormir. Completamente corada desviou os olhos dele e bebericou o chá.

Edward voltou a bandeja para tirar uns bolinhos. Colocando-se na mesma posição deu-lhe à  boca um dos bolinhos. Olhando nos olhos de Edward, Bella aceitou a comida na boca, apesar de já estar cheia de nervosismo. Voltou a bebericar o chá e Edward voltou a lhe dar um bolinho que ela recusou.

-Come. Ficares sem comer não te faz bem.

-Não consigo engolir mais nada.

Edward comeu um bolinho e aceitou a chávena com metade do chá. Depois de colocar tudo na bandeja, Edward regressou para perto de Bella, mas permaneceu em pé. Ofereceu-lhe a mão que ela aceitou colocando-se em pé. Edward rodeou-a com os seus braços e desnorteada, Bella colocou as palmas da mão no peito dele.

-A comida vai ficar ali para quando a quiseres.

Beijou-lhe a testa, a bochecha, o canto do lábio e por fim os seus lábios. Sem parar de a beijar, elevou-a nos braços e colocou-a na cama aberta. Desceu os beijos para o pescoço e colo do peito.

Já erecto, tirou a bata e, voltou aos beijos, parando porque a ouviu a fungar.

Bella estava de olhos fechados mas com o rosto cheio de lágrimas. Era a imagem viva do mais puro pânico.

Edward estagnou. O conde não entendia o que tinha feito mal. Já esteve com diversas mulheres e nunca lhe tinha acontecido chorarem. Olhou atónico para Bella.

-Isabella… o que é que eu fiz mal? – a postura dela não se modificou

Tapou-a e ela abriu logo os olhos fechando de seguida quando o viu nu.

Nunca tinha visto um homem e era completamente assustador. Aquilo era comprido e grosso. A sua vagina apertou só de imaginar aquilo entrar nela. Nunca, mas nunca mesmo, aquilo iria caber. Uma nova onda de histerismo abateu-se sobre ela.

Edward vestiu-se e apagou as velas que iluminavam o quarto. Voltou para a cama e acariciou o rosto da sua esposa.

-Calma… dorme, descansa… vai passar querida. – algo na voz dele fez Bella se acalmar. Pouco depois adormecia.

Uma hora e meia foi quanto ela dormiu, Edward tinha aberto as janelas para com o brilho da lua cheia ver Bella. Dormiu que nem um anjo e acordou calma.

-Olá – disse Bella

-Mais calma?

-Tem de ser hoje, não é?

Edward fechou os olhos sem conseguir responder. Mesmo que Edward se cortasse para colocar sangue nos lençóis para enganar as criadas e não criar boatos, o seu sentido de macho, e o seu caracter tinham de assumir o casamento.

-Mais calma? Vai doer mas eu não vou ser bruto.

Como ela não respondeu, ele ganhou coragem, e aproximou-se dela para a beijar.

Bella esquivou-se e levantou-se da cama.

-Apetece-me agora o ché. – esclareceu

-mas está frio.

Ela já estava perto do chá e encolheu os ombros. Começou a beber levando muito devagar. Edward colocou as mãos nos ombros dela assustando-a.

-Acho que já bebes-te tudo.

Bella olhou para ele.

-Eu não entendo.

-O que é que não entende? – Edward retirou as mãos quando viu o olhar dela de raiva.

-O porquê de tudo isto.

-Nós nos casámos e estamos na nossa noite de núpcias.

-Porquê?

-Querida, mão te faças de difícil.

-Difícil, eu? – Bella riu sem humor

-Não percebo porque estás tão nervosa. Sabias que isto ia acontecer. Eu vou ser meigo.

Tentou se aproximar dela, mas ele recuou.

-Pára de fugir. Isso é dificultar as coisas. Quanto mais te enervares pior. Deixa acontecer.

-Difícil? Eu é que estou a ser difícil? E piorar as coisas para quem? Para o senhor que nunca ouviu um não? É muito difícil perceber que eu não quero?

-Mas vais ter de fazer! – os olhos de Edward brilharam de raiva por estar a ser rejeitado com to todas as palavras. Outra pessoa estaria de joelhos a pedir perdão do conde, mas não Bella que tinha a adrenalina a percorrer-lhe o sangue

-Obrigue-me!

-Estás muito corajosa para quem ainda agora chorava como uma criança. Pergunto-me como estarias se em vez de teres um casamento com alguém importante e uma noite de núpcias num quarto requintado, vestida com as melhores roupas, tivesses numa casa a cair de podre, com uma calcinha a tapar a parte íntima e a ser leiloada para homens sem classe que só querem provar o teu corpo e cuspir por cima. Porque é que tens tanta raiva de mim, se te safei se te prostituíres por menos do que te vou dar à hora?

Bella atirou-lhe com a chávena. Se Edward não se tivesse desviado tinha levado em cheio com ele na cabeça.

Completamente possuído agarrou-a e empurrou-a para a parede, beijando-a com fúria. Bella mordeu-lhe a língua.

Edward rugiu e esmurrou a parede, bem ao lado da cabeça dela. esta fechou os olhos a pensar se o murro seria para ela.

Edward afastou-se e sentou-se á beira da cama. Bella olhou para ele mas este tinha a cabeça abaixada e olhava para o punho dorido. Cuspiu sague para o chão.

Bella colocou uma mão no peito, nunca tinha sido violenta.

-Eu… eu lamento – sussurrou

-Eu também. – respondeu ele

-Eu peço desculpa… eu..

-Não peças! Por favor, não peças! Eu imagino que se eu fosse menos preconceituoso esta situação era bastante diferente – riu ironicamente – porém se tu fosses menos orgulhosa e aceitasses esta situação também seria diferente. Custa muito aceitares que és minha mulher? Eu não tive tempo para te cortejar. Os credores do teu pai só me deram tempo o suficiente para organizar as coisas, mas eu deixei o casamento nas tuas mãos. Pedi a Alice para te auxiliar. Queria que tivesses o casamento dos teus sonhos.

-Tu odeias-me… - sussurrou Bella

Edward olhou para ela com supressa.

-Eu não te odeio. Porque é que eu me ia casar com alguém que odiasse? Não tenho motivos para te odiar.

-Isso pergunto-me eu todas os dias. Eu nunca te fiz nada, mas tu tratas-me tão mal! - Bella continuou a sussurrar sem se exaltar. Continuava chocada com o sucedido recente, assim como Edward – lembras-te a primeira vez que nos vimos?

-Eu nunca me vou esquecer esse dia. Tinhas feito o chapéu para a minha mãe quando ela completava 20 anos de casamento.

-Lembras-te!

-Claro. Como poderia esquecer? Mas fui antipático contigo. Fui muito mais do que isso, fui rude. Eras muito bonita e tinhas o sorriso mas lindo que eu já vira. Aliás, continuas a ter. – Edward aproximou-se de Bella que o fitava boquiaberta – Como é que eu me podia apaixonar por alguém com um família tão péssima. O teu pai viu-se no que acabou, a tua mão a incentivar as filhas para a pouca vergonha que ela própria também pratica, e as tuas irmãs é melhor nem começar a falar. Eu tratava-te mal com esperança que isso me fizesse amar-te menos. Espreitei-te muitas vezes, queria descobrir alguma coisa que me fizesse ter raiva de ti. Vinhas de uma família tão podre que tinhas que ter um defeito. Sabes o que eu descobri? Eu descobri que quanto mais descobria de ti, mais te amava.

Bella estava desnorteada com a recente declaração, principalmente depois de o morder.

-Eu achei-te muito bonito e arrogante. – sorriu e inclinou a cabeça – Tens uns olhos lindos.

Edward também sorriu e segurou-lhe as mãos.

-Dá-me uma hipótese. Eu juro que não sou assim tão horrível. É só seres menos orgulhosa e tentares aceitar esta situação. Deixa-te levar.

-Tentar não custa.

Edward deu-lhe um beijo à esquimó e beijou-a bem lentamente, levantou-a ao colo e ela assustou-se. Ambos riram e ele levou-a até à cama. Deitou-a bem lentamente. Começou a beijá-la com mais entusiasmo e depois afastou-se, despindo-se de novo.

O pénis dele estava menos duro do que a primeira vez que se despira, mas fora o suficiente para Bella se assustar. Com medo que ela perdesse o entusiasmo, ele segurou-le o rosto com as duas mãos.

-Calma, eu quero que me conheças. Não há mal nisso. Somos casados.

-Mas é tão grande. Nem em sonhos isso vai caber.

Ele não teve como não sorrir.

-Eu vou com calma. Na primeira vez é normal que doa um bocado, mas vais descobrir que o teu corpo irá se habituar ao meu. – como ela não pareceu confiante, ele deitou-se de barriga para cima – Vem. Conhece-me.

Bella sentou-se. Passou a mão pelo braço masculado dele. Olhou para ele e sorriu inclinando a cabeça. Os olhos dele brilhavam de desejo mas não fez nada para a parar ou a agarrar. A mão de Bella viajou para o peito e depois para o abdómen definido. Mordendo o lábio, Isabella acariciou o pénis do marido. Primeiro só passando os dedos e depois agarrando-o. Edward gemeu. Bella tirou a mão com medo de o ter magoado.

-Continua querida.

-Mas… tu…

-Eu gemi, assim como também quero que o faças se te der prazer.

Bella voltou a sua atenção para as partes íntimas do marido, voltou a agarra-se ao pénis dele e estranhou a pele. Fez alguns movimentos de vai vem, levando-o ao delírio. Claro que ela não sabia que o estava a estimular pois fê-lo por instinto. A pele era enrugada mas o pénis dele ficou maior e mais duro. Olhou para ele e interrogou-o pelo olhar.

-Estou a gostar, por isso é que fica assim. Mas garanto-te que não cresce mais.

Bella ponderou por um minuto e decidiu continuar a sua pesquisa. Debaixo do pénis havia algo pendurado, como duas bolas. Agarrou uma e Edward encolheu-se gemendo, por aquela é que não esperava.

-Fiz algo de errado? – perguntou confusa e com receio de o ter magoado de novo

-Se isto é errado, então gosto que seja má. – ronronou ele

A pele do testículo de Edward também tinha uma textura diferente.

Bella tirou a mão acabando a sua aventura pelo corpo do conde.

-E agora? – perguntou-lhe ele

Bella ponderou, pensou nos momentos que se tinham passado naquele quarta e ganhando coragem, tirou a sua camisola e ficou só de calcinhas, em forma de balão preso nos joelhos com um lacinho.

Boquiaberto, Edward olhou pela primeira vez para o peito da amada, deitou-a e beijou-a. A sua mão fez o percurso inverso ao dela: debaixo para cima. Bella arfou quando ele apalpou o seu peito. Algo estava a acontecer. O seu peito batia mais forte e apeteceu-lhe agarrar-se a ele, fundir-se nele.

Edward desceu os beijos e chupou finalmente os bicos do peito dele. Saborosos e suculentos. Descendo, começou a beijar e lamber a barriga dela. Fez intenção de retirar a única peça que faltava para Isabella ficar completamente nua, mas ela ficou tensa. Fechou os olhos e apertou os lençóis. A calcinha já estava num lugar onde se via os pelos púbicos. Tocando apenas como se tocasse piano, Edward esperou.

Bella acabou por descontrair e olhou para ele que sorria.

-Posso?

-Sim. – murmurou ardendo de desejo

Com muito carinho ele acabou de tirar a peça de vestuário e beijou-lhe os pés. Ela tinha cocegas e riu-se, um som que o fez ficar mais dura. Beijou o corpo todo dela e deitou-se por cima dela beijando-lhe a bochecha, com uma mão viajou pelo peito dela e acabando na vagina. Colocou um dedo para ver se ela estava preparada. Quanto mais molhada e desejosa tivesse, menos doeria. Ela estava, e estava bem quente.

Com os joelhos abriu-lhe as pernas, não tirando os olhos dela. Bella abraçou o marido com as pernas e agarrou-se aos ombros dele.

Edward entrou bem devagar. Bella sentiu dor, incómodo, mas preenchida. Sentiu a dor aumentar e ela gemeu e fincou-lhe as unhas nos ombros. Ele parou, esperando que ela se habituasse a ele. Atordoada, ela notou que o estava a arranhar e tirou os braços, envergonhada. Ele riu e beijou-lhe a ponta do nariz.

-Arranha à vontade. Primeiro és a minha mulher e eu quero a tua marca, e depois porque não me doí. Quando os homens estão excitados a pele torna-se mais dura. Se te ajuda, arranha.

Os braços de Bella voltaram para as suas costas. Edward continuou com os movimentos e ela sentiu algo a crescer dentro de si. Sem se controlar gemeu e alcançou o orgasmo. Como era apertada, apertou-o ainda mais e gemendo ao ouvido dela, inundou-a com o seu esperma.

Ambos tinham a respiração irregular e apesar de terem calor, permaneceram abraçados.

Mais calmo, ele saiu de cima dela e foi buscar uma toalha molhada. Bella viu o Conde de Cullen limpá-la, mas não sentiu nem vergonha, nem medo. Apesar de ser orgulhosa, ela sabia que pertencia a ele.

Deitando-se ao lado dela, ele tapou-os, abraçando-a e sussurrou um “amo-te” .

-Eu não sei… mas gostei de hoje.

-Não te preocupes, hás-de me amar um dia, quando eu for menos preconceituoso.


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Notas finais do capítulo

Olá
Já tenho esta one-shot escrita à cerca de dois anos, mas só agora consegui passa-la para o pc. Por favor comentem. Gostava de saber a vossa opinião. Esta one-shot faz parte de algumas que eu escrevo. Visitem
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