Believe escrita por georgiaml


Capítulo 5
I will be all that you want


Notas iniciais do capítulo

Bom, só tive 1 review no ultimo cap. Mas tudo bem, peço que se ler e gostar deixe um review. Mas mesmo sem, pretendo continuar. xoxo



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P.O.V. Justin

Estacionei o carro, na garagem de casa, e fiquei parado, pensando na Demi, pouco mais de uma semana, e ela me faz rir bobo, sozinho, só em lembrar o seu sorriso. Desci do carro e entrei em casa, minha mãe estava vendo TV e assim que notou minha presença arqueou a sobrancelha.

– Aonde estava? Sam ligou, disse que você não atende o celular. – Falou em tom autoritário.

– Vou retornar pra ela. – Falei sem responder seu questionamento e pondo as mãos no bolso, os quais estavam vazios, devo ter deixado o celular no carro. Fui novamente em direção a garagem, abri o carro, e procurei meu celular ate mesmo embaixo dos bancos, mas não estava. Devo ter esquecido na casa da Demi, amanha na parte da manha passo por lá, provavelmente ela vai estar em casa. E eu vou poder vê-la e matar a saudade que se constrói a casa segundo longe dela.

– Esqueci meu celular na casa da Demi. – Falei encostando a porta, e sem querer citei o nome dela. Droga.

– Demi? Quem é Demi, Justin? – Falou com as sobrancelhas arqueadas e me fitando com os olhos. Me sentei no sofá e a olhei, sorri fraco e respirei fundo.

– Como vou saber, se eu estiver apaixonado? – Questionei em tom fraco e baixo.

– Como assim? Você acha que esta? – Falou e riu.

– Talvez. – Falei sem especificar muito.

– Bom, já faz tempo que você e a Sam estão juntos, é normal. – Falou me olhando.

– Não é por ela mãe. – Falei e me levantei, subi as escadas em direção ao meu quarto, e ela ficou me olhando com o controle da TV nas mãos, seu olhar era meio surpreso.
Mas não era só ela que estava surpresa, eu também estou, afinal, esse negocio de amar nunca foi muito bem minha praia.

P.O.V. Demi

Abri os olhos e o sol ainda não havia saído, peguei meu celular embaixo do travesseiro e eram ainda 08:00 da manha. Abracei meu cobertor e a lembrança de todo o dia anterior vagou em minha mente. Ouvi uma leve batida na porta.

– Entra. – Falei imaginando que seria Court. E então Brittany abriu a porta e se sentou ao meu lado na cama.

– Como você ta? Recebi um sms da Courtney ontem e já era tarde. – Falou e se aproximou me abraçando calorosamente.

– Eu me sinto enganada. – Falei, engolindo o choro.

– Ele deve ter uma boa explicação. – Falou tentando me reconfortar.

– Eu não quero ouvir nada, prefiro guardar as boas lembranças, somente elas. – Falei em tom frio e deitei minha cabeça em suas pernas.

–Você que decide, mas não vou te deixar aqui, se levanta e vamos tomar um sorvete, e depois podemos ir para quadra ver alguns gatinhos, que tal. – Falou massageando meu cabelo, em tom de total empolgação, na esperança de me contagiar.

– Prefiro ficar em casa. – Falei sem disposição. Mas ela se levantou e me puxou pelo braço, me empurrou para o banheiro e seguiu para meu closet para escolher algumaroupa. Me despi e tomei um banho renovador. Sai do banheiro enrolada na toalha.

– Isso, agora se veste, e vamos. – Falou mexendo em seu celular, em tom de ordenação.

– Quem sou eu para dizer que não. – Falei zombando. – Mas agente vai pra quadra, 8 da manha? – Completei. Obviamente não variamos ninguém, mas sinceramente e o que eu verdadeiramente quero, ficar em casa, sem precisar ver Justin, ou falar com ele. Isso até as aulas começarem, ai eu o veria, e provavelmente com sua namorada. [http://www.polyvore.com/cgi/collection?.locale=pt-br&id=1714321]

– Não, antes vamos jogar play, que tal, Courtney foi resolver uns negócios da matricula dela na facul, e sua mãe, trabalhando, como sempre. – Falou e sorriu. Estou totalmente sem clima, mas não vou desaponta-la, mamãe não estar em casa é uma boa, apesar de ser sempre, ela não perceberia como estou abatida.

– Uau, você já quer começar o dia perdendo gatinha? – Falei ironizando sua proposta.

– Veremos quem vai perder. – Falou e desceu as escadas correndo, a acompanhei, me entregou o controle com um olhar vitorioso, que duraria por pouco tempo. Nem se quer lembrei de comer algo.

[...]

Olhei o relógio e eram 10:00. Acho que perdi todas as partidas pra Britty, a verdade e que não consigo me concentrar em nada. Joguei meu controle no sofá e não aguentei mais disfarçar. Ela me fitou e desligou o game, deve ter mudado de expressão.

– Tudo bem posso ver as mensagens? – Falou indicando para o celular do Justin, que estava, em cima da mesa. Eu ainda não havia percebido, mas assim que notei senti novamente lagrimas percorrerem meu rosto.

– Vê. – Falei em tom desanimado. Ela pegou o celular e começou a ler, pude perceber pelo seu rosto que ficou completamente sério.

– Tem uma nova. – Falou me olhando incrédula.

– Eu não quero mais saber. – Falei sem esperar mais uma vez aumentar minha decepção, e como se as pessoas quisessem me ver bem, mas não melhores que elas, e como se eu estivesse no céu, e agora pisando em braza quente.

– Ele é um perfeito idiota. – Falou tentando me reconfortar e colocando o celular novamente em cima da mesa. Ao mesmo tempo o interfone tocou. – Eu atendo, devem ser as escoteiras vendendo biscoitos. Ótimo. – Disse empolgada e se levantou, apenas assenti com a cabeça, sentia meu rosto molhado, mas o pior é senti r meu coração partido. Ouvi a voz de Justin na porta e rapidamente me virei. Britty estava parada sem reação, apenas me olhando, esperando que eu fizesse algo.

– Ah, Demi, esqueci meu celular ontem. – Falou em tom simpático, e se aproximou, me afastei e ele me olhou incrédulo e sem entender. Britty apenas observava assustada da porta.

– É, eu notei, agora me faz um favor, apaga meu numero dele. – Falei firme sem se quer fixar nossos olhares, peguei seu celular em cima da mesa e o entreguei, subi as escadas correndo. Não suportaria ficar, mas nenhum minuto perto dele, o mesmo ficou parado sem reação.

– Demi abre a porta, o que foi? – Falou Justin, sua voz era rouca e calma. Pelo menos alguém estava controlado.

– Por que você não me falou que namora?.. – Falei e abri a porta, meus olhos estavam lotados de lagrimas, chegavam a doer, e quando nossos olhares se fixaram, as lagrimas escorem frequentemente. – Claro, por que queria se divertir um pouco comigo. – Completei.

– Me deixa explicar, não é o que você ta pensando. – Falou segurando meu braço, me puxando pra perto, sabendo o efeito que tem sobre mim.

– Me larga. – Falei firme sem olhar em seu rosto. Não queria que tudo aquilo acabasse em um beijo. Não iria continuar sendo feita de idiota, não aceito essa situação, nem mesmo que eu o ame.

– Ela ta viajando, como eu ia falar pra ela por celular que conheci uma garota, e me apaixonei por ela. – Falou e coçou a nuca. – E que agora e só com ela que eu quero ficar. – Completou. Eu já podia sentir sua respiração, ACORDA DEMI! Gritou meu subconsciente, e rapidamente me afastei.

– Sabe o bom disso tudo? E que agora você não tem que decepcionar ela. – Falei e sorri fraco, ironizando, e fingindo que não dava a mínima pro que ele acabara de falar, mesmo sofrendo, mesmo morrendo por dentro.

– E o ruim? Eu vou ter que ficar longe de você? – Falou e novamente me puxou mais pra perto, colou nossos corpos, e nos olhamos fixamente, sua expressão era séria, e eu sei que deveria me afastar, mas verdadeiramente não queria. – Você vai me obrigar a essa tortura? – Falou baixo, sussurrando em meu ouvido, o que me fez arrepiar e não conseguir me afastar. Colocou suas mãos em meu rosto, o levantou levemente, e selou nossos lábios, aprofundou o beijo e logo cedi, quando dei por vista estávamos nos beijando apaixonadamente, como a primeira vez, mas novamente meu subconsciente me acordou.

– Vai embora Justin. – Falei me afastando rapidamente, indicando a porta para ele sair. Não voltei a olhar para ele, ou então repetiria meu erro. Ele ficou parado alguns instantes esperando alguma reação minha, mas logo saiu. Me joguei na cama, e novamente abracei meu cobertor chorando.

– O que ele disse? – Falou Britty entrando no quarto e tentando me confortar. Mas permaneci calada, ela não entenderia entendeu meu silencio, quanto mais minhas palavras.

– Esquece, não vem mais ao caso. – Respondi tentando demonstrar uma frieza que mesmo sabendo que não me pertence, prevaleceria.

[...]

– Meninas. – Gritou minha mãe da sala, imediatamente me levantei e desci as escadas.

– Oi mãe, a Court chegou faz pouco tempo, ta no banho. – Falei me sentando no sofá e ligando a TV.

– Ah sim, vou tomar um banho também, seu pai chega amanha de manha, e quer almoçar com você. – Falou subindo as escadas direção ao seu quarto.

–E a Courtney? – Perguntei, afinal ela também era filha dele. E eu não ia ficar só com ele, o que íamos conversar? Tudo o que eu fiz desde que ele foi embora?

–Ela vai de novo resolver assuntos da faculdade. – Falou e fechou a porta do quarto sem ao menos me deixar questionar. Voltei pra sala, e fiquei mudando os canais ouvi meu celular tocar e era ele. A um dia atrás eu derreteria nesse momento, e agora, ainda derreto, mas agora prefiro evitar decepções, mas a única forma é não criando expectativas. Rejeitei a ligação, e todas as outras nos minutos seguintes. Então ele enviou uma mensagem.

‘ To aqui fora, só vou embora depois que você me ouvir. ‘

Me vi sem reação, já era um pouco tarde, já estava de pijama, e meu cabelo estava preso em um nó. Abri uma brecha da cortinada da janela, e sim ele estava estacionado em frente minha casa. E agora? Parte de mim queria subir pro meu quarto e deixa-lo plantado, é o que ele merece, mas outra parte quer ir ate ele. Fui ate a porta e meu subconsciente não agiu, talvez esteja de acordo. Fui em direção ao carro, e ele abaixou o vidro.

– Entra. – Falou em voz baixa e calma. Assenti com a cabeça e entrei.

– Eu já disse Justin, isso não é hora. – Questionei sem se quer o olhar nos olhos. Eram quase 22h00min.

– E que bateu uma vontade de estar com você. – Falou e me olhou, quando fixamos nossos olhares pude ver que seus olhos estavam vermelhos. Ele aproximou sua mão da minha, e a segurou.

– Mas essa vontade vai ter que passar. – Falei me mostrando irredutível, e afastei minha mão, e desviei nossos olhares.

– Não vai, nem que eu queira, e eu não quero. – Falou um pouco alterado. Seus lábios sempre convidativos.

E o que você quer Justin? Quer me fazer de besta? – Falei totalmente alterada, e levei minhas mãos à cabeça.

– Claro que não, para de fingir que não entende as coisas. – Falou alto e também alterado, seus olhos permaneciam vermelhos.

– Eu não entendo? Você mentiu pra mim. O que eu tenho que entender? – Falei passando minhas mãos em meu rosto, que estava encharcado por uma onda de lagrimas.

– Tem que entender que eu te amo. Só isso. – Respondeu agora seu tom era baixo, acariciou meu rosto, e pôs uma mexa do meu cabelo pra trás da orelha. Se aproximou o bastante que pude ver alguns pontinhos verdes em meio aos seus olhos cor de mel.

– Como algo vai dar certo, se já começou através de mentiras? – Falei ainda hipnotizada em seu olhar, percebi seus olhos marejarem. Ficou parado por alguns instantes, sem responder, e mesmo que eu tenha o questionado, o que ele acabara de falar vaga dentro da minha cabeça, era o que eu mais queria ouvir, não nessa situação. Me aproximei mais e o beijei, Justin passou as mãos por entre meus cabelos e aprofundou o beijo, sua língua pediu passagem e logo cedi, nem mesmo o ar fez nos desgrudarmos, então me afastei, e voltamos a nos olhar, ele selou nossos lábios, e limpou algumas lagrimas que escorriam pelo meu rosto.

[...]

Eu não sei bem como ficou nossa situação, mas no instante em que deu partida no carro e eu fiquei o observando ir, tive a convicção do quanto o amo. Mas a melhor parte de tudo foi ver em seu olhar o quanto era sincero, quando disse que me ama.



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