A Beautiful Mess escrita por JustLiva


Capítulo 28
Falling in Love


Notas iniciais do capítulo

Não, não é miragem nem ilusão. Sim, eu estou postando um capítulo novo em menos de uma semana! rsrsrsrs
Como eu disse, eu ia tentar escrever mais rápido e estou conseguindo, estou ficando super empolgada para escrever essa fic! Entretanto, tem um porém que será contado lá nas notas finais ENTÃO LEIAM AS NOTAS FINAIS.
Esse capítulo ficou muito fofo e romântico, e TEM POV PERCY!!!

sem mais delongas, vão ler e nos vemos lá em baixo.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/244545/chapter/28

POV - ANNABETH

– Eu definitivamente odeio biologia. – eu disse depois de ter lido o mesmo parágrafo três vezes e não entender nada. Percy soltou uma risada ao meu lado.

– Por quê?

– É sem sentido. Quer dizer, quem liga para o modo como uma célula se divide? Ela simplesmente divide! É a vida. – eu respondi e ele riu ainda mais.

– Então você não vai fazer medicina, suponho.

– Não, quero fazer arquitetura. Sempre foi meu sonho. – eu disse e a sra. Flood, a bibliotecária daqui da escola mandou um sonoro “shh” pra gente, eu apenas revirei os olhos e acrescentei num tom mais baixo: – E você? O que quer fazer da vida? Lembrando que me irritar não conta.

Ele demorou um pouco para dizer e quando disse o fez um pouco relutante.

– Vou fazer biologia marinha. – Percy respondeu e eu o encarei.

– Então você gosta de biologia. – eu disse como se ele acabasse de dizer que ia virar um matador de aluguel. Mais um “shh” da sra. Flood.

– É, eu gosto. – ele sussurrou a resposta e eu afundei, literalmente, minha cabeça no livro aberto em cima da mesa na minha frente.

Estava na hora do almoço e, como combinado, tínhamos nos encontrado para fazer o trabalho que o diretor havia passado. Faziam dez minutos que estávamos aqui e eu não tinha conseguido produzir nada de útil.

– Argh, eu desisto. – eu disse com a voz abafada pelos livros. Mais uma risada vinda de Percy.

– Nunca achei que Annabeth Chase fosse de desistir assim tão rápido.

– Não é tão rápido, é uma longa relação de ódio que vem durando quatro anos.

– Cadê, me dá aqui seu livro – ele disse pegando o meu livro de Biologia – Eu entendo alguma coisa, pelo menos disso, acho que dá pra te explicar.

– Então vá em frente, ó sapiência da biologia. – eu me rendi rindo e deixei ele explicar o que sabia.

Ele pegou uma folha de caderno e escreveu algumas coisas enquanto eu o observava e começou a explicar suas anotações pra mim. Em certa parte da explicação me peguei perdida naqueles olhos verdes, mas depois voltei à realidade e prestei atenção no papel.

Quando o sinal indicando que o intervalo acabara tocou, eu já sabia pelo menos o que era Meiose e Mitose, e Percy tinha acabado de anotar o resumo do assunto que ele fizera. Fomos até a sala do diretor entregar o trabalho.

– Muito bem, cumpriram o prazo. – ele disse recebendo o papel.

– A gente ainda tá em detenção? – eu perguntei.

Ele pareceu pensar um pouco antes de responder:

– Vejamos... como os dois andam se comportando?

– Muito bem. – Percy respondeu – Ontem coseguimos conversar por cinco muitos sem xingar um ao outro. – ele continuou e eu não consegui segurar uma risada.

– Isso é verdade. – eu assenti – É um progresso, acredite.

– Ótimo, continuem assim. A detenção está cortada.

– Sério? – perguntamos ao mesmo tempo, cada um com um sorriso no rosto.

– Sim. Agora vão, estão perdendo aula.

Assentimos e saímos da sala dele, ainda comemorando a retirada da detenção. Cada um seguiu para sua sala e o resto das aulas passaram rápido e como num piscar de olhos o sinal indicando o final da última aula já tinha acabado. Tinha combinado com Thalia para ir pra quadra, já que hoje o time de basquete tinha treino a tarde e ela tinha prometido ao Luke que iria, mas não queria ir sozinha, então eu fui com a mesma – até por que eu tava de carona com Thalia, não tinha outro jeito.

Sentamos na arquibancada e ficamos conversando com Luke enquanto o treino ainda não começava e enquanto os outros jogadores ainda não chegavam. Não muita surpresa vi Percy caminhando em nossa direção, afinal, ele fazia parte do time.

– A tentação de me ver jogando basquete em vez de ficar em casa foi muito grande pra você, eu entendo. – ele disse para mim, um tom sério e de compreensão, contrastando com o sorriso maroto no rosto dele.

– Como conseguiu ler meus pensamentos? – eu perguntei em resposta.

– Foi um palpite. – ele disse rindo e depois se virou para Luke: – O resto do time já tá pronto, vamo começar o treino?

– Claro. – o loiro respondeu e deu um selinho de despedida em Thalia.

– Eu também ganho um beijo de boa sorte? – o Idiota-Jackson perguntou pra mim.

– Sonha, querido. – eu respondi rindo. Os dois se viraram para a quadra e caminharam para lá junto com o resto dos jogadores.

Thalia me olhava com uma cara de quem não está entendo muita coisa e perguntou:

– Então vocês são amigos, agora?

– Estamos no caminho pra isso.

POV - PERCY

Os últimos caras do time tinham acabado de sair da quadra, deixando somente Luke e eu jogando. Olhei para a arquibancada, as meninas ainda estavam lá, conversando. Peguei-me olhando para Annabeth, aquela loira que era pró na arte de me irritar.

Tanta coisa vinha mudando nos últimos dias, principalmente depois da festa de sábado. Ela estava, por incrível que pareça, mais legal (semanas atrás, se ela começasse a conversar comigo eu suspeitaria que um raio tinha atingido ela na cabeça, mas agora não... eu estou até gostando). E eu sempre me pegava do nada pensando naqueles cachos loiros, como agora. O que está acontecendo comigo? Será isso um sintoma de loucura?

– Você gosta dela, né? – Luke disse pra mim, provavelmente percebendo para onde eu estava olhando, num tom baixo, para que as meninas não pudessem ouvir.

Desviei meu olhar de Annie para ele.

– O quê? Eu? Puff, não.

– Tá escrito na sua cara. E em qualquer canto visível em você.

– A gente se odeia. Ou quase isso. – eu disse.

– Eu conheço a Annie faz muito tempo e, acredite em mim, se ela te odiasse você saberia, e se ela quisesse você morto, acredite novamente, você provavelmente já estaria.

Eu o encarei ainda sem entender.

– O que você quer dizer? – eu perguntei e ele revirou os olhos.

– Que isso que ela sente por você definitivamente não é ódio.

– E é o quê?

– Jura que você não sabe? – ele perguntou arqueando as sobrancelhas – Vamos lá, Jackson, pense direito. Eu sei que você sabe a resposta, só está com medo de admitir. – Luke concluiu indo em direção à arquibancada.

– Hey, Annie! – ele acrescentou quase gritando – Eu vou sair com a Thalia, mas o Percy ainda tem que ficar treinando, será que pode quebrar esse galho pro seu amigo querido aqui?

Eu não aguentei e tive que soltar uma risada.

– A Annabeth, jogando?

– Nem vem, Percy, eu jogo bem sim. – ela respondeu com uma pose autoritária.

– Duvido. – eu insisti e ela se levantou.

– Ah é? Então prepare-se para apanhar, Jackson.

– Estou ansioso. – eu revidei quando ela entrou na quadra.

– Boa sorte! – Luke disse jogando a bola pra mim e eu tive certeza que não era só “boa sorte” no jogo.

– Valeu. – eu disse segurando a bola e Thalia e Luke saíram do ginásio.

– Então, quer dizer que a senhorita é uma boa jogadora? – eu perguntei pra ela quicando a bola quando ficamos sozinhos na quadra.

– Sou. – ela respondeu – Uma partida?

– Que tal deixar o jogo mais interessante? – eu perguntei, um sorriso no canto dos lábios.

– E o que você sugere? – ela respondeu com o mesmo sorriso.

– Se eu ganhar o jogo... eu ganho um beijo. E se você ganhar, você escolhe o que quiser.

– O que eu quiser? – ela repetiu – Cuidado com o que pede, Percy...

– Você também. Topa?

– Claro. Partida de 10?

– Jogue bem, Chase. – eu disse enquanto me afastava para o centro da quadra com a bola.

– Você também, Jackson!

Eu comecei a partida jogando a bola pra cima. Annie realmente sabia jogar basquete, ela conseguia correr rápido mas, modesta parte, não conseguiu ser melhor que eu. Depois de alguns minutos jogando, eu fiz uma cesta.

– Jackson: 1, Chase: 0! – eu disse comemorando.

– Não por muito tempo! – ela gritou de volta de correu para roubar a bola de mim, mas eu consegui escapar.

Infelizmente, não por muito tempo. Depois de alguns passes ela conseguiu pegar a bola de mim e marcou um ponto.

– Chase: 1, Jackson: 1.

– Só não cante vitória antes do tempo, Annie!

– Idem!

Ela conseguiu marcar mais uma cesta e, depois de ela ter esfregado isso na minha cara, eu investi contra ela e consegui pegar a bola, marcando duas cestas seguidas. Jackson: 3, Chase: 2. Até agora, as chances dela conseguir ganhar ainda eram relativamente grandes, então e tinha que aumentar essa diferença a meu favor. Tinha que ganhar esse jogo por três motivos: 1) orgulho próprio; 2) tenho um pouco de medo de saber o que ela pediria se ganhasse; 3) tá, eu admito, também queria ganhar minha recompensa.

Consegui aumentar meu placar, marcando mais uma cesta, e ela fez outra. Fiz mais duas depois de ela conseguir marcar mais um ponto.

– Placar: 5X3, para mim! – eu disse. Ela resmungou alguma coisa, mas continuou a jogar.

Depois disso os pontos seguiram um padrão: ela fazia um e eu conseguia fazer dois, até que o placar ficou Jackson: 9, Chase: 5. Eu já tinha praticamente ganhando o jogo, mas ela continuava com a bola.

Hora de brincar.

Decidi correr atrás dela e quando ela foi arremessar a bola para a cesta eu passei meus braços em volta de sua cintura, como em um abraço dado por trás, a levantei e virei, de costas para a tabela.

– Isso não vale! – ela disse rebatendo as pernas no ar enquanto eu ainda a segurava alguns centímetros do chão.

– Como já diziam, no amor e na guerra vale tudo.

– Ah é? – ela conseguiu se soltar dos meus braços e me deu um empurrão, fazendo eu cair para trás. – Na minha opinião, você só não quer perder!

– Aceite os fatos, eu ganhei! – eu disse me levantando e ela arremessou a bola, marcando ponto. 9X6.

– Será? Era uma partida de 10. – ela disse segurando a bola, ainda de costas para mim.

Eu corri na direção dela de novo, passando meus braços novamente em volta da cintura dela, mas dessa vez foi para pegar a bola. Ela tentou até me impedir, mas foi inútil, eu peguei a bola e passei meus braços por cima da cabeça dela.

– Vamos ver. – eu sussurrei no ouvido dela e me preparei para arremessar quando escuto ela dizendo:

– Ei! Isso é totalmente injusto! – e então só escutei o baque dela pulando em minhas costas.

Como eu não estava esperando isso, acabei caindo e derrubando nós dois no chão. E então, como naqueles filmezinhos de romance comercializados, eu fiquei deitado no chão da quadra com ela em cima de mim, uma perna de cada lado do meu corpo e os braços esticados apoiados no chão, separando nossos rostos por poucos centímetros.

– Que clichê. – ela disse e, nessa distancia, eu consegui sentir o hálito suave dela em meu rosto.

– Eu que o diga. – eu respondi a encarando nos olhos, aqueles profundos olhos cinzas.

Ficamos mais alguns segundos nos olhando em silêncio, sem mover um dedo daquela situação em que nos encontrávamos, até que ela quebrou o silêncio.

– Bom, parece que você ganhou o jogo.

– Pois é. – eu abri um sorriso torto quando percebi o que viria a seguir.

– E aqui está o seu prêmio. – ela respondeu com o mesmo sorriso e finalizou a pequena distância entre nós com um beijo.

Rápida e involuntariamente, uma das minhas mãos foi até seu pescoço e a outra deslizou pelas suas costas, enquanto as mão dela dividiam a atenção entre meus cabelos e pescoço. Troquei nossas posições, ficando em cima dela, e continuei o beijo.

Não fazia tantos dias desde que meus lábios tocavam os dela, mas só agora eu vi quanto eu sentia falta disso. De beijá-la, de sentir suas mãos em meu pescoço e fazendo cachos nos meus cabelos. De segurar sua cintura. Sentia falta do sabor dos lábios dela. Me sentia agora como uma pessoa que passou o dia no deserto e achou uma fonte de água. Queria saciar minha sede, minha vontade.

Será que Luke estava certo?

É, talvez sim.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Esse final ♥♥♥♥♥♥♥ Percy lerdo desde sempre para sempre ¬¬ Mas enfim, como perceberam, as coisas vão ficar um pouquinho mais românticas daqui pra frente, com os dois percebendo que gostam um do outro.
Gostaram desse capítulo?

GENTE, AGORA É SÉRIO: EU TENHO 201 LEITORES, E NEM UM QUARTO DELES COMENTA. Poxa, isso é muito triste, deixa qualquer escrito pra baixo... Eu quero saber a opinião de vocês, ela é muito importante pra mim! Eu preciso saber se estão gostando da história, se tem algo que vocês não estão gostando, que precisa ser melhorado... Eu realmente fico triste quando eu vejo que tanta gente (TANTA mesmo) não comenta... E também queria agradecer aqui aqueles que sempre comentam... Minha Peg (vou te chamar de Peg mesmo, já dizia Jeb, Peregrina é muito grande sahushau) linda que sempre comenta, Gabi, Isa, Ginny, Só mais uma louca comum, mary chase, Blenda, Rachel e todas as outros lindas e lindos que comentam e me deixam feliz e me fazem continuar a escrever, eu amo vocês!

Espero vocês nos reviews (vou responder os do capítulo passado hoje, já que passei essa semana sem internet)!
Beijos!!
Liva.