The Lost Godess escrita por elaineraissa


Capítulo 11
Capítulo 10 - Lestrigões em Connecticut


Notas iniciais do capítulo

Hei! Ainda tenho algum leitor? Fiquei quanto tempo sem postar? Um mês!? Só sei que perdi o jeito KKKK E postei porque eu estava quase sofrendo ameaças de morte SOS! A fic está acabando, então esses capítulos vão ser maiores, e prometo postar com mais frequência! Pra quem queria um pouco de ação, boa leitura! PS: leia as notas finais.



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Quando eles estavam sobrevoando Connecticut, viram um bairro destruído. Alguns prédios estavam em chamas, e cinco gigantes estavam sentados em volta de uma pilha de carros empilhados em chamas. Eles conversavam, e um maior estava agredindo um menor.

– São ciclopes? – perguntou Anne.

– São – concordou Matt.

– Acho que aí está o nosso primeiro desafio – disse Nathan, e eles começaram a descer na direção da pequena reunião de monstros.


POV Matthew


Matthew não pode acreditar em tamanho azar! Tudo bem, ele sabia que não seria simplesmente sair voando de Long Island e pousar em Manhattan com um “tchau Anne, seja uma boa deusa!”, mas cinco gigantes!? Era injustiça.

Ele prometeu a si mesmo que se algum dia encontrasse Hades ia acertar um soco bem no meio do nariz dele.

– Tudo bem – disse ele respirando fundo. – Vamos descobrir o que esses fedorentos andaram aprontando.

Os três voaram alto até estarem a três ruas de distância dos monstros e então pousaram. Nathan pegara aquele enorme e reluzente arco de bronze e puxou uma flecha de prata, daquelas que congelava o monstro.

Anne pegou seu grampo, mas ao atingir sua mão, ele era uma longa e reluzente espada de bronze.

– Desde quando seu grampo vira uma espada? – quis saber Nathan. Matthew estava pronto para perguntar a mesma coisa.

– Não sei, peguei por instinto – disse ela, parecendo tensa; mas os meninos decidiram não questionar.

Matthew abriu sua mochila e tirou um estojo com cerca de dez facas de diferentes formatos e tamanhos. Pegou todas elas e prendeu ao cinto, que estava pronto para isso. Ele sacou duas iguais e cortou um “x” no ar, como se para testar as facas.

– Prontos para matar alguns monstros? – perguntou Anne.

– Eu já estava perdendo a prática – disse Matthew animado.

Nathan foi na frente, os três movendo-se como sombras, sem fazer nenhum barulho, até que chegaram à uma distância razoavelmente menor dos monstros.

– Tem certeza que são? – perguntou Anne aos sussurros.

– Não... – murmurou Matthew. – Lestrigões.

– Droga! – exclamou Nathan. – Como é que a gente vai acabar com cinco gigantes Lestrigões?

– Eu tenho um plano. – disse Matthew.


Nathan e Anne acharam o plano uma loucura, mas não conseguiram pensar em algo melhor. Nathan e Anne foram cada um para trás de um prédio, cercando os monstros sem que eles percebessem.

Eles estavam ocupados demais discutindo sobre qual monstro fêmea gostariam de ter como companheiras. Ótimo, 5 gigantes Lestrigões machos.

Anne assentiu para Matthew. Ele respirou fundo, e arremessou duas facas. As facas atravessaram dois monstros transformando-os em pó. Tinham começado bem.

Os outros três ficaram encarando o pó dourado que antes tinha sido seus amigos, e do pó olharam para as duas facas, perplexos.

– Eu disse que tinha visto um cavalo! – gritou um.

Matthew sabia que ainda não podia correr, mas a tentação foi grande.

O maior deles, aparentemente o líder apontou na direção de onde tinham vindo as facas. A direção de Matthew.

Sabe-se lá de onde surgiram bolas enormes parecidas com balas de canhão, que quando tocaram as mãos dos gigantes começaram a pegar fogo.

Era agora.

– Maia – disse Matthew, e os all-stars que ganhara de seu pai criaram asas. Ele deu três passos longos em uma corrida silenciosa, mas os gigantes já o tinham visto.

Quando ele começou a ganhar altitude, o primeiro gigante arremessou uma das balas. Mas Matthew era rápido, e conseguiu desviar-se para o lado. A bala atingiu um mercado abandonado, e ele explodiu.

Matthew continuou ganhando altitude, e teve que se desviar de mais uma ou duas balas antes de pousar na cobertura de um hotel abandonado.

– Obrigado, pai – ele disse.

Agora Nathan teria que prosseguir com o plano enquanto ele esperava a próxima vez de agir.


Lá embaixo, Matthew ouviu os gigantes murmurarem com um forte sotaque do sul:

– É um semideus! – disse um.

– É óbvio que é. Mas o que está fazendo aqui?

– Ora Capitão, não reclame! Carne fresca!

O maior, Capitão, rugiu com raiva.

– Eles mataram meu irmão!

– Vamos pegá-lo – sugeriu o mais quieto entre os três.

– Por que você não vai, Martin? POR QUE A ESTRUTURA DO HOTEL DESMORONARIA COM UM DE NÓS LÁ EM CIMA, IDIOTA!

O outro rosnou de raiva, mas não disse mais nada.

– Esperamos? – perguntou o segundo.

– Ele tem tênis com asas, ele vai sair voando.

Matthew já estava começando a ficar preocupado quando ouviu um forte “zuuuuum” e um grito de dor. Ele arriscou uma olhada para baixo, e o terceiro gigante, Martin, tinha se desintegrado em pó, e junto àquela poeira dourada estava uma flecha negra. Ferro Estígio.

– Boa, Nathan! – murmurou Matthew, e ouviu o som de indignação do Capitão.

– Ele não está sozinho! – disse o segundo monstro, ainda não nomeado.

– Vá atrás do covarde das flechas, deixe que eu cuido desse aqui – anunciou o capitão.

Matthew ouviu som de passos pesados correndo na direção oposta, e depois o silêncio.

– Apareça, semideus – gritou o Capitão. – Você não pode se esconder para sempre!

– Sim, eu posso – provocou Matthew. – Eu tenho comida, água, néctar e um iPod – debochou.

Tudo bem, a parte do iPod era mentira, mas Matt não pôde perder a oportunidade de fazer uma piada.

O monstro rugiu de raiva, e Matthew imaginou que estaria mais feliz se fossem ciclopes ao invés de Lestrigões.

Ele pegou uma das facas do cinto, e esperou. Nada.

Esperou mais um pouco. Nada.

Até que resolveu arriscar aparecer e olhar para baixo, para o gigante – o que não foi uma boa ideia.

Capitão estava esperando que ele fizesse isso, pois estava com uma bala de canhão preparada, e ela não atingiu Matt por pouco.

– Você errou! – gritou Matthew, mas então viu que ele não tinha errado.

Sua perna direita estava fumegando. O jeans estava queimado, e quando ele conseguiu rasgar a calça, percebeu que a pele ali estava mais escura, quente e dolorida.

– Droga! – ele gritou.

Ouviu uma risada maligna.

– Tem certeza, filho de Hermes?

Matthew cuspiu muitos palavrões em grego antigo, e tentou alcançar a mochila com ambrosia ou néctar, mas esquecera-se de que a mochila ficara com Anne.

– Duplamente droga! – ele disse.

Então ele ouviu uma explosão ao longe, e congelou. Será que Anne e Nathan... Não, ele não iria pensar nisso. A explosão fora causada pela morte do segundo gigante, era isso. Tinha que ser...

Então ele ouviu o grito de Anne. Mas não o grito de dor, o grito de raiva.

– Seu... seu idiota! – ela gritou. – Era um planetário! Sabe o que se observa em planetários além de planetas? ESTRELAS!

Então de repente uma força sobrenatural alcançou Matthew, ele não perderia isso por nada. Ele ficou de pé bem à tempo para ver Anne cortando seu pescoço com sua espada-grampo.

Ele sorriu com a visão. Linda, inteligente, engraçada, doce... e boa lutadora. Matthew sentiu vontade de correr até ela e beijá-la.

– Desculpa, pai – disse ele assim que percebeu o que estava pensando. – Um dia o senhor podia pedir pra tia Afrodite mandar uma dessas pra mim, né?

Capitão rugiu de raiva e correu na direção de Anne e Nathan.

Matthew aproveitou a deixa, e mesmo com a perna totalmente machucada e com a visão ficando turva, ele conseguiu voar até a rua e se encostar em um poste.

Ele queria ajudar, mas se tentasse, atrapalharia.

Nathan olhou para ele com cara de quem diz “você já fez o suficiente”, e posicionou três flechas: uma de bronze, uma de prata e uma de um ferro negro.

Mas Capitão parou bruscamente sua corrida e sua expressão ficou vazia. Anne e Nathan recuaram para o lado de Matthew com armas preparadas para o ataque.

– O que está acontecendo? – quis saber Anne.

– Um aviso...

Matthew entendeu o que ele queria dizer, e estava prestes a mandar Nathan atirar enquanto eles tinham chance, quando Capitão pareceu acordar de seu transe.

Ele sorriu com dentes tortos e amarelos.

– Eu iria comer vocês no jantar, semideuses. Mas tenho um destino pior para vocês.

Ele estendeu a mão direita na direção dos três, e uma sombra os engoliu.

Matthew lembrou-se de ter tentado gritar, mas sua voz não saía.

Quando eles se deram conta, estavam em uma sala escura, sombria, caídos aos pés de um trono de ossos.

– Sim, fiquem aí aos meus pés, que é o lugar de vocês – disse Hades.


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Notas finais do capítulo

Desculpem se ficou ruim, mas repito: perdi a prática. Bem, mereço reviews? Nem que seja me xingando pela demora ahuahsuahsu' Enfim, acho que posto mais um hoje porque me deu vontade de escrever :3