Triple Love escrita por Hilla Fox GM


Capítulo 2
Capítulo 1




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Cinco anos depois

Rose caminhava tranquilamente pelos jardins da escola. O sol brilhava e tudo estava como deveria estar. Rose lia seu livro de poções, comprado há uma semana no Beco Diagonal, quando alguém esbarrara nela. Caiu no chão com alguém por cima de si. Seus rostos ficaram colados. Nariz com nariz. E ela viu os olhos azuis acinzentados de Scorpius Malfoy.

– Ah! Me desculpe... – Rose disse, corando e virando o rosto pro outro lado enquanto se levantavam.

– Vê se olha por onde anda, Weasley! – Scorpius respondeu limpando as vestes.

– Me desculpa, Malfoy... – falou baixinho com sua habitual timidez, escondendo o rosto atrás das suas madeixas longas e ruivas.

– Por acaso você me ama, ou o quê? Vive esbarrando comigo!

– Me desculpa, Malfoy!

Scorpius ficou de frente para a garota e encarando-a diretamente nos olhos, fazendo-a olhar para ele também.

– Por que você é sempre assim comigo?

– Assim... Como? – perguntou confusa.

– Assim... Tão... Legal... – Scorpius mal conseguia pronunciar as palavras.

– Não é só porque você não sabe ser educado que eu não vá ser – Rose praticamente sussurrou e ficou mais vermelha do que já estava. – Ah! Eu... Eu não quis... Dizer isso! Me desculpe!

Scorpius soltou uma risadinha, obviamente se divertindo com o constrangimento de Rose, e inclinou a cabeça pra frente, fechando os olhos, quase encostando sua testa na da garota, e sussurrou:

– Você ainda vai acabar me matando com esse seu jeito, Rose.

E logo foi embora, deixando para trás uma Rose em estado de choque. O que as palavras de Scorpius significavam? E ele nunca havia se dirigido a ela como Rose.

Ela ficou parada um tempo, sem nem ao menos redirecionar o olhar a outro lugar.


James

James caminhava pelos jardins quando vira sua prima e melhor amiga Rose. Ela parecia tão concentrada... Ele decidiu assustá-la. Foi andando o mais silenciosamente que pode em direção as costas da prima. Inclinou a cabeça para o lado para dar um beijo em sua bochecha e assustá-la, mas...


Rose

Rose despertou de seu transe de repente, se lembrando de seu livro caído em algum ponto do gramado atrás de si. Virou a cabeça e o corpo para o lado a fim de se virar, mas quando o fez sentiu algo macio em seus lábios.


James

... Quando foi beijá-la, Rose virou a cabeça e acabou por beijá-la nos lábios.

Os dois se encararam por uns segundos, olhos azuis vibrantes nos castanho-chocolate, ainda em choque, antes de voltarem à realidade.

Rose corou violentamente e James deu um sorriso amarelo. Não iria admitir, mas gostou da sensação dos lábios da prima nos seus, afinal, sempre gostara de Rose.

Rose abriu e fechou a boca várias vezes, sem saber o que dizer, e encarar aqueles lindos olhos cor de chocolate não ajudava em nada. Por fim desviou o olhar e recolheu seu livro.

– Rose... – James tocou seu ombro – Eu não... Eu nunca... Não era minha intenção... – o rapaz falava rapidamente, se atrapalhando nas palavras.

– James, eu... Eu entendo – Rose se apressou em tranqüilizá-lo. – Tudo bem. Eu não sabia que você estava ali... Então... Me desculpe a culpa é minha. Mas eu juro que eu não queria te beijar. Eu nunca... Ah, James! Não se ofenda... Você é lindo e... – a cada palavra que dizia diminuía o tom da voz e ficava mais vermelha.

James desatou a rir.

– Rose! A culpa não foi sua! – James pôs as mãos em seus ombros ainda rindo – Que mania de achar que a culpa de tudo é sua!

A garota sorriu, tranqüilizando-se um pouco.

– E então? Você estava toda concentrada ali... O que fazia? – James perguntou enquanto puxava-a pela mão em direção a uma árvore perto do lago.

– Ah! É que... Sabe... Bem... Hmm... – ela gaguejava coisas sem sentido e James sabia que quando ficava assim era culpa de...

– Rose – disse sério, fazendo-a parar de andar. – O que a merda daquela donin...

– Não! Jay, ele não fez nada! – Rose temia o que James faria se soubesse que os dois se esbarraram, afinal, era super-protetor quando se tratava de Rose; ainda mais em relação a certo alguém. – Por favor, James! Anda! Vem, vamos nos sentar!

Puxava-o inutilmente pela mão, tentando fazê-lo andar, sob seu olhar de fúria e ódio. Merda!

– Rose – James a puxou fazendo-a ficar a menos de cinco centímetros de seu corpo, obrigando-a a olhar para cima assustada. – O. Que. Aquela. Doninha. Loira. Fez? – terminou entre os dentes.

Rose estava apreensiva e com medo, mas relatou em poucas palavras o que aconteceu. James uma vez azarou Scorpius só porque este olhara e lançara um sorriso debochado em direção à garota. Quando Rose terminou, James olhou na direção de Scorpius, sentado com os amigos na sombra de uma árvore logo à frente.
O olhar que Rose viu no rosto do primo a fez sentir, pela primeira vez, pena de Scorpius Malfoy.


Scorpius

Depois que Scorpius deixou uma Rose muito confusa para trás, se dirigiu a uma árvore não muito longe de onde estava, onde seus amigos, Lucas e Matthew, riam e conversavam.

– Hey! E aí, Scor?! Vimos o seu ‘encontro’ com a Gatinha Weasley ainda há pouco!

– Ah, cala a boca, Luke! – Scorpius respondeu carrancudo.

– Ah, qual é, Scor! ‘Tamo só tirando uma com você! – Matt respondeu, ainda rindo.

Scorpius fez um gesto com a mão que só fez os dois gargalharem ainda mais.

– IIIH! Olha lá o Potter! – Matt apontou por cima dos ombros de Scorpius na direção em que o mesmo viera. – O que ele está faz...? ELE TÁ BEIJANDO TUA GAROTA, CARA!

Scorpius estava tão atordoado com a visão dos dois se beijando que se esqueceu de dar uma resposta malcriada ao amigo. Só voltou a si, segundos depois, quando os dois se separaram.

– Parece que a ‘tua’ – Luke fez aspas com as mãos – garota não quer saber de você, Scor.

Scorpius lançou um olhar ameaçador para o amigo se segurando para não voar para cima dele.

– Vai lá! – Matt apontou com o queixo James que puxava Rose pela mão.

– Que tipo de demência você tem, Matthew? – perguntou o loiro emburrado. – Vou lá e digo o que, ô anta?

– Tudo bem, tudo bem, foi só uma...

– Cala a boca!

– Hey... Scor... – Luke começou.

– O quê? – vociferou o outro.

– O Potter... Está vindo pra cá.

Scorpius se virou e quando o fez sentiu uma batida muito forte no queixo, que começou a doer imediatamente.



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