#Annie

Fomos andando e logo chegamos na sua ér... nossa caverna.

Nico segurava minha mão e nós entramos, nos olhamos e ele sorriu, sorri de volta e ele continuou a me olhar.

-O que foi? – perguntei já corando.

-Você é linda sabia?

Eu gargalhei.

-Para de ser idiota!

-Idiota que você ama que eu sei- ele falou me puxando pra um beijo enquanto sorriamos como bobos apaixonados.

DANE-SE! TO FALANDO COMO UMA GAROTINHA MESMO! Rá!

Então com um “vem cá” ele pegou minha mão e fomos sentar no penhasco, como naquela madrugada.

Eu olhava pra ele e ele me olhava, seus olhos pareciam mais escuros à luz da noite, sua pele mais pálida e seus cabelos voavam ao vento, ele me segurava em seus fortes braços e por mais que seu corpo seja um pouco frio, eu me sentia aquecida, como isso é possível?

 Héstia? Cê tá aqui minha filha?!

Enfim... estávamos nos beijando e nos beijando e nos beijando e eu estava viciada, então ele interrompe o beijo com selinhos.

- Hum... Annie, quero te mostrar uma coisa. – ele se virou de lado e pegou alguma coisa, oh... é uma  flor, uma flor linda e negra.

Eu o olhei e ele sorria suavemente. Ele me entregou a flor e eu a cheirei, tinha um perfume doce e suave, como ele.

-Olha... essa flor veio lá do mundo inferior, geralmente só  tem joias no Jardim de Perséfone eu sei, mas esse é um tipo de flor abençoada por Deméter, a única flor do mundo inferior, mas isso não importa o que quero que saiba é... essa flor é como eu, escura como as trevas, negra e fraca... mas ela tem uma força, essa parte brilhante aqui no meio, essa parte linda bem aqui, ela traz vida para a flor, tudo está interligado à essa parte linda... essa parte aqui é você, essa flor é como nós, não acha? Quero que se lembre dela, representa meu amor por você...

Ele estava com um lindo sorriso no rosto,  eu estava admirada, não queria que ele parasse de falar, ele conseguia me fazer sentir tão bem...

- Ei? Que? Você tá chorando meu amor? Não chora... Eu te amo. – ele falou enquanto secava algumas lagrimas que caíram de meus olhos sem minha permissão, ô danadas...- Te amo – ele me deu um selinho – te amo- outro selinho- e você é minha – e um beijo.

Então eu o olhei e disse:

- Vou me lembrar disso pra sempre, Te amo.

Ele deu um sorriso largo. Me senti amada, segura, queria ser dele definitivamente, essa noite, agora, pra sempre.

- Nico, vamos entrar? Eu to com frio...

Ele assentiu e eu entrei na frente enquanto ele tirava o sujo da bermuda e fechava a caverna, ainda de costas pra mim.

Nico foi no mini-freezer (onde só havia coca e porcarias) e pegou uma coca, claro. Ele ainda abaixado me perguntou de costas:

- Quer coca?

-Não obrigada...

Vou confessar, estava nervosa sobre o que viria a seguir...

-Nico eu finalmente estou pronta...- soltei nervosamente enquanto ele tranquilamente abria a coca, olhou pra minha direção ainda sem olhar em meus olhos e soltou:

-Ah que legal amor, pronta pra que? – ele bebeu a coca. E se sentou no chão ao meu lado.

(n/a: Caros leitores, a cena a seguir é um sonho realizado pra mim, sempre quis fazer isso com um personagem... hehe)

-Para termos nossa primeira vez – falei rapidamente

Nico arregalou os olhos e cuspiu a coca fora se engasgando.

(n/a: HHAHAHA Sempre quis fazer isso, a cena do cara cuspindo a bebida sabe? Psé... continuem a ler, vai ficar interessante ;) )

-Nico... Nico! Calma! Você tá bem? – falei batendo em suas costas enquanto ele ficava vermelho e sem ar.

Pensei numa manchete no jornal dos Filhos de Hermes:

 “ Filho de um dos Três Grandes, Nico di Angelo morre engasgado com Coca-Cola ao saber que sua namorada finalmente quer ter sua primeira vez!”

Ér... não seria legal...

-V-Você o que?!

Ele mais recuperado me encarou surpreso e colocou a coca em qualquer lugar, que não me importa agora, foi mal aí...

Corei.

- Você ouviu... –falei timidamente

- É que eu sempre esperei por esse dia,  eu te amo, quero que saiba disso, confia em mim?- ele me acariciou a bochecha.

Assenti com a cabeça, estava incapaz de falar, hipnotizada por seus lábios vermelhos. Ele também olhava em meus lábios.

- Então... V- Você..– ele começou a falar enquanto se aproximava de mim até num momento sabíamos que não adiantava mais falar nada.

Estávamos entregues um ao outro

Nos beijávamos cada vez mais rápido, eu clamava por algum tipo de alívio. Minhas mãos estavam em seu pescoço o acariciando e ele apertava minha cintura. O nosso beijo acelerou,  bem... ér... digamos que eu acelerei o beijo.

Mordi seu lábio inferior levemente e ele grunhiu  me apertando mais, nossas respirações se confundiam e o ar ficava mais pesado, a cada vez eu pedia mais e mais no beijo e aquele tão famoso “autocontrole” do Nico ia desaparecendo,ele me puxava contra si, e o pensamento de poder tê-lo sem camisa em minhas mãos me apressou. Subi em seu colo, de frente pra ele sem interromper o beijo e sentei grudando nossos corpos, ele prendeu a respiração e fechou os olhos com força, nesse momento pude sentir sua ereção contra... minha parte inferior do ventre, vamos dizer assim... Ele apenas correspondia ao meu desejo.

Paramos o beijo por falta de ar  e ele correu para meu pescoço, depositando-lhe beijinhos, mordidas leves e chupões que me fizeram pender a cabeça pra trás de olhos fechados e gemi sem querer, sem querer. Então de repente ele parou. Esperei alguns centésimos e nada... então abri meus olhos, ele me encarava com desejo.

-Você é muito sexy cara...

Eu gargalhei e ele  me beijou, logo trilhando um caminho de volta para o meu pescoço e eu me arrepiava tentando sentir cada sensação nova.

Então, cega de desejo, eu coloquei minhas mãos por baixo de sua camisa e as passei com força por sua barriga definida e arranhei ali. Ele gemeu contra meu pescoço e me arrepiei. Então tirei sua camisa  e o encarei pedaço por pedaço, ele havia treinando mais, com certeza, perdi o ar ao olhar seu corpo c-o-m-p-l-e-t-a-m-e-n-t-e definido. Ele deu uma risadinha de lado muito sexy.

- Você fica me olhando assim... – ele coçou a cabeça assanhando o cabelo, se ele queria me acalmar, não tava dando certo...

-Você não me deixa fazer isso direito Annie, quero que seja especial...

Então ele voltou a me beijar apaixonadamente e mais contido, não contido, controlado, dessa vez.

#POV Nico

Tirando-a de cima de mim, calmamente a deitei no chão, ficando por cima.

Tracei selinhos por seu queixo, pescoço e fui descendo, coloquei minhas mãos por baixo de sua camisa, alisando sua barriga e ela se contorceu. Subi vagarosamente e retirei a camisa.Voltei a beija-la, beijei o vão de seus seios e desci pela barriga, carinhosamente, aproveitando cada pedaço de sua pele recém- descoberta. Ela arfava e respirava fundo, as vezes eu sorria.

Então olhando em seus olhos, como que se pedindo permissão, ela assentiu rapidamente e eu desabotoei seus shorts.

-Você é linda- falei e ela cobriu o rosto envergonhada, tirei suas mãos do rosto e a beijei, ela puxou meu pescoço para perto e aprofundou o beijo, meu mundo girou e gemi de tão bom que era sentir seu beijo e o choque de seu corpo quase nu contra o meu.

#Pov Annie

Em um momento de descuido da parte, troquei nossas posições, subindo e ficando apoiada em seu colo, sua ereção estava ainda maior agora, quase a sentia pulsar, coitado, ele estava clamando por alívio.

Ri maliciosamente e enquanto passava minhas mãos por seus corpo, me remexi em seu colo de propósito, para provocá-lo. Ele fechou os olhos e abriu a boca levemente num gemido sexy. Então suas mãos foram para minha cintura, me incentivando a continuar com aquilo, enquanto ele ainda estava de olhos fechados.

Sai de cima dele e ele me olhou com frustração, sorri.

-Você é um idiota muito sexy.

Desci minhas mãos até o cós de sua bermuda e seus olhos me encaravam com ansiedade.

Desabotoei e a desci, ele respirava pesadamente, sua ereção agora estava aparentemente visível em sua cueca Box, curiosa, coloquei minha mão e apertei.

Ele gemeu alto e se contorceu.

-Wow, não faz isso, tá doida?

Ri divertida, e levantei as mãos como sinal de desculpas, ele veio até mim e me beijou, ficando novamente por cima.

Nossas peças íntimas agora se foram, ele estava posicionado em cima de mim, o nervosismo bateu em minha porta.

-Tem certeza? –ele me perguntou, me olhando caridosamente e me deu um selinho, seus olhos me olharam me passando segurança.

- A minha única certeza é a de que eu te amo- falei sorrindo.

Ele sorriu de volta.

- Te amo princesa, minha princesa.

Então o senti dentro de mim, me senti completa e milhares de sensações invadiram meu corpo. Era um pouco... diferente, admito, mas logo me acostumei e só queria senti-lo cada vez mais. Não há como descrever aquilo, a melhor sensação da minha vida, Nico estava entregue à mim e eu à ele. Nossos olhares se encontravam, nosso suor se misturava, nossos gemidos eram abafados com beijos.

Eu arranhava suas costas em busca de alguma coisa para extravasar meu prazer. Prazer, amor, desejo, realização, tudo se resumia àquele momento. Eu e Ele, um só, agora um só corpo.

Alcançamos nosso ápice juntos e ele desabou em cima de mim, seu corpo quente junto ao meu, ambos procurávamos controlar nossas respirações. Ele tombou para meu lado.

Nós olhávamos para cima, quando me acalmei um pouco olhei para ele e não pude conter um radiante sorriso, ele retribuiu.

Seus cabelos negros grudados na testa pelo suor e suas covinhas estavam destacadas em seu sorriso, eu o amava.

-Eu te amo, meu Idiota, obrigada por me dar a melhor noite da minha vida.

-Você é perfeita Annie, e minha, só minha, te amo.

Me aconcheguei em seu peito e ele nos cobriu com um lençol que havia em cima do tapete. Fechei meus olhos e o sono logo me chegou, senti algo sendo colocado levemente entre meu cabelo e minha orelha, então senti um perfume doce e suave, o perfume dele, era sua flor, nossa flor, que estava ali...

E assim adormeci, sentindo seu cheiro, sua pele, seus fortes braços a me proteger.