Cupido, Eu Te Odeio escrita por Annajulilia


Capítulo 17
A festa acabou


Notas iniciais do capítulo

Capitulo alegre, triste, alegre e ... talvez com muitas surpresas (ou não, né). Bem, eu espero que vocês gostem



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Louis Pov

Hoje eu vou sair com a Els (já estou dando apelidos) e tipo assim, eu estou muito perdido. Sei lá.Eu sempre sonhei com esse dia, e agora que chegou eu não sei o que fazer.

-Mãe. Com licensa! -Eu disse batendo na porta do quarto da minha mãe

-Entra, filho. O que aconteceu? -Ela estava arrumando o guarda roupa.

-É que... -Eu dei um suspiro, repensando se realmente eu deveria contar pra minha mãe. Mas eu já comecei. - É que eu vou sair com uma garota e... -Eu fui interrompido pela voz de Daisy, que infelizmente estava passando pela porta do quarto.

-O Louis vai sair com uma garota, Phoebe! -Ela falou a Phoebe

-Lou, ela tem problemas?

-Saia daqui! -Eu disse fechando a porta.

-Que bom filho. Ela é bonita?

-Ela é muito linda. O seu cabelo é castanho e meio ondulado, e ela é... Mas eu não vim falar sobre ela. Eu quero saber onde leva-la. -Sim! Eu a chamei pra sair e nem sabia onde ia a levar.

-Tem um lugar onde eu ia com o seu pai. É no cais do lago.

-Tudo bem. E me ajuda a escolher uma roupa?

Eu e minha mãe tinhamos uma boa relação. Nós conversavamos e ela sempre me ajuda. Acho que ela faz mais que o trabalho de mãe. Ela é uma amiga.

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-E ai?! Será que eu estou bem? -Eu disse enquanto minha mãe ajeitava os ultimos detalhes na minha roupa.

-Eu não acredito que consegui fazer uma coisa tão linda assim. -Ela estava com cara de choro.

-Eu sei que eu sou muito lindo, mãe. Não precisa me lembrar. -Eu falei rindo - Mas obrigado! Por tudo! -Eu disse beijando a sua testa. -Mas agora está na hora de ir.

-Olha, que lindo! Pensei que esse dia nunca ia chegar! -A Phoebe falou entrando na porta do quarto. Ela tem essa mania horrivel de bater sem entrar.

-Pois é. Chegou! Agora eu tenho que ir!

Eu desci a escada e quando abri a porta, o meu pai tinha chegado.

-Tá bonitão assim por que? Vai sair?

-Eu vou! Já estou indo.

-Então pega aqui. -Ele estava me dando a chave do carro e mais cinquenta dólares.

-Obrigado, meu velho! Tchau povo! -Eu dei um grito.

Eu tinha chagado a porta dela. Estava linda. Mais que o normal. Ela se espantou ao ver o carro, mas até eu me espantei de meu pai ter dado o seu carro, e não o da minha mãe.

-Oi! Carro bonito! -Ela falou entrando no carro.

-Oi. Obrigado! Então, vamos?

-É claro.

Chegamos lá. Eu já tinha ido algumas vezes. Mas pela primeira vez eu me senti realmente feliz naquele lugar. Era um parque de diversões. Fomos á montanha russa, alguns brinquedos mais românticos. Fomos até ao carrossel. E por fim, o mais romântico. Sim, a tão esperada Roda-Gigante. Sei que é meio clichê, mas é fofo. Quando descemos, nós começamos a conversar.

-Você quer namorar comigo? -A Eleanor perguntou. Eu meio que olhei com os olhos arregalados. Estávamos caminhando.

-Não era eu que deveria estar perguntando isso? -Eu falei rindo

-Tudo bem. Eu te dou as honras.

-Eleanor Calder -Paramos de caminhar, e enquanto eu falava, segurava a sua mão. -Você, a garota mais linda do mundo, quer namorar comigo?

-E se eu disser que sim? -Ela falou sorrindo. É lindo o seu sorriso.

-Bem. Talvez eu vou te beijar!

-Esse "talvez" poderia se transformar em um "sim"?

-Sim!

-Então eu aceito!

Eu cheguei perto dela bem devagar, coloquei a mão em seu cabelo e comecei a beijá-la. Bem devagar. Sabe aquele momento em que você quer que nunca acabe? Aconteceu comigo. O beijo, não era apenas "um beijo". Era simplesmente "o beijo". Agora somos namorados. Eu voltei pra casa radiante e até fazendo a "dancinha da vitória". Mas a minha alegria foi interrompida pela imagem da Phoebe consolando Daisy, que estava se derramando em lágrimas. O motivo: mais uma briga escandalosa entre o meu pai e minha mãe.

-O que vocês estão fazendo acordadas? -Eu perguntei, me agachando frente a elas.

-Não conseguimos dormir. -Daisy falou enxugando as lágrimas.

-A quanto tempo eles estão brigando? -Eu perguntei me sentando ao lado delas.

-Duas horas. -Phoebe falou do jeito dela. Meio como se não estivesse se importando.

Ouvimos o barulho de vidro se quebrando. Mais um vaso se foi. Eu fecho os olhos e abro de novo tentando acordar desse pesadelo. Não adianta.

-Lou, se o papai e a mamãe se separarem - a Daisy disse com a sua voz ainda meio entorpecida por causa do choro -nós nunca mais vamos vê-lo?

-É claro que vamos vê-lo. Mas vai ser uma vez por semana.

-Eu quero ver ele todos os dias. -Ela voltou a chorar.

-Mas e se eles continuarem juntos? -Eu falei tentando anima-las.

-Ela está fazendo as malas dele. -Phoebe. Tão madura, mesmo sendo uma criança.

-Vão dormir. -Eu falei me levantando.

-Você dorme com a gente? -Daisy falou enquanto eu a ajudava a levantar.

-É claro. Vamos juntar as suas camas, por que eu acho que todos nós crescemos. -Eu consegui fazê-las rir.

 Juntamos as camas, e se passou meia hora que elas dormiram. Mas eu não conseguia fechar os olhos. Apenas ouvia os gritos da minha mãe. Duas horas da manhã, e eu ouço o barulho de uma porta bater forte. Em seguida, a porta da frente. Consigo ouvir o barulho do carro e é inevitavel não deixar uma lágrima cair. Uma familia tão perfeita assim, uma hora acabou. Triste, mas inevitavel. Essa não é a prieira briga feia, mas eu acho que vai ser a ultima.

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Miley's Pov

Ok. Mudando de tudo. Assunto, lugar, personagens. Eu sempre vou á festas. Diferente das minhas amigas, eu tenho uma vida social, mas não vou abandona-las por que eu amos muito as duas. Principalmente a Demi. Quando nos conhecemos, eu era bem novinha. Cinco talvez? Ela tinha acabado de chegar na escola, mas sempre morou aqui, no Texas. Eu cheguei nela. Uma menina meio estranha. Perguntei o seu nome, e começamos a conversar. VIramos amigas e estamos juntas até hoje.

Ela é uma boa amiga, mas nãe estamos aqui pra falar nela. Vamos contar o que aconteceu nessa noite. Eu me arrumei com uma roupa bem bonita, e fui pra balada como todos os sábados. Bebi e fui pra pista. Lá eu encontrei uma pessoa, que digamos...Não era pra eu me espantar, mas de qualquer jeito... Harry Edward Styles. Não sei o porque mas decorei o seu nome todo. Talvez eu esteja gostando dele. Eu não sei. Tentei puxar papo com ele, mas o halito de alcool me fez chegar a conclusão que desenvolver uma conversa seria algo impossivel no momento. Por mais que eu tentasse me livrar dele, já era. Ele tinha percebido a minha presença.

-MAAAAAAYLEEEEEEE!!! -Ele gritou se jogando em cima de mim.

-Oi Harry! -Eu respondi meio timida

-VAMO DANÇA, MAYLE!!! VAMO DANÇÁ!!! -Eu nunca quis tanto que ele sumisse da minha frente como eu quis agora.

Ele praticamente me puxou e começamos a "dançar". Passou uma musica lenta, e ele puxou a minha cintura pra perto da dele. Dançamos e ele me deu um beijo. Eu não hesitei, por que eu sempre quis isso, na verdade. Foi um beijo fofo, apesar do fato de ele estar bêbado. Mas foi fofo. Ele saiu e começou a dançar de novo, como se nada tivesse acontecido. Me seguiu toda a noite, até ele decidir ir embora, mas graças a Deus ele me avisou, se não ia voltar pra casa totalmente bêbado e poderia ter sofrido um acidente.

-Harry, deixa que eu te levo pra casa. -Eu falei enquanto ele pegava a chave.

-RÁ! VOCÊ QUER ME LEVAR PRA CASA!!! VAI ROLAR ALGUMA COISA? -Ele falou dando gargalhadas. Eu arranquei a chave da sua mão

-Entra lá no outro lado! -Eu disse enquanto entrava no quarto.

-Tudo bem, minha motorista favorita! -Ele falou entrando no carro.

A caminho da casa dele, eu ouço apenas merda que saiu da boca dele. Mas também, bêbado daquele jeito. Ele desceu do carro. Eu pude ver a luz da sala acesa. Tallvez a sua mãe ainda esteja o esperando. Eu ajudo ele a descer do carro. A caminho da porta, eu estava meio o guiando, meio o carregando, e no meio do caminho, ele vomitou no meu pé.

-Meu sapato novo! Eu não vou me importar, por que você está bêbado. -Eu falei com ele, apesar de saber que não iria me ouvir.

Eu bati na porta, e a sua mãe atendeu. Ela é muito linda, mas estava com cara de preocupada e com o telefone na mão.

-Eu acho que é aqui que esse bebezão mora, não é?! -Eu falei rindo, pra tentar acalma-la.

-Eu pensei que tivesse que o buscar na policia ou no hospital, como eu sempre faço. Obrigada! Entre aqui.

Ela me ajudou a jogar ele na cama. Eu vi o alivio em seus olhos quando ela me viu.

-Seu pé! Quer ir lá no banheiro lava-lo?

-É claro! -Nós fomos ao banheiro e ela me ajudou a limpar o vômito do meu sapato, mas a calça não dava pra salvar.

-Quer que eu te leve pra casa?

-Sim. É melhor que ir sozinha a noite.

-Você é namorada do Harry? Ela perguntou, quando já estavamos no carro.

-Não. Sem ofensa, mas o seu filho não é de namorar.

-Infelizmente. Voc/ê parece ser uma garota muito direita. E você gostaria de namorar com ele?

-Talvez. Você sabe que amanhã vai ter uma festa na casa do Zayn, não é?!

-Zayn! Esse garoto acaba com a vida do meu filho.

-É aqui a minha casa!

-Tchau! -Nos despedidos.

Eu caminhei até a minha casa normalmente, mas quando eu entrei eu não pude evitar o grito sem som.

-Já são duas horas da manhã. Como você vai se explicar, mocinha? -Meu pai estava me esperando.

-Um garoto... -Ele me interrompeu

-Quantos anos ele tem?

-Pai. Não é nada disso. Ele estava muito bêbado e eu o levei até a sua casa.Olha o que ele fez! -Eu disse mostrando a minha calça de couro manchada.

-É. Ele fez um estrago. Amanhã falamos sobre isso, e não precisa se preocupar, por que você vai a tal festa.

-Ta bom. Boa noite. -Eu disse dando um beijo nele. Essa noite vai ser boa.


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Notas finais do capítulo

E ai? Quem sentiu pena do Tommo? Triste mesmo



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