The Will Of Fate escrita por Isabelle Sophie


Capítulo 6
Capítulo 6 - A Proposta


Notas iniciais do capítulo

Oieee leitores.
Me desculpem pelo excesso da demora, mas eu estava realmente cheia de coisas pra fazer, eu abri um blog (quem quiser acompanhar a fic por lá e me segue também - http://afinsdaleitura.blogspot.com) e fiquei sem muito tempo (com trabalho, emprego, filha, marido).
Mas podem deixar que eu não vou abandonar essa história não. Eu amo ela, e minha imaginação está cehia de ideias para os próximos capítulos.
Aproveitem, espero que gostem.
comentem e recomendem...
:)



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Tomei um banho bem relaxante, a água estava uma delicia; tão quentinha, só sai depois que meus dedos enrugaram. Abri meu guarda-roupa em busca de uma roupa confortável para se ficar em casa, achei um short de moletom curto e justo, uma camisa surrada, e uma blusa de fri0, canguru e claro, as minhas pantufas de cachorrinho.

Desci, meu pai estava na sala deitado no sofá vendo um jogo de beisebol.

 - Bells? – ele olhou por cima do sofá, me achando na porta da cozinha, me dando um longo sorriso – estou com fome querida – e fez bico.

 - Sei Charlie, vou fazer uma lasanha tudo bem? – eu disse já entrando na cozinha e procurando os ingredientes.

 - Melhor ainda, adoro lasanha! – ele falou voltando a olhar pra TV.

O que me fez rir. Como deixei Charlie sem comida descente por todos esses dias trancada no quarto, vou caprichar na comida, além da lasanha, uma salada de alface e um suco de laranja natural. Depois de um tempo o telefone começou a tocar e acabei tendo de atender, Charlie não iria sair da frente da TV.

 - Alô?

 - Bella?

 - Jass, tudo bem?

 - Acho que eu que deveria fazer essa pergunta. Você está bem? – ele perguntou rindo.

 - Estou bem, estou até cozinhando pro Charlie – eu falei rindo, ele adorava comer a minha comida.

 - Não acredito; o que é? – ele perguntou eufórico.

 - Lasanha – não sei como, mas ele sempre me fazia sentir alegre, calma, até fiquei feliz em conversar com ele.

 - Pelo amor de Deus, guarda um pedaço pra mim, Bellinha? – ele pediu quase chorando. – já sinto até agua na boca.

 - Vem jantar aqui em casa, ai você come fresquinha, comigo, com Charlie e o Jake.

 - É uma tentação, bem que eu queria, mas não dá, ainda estou trabalhando, com o caso dos Denale, aquela mulher me tira do sério, seu pai foi esperto, saiu fora e me deixou com a bomba explodindo.

 - Boa sorte, eu guardo um pedaço, antes do Jake e o papai comerem tudo.

 - Seu pai falou sobre o Edward?

 - Que Edward? – fiquei travada, será que ele estava desconfiado de algo?

  - Bella, é o dono do terreno no meio da floresta que você fez as plantas da casa, o Edward Cullen – ele disse como eu fosse uma lesada.

 - A sim, sei quem ele é seu besta. É que eu nunca reparei no nome dele.  – Cullen... Pensando bem meu pai me falou algo sobre os Cullen, mas será que é o mesmo? Um vampiro...

 - Bella... Bella? Tá por ai ainda? – Jasper perguntou quase gritando do outro lado, já que eu não havia respondido.

 - Estou, só pensando, desculpa. Papai falou que você deu os meus telefones pra ele, tudo bem, eu achei que já tinha perdido esse negócio – falei sincera.

 - E você nem imagina, a Alice ligou pra mim hoje e nós almoçamos juntos...

 - Quem é Alice Jasper?

 - Alice... é a irmã do Edward, você acredita nisso? Ela é...

 - Jass, você está apaixonado por ela... – não deixei ele terminar de falar, eu já tinha certeza da resposta e não tinha como ele negar, a voz dele até mudou quando tocou o nome dela.

 - Nossa como você já sabe disso? Já está tão evidente assim? Se eu soubesse que essas coisas realmente existissem eu diria que você é uma bruxa. Não tem como saber disso só por uma conversa pelo telefone, ou tem? – ele perguntou meio em duvida e acabou rindo.

 - Eu sei... Às vezes eu me acho uma bruxa também – tentei rir, mas acho que não convenci muito na minha piada sem graça. – Mas e a Alice?

 - Ela é simplesmente perfeita, linda, animada, e você acredita que ela já me pediu em namoro? – ele disse todo alegre.

 - O que? Mais já? – eu disse incrédula – Você foi pedido em namoro? Eu acho que desde que eu te conheço você nunca namorou e agora uma doida aparece, bate os olhos em você e já te faz um pedido assim? Você aceitou?

 - Não tive como não dizer não. Ela é maravilhosa, parece que já a conheço á uma eternidade, ela é literalmente a minha alma gêmea.

 - Nossa; quanto amor Jass, fico muito feliz por você, pelo menos alguém está bem neste quesito. Mas faz quanto tempo que vocês se conhecem?

 - Só uma semana, mas Bells ela é...

 - Já sei... PERFEITA – eu disse rindo junto com ele.

 - E você não sabe da melhor...

- Não me diga que já estão marcando o casamento? – eu disse já tirando o sarro dele.

 - Não né. O Edward me ofereceu uma proposta, mas eu teria que te convencer.

 - O que é? – agora eu fiquei realmente interessada.

 - Ele disse que triplica o valor, se você acompanhar de perto a obra da casa dele até ficar pronta. Já que foi você que fez a planta, mais que justo que você acompanhasse como “um mestre de obra”.

 - A... – agora eu estava confusa – mas eu nem terminei a faculdade ainda, eu nem vi essa matéria, não sei se eu vou conseguir. O dinheiro é muito bom, com ele eu até conseguiria comprar minha casa perto da faculdade, mas acho que não.

 - Bella, pensa bem... Eu também vou sair ganhando, porque eu que vou adiantar toda a papelada pra legalizar tudo; e o dinheiro vale a pena. – ele disse todo entusiasmado.

 - Sei, mas isso é pelo dinheiro, ou é apenas pra ficar perto da Alice? Por que sei que dinheiro não lhe falta. Mas eu prometo pensar bem na proposta, tudo bem?

 - Ótimo. Até amanhã, eu passo ai pra pegar a minha lasanha e a  sua resposta. Agora vou ir pra me encontrar com a cobra da minha cliente. A Tânia. Beijo Bells, se cuida, tchau.

 - Tchau, até amanhã, Jass.

Desliguei o telefone, e meu celular começou a tocar lá no meu quarto.

 - Bells, seu celular está tocando, não vai atender? – Charlie perguntou sem tirar os olhos da TV.

 - Já vou – eu acho que ele não vai reparar se eu não passar pela sala para ir buscar o celular. Apenas pensei no celular em meu quarto e fechei os olhos, quando os abri (que foi em questão de segundos), ele estava em minhas mãos. É ótimo não ter que ficar subindo escadas. Mas o número era restrito, quem será que era?

 - Alô? – não responderam.

 - Alô... Quem é? – perguntei de novo, como não houve resposta eu iria desligar quando falaram.

 - Isabella? – e eu conhecia essa voz, apesar de tê-la ouvido apenas uma vez, ela ficou grudada na minha cabeça, era irreconhecível.  – Edward?

 - Você conhece minha voz? – ele perguntou um pouco em dúvida.

 - É... – apenas falei isso, eu acabei ficando toda arrepiada só de ouvir sua voz.

 - Isabella, você gostaria de jantar comigo? Amanhã, eu passo na sua casa pra te pegar – ele disse seguro, como se já soubesse que eu diria um sim.

 - Acho... Melhor não... – eu comecei dizendo, iria recusar e dizer que não estava bem, mas ele me cortou.

 - Então não aceitou a minha proposta? – ele disse parecendo estar triste? – Me desculpa eu nem perguntei, você está melhor? É por isso que não aceitou?

 - Não, estou bem, sim, é que... – o que eu respondo? – é tudo bem, se for um jantar apenas de negócio eu aceito, sim. Mas você irá ter que me pegar aqui em casa, porque ainda não comprei outro carro, e o meu deu perda total.  – eu disse mais calma em conversar com ele.

 - Fico muito feliz que tenha aceitado, então, amanhã eu passo ai às sete da noite, tchau minha Isabella. – e desligou o telefone, nem me deixou dizer tchau.

Perai, ele me chamou de “minha Isabella”? Fiquei pensando nesta frase o jantar inteiro, Charlie e Jake, quase não abriram a boca pra falar, o que foi um alívio pra mim, apenas comeram. Ainda bem que guardei o pedaço do Jass, porque não iria sobrar nada mesmo.  Eu já tinha acabado e fiquei os olhando, mas já estava ficando um silêncio ensurdecedor, apenas os barulhos dos garfos e aquilo estava me irritando.

 - Pai, amanhã eu tenho um jantar de negócios, sabe a planta da casa na floresta?

 - Sei – Charlie disse ao meio das garfadas.

 - então, o dono me ligou, e disse que triplica o valor se eu acompanhar a obra pra ele até a casa ficar pronta.

 - Nossa que generoso – papai falou.

 - É, e com esse dinheiro dá pra comprar um carro novo, terminar a faculdade e ainda guardar dinheiro no banco. – eu disse feliz.

 - Nossa Bells, isso é muito dinheiro, se fosse eu já tinha fechado o negócio. – Jake disse alegre e comendo o resto de sua lasanha.

 - Bells, você sabe que eu posso te bancar tudo isso. – Charlie disse bravo.

 - Mas pai você sabe que eu não gosto de ficar vivendo as suas custas, não é você que vive dizendo que temos de conquistar as coisas. Então, só estou fazendo algo que gosto e que ainda me trás dinheiro. – eu disse feliz.

 - Já que você quer assim, tudo bem. Mas eu ainda preferia você trabalhando comigo. Mas como é o nome dele mesmo?- meu pai perguntou um pouco sem interesse. – Já que ele é cheio da grana, deve ter algum caso pra advogar.

 - É Edward Cullen – eu falei bem baixinho, pra ver se eles não entendessem, não saberia qual seria a reação deles, mas eles ouviram muito bem. Ainda mais Jake tendo uma super audição.

 - Edward Cullen... Tem certeza? – meu pai falou sério, me encarando.

 - O Cullen? O médico que te examinou naquele dia do acidente? – Jake perguntou, se tremendo levemente. Mas não aconteceu mais nada, voltamos a ficar em silêncio obsoluto. E nenhum dois levantaram o olhar para falar comigo.

Charlie voltou a olhar seus jogos na televisão e Jake ficou encostado no fogão do meu lado, me observando a lavar a louça.

 - Você tem certeza de que vai neste jantar, Bells? – ele falou bem sério.

 - Eu tenho Jake, é uma ótima oportunidade pra minha carreira, profissionalmente é muito bom. – eu disse sem olhar pra ele.

 - Bella, se for por causa do dinheiro, eu te dou o carro de presente, e pago o resto da sua faculdade já que você não quer aceitar do seu pai... – eu não deixei que ele terminasse a frase, o olhei indignada.

 - Não acredito que você pense assim de mim... Não acredito que você me conheça tão pouco assim.

 - Não é isso, é claro que eu te conheço, eu só não...

 - É o que então, porque se não é isso, é ciúmes, e se for ciúmes, eu não sei o que seja... – e voltei para pia.

 - Bells, não é ciúme, é que é complicado. – ele disse ficando atrás de mim colando o seu corpo no meu segurando a minha cintura – é cuidado.

 - Jake? O que tem de mais, eu só estou indo pra fechar um trabalho, nada de mais.

 - Bella... Ele não é confiável. Tente entender isso.

 - Jake, eu sei o que ele é – eu disse baixinho. Sei que ele é um vampiro, eu posso me cuidar.

 - Se você sabe o que ele é então deveria saber que tem de ficar longe – ele estava ficando nervoso, suas mãos estavam começando a tremer levemente e acabou se afastando de mim.

 - Jake, é só um trabalho, nada de mais, não me importo quem seja.

 - Até ele cravar os dentes no seu pescoço e te matar, você não vai e ponto final. – ele realmente estava muito nervoso.

 - Jake, posso ser a sua namorada, mas não vou ficar te obedecendo como um dos seus lobos; entenda você não é meu alfa, que alias eu não tenho nenhum que mande em mim. Eu já disse que vou e ninguém vai me impedir, eu sei me virar... E tem... – eu parei, quase acabei contando sobre a minha visão, ele não iria entender.

 - E tem o que? Termina Isabella... Eu já quase te perdi uma vez, e não quero te perder... Mas não vou ficar esperando você não voltar. – ele falou magoado – tem alguma coisa a ver com a visão que você teve aquele dia, não é?

 - Jake, eu não sei explicar a visão, mas eu sinto, eu sei que apenas ele pode me explicar... Não é algo que eu queira e controle – eu sabia que o estava deixando triste, eu iria jantar com o seu pior inimigo, mas eu não tinha escolha, eu queria respostas.

 - Não tem como deixar pra lá? Não sei; talvez se esquecer de algum modo? – ele disse.

 - Não tem Jake, eu quero explicações, eu sei que é importante. Eu preciso... – ele não me deixou terminar.

 - Precisa tanto assim? A ponto de arriscar a sua vida por algo que você nem sabe o que é?  - dessa vez ele gritou.

 - Não é por nada, eu só não entendo ainda.  – eu disse mais alto ainda.

 - Já vi que é impossível tirar essa ideia da sua cabeça. Se você ainda estiver viva amanhã, me liga quando chegar em casa. Por mais que eu te ame, não vou ficar implorando por algo que você já sabe os riscos. – ele disse e saiu batendo a porta forte, quase atropelou Charlie pelo caminho, que chegou à cozinha me olhando feio.

 - Bells...

 - Nem começa pai, Jake já me disse todos os riscos possíveis  – disse nervosa saindo da cozinha deixando meu pai lá, e fui deitar no meu quarto.

Agora só me resta chegar amanhã, e quem sabe assim poder responder um pouco das minhas dúvidas.


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Notas finais do capítulo

gostaram?
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Alguma sugestão....
Aguardo
Bjkas
:)