Sparks Fly escrita por Nathália


Capítulo 17
Capítulo 16 - Bubble.


Notas iniciais do capítulo

Olá garotas, como vocês estão?
Primeiro quero agradecer à Rafaela que mandou uma recomendação super linda para fic, obrigada mesmo amor!
Quero avisar também que criei um blog: http://desenhando-palavras.blogspot.com/ e gostaria muuuuuito que vocês me seguissem! Já postei todos os capítulos de Sparks Fly lá e criei um post onde ficam todos os links certinhos, com os capítulos separados e etc: http://desenhando-palavras.blogspot.com/2012/10/sparks-fly.html
Então, por favor, comentem! Não estou pedindo para comentarem em todos os capítulos (mas quem quiser pode também rsrsr), só nesse post mesmo, digam o que estão achando da fic, o que acham que precisa melhor, enfim, a opinião sincera de vocês. E quem já mandou recomendações aqui, pode postar lá também!
Hoje devia ser um dia de comemoração já que a fic chegou aos seus 100 leitores, com 14 recomendações, 442 reviews e 50 favoritos, maaaaaaas os reviews diminuíram MUITO e isso só me faz pensar que vocês não estão gostando da fic. E outra, agora podemos ver quem favorita a fic, então só observo vocês favoritando e não deixando review, hum!
Aaaaah, mas um aviso sobre o blog, talvez eu comesse a postar os capítulos da fic lá antes de postar aqui, ok? Então fiquem de olho! E na próxima semana - se o blog tiver mais de 10 seguidores até lá - vou começar a postar minha nova fic, mas podem deixar que quando estiver tudo pronto passo o link para vocês! Vai ser bem diferente de Sparks Fly e acho que vocês vão gostar :3
E sobre o AnimeSpirit, vou parar de postar a fic por lá, mas vou continuar com a conta então podem me adicionar ainda c: http://animespirit.com.br/natbieber
Gostei muuuuuuuuito de escrever esse capítulo e espero que vocês gostem também! *-*
Pediram para aumentar um pouco o tamanho do capítulo e demorar menos para postar, eu prometo que a partir do próximo capítulo eles vão aumentar, já que não faço por pura preguiça mesmo, mas o tempo eu realmente não sei, vou fazer o meu possível, mas final de ano é uma correria e tenho muita coisa da escola ainda para fazer. Sem contar que no próximo ano vou começar a fazer curso técnico então tenho que tirar notas altas agora.
Vocês vão deixar reviews dessa vez? Os outros leitores vão favoritar a fic? Vão recomendar? Por favor, a opinião de vocês é o que move essa fic e não quero ser uma daquelas autoras chatas que ditam o número de reviews por capítulo!
Enfim, minhas provas vão começar e não vai ter como postar antes do final de semana, sorry :c
Beijos minha lindinhas e as leitoras que comentam sempre me desculpem, vocês não merecem ler esse tipo de coisa por culpa desses fantasminhas!



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E de repente os móveis brancos e sem vida do quarto não existiam mais, as sirenes das ambulâncias que chegavam a cada meio minuto no hospital pararam de soar, estávamos em um lugar nosso, um lugar só nosso e a única coisa que nos importava era acabar com aquela saudade toda que estávamos sentindo, naquele lugar nossos corações acelerados e nossas respirações descompassadas eram as músicas mais doces e melódicas existentes. Nossa única preocupação era demonstrar o nosso amor, um amor tão grande e tão bonito que chegava machucar nosso peito.

Capítulo 16 – Bubble.

Touching him was like realizing all you ever wanted was right there in front of you, memorizing him was as easy as knowing all the words to your old favorite song. Fighting with him was like trying to solve a crossword and realizing there’s no right answer, regretting him was like wishing you had never found out that love could be that strong.
(Red – Taylor Swift)

E aqui estou eu, há mais de meia hora em uma fila imensa de um McDonald's afastado por apenas quatro quadras do hospital. E adivinhe para que? Burlar a dieta que a médica de Justin tinha lhe passado, levar comida clandestina para aquele morto de fome.

Comprei um Big Mac com algumas fritas e nuggets de acompanhamento, uma torta de morango com chocolate como sobremesa e uma garrafa de um litro de Coca-Cola – já que seria o único jeito de guardar em minha bolsa sem sujar tudo –, comprei um Frappé de caramelo para mim e terminei antes mesmo de chegar ao hospital.

Assim que passei pelo olhar inquisitivo da moça da recepção – que pediu incessantemente para que deixa-se a bolsa com ela –, caminhei rapidamente até o quarto de Justin.

Aquele garoto me paga!

– É bom que você como até a embalagem desse hambúrguer. – Disse depois de fechar a porta do quarto e lhe entregar a bolsa com sua comida. Justin sorria como uma criança que acabara de ganhar seu tão esperado presente de natal e foi impossível não rir daquela cena. – Pare de ser exagerado Jus, até parece que eles não te alimentam nesse lugar. – Ainda rindo tiro minhas botas e sento com as pernas cruzadas (indinho) nos pés da cama, Justin se põe da mesma forma e ficamos um de frente ao outro.

– Eles me fazem tomar sopa Melly, é tortura demais. – Resmunga fazendo um biquinho extremamente fofo e coloca o pacote bege com desenhos vermelhos em cima das minhas pernas. Fofo e folgado. – Onde está meu sorvete? – Pergunta com as sobrancelhas arquedas depois de analisar o conteúdo do pacote e cruzo meus braços, ele só pode estar brincando.

– Quer mesmo que eu diga?

– Só estava brincando. – Murmurou e finalmente abre a embalagem em que seu precioso hambúrguer se encontrava. Os olhos do garoto brilharam e pela primeira vez na vida senti ciúmes de um pedaço de pão e carne. Justin fecha os olhos pronto à dar a primeira mordida, mas de repente para e olha faceiro em minha direção. – Quer um pedaço? – Pergunta colocando o hambúrguer perto do meu rosto e antes mesmo de ter tempo de responder Justin continua. – Vai ficar querendo. – Solta uma gargalhada e abocanha seu lanche.

– HA-HA-HA estou morrendo de rir, que engraçadão que você é Justin! – Debocho revirando os olhos e suas risadas aumentam. Que tipo de remédio esse garoto anda tomando?

Aos poucos suas risadas foram cessando e gostava de vê-lo feliz e brincalhão daquela forma. Justin era um furacão, por onde passava deixava seu rastro de alegria e quando teve que se afastar de São Francisco muitos sentiram sua falta.

Estávamos imersos naquela mesma bolha que até á alguns dias considerava de “ilusão”, mas agora era diferente, me sentia diferente e todo aquele medo de perder nossa amizade havia evaporado. Nossas brincadeiras e piadas internas, nosso amor, nossos gostos, tudo continuava do mesmo jeito, só demoramos tempo demais até perceber que não tinha outra forma a não ser nos entregarmos á essa loucura.

– Você está todo sujo, Justin. – Sorrio pegando um guardanapo e limpo o canto da sua boca.

– Porque não me beija? É mais fácil.

– Não estou com vontade. – Digo despreocupada e ergo meus ombros, Justin arqueia uma de suas sobrancelhas e me fita intensamente.

– Então só me beija quando está com vontade? – Balanço a cabeça como se fosse uma pergunta obvia e sinto minhas pernas sendo puxadas. Quando me dou conta já estou sentada em seu colo com as penas em volta da sua cintura e com minhas mãos apoiadas e seu peitoral.

– Abusado. – Resmungo roçando delicadamente nossos narizes e aquele sorriso que tanto amo volta a estampar seu rosto.

– O que tenho que fazer para ganhar seus beijos? – Segura minha cintura com uma das mãos e com a outra massageia deliciosamente minha nunca.

– Parar de fazer tantas perguntas. – Sussurro e em questão de segundos sinto seus lábios sendo prensados contra os meus.

Cada beijo era diferente, cada sensação era nova, mas seu gosto sempre continuava delicioso como antes. Nunca senti essa vontade de beijar um garoto durante horas como sinto quando estou perto de Justin, minha pele implorava pelo seu toque cada vez que nos víamos, implorava por um contado maior, mas era cedo demais parar pensar em coisas desse tipo. Nem namorados nós éramos ainda.

Para mim os beijos que trocamos com alguma pessoa sempre são a resposta para o que estamos sentindo por ela e com Justin cada beijo é como se fosse o meu primeiro. Meu coração sofre de tão acelerado que fica, minha respiração fica totalmente descontrolada e minhas mãos, mesmo estando frias conseguem soar.

E ai consigo perceber que tudo aquilo que sentíamos quando estávamos perto de um paquera nova era uma fase de treinamento. Todas as palavras que sumiam de nossas bocas – por mais que fosse o nosso subconsciente nos dando uma ajudinha “Ei garota, fique quieta. Não diga bobagens!” – era o que mais fazíamos. Todo aquele desespero e aquelas sensações estranhas que sentíamos quando trocávamos simples e singelos olhares... Tudo foi simplesmente uma fase de treinamento para não sermos pegas desprevenidas no nível seguinte, o amor. O amor que finalmente resolve bater em nossas portas. Por que se com uma paquera já era difícil imagine com o garoto que amamos?

– Estou voltando a reconsiderar sua proposta de passar essa noite aqui comigo. – Bieber diz manhoso e esconde seu rosto entre meus cabelos, suspira contra meu pescoço e logo sinto a região atingida ficar arrepiada.

– Você definitivamente não presta Justin Bieber. – Reviro os olhos tentando segurar um sorriso e empurro seu ombro de leve. – Tenho que voltar para casa antes que meu pai mande a polícia atrás de mim e não quero passar por essa experiência de novo. – Digo e sinto suas mãos me segurarem mais forte contra seu corpo.

– Não vai agora. Espere pelo menos minha mãe chegar. – Me encara com seus olhos pidões e acabo aceitando sua proposta. Afinal, quem não aceitaria?

[...]

– Você vem me buscar amanhã cedo? – Justin pergunta me abraçando forte e quando estava formulando uma desculpa para dar Pattie me salva. Tinha aula de manhã e por mais que quisesse não tinha como.

– Claro que não, Melanie tem aula e já teve que te aturar demais essa tarde. – Pattie brinca e Justin revira os olhos.

– Aposto que ela adorou ter que me aturar. – O repreendo pelo olhar e um sorriso malicioso delineia seus lábios.

– O que esse pacote de lanches do McDonald's está fazendo aqui? – Pattie encara Justin mortalmente e caminho rapidamente até a porta.

– Nos vemos amanhã. – Sorrio ironicamente para ele e fecho a porta do quarto antes de ter que escutar a bronca que Pattie provavelmente lhe daria.

Assim que sai do hospital sentei-me em um dos bancos de cimento e esperei pacientemente até algum taxi aparecer. Conectei o fome de ouvido em meu iPhone e coloquei em uma playlist qualquer, só queria distrair minha mente.

You have my heart, you had it from the start

I love you from afar…

(Você tem meu coração, você teve desde o início)

(Eu amo você de longe...)

Near or Far, Carissa Rae. Uma música realmente muito bonita sem contar que me fazia sorrir toda vez que escutava.

I hear them say

That what we have may fade away but I refuse

We’ll never lose

(Escuto-os dizendo)

(Que o que temos pode desaparer, mas eu recuso)

(Nós nunca perderemos)

Entrei no primeiro taxi que apareceu e passei meu endereço ao motorista, minha casa não era muito longe e estava grata por isso. Meu corpo implorava por um banho e uma cama bem quentinha, sem falar em meu estômago que se contorcia desesperadamente dentro de mim.

Flashes da tarde que havia passado com Justin apareciam em minha cabeça e algumas vezes – muitas vezes – durante o caminho me pega sorrindo igual uma idiota.

Era uma noite bastante fria, tanto que dentro do carro ficava soltando o ar pela boca para ver as fumaçinhas que saiam. Essa era uma das únicas coisas legais do inverno.

They say

It’s a case of the honeymoon phase but I just smile

Because I know this will last a while.

(Eles dizem)

(Que é uma fase de lua de mel, mas eu apenas sorrio)

(Porque sei que vai durar um tempo)

Entreguei algumas notas ao motorista e sai apressadamente do carro. A luz da sala estava acesa então meus pais provavelmente estavam assistindo algum programa juntos. Guardei meu celular na bolsa e limpei meus pés no tapete da porta, abri a mesma e como havia dito meus pais estavam ali, abraçados e conversando.

– Não se esqueça da Alemanha, Charlie. – Minha mãe disse preocupada e desviou seu olhar para mim assim que fechei a porta.

– O que tem a Alemanha? – Pergunto sorrindo e meus pais trocam um breve olhar.

Understand you'll make mistakes

But love won't stop, it has no breaks

(Entendo que você cometerá erros)

(Mas o amor não para, não tem pausas)


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Notas finais do capítulo

Me avisem se tiver algum erro, não tive tempo de revisar :/