Entre Mãe E Filha escrita por nikas
Notas iniciais do capítulo
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POV BELLA
- Sim? – atendeu a medo.
Tentei esconder a minha alegria.
- Podes, por favor, dizer-me qual foi a tua ideia ao esconder-me isto?
- Ah meu deus. Não correu bem?
- Correr bem? Tanya…
- Desculpa. Por favor, desculpa – interrompeu-me – eu realmente achei que irias ficar feliz e depois quando o vi pessoalmente… Bem, não me podes culpar. Quem diria que não a um homem com uns olhos daqueles? – perguntou indignada.
Sorri.
- Fazes o favor de me ouvir? – do outro lado da linha só ouvia a sua respiração – não podia ter corrido melhor. Conversamos sobre tudo e ainda jantamos com o meu pai.
- Bellaaaaa – afastei o fone do ouvido, graças ao seu grito – vais ter de me contar pormenores.
Ri da sua euforia mas em seguida comecei a contar cada detalhe da noite, enquanto do outro lado, Tanya soltava exclamações de contentamento.
…
Sete da manhã e eu já acordada.
Saltei da cama e fui até à janela, surpreendendo-me ao sentir os raios solares a aquecerem-me.
O sol vinha mesmo a calhar.
Fui tomar um banho rápido e vesti uma roupa simples: um top roxo e uns calções de ganga.
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Em seguida fui para a cozinha, encontrado um Charlie já bem acordado.
- Bom dia, pai. – cumprimentei, esticando-me para beijar-lhe a bochecha.
- Bom dia, querida. É bom ver-te tão feliz.
- Estou tão bem, pai.
- Ainda bem. O que fazes já acordada?
- O Edward vem às 9h e quero preparar um piquenique para levar-mos para a
praia. E tu vais à pesca?
- Sim, não sei a que horas volto.
- Tudo bem, eu também não.
- Filha? – Charlie parou no meio da cozinha olhando-me atentamente.
- Sim, pai?
- Estás feliz?
Sorri largamente.
- Estou delirar de tanta felicidade. Ainda não acredito que tudo se tenha resolvido assim. E ainda não acredito que tenhas sido tu a trazer o Edward aqui para casa.
Charlie riu e puxou-me para que me sentasse à mesa com ele.
- Ele apareceu na delegacia, parecia tão desesperado que pensei que tivesse acontecido alguma coisa, mas depois quando olhei para ele percebi logo quem era, pela foto que tens no quarto e que me mostraste no telemóvel.
- E depois? Não foste bruto pois não?
Ele olhou-me chocado.
- Bella, claro que não. Eu vi como é que andavas desde que chegaste. Posso ser um pouco rude às vezes mas sabia muito bem que ele era tudo o que precisavas para recuperar esta alegria que gosto tanto em ti. Só me assustei com a tua cara quando o viste á porta.
Ficaste tão branca…
- Eu não estava à espera. Pensei que fosses trazer a Sue para jantar aqui a casa. Por isso fiz a lasanha e por isso a mesa estava tão caprichada.
- Fico tão mais descansado por te ver a sorrir outra vez.
- Obrigada por tudo, pai. Foste o meu grande apoio nestes dias – levantei-me da cadeira onde estava sentada e fui até ele, abarçando-o.
Charlie abraçou-me por uns instantes antes de se afastar, um pouco corado.
Levantou-se da cadeira meio desajeitado.
- Sim, sim. Agora tenho de ir embora. Juízo e até logo – Charlie deu-me um beijo na testa e saiu da cozinha.
- Boa pesca – gritei, antes de ouvir a porta da frente bater.
Enquanto preparava o pequeno-almoço ouvi o seu carro a afastar-se. Era incrível como ele nunca se cansava de pescar.
Quando acabei de comer arrumei tudo e fui atá ao armário do corredor buscar a geladeira que eu e Charlie usávamos desde que eu era pequena.
Fiz sandes, preparei frutas, fui ao frigorífico buscar a quiche que fiz ontem e apanhei um sumo, pondo tudo dentro da geladeira.
Quando andava à caça de pratos e talheres de plástico tocou a campainha.
Um sorriso imediatamente se formou nos meus lábios e praticamente voei para a porta e, ao esquecer de fazer a curva completa bati com o ombro na parede.
Com uma careta e esfregando o ombro abri a porta.
Edward estava magnificamente apoiado na latente da porta, olhando-me com o seu sorriso torto e os olhos a brilhar.
- Olá.
- Olá – sussurrei.
O seu sorrido aumentou ao ver-me esfregar o ombro.
- O que te aconteceu?
- Hum? – tentei fazer-me de desentendida.
- Onde bateste com o ombro?
Fiz uma careta.
- Não foi nada de especial. Calculei mal a distancia para fazer a curva.
Edward levou as mãos à minha cintura e puxou-me para ele.
- Vem cá.
Sorri e levei as mãos ao seu pescoço, enlaçando-o.
Lentamente, Edward aproximou os lábios dos meus, exercendo uma leve pressão, que me deixou a desejar mais.
Em seguida começou a afastar-se, mas não satisfeita, puxei-o para mim, encostando novamente os nossos lábios, agora num beijo mais a sério.
Assim que me deu por satisfeita, ou pelo menos um pouco mais que antes, afastei-me.
- Tenho de cuidar melhor de ti ou magoas-te a sério.
- Por mim podes cuidar de mim todos os dias. Não me importo.
Edward riu e o meu peito encheu-se de alegria ao ouvir o som do seu riso.
- Não digas isso muitas vezes que ainda te arrependes.
Revirei os olhos perante a impossibilidade de tal acontecer e puxei-o para dentro para ir buscar as coisas.
- Como está sol pensei em levar-te para piquenique na praia. Quando eu era pequena esse era o programa que eu mais gostava de fazer com o Charlie.
-Sério? Então vamos a isso. O que é preciso fazer?
Ri deslumbrada pelo seu entusiamo pelo meu simples programa.
- Está tudo pronto. Falta só levar a cesta para o carro.
Ele pegou a cesta com uma mão e estendeu a outra na minha direcção.
- A bela dama dá-me a honra de poder desfrutar da sua companhia?
Segurei a sua mão quente.
- Vamos gentil cavalheiro.
Edward sorriu e puxou-me em direcção à porta.
A viagem até à praia foi rápida e divertida, com Edward a comentar tudo aquilo que via e a fazer perguntas sobre cada canto.
Quando chegámos levei-o para o cantinho da praia para onde sempre ia com Charlie, mesmo junto a um velho tronco de árvore caído.
Estendi aí a toalha e Edward sentou encostado ao tronco, puxando-me em seguida para que me sentasse encostada a ele.
- Então o que achaste da minha cidadezinha?
Edward olhou em volta com um sorriso.
- Verde.
Não tive como evitar sorrir com a sua careta.
Não era de admirar que achasse tudo tão verde- Para além de todo o caminho até aqui ser rodeado de verde também a praia tinha vários troncos de árvores.
- Não é o que estás habituado.
- Não, tem muito menos construções do que estou habituado.
Olhei em volta e era aterrador perceber que já sentia saudades do movimento de Nova York.
- Sim, eu percebo.
- Bella?
Voltei-me ligeiramente para conseguir ver o seu rosto.
- Sim?
- Há aqui algum bom restaurante para jantar-mos?
- Tipo um encontro? – perguntei sorrindo.
- Um encontro – confirmou.
Não foi preciso pensar muito para saber a que restaurante ir, era afinal, o único para este tipo de saídas.
- Podemos ir ao da tia da Tanya. É o melhor restaurante aqui de Forks.
- Gostas de lá ir?
- Sim, come-se muito bem lá.
- Então está decidido.
Suspirei voltando a encostar-me nele e fixando o olhar no horizonte.
- O que se passa, Bella?
- Estou a pensar que vai ser estranho voltar a Nova York, estando contigo.
- Então?
- A dificuldade não é aceitar que te amo, porque isso é tão evidente. Mas como é que eu vou lidar com isso?
- Hey – Edward pousou as mãos na minha cintura e virou-me de frente para ele – não penses, não compliques. Vive a vida, deixa-nos viver isto.
- Não sei se vou conseguir, Edward. Já se passou tanta coisa.
- Isso depende da importância que vais dar ao passado.
- Mas mesmo que eu consiga lidar com tudo eu vou ter de enfrentar todas à nossa volta, principalmente lá, onde sabem que tu e a minha mãe estavam juntos. As pessoas vão fazer questão de me lembrar quem tu és. O que tu representas.
- Shiiii – Edward beijou-me levemente os lábios – O amor é para ser vivido a dois. As outras pessoas só existem para fazer barulho, para perturbar.
- Não, o amor não é para ser vivido numa bolha. O amor é o dia-a-dia. Somos nós e o mundo.
- Ouve, Bella. Ou nós vivemo-lo os dois ou nós dividimo-lo com as outras pessoas, coisa que ninguém merece. As pessoas são egoístas, estão-se nas tintas para a felicidade alheia.
Passei a mão pelo seu rosto, sentindo a pele macia.
- A nossa felicidade pose ser vista como uma provocação, Edwa… - fui calada pelos seus lábios em cima dos meus, o que me fez rir no meio do beijo.
- Eu já estou habituado a provocar a minha família, mas isto é diferente. Isto não é nenhuma provocação – os olhos verdes brilharam quando se fixaram nos meus – Bella, eu amo-te.
Relaxei contra ele, beijando-o demoradamente.
- Como eu te amo – declarei quando nos afastámos em busca de ar.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Este capitulo ficou um pouco mais pequeno mas não consegui fazer mais neste tempo, isto anda complicado. Por favor dêem a vossa opinião, é importante saber o que estão a achar.
Agora, e mais importante, quem aqui já foi ver Amanhecer 2? O que acharam? qual foi a parte que gostam mais e o que acham que podia ser melhorado? Contem-me tudo.
Capitulo dedicado a quem comentou o anterior. Um beijinho a:
-> Lu Cullen
-> SILVANA CULLEN
-> Mikaely Walker
-> Susa Santos
-> joanattnp
-> ana sara
-> marlene
-> Diana Pinheiro
-> Carlota Teixeira
-> patricia ribeiro
-> veronia nuno
-> Rita Santos
-> leonor
-> patricia
-> cláudia pires
-> Lóte
-> michaelamarce
-> Batgirl
-> Sonia Quadros
-> Anna Hathaway
Um maravilhoso fim de semana e até a próximo capitulo.
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