Not Planned. escrita por Mari Horan


Capítulo 6
What the hell, oh my God.


Notas iniciais do capítulo

Bom, aqui está o capítulo novo esperado por muita gente no twitter. Espero que vcs gostem.



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A rua estava deserta por causa do frio cortante que fazia naquele dia. Estranho, pesquisei a meteorologia de Londres e estava escrito que o tempo estava bom. Agora, se isso for bom, quem dirá o que é tempo ruim por aqui.

Como ninguém me veria, coloquei minhas pantufas e saí de mãos dadas com Katy.

Não demoramos a chegar no parque, que também se encontrava deserto. Katy foi correndo se sentar no balanço e eu sentei em um banco que havia ali perto, colocando meu fone e começando a escutar música no meu iPod. Coloquei You Need Me, I Don’t Need You, do Ed. O fone estava em um volume baixo, então pude ouvir um berros por ali, mas como não conhecia direito a região, pensei que poderia me perder e não fui ver o que era.

O berros demoraram uns cinco minutos a parar, e não eram tão altos.

- Vamos, Katy? São sete horas. – eu disse, a olhando.

- Mas já?

- Já? Estamos aqui desde as cinco! Vamos logo.

- Tá.

Eu peguei sua mão e nós fomos pra casa. A gritaria ficava mais baixa conforme os íamos nos afastando do parque.

Chegamos em casa e vimos que não havia ninguém. Fui pra cozinha com o intuito de comer alguma besteira, aproveitando que minha mãe não estava em casa, e me deparei com um bilhete na geladeira.

“Eu e Connie saímos, fomos comprar umas coisas pra você e Katy. Se cuidem e não façam besteira, estamos com um mapa!”

Eu, sinceramente, não fiz a mínima ideia do que ela tinha tentando dizer com o ‘estamos com um mapa’... Ela quis dizer que elas não podiam se perder?

Peguei uma bolacha recheada, uma faca e um prato e subi pro meu quarto. Consegui chegar a tempo de ver Katy fechando a porta, então entrei no meu quarto e liguei o computador.

Entrei no twitter assim que pude e fui ver se tinha seguidores ou tweets novos pra mim. Aquele menino lindo da mala e alguns tweets.

“@iwant1D_eleanor: cadê você, mano? Essa viagem já nos fez ficar distantes, hein? Eu te amo, g-r-i-t-a quando chegar, ô...” Giulia idiota.

Eu fiquei desesperada. Isso tinha sido ontem, ou hoje? Ai, meu Deus!

Ah, e Giulia era uma amiga minha, que eu tinha conhecido junto com Giovanna. Elas e Juliana, realmente, são tudo pra mim. Três das pouquíssimas pessoas que eu realmente amo e confio até a minha vida a elas. Considerem-se especiais, ok? Enfim...

Ouvi a porta de lá debaixo abrir e fui correndo ver se era a minha mãe. Sim, era. Ela chegou cheia de sacolas e, no máximo, umas três caixas. Ela e tia Connie tinham ido as compras, mas acho que elas não compraram coisas somente pra elas.

- Tem alguma coisa pra mim, aí? – disse Katy, com uma cara de exibida.

- Tem. Compramos coisas pra você e pra Charlie. Querem ver?

- Sim! – eu disse, demonstrando estar mais animada que Katy.

Mamãe foi tirando várias sacolas de roupas e sapatos de dentro de uma “sacola combo” que ela havia conseguido.

- Aí, isso é tudo. – ela fez uma pausa dramática. – Ah, não é não! Charlie, dentro daquela sacola grande tem um presente pra você. Eu sei que seu aniversário é só mês que vem...  – dia 17 de Agosto, só pra constar. – Mas eu já quis adiantar tudo, e outra, você estava precisando...

Me esquivei o mais rápido que pude pra pegar a sacola, que se encontrava com um peso insignificante, mas notável. Abri a sacola e vi uma caixinha da Apple lá dentro.

O que?! Um iPhone só pra minha pessoa? Tô bem, hein?! Passei de um Nokia tijolão pra um iPhone.

- Ai mãe! Brigado! – eu disse, mais empolgada do que... Não sei do que pois não havia nada no mundo que pudesse explicar a minha felicidade. Abri a caixa na mesma fração de segundo e vi o divino iPhone dentro da mesma. O liguei e o configurei, fazendo tudo o que precisava.

Algumas horas depois (obs:. Lê-se quatro horas depois, mas conhecida como madrugada.) eu estava no twitter pelo meu celular novo. Sim, sou mais rápida do que você pensa que sou.

Caí no sono lá pelas quatro e meia da manhã.

Acordei com e bater da porta. Desci desesperada, pedindo pra me esperarem, mas pareceu que ninguém me ouviu. Revirei os olhos, gosto de ficar sozinha em casa mas nem tanto... Não me sinto bem. Confortável sim, mas não bem.

Comi algo e fui pro banho. Coloquei uma roupa que, segundo eu mesma, era linda... pra ficar em casa. Calça moletom era o meu uniforme pras férias/mudança/estadia em casa.

Eu não tinha muito o que fazer, então decidi ser a brasileira nata que sou! Ligar o som bem alto e fazer uma “faxina” em casa. Com faxina, eu quis dizer uma leve limpada, porque não havia muito o que faxinar.

Tirei os sacos de lixo de todas as latas da casa e saí para os jogar na lixeira, que era do outro lado da rua. Bufei e revirei os olhos. Já não basta eu ter a boa vontade de arrumar a casa, agora tenho que andar até o outro lado da rua? Sim, sou preguiçosa, me julgue...

Mal pisei no asfalto e já fui atropelada por alguém que vinha correndo. Ouvi mais alguém dar risada, então esse ser encapetado com o qual trombei estava acompanhado.

Olhei pra cima e dei de cara com um menino da pele branca, olhos verdes e... cachos. 


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Notas finais do capítulo

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