“Querida Annabeth

São três da manhã e já estou escrevendo. Tive mais um pesadelo essa noite. O pior de todos. Eu estava te vendo, mas você não me via. Você estava em um quarto escuro, segurando um pedaço de papel e chorando muito. Meu coração se partiu. Te chamei, gritei, tentei sair dali e ir em sua direção, mas você não me ouvia, não me sentia e não me via. Você só chorava e não parava mais. Queria te abraçar, te consolar, secar as suas lágrimas e te dizer que está tudo bem. Que eu estava ali. Fiquei um bom tempo te vendo chorar até que eu acordei, suado, ofegante e chorando junto. Quem diria: além de babar, choro enquanto durmo! Culpa sua.

Depois que acordei do pesadelo, não consegui mais dormir. Aonde quer que esteja, espero que esteja muito bem. Não aguentaria te ver chorando pessoalmente.

Muito filho de Afrodite essas minhas cartas, eu sei, mas fazer o que?!

Você me mudou, sabia? Afrodite teve uma pequena grande participação, mas acho que se não fosse por você, não queria ter me apaixonado por mais ninguém.

Sinto sua falta, Annabeth

Eu te amo, minha sabidinha

Seu cabeça-de-alga”