Diário De Uma Paixão escrita por Gabhi


Capítulo 6
Mais lembranças de 1862.


Notas iniciais do capítulo

E então, como vão?
Com sono igual a eu? kkk.
Bom gente, não vou enrolar, vou acabar babando no teclado. kkkkkkkkkk.
Boa Leitura.



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Pov. Elena.

  Fui direto pro guarda-roupa, procurar meu pijama. Eu tinha tomado um banho, passei a tarde toda fora com Stefan, fomos para a praça e ficamos conversando, só não tocamos no assunto do diário, eu tinha vergonha de falar.

  Eu me vesti, colocando o pijama curto e fui pra debaixo das cobertas, peguei o diário. Antes de abrir e ler respirei fundo, talvez eu teria uma daquelas “viagem” de novo,ao passado. Abri o diário, continuei lendo de onde tinha parado.

  Ah diário, eu não posso amá-lo de forma alguma! Mas NÃO amá-lo é impossível.

  Damon Salvatore consegue ser tão engraçado e tão carinhoso. Desde que ele me deixou na porta de casa, eu não conseguia me afastar, e agora, toda vez que eu o via, eu o cumprimentava.

  Hoje, quando eu sai para tomar sol, o encontrei caminhando pelas ruas, e ele me levou em um campo tão lindo, tão florido... Foi uma tarde tão divertida...

  De repente eu estava em um campo lindo. Que tinha um “labirinto” todo florido. Ouvi risos, que me fez olhar pra trás. Primeiro vi Isabella, pois ela passou por mim correndo, segurando o vestido branco com detalhes verdes e rosas claro, para poder correr melhor. E rindo. Depois Damon, que usava uma roupa cinza clara passou por mim. Isso me fez ficar com uma sensação ruim no estomago, eles me atravessaram.

--ganhei.—a voz de Isabella me desviou dessa sensação ruim. Ela estava no “fim” do labirinto. Damon se aproximou mais dela, ambos ofegantes.

--te deixei ganhar.—ele disse risonho, ainda mais próximo dela.

--admita a perda Salvatore.

--eu deixei você ganhar!

--com vergonha que uma mulher te venceu?—perguntou risonha. Ele fez careta.

--sei que eu teria vencido, se quisesse. Mas deixei a dama ganhar.—ele pegou a mão dela, beijando levemente a costa da mesma. Damon pegou uma flor vermelha, que estava perto, tirou a pouca sujeira de folhas que tinha e colocou no cabelo de Bella.—essa rosa combina com você.—ele falou baixo, tive que me aproximar mais para poder ouvir.

  Eles ficaram um tempo se encarando, até que Damon se pronunciou.

--o sol já vai se por...—ele disse.—quero.. Te mostrar um lugar.—ele disse.

--claro. Eu só não posso chegar tarde em casa.—Isabella falou.

--não vai. Venha.—ele tocou na mão dela. Ficaram um tempo parados, depois os dois saíram. Eu os segui para onde Damon a guiava, passando por uma  “floresta” eles se desviam das folhas, dos galhos... Eu apenas caminhava.

  Quando eles passaram pela abertura de flores ouvi Bella arfar baixo. Eu passei ansiosa pra ver, e arfei também.

  O lugar era lindo. Tinha uma cachoeira pequena, varias flores, pedras no meio.... Flores... Era lindo ali, e mais pra frente, onde o lago se estendia, dava pra ver o por do sol.

--esse rio vai até a outra cidade.—Damon lhe informou. O lugar era lindo, eu me sentia maravilhada. Por mim mesma e por Isabella.

--aqui é lindo.—ela falou baixo.

--gosto de vir aqui pra pensar. Descobri isso faz pouco tempo.—Damon a puxou até um canto, subindo em uma rocha. Eu subi também. Eu fui pra debaixo da água.

  Mas infelizmente não me molhei, o que me fez ficar com raiva. Continuei olhando os dois, aproveitando a estranha sensação da água passar por meu corpo e não me olhar.

   Damon a ajudou subir na pedra, e os dois ficaram ali, perto um do outro para não caírem, vendo o sol se por enquanto o rio seguia... Era tão lindo, tão romântico... Uma vista tão linda, com barulho dos pássaros que me fazia querer chorar de emoção.

  Voltei pro meu quarto com alguem batendo na porta.

--quem é?—perguntei.

--sou eu.—Jenna disse.

--entra.—falei. Ela entrou.—sim tia?

--não vai querer jantar?

--não, eu comi um lanche a pouco tempo com Stefan.

--tudo bem, boa noite querida.—ela fechou a porta do meu quarto. Suspirei.  Virei a pagina, e continuei lendo.

 Ah, e aquele encontro? Foi tão perfeito... Depois ele trouxe-me para casa, minha mãe o viu, mas não falou nada. Apenas me lançou um sorriso. Eu sabia que logo ela viria com esse papo de me afastar de Damon, mas não conseguia.

   Damon era tão... Apaixonante, eu estava me apaixonando por ele. Era impossível de negar.

  Damon... Será que ele era mais romântico? Apesar de que o lugar que ele a levou era lindo, pena que esse lugar não existia mais em Mystic Falls. Eu adoraria conhecer.

  Virei novamente a pagina do diário, e comecei a ler, o que Isabella escreveu dias depois.

 Ah diário, o que eu faço? Minha mãe me viu com Damon e quer que eu me afaste.Por causa do ódio a familia Salvatore. Mas... E se isso puder tomar uma união entre as famílias? A paz, quero dizer.

  Ela ficou irritada, chateada, pelo fato de que eu estava a sair com Damon a duas semanas atrás, e nem lhe contei nada. Oh diário, o que eu faço? Eu estou tão apaixonada por ele, com medo dele não me querer por ser quem sou. O que eu faço diário?

   Foram meus avós que brigaram por esse terreno, meus pais só viram a briga, porque eu tenho que estar envolvida? Porque o ódio de Salvatore e Swan não acaba? Eu acho que posso mudar isso, meu amor por Damon pode acabar com esse ódio! Eu preciso explicar a meus pais sobre isso.

  Devo aproveitar que eles estão a jantar juntos agora? Sim, eu tenho que aproveitar isso.

  Suspirei quando meu celular anunciou que estava sem bateria, o que me interrompeu a leitura. Me levantei, deixei o celular carregando e desci pra cozinha, pegando um pacote de bolacha pra mim. Encontrei Jeremy.

--hey Jer, se sente melhor?—perguntei me aproximando dele.

--ah sim, Bonnie... Me ajudou.—ele disse meio confuso sobre suas palavras. Eu ri baixo.

--eu vou me deitar, boa noite Jer.—beijei sua bochecha e fui ler o diário, tinha uma estrelinha, indicando que ela continuou a escrever no mesmo dia, mas horas depois.

  Ah diário. O que eu descobri foi ruim! Porque eles não me contaram antes? Eu pensei que era apenas briga por território diário! E se Damon descobrir? Vai me entregar pro fogo? Ah Deus! O que eu faço agora?

  Observei Isabella se levantar da cama branca dela. Era uma cama linda e macia. Olhei em volta do quarto, era lindo ali. As paredes em to claros, o quarto deveria ser no segundo andar, percebi por causa da arvore na frente da janela.

  Olhei pra Isabella, que se encarava no espelho, ajeitou o vestido azul claro, que não era tão volumoso, e desceu as escadas. Era uma casa linda, simples. Mas linda.

  Segui ela, olhando as coisas em volta da sala, mas parei meu olhar na mesa da cozinha, onde tinha uma mulher, de vestido roxo,  e um homem, com roupas daquela época em tom azul claro.

--filha, pensei que não se juntaria a nos.—disse a mulher.

--eu vim conversar apenas.

--não vai comer?—o homem perguntou.

--não, eu comi umas frutas com o senhor Salvatore.—Bella disse mais baixo. Os dois a encararam.

--eu já disse, para se afastar dele!

--porque? Por causa de território? Nos já temos Verbena e todos os tipos de armas contra vampiros e lobisomens nesta casa. Porque não estabelecemos a paz entre as famílias? Porque tem que ser assim? Eu não posso amá-lo porque ele é um Salvatore? Eles não sabem mais da criação de verbena!—Isabella se exaltou.—eles não sabem de mais nada, podemos acabar com isso. Porque continuar com esse ódio sem motivo?

--eles sabem sim.—o homem disse, desviando o olhar que Isabella, que estava quase chorando ali.

--como assim?—ela perguntou, se controlando. Eu me “encostei” na parede, observando o que viria a seguir.

--a briga foi pelo território pois lá cresciam as maiores partes de Verbena. E eles ainda criam verbena.—foi a mulher que respondeu agora.

--o que? Como eles podem criar se... Eles não sabem pra que serve? Verbena nem é uma flor...

--eles sabem.—o homem falou de novo. Era só isso que ele sabia falar?

--como sabem? Eles não são bruxos, ou saberíamos!

--eles nos matam.—A mulher agora tinha um olhar frio, ela encarou Isabella.—nos protegemos humanos dos vampiros, protegemos a natureza. Mas eles protegem os humanos de nós também. Os Salvatore são do conselho Isabella, se eles sequer sonhasse que somos bruxos... Já estaríamos presos.

--o que? Como... Damon sabe?—perguntou Isabella,se acalmando.

--não ouviu o que lhe disse? Se soubessem já teriam nos jogado na fogueira!—a mulher se revoltou.

--mas... Damon não precisa saber, ninguem precisa.—Isabella tentou dar a volta por cima.

--você passaria o resto de sua vida mentindo para o homem que ama sobre quem realmente é?—a mulher se levantou, parando na frente de Isabella.

--ele não contaria...

--sim ele contaria.

--não mãe, ele não contaria.

--Isabella! Ele contaria.—a mulher a interrompeu.—você quer acabar com a linhagem da familia? Quer morrer queimada? Você só vai ser traída! Já lhe falei, se você quer se envolver com alguem, os Whitlock são os melhores. É com um bruxo, que você tem que se envolver, não com humanos que vão nos matar!

--mas mãe...

--sem mas.—ela a interrompeu.

  Ela parecia ser uma mãe muito chata.

--estou pensando em voltar a Forks, Bella.—o homem se pronunciou, ainda sentado olhando pra frente e tomando algo na xícara.

--o que? Eu não vou!—Isabella disse firme.

--sim irá. Nos voltaremos a Forks, lá temos mais bruxos, e podemos ser felizes lá.

--não, eu nunca serei feliz sem Damon.

--você nem o conhece direito!—a mulher falou, ainda mais nervosa se sentando novamente.

--conheço sim! Mãe por favor.—pediu Isabella. A mulher suspirou.

--eu acho que ela pode. –o homem falou, olhando pra mulher em sua frente. Olhei pra Isabella,que sorriu, com esperança.

--o que? Você ficou louco?—a mulher falava revoltada.

--ela tem que ter a aventura dela. Você teve a sua comigo.

--mas acontece que você não era do conselho que me matava!—a mulher ficou de pé novamente.

--se ela tiver certeza que Damon a ama... Nos podemos contar a ele.Ou não contamos nada, Isabella pode desistir de ser uma bruxa, ela não precisa usar os poderes se não quiser.—o homem se levantou também, parando na frente da filha. Isabella passou os braços pelo pescoço do homem, sorrindo animada.

--obrigada papai obrigada!—ela disse feliz.

--tenha cuidado Isabella.—ele disse apenas, beijando a testa de Bella e saindo da cozinha.

  A mulher saiu com raiva. Eu sentia a felicidade de Isabella, que me fazia sorrir também. Ambas estávamos animadas com esta noticia.

  Voltei pro meu quarto, me sentindo tão feliz... Me sentindo incrivelmente feliz pelo fato de saber que Bella e Damon ficaram juntos.

  Fui dormir assim, feliz, aproveitei essa felicidade que era da bruxinha—o que me chocou em saber que Bella era uma bruxa—estava passando nessas ultimas palavras.

  Guardei o diário embaixo do colchão, depois me ajeitei na cama. E fui dormir sorrindo.


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Notas finais do capítulo

Gostaram?
Por favor, comentem e recomendem;. Poooor favor!
e... acho que amanhã eu não posto, pois vou sair de tarde.Mas segunda sem falta tem, ok?
Beeijos.
Comentem!