A Life escrita por Lana Cullen, Kath Dévior


Capítulo 16
Capítulo 16. Outros Pontos De Vista.


Notas iniciais do capítulo

Eu sei demorei muitooo, mas quem é vivo sempre aparece não é mesmo? E olha eu aqui.. rsrs' Nossa essas ultimas semanas foi uma correria só. Ai vocês perguntão essa menina nunca para? Fazer o que né, mas eu sempre volto e nossa foi um sufoco e tanto escrever esse cap, mas aqui está e espero que gostem, Não deixem de ler as notas finais é importantíssimo... Mas antes que me esqueça quero agradecer as lindas: Dani Martins Ramos & Ariane Dorali de Souza que recomendaram á fic eu amei as recomendações meninas muito obrigada mesmoo! Cap mais que super dedicado a vocês.um beijo! xDah este cap responde sua pergunta Bii DS... rsrs'



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(N/A:Leiam as notas.)




PDV Beca:

Vários dias se passaram desde que partimos e eu simplesmente já não me agüentava mais de tanta saudade que eu estava de meu amado Jon e também de Alice.

Eu sentia falta de quando estávamos todos juntos treinando Eu, Jon, Alice e Jasper, Além de divertido era emocionante ganhar de Alice, tudo bem que isso aconteceu apenas uma vez, mas foi a vitoria mais emocionante que já tive.

Desde que partimos Jasper andava estranho, acho que desanimado, não era como á duas décadas atrás quando ele ainda tinha animo, agora parecia que depois de tanto tempo isso o fazia mal.

Mais dias se passaram e nesse pouco tempo acabamos por enfrentar algumas batalhas muito bem sucedidas e agora tínhamos aumentado nosso território. Maria mesmo com tantos anos passados não desistia e parecia estar mais irredutível que nunca.

À medida que os meses se passavam aumentávamos um pouco mais o território e Jasper parecia menos satisfeito com tudo, como se não tivesse mais a menor vontade de fazer nada.

....

Depois de tanto tempo um novo ano chegou e estar longe das pessoas que eu amava estava me matando, tentei por vezes fazer com que Maria me liberasse para que eu pudesse finalmente voltar, alegando que poderia ajudar os outros se estivesse lá, afinal às coisas estavam correndo muito bem por aqui, mas não foi o suficiente e não pude voltar, se eu escolhesse ir embora sem ela saber ela provavelmente mandaria alguém atrás de mim e eu não tinha muita certeza de que sairia viva.

Uma semana depois que o novo ano nos saudou acabamos sendo pegos de surpresa, por antigos inimigos nosso, mas não foi algo com o que Maria tivesse que se preocupar e logo estávamos em vantagem e tudo ia bem.

Como sempre eu estava em meu lugar sendo coberta para que pudesse ajudar de alguma maneira aos outros, ate que de alguma forma a barreira foi quebrada e eu não pude perceber para conseguir sair ou me defender a tempo e acabei sendo pega por dois vampiros enormes que sorriam enquanto um segurava-me, me imobilizando e o outro se posicionava para arrancar minha cabeça.

Eu já estava dando adeus a todos que havia conhecido, a meus amigos e ate mesmo a Jon, quando pude ver Maria passar voando por nós e me olhar sem nem ao menos se preocupar mas é claro que ela não se preocuparia, eu seria apenas mais um, alguém sem nem a mínima importância mesmo depois de tantos anos a ajudando, talvez simplesmente eu não servia mais.

Mas eu não me importava, eu não conseguia me importar com nada, apenas com Jon, eu estava sofrendo por ter que deixa ló assim sem nem ao menos dizer adeus e talvez ele também sofresse, mas eu não conseguia lutar, talvez eu não quisesse mais lutar.

E a única coisa que mais me machucava agora era não ser forte mais o suficiente para lutar pela única coisa que me valia à pena lutar, Jon.

– Desculpe. - Sussurrei baixinho para que apenas eu pudesse ouvir, mas ao que pareceu nenhum som audível saiu de minha boca.

E então eu esperei, mas nada aconteceu e aquilo me deixou louca, nem ao menos um som de meu pescoço sendo partido e sim de algo sendo arremessado.

Assim que consegui abri meus olhos procurei perplexa pelos dois grandalhões que a pouco me segurava, mais só o que consegui ver foi ao que me pareceu um deles voando diretamente para o outro lado do campo enquanto o outro travava uma batalha contra Jasper bem a minha frente.

Algo que não durou por muito tempo, pois logo Jasper o prensava no chão com força suficiente para que ele pudesse talvez se tornar parte do mesmo e em um impulso que não sei de onde veio chutei a cabeça do grandalhão com toda minha força a fazendo voar, assim como seu amigo há algum tempo atrás estava.

– Você prometeu voltar lembra? - Perguntou Jasper me olhando seriamente.

"Prometeu a Jon que tomaria conta de mim não é mesmo?" - Perguntei mentalmente a ele que apenas assentiu e inevitavelmente me fazendo sorrir, algo que não foi retribuído, mas não me importei.

A luta não durou muito depois disso e eu dei graças mentalmente por isso, eu certamente não agüentaria muito mais daquilo em apenas um dia onde eu quase morrerá.

E então um dia depois do acorrido Jasper recebeu uma visita de um amigo ex-guerrilheiro, chamado Peter que também fizera parte do exercito de Maria mais que acabou fugindo para viver com sua amada.



PDV Jasper:

Eu havia partido com Maria, mas aquilo não era o que eu realmente queria. Se bem que nós últimos dias eu não sabia mais o que eu realmente queria, só o que eu sabia era que eu não queria mais viver assim... Em constante luta, uma grande batalha onde você mata ou morre, mas eu não via outra saída, não haveria outra forma de se viver haveria?

Não confiar em ninguém e não ter nenhum sentimento era assim que eu vivia desde que os sentimentos daqueles que eu matava começaram a me torturar de tal maneira que eu não tive alternativa a não ser acabar de vez com o homem humano que existia dentro de mim, se é que alguma vez ele já existiu.

Várias messes se passaram e se não fosse por Beca eu já teria partido há muito tempo, mas eu prometi a Jon que tomaria conta dela, ate cheguei a pensar que não séria necessária, mas então em uma das diversas disputas por território ajuda lá foi necessário. Uma única vez, e com certeza não séria necessária novamente.

A cada dia que se passava eu parecia piorar. Maria já estava desnorteada com a constante deterioração de minha disposição de espírito. Ela jamais sentirá uma depressão momentânea, o que me levou a pensar o porquê de eu ser diferente em relação aos outros para ela. Então comecei a perceber uma mudança, mas emoções de Maria quando ela estava perto de mim – ás vezes havia medo e malicia. Os mesmos sentimentos que me avisaram com antecedência quando Nettie e Lucy atacaram. E eu já estava disposta a destruir minha única aliada, a essência de minha existência.

Uma semana se passara depois que chegara um novo ano e um dia depois do ocorrido com Beca ate que finalmente minha redenção pelo sofrimento me pareceu finalmente chegar.

Eu estava vagando distraído ate que ouvi alguém me chamar parecendo duvidoso. E a primeira coisa que pensei foi que talvez fosse algum inimigo, afinal eu não vivia de uma forma que se podia confiar em todos, mas antes que eu pudesse atacar a pessoa voltou a falar.

– Jasper... Sou eu Peter. – Falou apreensivo.

Assim que finalmente parei para olha ló eu pude reconhecer.

Peter era um ex-guerrilheiro amigo meu que fizera parte do exercito há alguns anos atrás, eu gostava de Peter, ele era... civilizado. Parece-me ser a palavra certa. Ele não gostava muito de lutar embora seja muito bom nisso. Na época ele foi designado para cuidar dos recém-criados.

Então chegou a época dos expurgos. Os recém-criados estavam perdendo a força que precisávamos e então precisarão ser substituídos. E Peter deveria me ajudar a dispor deles. Era sempre uma noite longa.

Estávamos na metade da tarefa e eu podia sentir que aquilo cobrava um preço muito alto a Peter. E eu já estava tentando me decidir se devia ou não mandá-lo embora e terminar sozinho enquanto já chamava a vitima seguinte.

O recém-criado que eu chamei era uma mulher que havia acabado de passar a marca de um ano. Seu nome era Charlotte. Os sentimentos dele mudaram enquanto ela entrou em seu campo de visão, ele os deixou vir átona e então gritou para que ela corresse e disparou atrás dela. Eu poderia segui-los, mas não fiz. Senti que não queria destruí-los. Maria ficou irritada comigo por isso.

– Peter... O que faz aqui? - Perguntei por impulso, eu estava feliz por voltar a vê-lo.

– Vim vê-lo, fiquei sabendo que estava por aqui. – Falou.

– Maria sabe que está aqui? – Perguntei duvidoso.

– Não, nem pode sonhar, ela provavelmente me mataria. – Disse ele sorrindo arrogante.

– Onde está Charlotte? – Perguntei, e pude ver sua feição mudar, mas ela não permitiu que seus sentimentos me atingissem os mudando rapidamente.

– Me esperando, bem longe daqui. – Falou ele meio ríspido.

– Tudo bem, o que, quer falar comigo? – Perguntei calmamente.

– Podemos ir para outro lugar, o mais distante possível daqui, por exemplo? – Pediu ele.

Mesmo Peter sendo meu amigo e eu sabendo que poderia confiar nele, de certa forma já que ele não séria capaz de me atacar, eu tinha duvidas. E se ele estivesse com outros agora?

Não ele não faria isso se eu me lembro bem ele nunca gostou muito de lutar.

– Tudo bem, fale no caminho. – Falei, eu estava disposto a correr o risco.

Depois de algum tempo correndo em silencio Peter finalmente começou a falar.

– Bom, antes quero saber como anda as batalhas... – Falou ele desconfortável, talvez não fosse um assunto ao qual ele realmente quisesse falar.

– Estamos crescendo. – Falei desanimadamente.

– Mas? – Ele perguntou diminuindo o ritmo da corrida e me olhando.

– Como assim “mas”? – Perguntei.

– Desculpe, mas seu comentário não me pareceu animador meu amigo. – Falou ele calmamente. Ele estava ansioso por algo, e eu deveria me preocupar com aquilo.

– E nem deveriam, essas batalhas e mortes estão acabando comigo a cada dia. – Falei sem me preocupar em esconder algo dele, eu senti que não precisava. – Eu não sei se posso conviver com isso por muito mais tempo. – Completei.

Algum tempo se passou enquanto agora passávamos a caminhar, mas ele não falou nada por um bom tempo. Mas eu estava curioso, como teria sido a vida deles depois de terem partido. Tentei procurar algo nos sentimentos de Peter, mas ele estava ansioso ainda. Então talvez o que ele queria-me falar poderia estar relacionado.

– Eu estou curioso... – Comentei.

– Com relação? – Ele perguntou.

– A como vocês viveram depois de terem partido... O que aconteceu? – Perguntei finalmente, mas não houve uma mudança de humor em seus sentimentos como pensei que haveria, parecia que ele esperava por isso na verdade sua ansiedade aumentou. Com certeza relacionada.

– É uma longa história. – Alertou-me ele, mas eu esperei apenas assentindo.

“Depois que eu e Charlotte... fomos embora... Nós partimos para o Norte, nos não sabíamos o que esperar afinal a única relação que sabíamos que existia com outros vampiros era matar ou morrer, mas não queríamos isso, queríamos apenas coexistir pacificamente. É claro que quando chegamos não foi assim que aconteceu, tivemos que enfrentar alguns de nossa espécie, mas no final conseguimos sair ilesos”

“Mas não desistimos de tentar viver sem ter que lutar, foi realmente difícil, viajamos por diversos lugares, ate finalmente encontrar uma cidade no norte que parecia não ser o ponto alto para os vampiros, mas também só podíamos sair à noite – achamos uma pequena cabana a alguns poucos metros da cidade e passamos a viver nela e pelo tempo que ficamos nenhum humano nunca apareceu - e foi em uma dessas noites depois de tanto tempo que acabamos nós encontrando com outros de nossa espécie”

“Havíamos saído para cassar e tudo ia bem nós já estávamos voltando para casa ate que acabamos nos encontrando com outros dois e a única coisa que pude imaginar era que eles iriam atacar, mas eu estava apenas preocupado com Charlotte e se ela conseguiria fugir a tempo, eu me pus a sua frente me preparando para atacar, mas eles não pareciam querer brigar já que não atacaram de imediato.”

“E eu estava certo, eles não queriam lutar e conseguiam viver de forma pacífica, me surpreendi um pouco, mas fiquei feliz com aquilo, era exatamente o que procurávamos afinal, mas com o passar do tempo nós já não conseguíamos ficar em apenas um lugar por muito tempo, às vezes chegava a ser entediante e então passamos a visitar outros lugares e a cada lugar novo achávamos alguém que poderia conviver pacificamente.”

– Jasper meu amigo, não precisamos lutar, não precisamos viver em uma guerra constante para sobreviver, ah sim outras maneiras de se viver. – Falou ele pondo um fim em sua história.

Eu estava boquiaberto e duvidoso, afinal como aquilo era possível? Para mim parecia simplesmente impossível, desde que abri os olhos para essa vida nunca pensei que teria alguma alternativa a não ser aquela a qual Maria me oferecia, nem se quer imaginei que poderia ser possível viver de outra forma.

– Como? – Perguntei bestificado ainda não podia compreender.

– Nós não precisamos lutar, no norte encontramos uma maneira de se viver pacífica e facilmente, nos alimentamos sem precisarmos informar a algum líder de bando, não há donos, não á competição e lutas constantes sobre terras. Apenas precisamos ser cautelosos com nossa sede e tudo fica bem. – Peter falou e eu agora estava mais impressionado que antes.

– E veio aqui só para me falar isso? – Perguntei.

– Sim nem todos conseguem viver assim por muito tempo, conheci pessoas que viveram assim e já não suportavam mais e então pensei, que poderia querer ter uma vida diferente desta. Pense nunca mais precisar lutar e sentir dor pelos sentimentos dos outros. Pode vir comigo e mostrarei que é sim possível viver assim pense meu amigo é uma oportunidade.

– Porque quer me ajudar? – Perguntei.

– Você me ajudou aqui lembra? E então pensei que poderia te ajudar também. E então?– Falou tranquilamente.

Eu não falei nada, afinal eu precisava pensar em tudo o que ele dissera, seria mesmo possível viver assim? Eu poderia ir com ele e ver com meus próprios lhos, mas e Maria?

Eu não queria realmente ter que mata lá, afinal Maria tinha sido minha aliada desde sempre, mas não tínhamos um laço disso eu tinha certeza, tanta certeza que poderia mata lá sem nem me importar, e eu queria ver com meus próprios olhos essa nova maneira de se viver.

– Eu vou. – Falei por fim.

Voltei apenas para falar com Beca e deixar um recado com um dos outros já que Beca não queria ter que dar essa noticia e parti. Se fosse eu mesmo a dizer que partiria ela ficaria louca.

Assim que voltei eu e Peter partimos para o norte corremos durante todo o percurso não durou muito e em três dias ao cair da noite já havíamos chegado e Peter estava radiante por isso, ele sentira falta de Charlotte e estava contente por finalmente vê lá novamente e seus sentimentos eram algo bom para mim eu nunca os tinha visto daquela forma era amor, companheirismo e uma felicidade imensa por finalmente estar de volta. Era bom não ter que conviver com os sentimentos de ódio e vingança de Maria.

Estávamos em Carolina do Norte mais especificamente em Asheville, havíamos simplesmente atravessado todo os Estados Unidos.

Charlotte ficou feliz a me ver, felicidade que eu não compreendi no começo, da ultima vez em que havia nos visto eu queria simplesmente mata lá, mas ela dissera não se importar, pois eu estava apenas seguindo ordens.

Os dias foram se passando e a cada coisa que eu via me surpreendeu mais, conheci alguns amigos de Peter e eles eram tão civilizados quanto ele, mesmo assim eu não podia simplesmente confiar neles e mais dias se passaram... E nesse tempo eu sai junto a Peter e Charlotte para caçar e era diferente, mas eu ainda tinha que sentir os sentimentos de minhas presas e aquilo não estava me ajudando.Eu continuava depressivo.

Viajamos por algumas semanas enquanto eles me mostravam esse novo mundo, mais pacifico e a depressão não diminuiu. Eu não entendia o que havia de errado comigo, até que Peter percebeu que eu sempre ficava pior depois que caçava.

Pensei nesse assunto. Em tantos nos de matança e carnificina, perdi quase toda minha humanidade. Eu era inegavelmente um pesadelo, um mostro. Todas as vezes que eu encontrava uma vitima humana sentia uma fraca lembrança daquela outra vida. Eu via seus olhos se arregalarem de pasmo por minha beleza, eu podia ate ver Maria e as outras em minha mente, como elas me apareceram na minha ultima noite em que fui humano. Era pior para mim por que eu podia sentir as emoções das minhas presas enquanto eu as matava. E isso estava começando a ser demais para mim.

A depressão só aumentou cada dia mais e eu agora estava começando a me afastar de Peter e Charlotte. Embora eles fossem civilizados, não conseguiam sentir a mesma aversão que eu sentia agora. Eles apenas queriam paz, sem lutas.

Eu já estava cansado de matar, matar ate mesmo humanos, mas eu tinha que continuar matando. Que alternativa existia? Eu poderia matar com menos freqüência e tentei, mas acabava ficando com sede demais e acabava cedendo. Depois de um século de recompensas constantes, isso me parecia um desafio.

Por fim antes de Março chegar eu estava deixando Peter e Charlotte. Cheguei e ir ate á Filadélfia, vaguei por alguns dias sem rumo e continuei assim por mais algum tempo ate que Abril chegou.

Eu inconscientemente estava voltando para o sul, mas estava longo ainda para perceber o que estava fazendo e então continuei a vagar e passar por diversos lugares ate que havia perdido a conta de quantos dias tinham se passado.

A noite havia chovido incessantemente e eu acabei tendo que me abrigar em uma pequena cabana vazia mais muito bem mobilhada, havia na pequena casa dois quartos, mas não tive coragem de entrar neles, a casa me parecia que tinha sido deixada a pouco tempo e fiquei apreensivo com aquilo, mas não me parecia que com aquela chuva seus habitantes iriam aparecer nem tão cedo.

Passei a noite sentado no pequeno sofá da sala olhando pela janela sem realmente ver e então quando o dia finalmente começou a nascer sai imediatamente, pois agora apenas estava chuviscando fracamente, eu não tinha rumo para seguir, mas ainda assim vaguei pela floresta deixando meus pés me guiarem.

Quando finalmente voltei a minha o sol já começava há brilhar um pouco e os últimos pingos caíam do céu, e então só ai percebi onde eu estava e paralisei de imediato com aquilo.

Eu estava na montanha, à mesma em que estivera antes de partir com Maria a diversos messes atrás, eu estivera tão distraído que nem ao menos percebi para onde estava indo e inconsciente voltei para cá, mas por que eu havia feito isso se me fazia tão mal estar aqui?

Mas séria bom vê aquela paisagem novamente, então porque não? Eu iria embora logo em seguida. Tentei me convencer.

Então novamente eu estava andando, só que desta vez mais lentamente, depois de alguns passos pisando em uma folha seca caída no chão, mas não me importei e continuei a andar, sem nem ao menos me importar em olhar para cima, apenas olhando meus pés se moverem lentamente, aquilo era de certa forma estranho.

E depois eu parei enquanto levantava lentamente minha cabeça, mas novamente paralisei e certamente se fosse possível meu coração teria voltado a bater. Havia alguém ali, uma mulher pelo visto, mas como eu não havia percebido e foi ai que percebi, não havia son, então não podia ser um humano. Agora eu estava apreensivo, mas não consegui fazer nada a não ser continuar erguendo minha cabeça no mesmo ritmo de antes para ver quem era. Ela usava um vestido e ele era belíssimo.

Quando finalmente meus olhos focaram seu rosto quase pude sentir como se meu peio estralasse, era Alice, mas o que ela fazia aqui?

Isso importava? Perguntei a mim mesmo. Eu estava, feliz?, sim acho que seria a palavra certa, de certa forma eu estava feliz em vê lá e aquilo estava quase me sufocando, como se uma esperança nascesse dentro de mim. Minhas emoções estavam me confundindo e nenhuma vez eu poderia pensar que aquilo fosse possível. Mas eu a admirava ala estava realmente bonita, não bonita seria ate uma ofensa, ela estava bela, mas o que ela estava fazendo aqui? E antes que eu pudesse perguntar ela falou.

– Você me deixou esperando por muito tempo. – Ela disse-me enquanto me olhava.

– Me desculpe Senhora. – Me ouvi dizer enquanto inclinava minha cabeça.

Eu agora me perguntava o que tinha acontecido comigo. Mas quando a percebi estava perto e estendia sua mão para mim enquanto me olhava profundamente e eu a aceitei prontamente. Um calor que não tinha nada a ver com a temperatura deslizou por minha mão e subiu por meu braço. Eu senti o calor se espalhar para meu peito e finalmente se acalmar. Estranho. Era como se finalmente em muito tempo eu sentisse esperança.

E como se fosse possível seu sorriso cresceu ainda mais e então ela me entregou seu guarda-chuva que ate então ela segurava, e eu nem ao menos tinha notado isso, como se já tivesse feito isso varias vezes antes.

Eu poderia ter ficado daquela forma por muito tempo se ela não estivesse simplesmente me levando com ela para algum lugar e então eu finalmente percebi o que tinha feito. Mas seus olhos e sorriso nunca deixaram de me focar e eu fiquei sem ar, eu nunca pensei que poderia ficar sem ar, mas também estava confuso com aquilo.

– Onde estamos indo, se é que eu posso perguntar? – Falei sorrindo fracamente.

– Eu não sei exatamente - ela disse rapidamente - mas eu acho que seria melhor entrar no meu carro. - Apontou para a chuva. - Vai nos ajudar a ficarmos secos. - Disse por fim.

– Você tem um carro? – Perguntei mais confuso que antes.

– Sim, é mais devagar que correr, mas minhas roupas não ficam arruinadas. – Disse ela.

Finalmente chegamos ate o carro e então ela disse.

– É novo. – Falou parecendo apreensiva.

Não pude dizer nada, mas então caminhamos ate o lado do que pude percebe que era o de quem dirigia e ficamos parados por algum tempo e então pensei que deveria abrir a porta e assim o fiz com muito cuidado. Ela entrou e seu sentimento de pânico me atingiu fortemente e eu quase pude sufocar com aquilo mais caminhei ate o outro lado do carro e entrei e do mesmo jeito que veio aquele sentimento se foi. Ela por fim ligou o carro e estendeu sua ao para mim parecendo meio incerta do que fazia, mas enquanto eu olhava para sua mão sorri sem perceber e então entrelacei nossas mãos novamente e senti aquela calor passar por mim de novo.

– Alice? – A chamei.

– Sim? – Ela respondeu.

– A onde estamos indo? – Perguntei ainda curioso.

– Hmm… talvez para meu apartamento em Nova York, ou a cabana minha e de Natalie. – Falou ela parecendo incerta.

– Duas casas? – Falei surpreso.

– Sim. Uma foi um presente. – Comentou.

– Deram-te uma casa? – Falei mais surpreso do que imaginei que poderia ficar.

– É uma longa história. – Ela disse.

– Podemos ir falar com Jon antes? – Perguntei sorrindo, eu queria vê ló algo que me surpreendeu, não pensei que poderia querer voltar, mas ver Jon me pareceu ser uma boa idéia.

– Claro. – Foi só o que ela disse.

E logo estávamos indo em direção ao campo, ela acelerava pela estrada e me perguntei há quanto tempo ela dirigia. Seus olhos deixaram a estrada e me encararam por algum tempo e então o carro se movimentou fracamente para fora da estrada mais logo ela já o estava controlando e pude sentir minha sobrancelha se erguer, mas não pude falar nada.

Não demorou muito e logo já havíamos chegado e ela parou o carro,, assim que ela me olhou apertei de leve sua mão e sai para abrir a porta para ela, depois disso já estávamos correndo em direção ao campo.

Quando finalmente atravessamos a ultima árvore paramos e pude perceber que ela iria me dizer algo, mas foi logo interrompida por alguém a chamando, quando olhei Beca já estava a abraçando e então soltei o ar que só percebera agora que estava segurando.

Jon logo estava vindo em minha direção me saudar e resolvi dar um pouco de privacidade a elas, com certeza queriam conversar, mas afinal quando Beca havia voltado? Maria não estava aqui estava? Eu torcia para que não.

– Ei Jasper, vocês demoraram. - Falou ele.

– Maria está aqui? - Não pude deixar de perguntar.

– Não, só vieram você e Beca ou não? - Perguntou ele.

– Sim acho que sim. - Falei calmamente. Pelo menos Maria não estava aqui, as coisas não seriam fáceis.

– Vocês não vieram juntos não é mesmo? - Perguntou ele desconfiado e u apenas assim e ele concordou, mas não parecia muito satisfeito, não liguei.

Deixei Jon para lá e resolvi focar minha atenção em Alice, eu sentia como se tivéssemos muito para conversar e eu não queria ficar longe dela, não agora.

– Vocês vieram juntos? - Pude escuta lá perguntar.

Não vieram respostas de Beca, e então pude notar por sua expressão que elas agora conversavam mentalmente, frustrante.

Depois de algum tempo nos fomos sentar no antigo tranco caído ali perto.

"O que faz aqui?" - Pude escutar a voz de Beca ecoar em minha mente e eu teria respondido em voz alta se não tivesse percebido que sua boca não tinha se mexido.

"Eu não sei..." - Falei a verdade.

"Não sabe? Você não havia ido embora com o tal Peter? onde ele está agora? O que aconteceu?" - Falou ela atirando perguntas a mim sem parar.

"Sim Beca eu estava, mas não estou mais, e eu realmente não sei o que estou fazendo aqui, eu pelo menos não sabia..." - Pensei enquanto olhava para Alice falando com Jon, mas não pude prestar atenção. - "Eu estava vagando por ai e quando percebi já estava aqui, mas não pretendo ficar." - Falei rapidamente, tentando deixar aquela conversa de lado.

Felizmente ela percebeu que eu não queria falar nada e não voltou a me questionar e a conversa fluiu normalmente durante toda a manhã ate que finalmente a tarde começou a cair e Jon tinha seus afazeres e claro Beca o seguiu não sem antes se despedirem de nós, talvez eles soubessem que não ficaríamos. Beca falava com Alice e ela esperava fervorosamente que nós visse de novo.

E então voltamos ao carro de Alice. Quando ela ligou o carro a pergunta foi inevitável.

– Para onde vamos? - Perguntei.

– Para a cabana de Natalie, depois partimos para Nova York. - Falou ela calmamente, mas eu não estava muito seguro em relação a ir para lá afinal tinha muitos bandos por lá e um enorme comandava aquela cidade era o maior e mais forte que já vira falar.

Fiquei tão distraído com meus pensamentos que nem percebi que já tínhamos chegado ate ela fizer.

– Chegamos - Falou ela sorrindo enquanto me olhava.

Sem dizer nada novamente sai e abri a porta para ela, já nem sabia mais quantas vezes havia feito isso só naquele dia, mas eu não conseguia me importar, eu me sentia bem ao faze ló, assim que entrei eu pude perceber onde estávamos, era a mesma cabana em que havia ficado durante a noite enquanto a chuva caia.

– Só preciso pegar algumas coisas. – Falou ela.

Enquanto ela ia ate o quarto, desta vez eu não consegui deixar de olhar tudo ali, havia pouca coisa no local onde deveria ser a cozinha na verdade tinha apenas uma mesa de mármore e três cadeiras. A casa era pequena mais muito confortável, para vampiros já que provavelmente humanos não conseguiriam ficar ali sem comida por muito tempo.

Nós não ficamos ali por muito tempo e logo estávamos partindo novamente, só que eu sentia que não voltaríamos ali tão cedo, mas não me importei eu estava feliz, mesmo estando preocupado pelo lugar aonde iria, eu não queria que Alice corresse perigo era como se eu tivesse que protege lá, e eu o faria.





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Notas finais do capítulo

Hey amores eu sei que demorei mais queria pedir mil desculpas escrever esse cap foi realmente complicado passei três noites longas escrevendo e sem contar as tardes, mas tudo bem.acho que mesmo pela demora ainda mereço alguns comentários não acham? afinal o cap está enorme.Espero que tenham gostado não deixem de comentar e também de recomendar, agradeço e fico muito feliz também é claro.E digo em minha defesa que já estou escrevendo o próximo e que assim que terminar irei posta lo.Bejuuus e ate os comentários. xD



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