Mistakes Of The Love escrita por LittlePhoenix


Capítulo 7
Capítulo 6




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Pov’s Sirius Black.

Ela olhava para nós assustada, passava o olho de um para o outro sem parar.

— O-o que aconteceu? – perguntou com os olhos um pouco arregalados se sentando na cama. Mas antes que alguém pudesse responder, ela continuou: - Cadê o Escórpio?!

Espera! Esse feitiço deve ter apagado a memória dela, só pode! O cara acabou de lançar um sectumsempra na mina e ela tá chamando ele?! Como assim?

— Cadê o Escórpio? – ela repetiu com uma voz desesperada.

Escórpio, que estava do outro lado da sala, até então sem coragem pra vir perto da Lilian de novo, se levantou e veio até a cama. Provavelmente eu estava com um ponto de interrogação na cara, assim como os dois Tiagos. E cada vez tinha mais certeza de que a Lilian estava ficando louca.

— Ah... Pensei que você tinha sido expulso. – Ela falou com a voz aliviada. Dane-se se ele foi expulso ou não! – Por que não estamos na ala hospitalar? – Continuou com o olhar ainda bem confuso.

— Achamos melhor te trazer pra cá, por causa da McGonagall... – Falou Pontas. A Parker olhou pra mim e depois para o meu braço.

— O que raios é isso no seu braço?! – Perguntou apontando para ele.

— Uma tentativa do Pontas de fazer um curativo. – Respondi ainda desconfiado dela, até agora ela não mostrou que estava normal.

— Nossa, Pontas, se a sua vida dependesse de seus curativos, você já estava morto! – falou.

Então o clima ficou mais descontraído.

 

Pov’s Lilian Luna.

Agora eu estava mais calma. Escórpio não tinha sido expulso, nem morto pelo Tiago, mas ainda estava intrigada e não conseguia acreditar que ele tinha lançado um sectumsempra. E Sirius também estava vivo e bem, exceto por aquele curativo bizarro que eu estava refazendo antes que aquilo ficasse sério e tivéssemos que, sei lá, amputar o braço dele.

Escórpio tinha ido embora sem dizer nada, apenas saiu pela porta, quieto. Os dois Tiagos tinham ido buscar comida na cozinha com as capas da invisibilidade, pelo menos era o que eu esperava, mas enfim. Eu e Sirius estávamos sentados na cama enquanto eu refazia o curativo dele. E sim queridos, ele estava sem camisa!

— Eu pensei que você estava ficando louca. – falou enquanto eu passava uma poçãozinha simples no machucado. – Ai!

— Desculpa, vai arder um pouco mesmo. – falei – Por que você achou que eu estava ficando louca?

— Porque você acordou chamando o Escórpio. Eu achei que você tinha me esquecido.

— Eu nunca vou te esquecer, Sirius. – falei olhando para seus olhos. Fomos nos aproximando mais e mais, faltava um milímetro para os nossos lábios se tocarem, e então...

— Trouxemos comida gente! – eu e Sirius nos separamos imediatamente. Os Tiagos tinham voltado exibindo o que haviam conseguido pegar.

— Ótimo. Estou terminando de arrumar o curativo do Sirius. – falei corando, mas tentando disfarçar, enquanto terminava de enfaixar o braço dele. Sirius percebeu e riu baixinho, olhei pra ele dando um leve sorriso.

— Agora está muito melhor. – falou Tiago analisando o curativo. – E você, está melhor Lili?

— Estou sim. Sem mais tonturas, nem dores de cabeça. – Respondi. – Gente, eu preciso ir falar com a Rose, então vou indo. – Menti. Na verdade, eu precisava ficar um tempo sozinha mesmo. Me levantei e comecei a andar para a porta.

— Mas eu trouxe comida pra você também. – falou Pontas.

— Mas eu preciso mesmo falar com ela, gente. Desculpa.

— Então até mais. – falaram todos juntos.

— Até. E, pela milionésima vez, fiquei aqui, por favor. – Me virei e sai pela porta, que ao se fechar, desapareceu na parede.

Me sentei no chão encostada na parede e fiquei observando a tapeçaria dos tragos dançarinos na minha frente. Estava tentando decifrar todos os meus sentimentos, tudo o que se passava pela minha cabeça. Precisava raciocinar tudo o que aconteceu naquele dia e esperar a ficha cair totalmente.

A coisa, que para mim era a mais estranha, que tinha acontecido o dia inteiro, era o Escórpio ter pensado em tentar machucar alguém desse jeito. Isso eu não conseguia aceitar, ele lançando um sectumsempra em alguém... Um garoto tão doce, tão gentil. Preciso conversar com ele, não para pedir que ele me perdoe, não faz sentido eu pedir isso, mas para entender melhor e explicar para ele tudo o que ouve.

Me levantei e fui andando para a sala comunal da Sonserina. Cheguei na frente da parede de pedra e falei a senha, ela se moveu revelando minha querida sala comunal.

Estava completamente vazia. Afinal, era hora do jantar e estavam todos no salão principal. Mesmo assim, subi para o quarto de Escórpio para ver se ele estava lá.

— Escórpio? – Chamei batendo na porta.

Nenhuma resposta.

— É a Lili.

Tá, acho que na atual circunstância, isso não ia ajudar muito. Tentei abrir a porta, mas ela estava trancada.

— Alohomora. – Sussurrei apontando a varinha para a fechadura.

A porta se abriu e pude ver um quarto com um garoto loiro deitado em uma das camas, e um leve brilho da lua cheia que entrava pela janela, me fazendo lembrar de Remo e o pequeno acidente no passado.

— Oi. – falei entrando e me aproximando da cama dele. – Sabe, não vim aqui pra pedir desculpas ou ser perdoada por você. – Silêncio. – Vim apenas esclarecer tudo.

— Você beijou aquele garoto, Lilian, não tem o que esclarecer. – falou Escórpio ainda deitado, encarando o teto.

— Tem sim, tem muita coisa pra ser esclarecida ainda. – Me sentei aos pés da cama. – A começar que...

— O nome dele, é Sirius? Certo? – perguntou me cortando.

— Sim. – Respondi. Breve silêncio.

— Aquele garoto, que jogou um protego sobre você, ele falou alguma coisa sobre eles não serem desse tempo. Isso quer dizer que eles vieram do passado? – Assenti com a cabeça. – Eu sabia! Ele é Sirius Black, e aquele outro garoto é Tiago Potter.

— Como você sabe?

— Lilian, - Falou se sentando e olhando para mim – Tem uma árvore genealógica gigante na casa dos meus avós. Todas com fotos. E caso você não saiba...

— Os Malfoy são parentes dos Black, é eu sei.

— Agora, eu não entendo uma coisa: O que eles estão fazendo aqui? E por que você estava beijando o meu tio avô? – tinha me esquecido do detalhe de que Sirius era o “tio avô” do Escórpio.

Essa parada de família de sangue puro é muito estranha, porque todo mundo é parente de todo mundo... Mas isso não vem ao caso agora.

Contei para o Escórpio tudo o que tinha acontecido, ou quase tudo. Ele ficou quieto por um tempo, provavelmente processando tudo, eu entendia ele.

— Agora tudo faz um pouco de sentido... Eu acho. – falou ainda pensativo.

— Posso te perguntar uma coisa? – falei mudando de assunto.

— Pode.

— Por que você lançou aquele sectumsempra? – perguntei. Ele me olhou por um tempo, então respondeu:

— Não é óbvio? Eu estava com ciúmes e raiva, porque você estava com outra pessoa. Te ver com ele foi tão insuportável que eu quis machuca-lo. Não me controlei... – Ele parou por um minuto... – Eu te amo Lilian, mas eu não quero que você só fique comigo por culpa, ou por outro motivo qualquer que não seja me amar também. Por isso... acho melhor a gente terminar.

— Ok... – foi a única coisa que saiu da minha boca. Depois disso, me levantei e fui embora. Apenas uma lágrima escorreu pelo meu rosto.

Sai da Sala comunal da Sonserina e fui andando até o Salão de Entrada pra comer alguma coisa. Fui até a mesa da Grifinória, onde encontrei uma Rose e um Alvo furiosos, uma Roxanne e um Hugo com cara de indignação e um Tiago meio sem graça, passando as mãos nos cabelos como nosso avô fazia.

— O que aconteceu? – perguntei ao me aproximar, sentindo que alguma coisa ruim tinha acontecido.

— Conta pra ela o que aconteceu, Tiago Sirius Potter! – gritou Rose. Tiago se levantou e ficou de frente pra mim.

— Sabe o que é... – Começou sem me olhar nos olhos. – Eu meio que contei pro Tiago e pro Sirius... que... eles meio que... morrem.

— VOCÊ FEZ O QUE?!


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