Mistakes Of The Love escrita por LittlePhoenix


Capítulo 3
Capítulo 2




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— Sou eu sim, professora. - Falou Sirius para uma McGonagall estupefata.

— Mas... Não pode ser. Como? - Perguntou McGonagall ainda não acreditando que quem estava na sua frente era Sirius Black, do passado.

— No dia em que a Parker, quero dizer, a Lilian, voltou para cá, eu coloquei a capa da invisibilidade, e vim junto com ela, sem ela saber. – McGonagall pareceu ficar analisando a situação.

— Posso saber o que deu na cabeça do senhor para que fizesse isso? - Perguntou McGonagall se apoiando na mesa a sua frente e olhando para baixo, como se estivesse passando mal. Sirius olhou para mim depois voltou para a diretora.

— Não sei... – A diretora ficou parada por um longo tempo, provavelmente se recuperando do “susto”.

— Sr. Black. O senhor tem que ir embora imediatamente! – Falou finalmente. “NÃO ME DIGA MCGONAGALL?!”

— Por isso viemos aqui, diretora. – Falei.

— Só que... Temos um pequeno problema. - Ela falou andando de um lado para o outro.

— Qual, diretora? - Perguntou Sirius.

— Bom, quando a senhorita Potter me deu o vira-tempo que ela usou para voltar para cá. Eu o devolvi para o ministério da magia. E considerando que hoje em dia não existem mais tantos vira-tempos, vai ser difícil convencer o ministério a me dar um. É bem provável que, demore algum tempo para eu arrumar um vira-tempo para mandá-lo para casa, Sr. Black. - Eu e Sirius nos entreolhamos.

— Sendo assim, terei que esperar aqui até que a senhora arrume um vira-tempo? – falou Sirius com os olhos quase brilhando, com esperança de que ficasse aqui por um bom tempo, mesmo assim ele estava com medo...

— Sim. Mas o senhor não vai poder... ficar andando pelo castelo, pois... pode descobrir alguma coisa que... pode mudar tudo. Entende? Coisas, que o senhor não pode saber. Sendo assim, vou arrumar um lugar onde o senhor vai ficar, certo?

— Quer dizer, professora, que não poderei sair de seja lá aonde a senhora vai me colocar? – ele falou perdendo toda esperança de que ficar aqui fosse bom.

— Sim.

— E como eu vou comer?

— Bom. A senhorita Potter pode levar comida para você, não é mesmo querida? – “Oi? Como disse? Não me lembro de ter me oferecido pra nada”. - Já que vocês já se conhecem. Muito bem, pelo que eu consigo ver... – Ela sorriu para mim. Acho que isso era tipo um castigo por eu ter ido para o passado (mesmo eu tendo ido sem querer). A McGonagall adora esses castigos.

— É... Sim, diretora. – Falei.

— Ótimo. - Ela se sentou na cadeira então levantou os olhos e disse. – Bom, Sr. Black. Por que não fica na sala precisa? Pelo menos lá talvez tenha uma diversão para o senhor.

— Sim, professora. – Ele falou desanimado.

Nós dois saímos da sala dela, colocamos a capa e fomos andando para a Sala Precisa. O que era estranho porque foi lá que eu fiquei quando fui para o passado. A McGonagall e o Dubledore têm os mesmos pensamentos...

— Bom, acho que você não vai se livrar de mim tão cedo. – Falou Sirius com aquele sorriso de sempre. - E ainda é você que vai me levar comida todo dia. Só não me mata de fome.

— Relaxa cachorrinho, vou te levar comidinha e aguinha todo dia. E se você se comportar direito até penso em te levar para passear. – Falei apertando as bochechas dele.

— Tenho direito a um carinho também? – ele falou soltando aquele sorriso de novo. Revirei os olhos. – Pelo menos vou poder ficar um tempinho com você sem destruir o espaço do tempo. – Eu apenas dei um risinho.

Estávamos passando pelo saguão de entrada, que estava cheio de alunos que iam para o salão principal para o almoço. Quando percebi que Sirius olhava para o salão principal.

— Estou com fome. – Ele falou. – A gente podia comer alguma coisa, né? Depois eu ia para a sala precisa...

— Lembra do que a McGonagall disse? Direto para sala precisa pra você não descobrir nada que não deve. – falei num tom mandão.

— Affe Parker, como se eu fosse descobrir muita coisa em apenas dez minutinhos que eu vou almoçar. – Ele falou bravo e depois pensou alto. – Como se as comidas fossem me dizer alguma coisa...

— A questão é que as pessoas podem te reconhecer. – falei. “Como ele ainda não entendeu isso?”

— Por quê? Sou famoso? – ele perguntou ainda irritado, olhando para a comida das pessoas que já estavam almoçando.

— É... – comecei, pensando se deveria mesmo dizer a ele. Se eu não disser nada ele vai insistir, então resolvi falar. - Porque você é padrinho do meu pai...

— Até parece Parker, ninguém vai me reconhecer. – Ele insistiu.

— A McGonagall te reconheceu! – lembrei.

— Porque ela deu aula pra mim. – “porque ele continua insistindo?”

— É, mas... É melhor não Sirius. Isso não vai dar em boa coisa...

— Relaxa Lilindinha. – Ele falou me dando um beijo na bochecha. - O Almofadinhas sabe o que faz. – continuou tirando a capa de cima de nós e indo na direção do salão principal.

— Sirius! – Gritei, mas imediatamente coloquei as mãos na boca torcendo para que ninguém tenha me ouvido. Respirei fundo, com alívio, quando, por sorte, ninguém manifestou interesse no meu grito. Então corri da direção de Black.

— Você é doido, é? – falei puxando o braço dele, fazendo com que ele parasse.

— Foi você que gritou meu nome no meio do saguão de entrada. – ele falou rindo um pouco.

— Sirius, é sério! Vai pra sala precisa e eu te levo alguma coisa para comer. – Falei arrancando a capa da invisibilidade da mão dele e jogando em cima de nós dois. Ele me olhou por alguns instantes, com uma cara de “você tá parecendo minha mãe falando assim” - Eu fico um tempinho lá com você. – continuei, sabendo que assim ele não iria discordar. Ele revirou os olhos e bufou.

— Tá bom. Só não demora muito porque tô com fome. – Ele falou colocando a mão na barriga.

— Ok. – Sai de baixo da capa da invisibilidade e fui entrando no salão principal.

Como sempre, fui me sentar à mesa da Grifinória com meus primos, mas, antes mesmo de eu chegar à mesa, Roxanne veio correndo na minha direção.

— Lilian Luna Potter, onde você estava? – ela perguntou brava, colocando as mãos na cintura.

— Fazendo um negócio. – Respondi dando de ombros.

— Você está me escondendo alguma coisa... – Rox não era legimente, mas sabia muito bem quando eu estava mentindo ou quando não lhe contava alguma coisa.

— Não tô não... Você está imaginando coisas. Na verdade, eu fui falar com a McGonagall de um negócio importante. – Até que não era 100% mentira.

— Sei...

Nós duas fomos andando para a mesa da Grifinória, aonde nos sentamos com o pessoal, que já estava almoçando.

— Finalmente apareceu! – Falou Hugo que estava comendo uma coxa de frango.

— Onde você estava, Lilian? – Perguntou Alvo que comia uma outra parte do frango.

— É, fomos até a ala hospitalar e Escórpio perguntou de você. – Completou Rose.

— Eu estava falando com a McGonagall. – Falei me servindo. – Como está o Escórpio?

— Bem, ele só engoliu um pouco de água e raspou a perna em algumas pedras. – Falou Rox também se servindo. – Madame Pomfrey falou que ele sai hoje mesmo.

— Ah Lili, acabei de lembrar. – Falou Hugo tentando se limpar da sujeira que a coxa de frango tinha feito. – O campo de quadribol vai ficar vazio essa tarde, então eu, Tiago, Rox, a Rose e mais um pessoalzinho vai com a gente, o que acha de jogar com a gente?

— É... Não vai dar... Eu vou ver o Escórpio. - Tecnicamente eu ia mesmo ver o Escórpio, só que ia depois de levar a comida pro Sirius.

— Ok. Mas depois vai lá.

— Certo. Bom... Acho que já vou ir lá ver ele. Depois nos falamos. – Falei me levantando.

— Não vai terminar de comer? - Perguntou Rox.

— Não tô com muita fome. – Respondi olhando pra trás e praticamente correndo para fora do salão principal.

Fui para a cozinha pegar alguma coisa pro Sirius comer, porque se eu pegasse no salão principal todo mundo ia querer saber por que eu estava pegando comida. Então seria mais fácil descer até a cozinha. Peguei a comida rapidamente e subi para a sala precisa, depois iria ver Escórpio. Sirius estava aqui... Sabe, só parei pra pensar nisso agora. A ficha não tinha caído ainda. Não sei se eu fico feliz, triste, irritada, empolgada, se surto ou se faço tudo ao mesmo tempo. Estou muito confusa.

Já tinha chegado na frente da tapeçaria dos trasgos dançarinos. Esqueci de combinar com o Sirius o que ele ia pedir para a sala ser aberta, para que eu pudesse entrar depois também. E agora, como eu...? Mas antes mesmo de eu começar a pensar em como entrar, a porta da sala precisa se abriu, e lá estava Sirius.

— Trouxe a sua comida cachorrinho. - Falei dando um sorrisinho.

— Bom... é... - Ele começou, passando a mão nos cabelos. - Acho que vai precisar pegar mais...

— Por quê? - Perguntei tentando olhar dentro da sala. Foi então que reparei que Sirius segurava o mapa do maroto. - Você também trouxe o mapa do maroto?

— Na verdade não fui eu... - Ele saiu da frente da porta e eu entrei. Foi então que eu vi a segunda pessoa que eu menos esperava encontrar aqui. No meu tempo.

— Tiago?! – E não, não era o meu irmão.


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