Mistakes Of The Love escrita por LittlePhoenix


Capítulo 16
Capítulo 15




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Pov’s Alvo Severo

Já era hora do almoço e, basicamente, não tinha acontecido muita coisa pela manhã. Ninguém se lembrava que nós existimos. Somos um branco na mente das pessoas e, sendo assim, não pudemos assistir à nenhuma aula. McGonagall também não tinha ideia de quem éramos, foi o que Minerva tinha dito quando Roxanne foi falar com ela. As únicas pessoas que se lembram de nós no momento, de algum modo e por um motivo que eu e Rose desconhecemos, são Tyler e Escórpio.

Lili tinha sumido durante toda a manhã então todos nós, ou seja, eu, Rose, Escórpio, Hugo, Roxanne, Tyler, Sirius e Tiago (meu avô), fomos atrás dela pela escola e combinamos de nos encontrar de volta na sala precisa. No momento, apenas Hugo, Sirius e Tiago ainda não tinham voltado e enquanto os esperávamos íamos comendo algumas coisas que os elfos domésticos tinham dado para Roxanne e Tyler, quando eles foram procurar Lili na cozinha.

— O que vamos fazer agora? – Perguntou Roxanne que estava sentada em um dos sofás de dois lugares com Rose, que ficava ao lado da poltrona em que eu estava.

— Bom, considerando que somos um borrão na mente das pessoas e, ainda, temos necessidade de arrumar um vira-tempo, nós mesmos teremos que ir atrás de um. – Respondi.

— E como faremos isso? – Perguntou Tyler que estava sentado em uma poltrona ao lado de Escórpio e que ficava além da mesinha de centro à minha frente.

— Tenho uma ideia. – Respondi. – Mas acho melhor esperarmos Tiago, Hugo e Sirius e, quem sabe, Lili voltarem.

— Não entendo. Como só nós dois lembramos que vocês existem? – comentou Escórpio se referindo a ele e a Tyler.

— Não faço ideia de porque isso aconteceu. – Falou Rose.

— Eu também não. – Concordei.

Então a porta da sala se abriu e por ela entraram Sirius, Hugo e Tiago, mas sem nenhuma Lili à vista.

— Não a encontraram? – Perguntou Rox.

— Encontramos. – Respondeu Hugo se sentando na poltrona ao meu lado.

— E então? – Questionou Escórpio como quem perguntava “e onde é que ela está?”.

— Ela está no campo de quadribol. – Respondeu Sirius que já estava jogado no sofá de três lugares que ficava de frente com o que Rose e Rox estavam.

— E por que não a trouxeram? – Perguntei.

— Porque ela não queria falar com a gente, por nada, muito menos sair de lá. – Falou Hugo se servindo de uma coxa de frango.

— Vocês fizeram de tudo? – Perguntou Rose.

— De tudo. – Confirmou Tiago, que estava na poltrona ao lado de Escórpio.

— E agora? – Perguntou Escórpio.

— Deixem-na lá. – Falei e todos me olharam com cara de ponto de interrogação. – Olha gente, conheço a Lilian e ela é mais teimosa que um elfo doméstico quando você quer dar roupas para ele.

— Me sinto tão culpado por isso. – Comentou Sirius desanimado.

— Nós somos culpados por isso. – Acrescentou Tiago.

— Não precisamos discutir sobre culpa agora, ok? – Falou Rose encerrando o assunto de uma vez.

Realmente a culpa era deles, mas não precisávamos ficar jogando isso na cara dos dois.

— Rose tem razão. Agora temos que resolver o problema de como vamos conseguir o vira-tempo. – Falei.

— E como faremos isso? – perguntou Hugo.

— Você disse que tinha uma ideia, não disse? – Lembrou Rox.

— Sim, eu tenho uma ideia. – Falei.

— E qual é? – Perguntou Tiago. Todos se voltaram para mim.

— Bom, vai ser um tanto quanto trabalhoso e bem arriscado, porém temos a vantagem de que ninguém lembra que existimos. – Comecei.

— Sem enrolar, por favor, Alvo. – Pediu Rose, me interrompendo.

— Certo. – Falei olhando para ela, mas depois me voltando para os outros. – Teremos que invadir o ministério da magia.

— Que foda! – Exclamou Sirius dando um pulo no sofá.

— O que? Não é foda, não! – Falou Roxanne lançando um olhar de censura para mim e para Sirius. – Como é que vamos invadir o Ministério da Magia?!

— Esse é o ponto. – Falei.

— Então isso não é exatamente uma solução, Alvo. É uma meia solução! Bem ruim, por sinal. – Falou Roxanne.

— Mas, qual é, gente! É fácil invadir o Ministério! – Falou Tiago.

— Você presta o mínimo de atenção no que você fala? – Perguntou Rose.

— Já consegui entrar em lugares mais difíceis. – Comentou Sirius.

— Você já invadiu o Gringotes?! – Perguntou Escórpio.

— Sem exageros, por favor. – Pediu Sirius. – Mas é sério, é mais difícil entrar na sala comunal da Corvinal do que no Ministério da Magia.

— Ele tem razão. – Concordou Tyler. – Fico preso para fora da sala comunal direto, mas não sempre... Por isso que eu vou para a sala da Grifinória.

— Enfim, já que vocês dois são especialistas em invadir lugares, por que não sugerem um jeito de irmos até o ministério? – Falou Rose apontando para Tiago e Sirius.

— Não tem outro lugar para procurarmos um vira-tempo? – Perguntou Rox.

— Não. – Falei. – Depois que nossos pais destruíram a estante de vira-tempos do ministério, só existem mais dois vira-tempos no mundo inteiro. O que está no ministério e mais um.

— Tinha esquecido disso. – Falou Rox.

— Espera. – falou Escórpio. – Os pais de vocês destruíram todos os vira-tempos do ministério?

— Sim. – Respondeu Rose. – Por isso que o ministério estava enrolando a McGonagall para entregar o vira-tempo.

— Mas precisamos pensar em muitas coisas antes de invadir o ministério, e isso exige tempo. – Falou Tyler.

— É, mas não temos tempo. – Falou Hugo. – O Tiago já foi, quem garante que Ted, Victorie, Dominique, Louis e Fred não sumiram também. E logo Alvo e talvez até mesmo Rose podem ser os próximos. Não sabemos o que está mudando e não sabemos quanto tempo temos.

— Então sugiro que comecemos logo a pensar em alguma coisa. – Falou Tiago.

— Eu tenho uma ideia. – Falou Sirius. – Voaremos com vassouras até Londres, no local onde fica o ministério e então... Entramos! – Concluiu como se fosse óbvio, o que de certa forma era.

— E como sugere que entremos? – Perguntou Rose.

— Vocês nunca foram até o Ministério? – Perguntou Sirius.

— Não, só ouvimos falar. – Falou Roxanne.

— Sendo assim, sabem como se entra lá, não sabem? – Perguntou Tiago.

— Sabemos que as pessoas entram ou por uma cabine telefônica ou por um vaso sanitário, mas além de precisar saber exatamente onde fica, em um dos casos, você precisa ser um funcionário e no outro você precisa ter uma senha. – falou Rose.

— Então... Vocês não sabem a senha nem a localização? – Perguntou Sirius.

— Não é a primeira coisa que os pais ensinam. – Respondeu Escórpio.

— Enfim, eu e Pontas sabemos a senha e a localização, então podemos ir.

— Agora? – Perguntou Tyler.

— Não, vamos esperar anoitecer, se não teremos que passar por revistas e mais um monte de coisas, e acho melhor levarmos a capa da invisibilidade. – Respondeu Tiago.

— Mas como vamos enfiar nove pessoas embaixo da uma capa de invisibilidade só?! – Questionei.

— Vocês não têm outra? – Perguntou Sirius.

— Acho que não, ninguém lembra que existimos. – Respondeu Rox.

— Mas ainda não sumiram, e provavelmente suas coisas também não. – falou Tiago.

Eu e Rose trocamos olhares. Pode ser que realmente as nossas coisas ainda existam, mas a chance de elas terem sido removidas dos nossos dormitórios são bem grandes. Mas também... Se não existimos, o nosso pai não eu a capa nem para mim, nem para Tiago e nem para a Lili.

Será que nesse novo “universo paralelo” eles tiveram outros filhos? Pode ser que sim, e se eles existem, a capa está com um deles. Isso pode acontecer... Então me levantei subitamente do sofá e comecei a andar para a porta, eu precisava ver se esses “outros filhos” existem.

— Aonde você vai, Alvo? – Ouvi Rose perguntar assim que fechei a porta atrás de mim.

Fui andando com passos apertados para o salão principal, depois de um tempo ouvi passos atrás de mim.

— Alvo! – Chamou Roxanne com um grito. Mas só parei realmente de andar quando cheguei na porta do salão.

Estava lotado, como de costume, então comecei a andar entre as mesas das casas, procurando por alguém que tivesse uma aparência semelhante à minha.

— Hey, Potter! - Ouvi alguém chamar e automaticamente me virei na direção da voz. Mas então um garoto com uma aparência meio indiana, que usava óculos e tinha olhos verdes passou por mim e foi até o menino que o chamava.

Os outros me alcançaram e agora estavam parados do meu lado olhando para as mesmas duas pessoas que eu, olhei para Rose do meu lado, e ela estava pensando a mesma coisa que eu.

— Alvo, aquele é... – Ela começou.

— Sim, é o filho do meu pai. – Continuei concordando sem tirar os olhos dos dois garotos.


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