Será!? escrita por Mila


Capítulo 5
Saídas de emergência


Notas iniciais do capítulo

voltei
QUERIDOS LEITORES, POR FAVOR, LEIAM ISSO:
Gosto tanto dos reviews de vocês que decidi fazer um cartaz com os mais bonitinhos. Tipo, aqueles que me fazem ficar vermelha.
Então, não estou obrigando ninguém, se vocês quiserem, mandem seus mais lindinhos reviews para eu por no meu quarto e alegrar os meus dias.
É vocês que me dão inspiração, sabiam? E não qualquer monstrinho verde peludo.
Enfim, boa leitura, nos vemos lá em baixo.



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–Ponha logo essa peruca! - gritou Mila tentando se levantar.


–Fecha essa porta! - gritou Ian de volta enquanto ajeitava a peruca de qualquer jeito.


Mila conseguiu por um pé no chão e segurar na maçaneta da porta.


–Fecha! Amy não pode me ver!


Era como assitir a um filme de terror: o coração ficava a mil por hora e todos ficavam histéricos.


–A essa altura já levaram ela!


–Então saia da minha frente que ue vou primeiro! - ele empurrou ela fazendo-a deslizar de barriga no chão de novo. Mila abriu a porta com a cabeça, enquanto Ian, com a peruca toda torta, passava por cima dela, quase rastejando como uma cobra, para ir para fora do banheiro.


Nesse momento, David Petter Rosemore, apareceu com um sorriso malígno nos lábios e fechou a porta com eles dentro. Escutaram um clique e perceberam que estavam presos.


A porta esmagou o nariz de Mila e fez Ian escorregar e cair em cima dela.


–Ah, saia de cima de mim, Lucian! - rugiu a garota.


Ian rolou e caiu sentado no canto da porta e da parede. Soltou o ar.


–Car*lho o que a gente faz agora?


Mila tentou, inutilmente, se levantar, até que recuperou o equilibrio se segurando na maçaneta da porta. Em pé, disse:


–Vamos, está esperando o que? Arrombe!


–Arrombar? Estamos num minúsculo banheiro, não dá nem para ficar em pé e você quer que eu arrombe?


–Sim.


–Faça isso você.


–Ótimo. - falou ela zangada.


A cena com os dois era um bom exemplo de como os clãs se davam bem juntos. Mesmo que os Madrigais já tivessem contado toda a verdade, eles tinham que ir aos poucos, pois há cinco séculos existiam essas brigas. Essa briga entre Ian e Mila não era nem comparada as outras ao longo da história.


–Você fica ai se lamentando então, que eu vou sair daqui. - falou ela decidida.


–Vai arrombar a porta? - ele soltou um riso frouxo.


–IAN KABRA! - berrou ela. - SE VOCÊ NÃO TOMAR UMA ATITUDE TAMBÉM VÃO CAPTURAR A AMY E ELA NUNCA IRÁ TE PERDOAR!


Mila Dragão não sabia se histeria ajudaria em alguma coisa, mas Ian se levantou num pulo, e teria continuado em pé se não tivesse escorregado naquele maldito tapetinho, mas mesmo assim, ele se levantou de novo, dessa vez, com mais cautela.


–Certo. - ele a fuzilou com o olhar super Lucian. - Qual é o plano?


A garota apontou para a janela.


–Está pensando em se matar?


–Não... - faloue ela. - Temos que sair por ali, só não sei como...


–Ótimo plano. - resmungou ele. Andou até o lado oposto do banheiro, entrou dentro da banheira, e quando chegou próximo a janela, colocando o pé nas laterais da benheira.


Enfiando a cabeça para fora, viu o quanto a queda era alta se decidisse pular. Olhando para os lados, não viu nada que pudesse se apoiar para caminhar até a janela.


Pulou para dentro da banheira e olhou para Mila.


Ian jurou ver faíscas saindo da cabeça dela, quase como engrenagens funcionando a todo vapor.


–Você está bem?


–Shhh! - disse apenas.


Engrenagens... uma se encaixando na outra, como um infinito quebra cabeças, complicado demais.


Ela começou a resmungar coisas que não faziam sentido nenhum para Ian.


–Sem querer te apressar, Ekat, mas Amy está em perigo.


Ian achou que fosse levar uma surra quando Mila deu um pulo, mas para a sua sorte não, a única coisa que aconteceu foi uma lâmpada acesa que pairou sobre a caeça dela. Literalmente, é claro, mas isso, Ian também jurou ter visto.


–Fala.


Mila apontou com o seu fino indicador para a saída de ar ao lado da porta.


–Temos que passar por ali, ganhamos tempo contra os Vespers...


–E se ficarmos perdidos? - perguntou Ian achando tudo aquilo estranho demais.


–Eu conheço as passagens e os caminhos, porque tive que entrar por essas passagens quando violei o computador da secretária para que nossos nomes aparecessem na lista, e...


–Ok, confio em você.


Mila respirou fundo.


–Me ergue, depois lá de cima eu te puxo.


–Como posso confiar em você? - perguntou ele franzindo a testa.


–Você acabou de dizer que confia, e além do mais, esse é o nosso único plano.


Não demorou muito para que Mila convencesse Ian. Ele juntou as mãos e ela pôs um pé em cima. Ian fez uma careta. Ergueu as mãos, dando um impulso, e a garota se agarrou nas barras de ventilação. Com força, ela as puxou e se enfiou dentro do duto. Depois de um tempo ela estendeu seu braço para baixo e Ian segurou a mão dela. Com os pés foi escalando os azuleijos da parede e quando estava mais próximo, entrou.


Como cobras, eles deslizaram pelo duto.


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Amy Cahill sentiu o cano da arma encostado na parte de trás do quadril dela.


–Se você der um berro, eu não me importarei em chamar atenção de todos. - alertou Hans.


Ele a empurrou por entre os sofás da área de lazer do hotel, cheios de pessoas animas conversando e rindo. Hans Carter caminhou junto de Amy por corredores com pouca gente, a caminho do elevador.


Amy viu um vaso com pernas e imediatamente soube o que fazer.


Quando passaram perto da vaso, ela fingiu tropeçar no pézinho do vaso. Infelizmente o vaso caiu, Amy nunca quis machucar a plantinha.


–Levante daí, sua desastrada. -xingou Hans.


Amy passou uma rasteira nele.


Hans caiu de costas no chão, fazendo um barulho oco até o andar de baixo escutar.


Imediatamente, ela começou a correr.


Virou a esquerda quando o corredor se bifurcava, passando longe do elevador. Mesmo quando viu um senhora com a netinha passando tranquilas no corredor, continuou correndo, sem se importar com o que pensavam. Chegou ao final do corredor, quando as portas de um outro elevador se abriram. David Petter Rosemore saiu do elevador, sua espressão de de tranquilidade mudou rapidamente quando viu Amy. Ela deu meia volta e virou novamente a esquerda, quando viu uma escada. Subir ou descer? Aos pulos, ela desceu.


Quando chegou ao andar de baixo, onde não havia ninguém, ela assustou-se ao ouvir os pesados passos de um dos Vespers descendo as escadas. Grudou-se na parede oposta as escadas, ao lado da mangueira e do extintor de incêndio. Tentou acalmar a respiração ofegante e a pulsação descontrolada. Estava convicta de que precisaria usar o extintor como arma contra ele, ou eles, mas quando ouviu um plin repentino, virou a cabeça para o lado oposto e viu uma familia de três pessoas saindo do elevador.


Correu até lá, antes que suas portas fechassem.


Quando David e Hans chegaram ao piso e não encontraram Amy, a única coisa que viram foi uma perna, sumindo dentro de um elevador.


–Amy. - falou David.


–Já sabe o que fazer, não é, Rosemore?


Ambos balançaram a cabeça concordando com o mesmo plano.


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Notas finais do capítulo

E então....?
Reviews? Favoritos? Recomendações? Tudo isso? Nada disso?
Beijocas´, até o próximo!
p.s. para quem quer saber o meu tumblr, eu descobri que posso entrar nele pelo o meu celular. - É, para vocês verem a minha inteligencia, kkkkkkk - então, se vcs quiserem me seguir, fiquem a vontade.
É este aqui:
http://meussentimentosvazios.tumblr.com/