I Learned To Live, Half Alive... escrita por ScissorsandCoffee, BeckandJade FC


Capítulo 4
Adeus...


Notas iniciais do capítulo

Olá, bom eu demorei... O motivo foi os poucos comentários, sério, vcs estão me deixando triste... D:
Quando eu fico triste capítulos triste vem, então... Tentem não chorar com esse.
Boa Leitura.



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Eram diversas possibilidades do que poderia acontecer. Ela sabia. Estava mais do que ciente disso.

Jade continuou escrevendo em sua bonita letra para eles. Uma carta para Beck,  e outra para a Cat. Ela já estava preparando sua mala, e arrumando o seu quarto. Ela já havia pegado todo o dinheiro espalhado pelas gavetas de seu quarto. Não que ela realmente precisasse mais que ela não queria deixar aqui para seu irmão pegar e gastar com brinquedos e doces. Ao tudo, ela juntou 500 reais. Viu? Já dava para ela comprar uma cafeteira, e viver feliz para sempre!

Ela enxugou suas lágrimas com o dorso da mão, ela sorriu ao colocar por último na carta.

“Eu vou sentir saudades, Jade West.”

Embora, em momento algum ela falou que estava grávida. Se não, as coisas ficariam piores... Jade ligou para sua mãe, ela deu os últimos detalhes de seu novo apartamento e de sua nova vida.

Era tão difícil largar aquilo tudo.

Ela decidiu pelo menos falar com Beck antes de ir embora. Jade pegou seu carro, e colocou suas malas pretas e enormes, algumas caixas com livros e objetos, dentro do porta-malas. Ela entrou no carro, fazendo seu caminho para a casa da Cat.

 Jad  tocou ansiosamente a campanhia, ela já havia colocado sua carta no correio e o desejo de ver a Cat uma última vez estreou em seu peito. Cat atendeu a porta.

- Olá Jadye! – Ela pulou para abraçar a amiga. A doce ingenuidade da Cat não achava estranho Jade agir tão docemente nesses últimos dias.

- Olá Cat! – A amiga a abraçou apertado, segurando o choro. Que droga! Ela não veria mais a Cat, nunca, nunca mais. Jade prendeu a respiração, a abraçou a ruivinha mais apertado ainda.

Ficaram abraçadas em mais ou menos dois minutos.

A ruiva não questionou nada, apenas achou estranho o fato da Jade estar abraçando ela muito forte.

- O-Oh! – Cat disse ofegante, quando Jade a soltou. – Agora eu posso voltar a respirar!

- Desculpe-me. – Jade respondeu com a voz seca, mudando sua face de tristeza.

- Tudo bem! – Cat pulou, sorrindo. – Quer entrar e ver filme com cachorros rosas?

- Ah, não Cat... Eu estou de saída. – Jade engasgou-se. – Só vim para dizer oi.

- Ooh... - Ela olhou para o chão. - ... Kay. Oi?

Jade sorriu, era disso que sentiria mais falta nela. A inocência, a ingenuidade, os sorrisos, as conversas... Ela era única. Um poço ambulante de alegria e framboesa.

- Oi... – Jade respondeu, ainda segurando as lágrimas. Ela queria poder colocar a Cat dentro de uma mala, e levá-la com sigo para Londres. Cat gostava de bebês, ela seria uma madrinha tão especial...

As duas ficaram em silêncio por um tempo, Cat sorrindo para a Jade e a Jade aproveitando todos os segundos para visualizar e se lembrar muito de bem de como a ruiva era.

A mais alta a puxou para um abraço, Cat assentiu. Abraçaram-se novamente apertado. Jade se forçou a dizer tchau, mesmo não querendo.

- Até ... – Nunca, Cat! Vou sentir saudades. – Mais, Cat. Vou sentir saudades. Te amo!

Cat sorriu. – Até mais, Jadey. Me liga, viu? E eu também te amo.
As duas trocaram novamente um rápido abraço, antes da Jade virar-se e ir embora... Ela pensou, nunca mais veria de verdade aqueles olhos castanhos e brilhantes.

Jade entrou em seu carro rapidamente, olhando para a janela do quarto da casa da Cat. E lá estava a ruiva, acenando alegremente.

Doía tanto o coração fazer isso com ela.

Jade sabia que sentiria tantas saudades. Tantas.

 Não era para elas viverem separadas.

Simplesmente não.

Jade acenou de volta, forçando um riso em meio as lágrimas que vinham chegando. E então, ela entrou no carro e acelerou. Negando a vontade de voltar a levar a ruiva com sigo.

Jade se lembrou de tudo que gostava em segredo da Cat, desde sua personalidade alegre há seu cabelo vermelho-framboesa,e ela escreveu tudo dentro de um diário com algumas fotos suas.  Era tão triste dar adeus a sua melhor amiga.

Mas, ela precisava...

Em alguns minutos depois, Jade se encontrava na casa do Beck. Ela já havia colado sua carta no correio, assim como a da Cat. Jade tocou a campanhia do RV.

Beck abriu, sorriu logo ao ver ela. Ele se inclinou e antes de falar qualquer coisa, a beijou.

Jade aproveitou e o beijou apaixonadamente. Ela segurou suas lágrimas. Não acreditava que o adeus conseguia ser pior ainda...

Beck achou estranho ela beijar tão apaixonantemente assim, ele intensificou o beijo. Ela sorriu com isso, e continuaram até a falta de ar vim.

- Eu amo você. – Jade engoliu o choro. – Eu amo tanto.

Beck sorriu, se lembrando da primeira vez que ela havia falado isso a ele. – Eu também te amo, minha linda... – Ele a puxou para si. Ela passou suas mãos por sua nuca, tocando novamente naquele cabelo que ela tanto amava.

Ela nunca teria um cara com um cabelo tão macio como o dele.

Ela nunca mais teria um Beck.

Um Beck que conhecia ela, que a amava.

O Beck dela.

Ela provavelmente não veria mais o seu Oliver.

Jade reprimiu o choro, olhando atentamente para ele. Ela correu para abraçá-lo, ele estranhou mais ao mesmo tempo a abraçou fortemente. Jade começou a chorar no ombro dele, ela chorou sem parar, e ele não disse nada. Deveria ser mais uma briga com seu pai, ele pensou.

Eles continuaram lá, abraçados, juntos, unidos. Como sempre gostaram.

E ele sentia, que ela estava aproveitando isso como a última vez.

- Eu tenho que ir agora. – Jade disse, enxugando as lágrimas.

- O que? Mas por que?Não vai me contar o que aconteceu? – Beck perguntou, limpando o borrão preto na bochecha dela.

Jade negou com a cabeça rapidamente. Ele enfiou a mão na blusa, e de lá tirou seu colar que estava escondido.

- Eu sempre uso ele, você sabe... Não é? – Jade apontou para o anel.

Ele assentiu. – Mesmo que por baixo da blusa.

Ela sorriu. Ele sorriu também,apenas ao ver o sorriso dela. Ele nem imaginava que esse era o último que ele veria.

- Eu sempre vou usá-lo, Beck. Sabe por quê? – Ela perguntou.

- Por quê? – Ele perguntou sorrindo, mesmo sabendo a resposta...

- Porque eu te amo. – Ela disse isso, o beijando novamente. Ele correspondeu.

- Eu também te amo,e você sabe, eu nunca vou parar de usá-lo, ou parar de te amar. – Beck falou.

Ela sorriu de orelha a orelha. Jade o abraçou novamente.

- O que aconteceu, Jade? – Ele perguntou. E Deus! Como ela amava ele.

- Nada. Eu apenas tenho que ir agora.

- Aonde você vai? – Ele perguntou.

Ela engoliu a seco. – Não é importante. Eu, eu vou voltar.

Ele sorriu. – Vou te esperar aqui, baby. Certo?

Jade assentiu. – Claro, não me esqueça...

- É claro que não.

- Ótimo. – Jade sorriu. Era agora.

Ela se inclinou e o beijou novamente. Ela colocou ali todos os seus sentimentos, desde o amor eterno ao completo desespero. Ela beijou ele como nunca havia beijado antes. Ele achou estranho, como tudo o que ela estava fazendo neste dias, mas, não reclamou.

Ele correspondeu da mesma forma. Ele sentiu, que era como um último beijo.

O único problema, era que ele apenas não sabia que realmente era.

- Eu estou indo. – Jade segurou suas lágrimas.

- Tudo bem. – Ele beijou sua mão. – Na volta vai me contar o que aconteceu?

Jade assentiu. – É claro, mas, eu posso demorar... Não fique me esperando. – Ela sorriu. – Viva sua vida.

Ele levantou uma sobrancelha, em questionamento. Ela adorava isso.

- Me leva até o carro?

- Claro. – Ele pegou na mão dela. Ambos desceram as pequenas escadas do RV, Jade aproveitou e deu uma última olhada ao redor, aquele sim fora sempre o seu verdadeiro lar.

Uma dor enorme veio em seu coração. A ficha caiu.

Adeus Beck.

Eles pararam na porta do motorista. Jade olhou para ele. Ele olhou para ela.

Azul no Castanho.

Em silêncio.

Ambos desfrutando a maravilhosa visão que tinham.

- Eu te amo. – Jade falou novamente. Ela nem sabia quantas vezes havia dito isso desde que chegou no RV.

- Eu também te amo. – Ele sorriu, a beijando. Ele não sabia por que estava sentindo tantas necessidades de beijá-la hoje. Beck passou suas mãos pela costa dela, a puxando para si. As duas mãos geladas dela estavam em seu rosto. Se beijaram como havia sido o outro. Como se fosse o último.

Jade sabia que agora não dava mais para enrolar. Ela estava atrasada. Hora de ir.

Era o último beijo, mas é claro, ela esperou até ambos ficarem necessitados de ar.

Jade aproveitou por estar nos braços do Beck, e sentiu seu perfume uma última vez. Ela sorriu timidamente para ele, quando viu a expressão confusa em seu rosto.

Jade entrou em seu carro, sempre mantendo contato visual com ele, com os olhos dele.

- Até mais. – Ele disse, acenando suavemente.

Um vento fraco veio até os dois. Balançando o bonito cabelo dele.

A dor em seu coração quadriplicou. Ela sentiu que desmaiaria.

Ela não queria dizer adeus.

- Até mais. – Sua voz fraca soou no ar.

E então ela ligou o motor do carro, ainda olhando para ele pela abertura da janela.

E quando seu carro já estava fora da calçada, ela olhou para ele, que ainda sorria e acenava.

- Volte logo! – Ele pediu, sorrindo. – Vou sentir saudades  a cada segundo.

Ela revirou os olhos de brincadeira, para não gritar angustiada.

- Adeus meu amor. – Jade sussurrou só para ela ouvir, quando viu ele virar de costas e fazer seu caminho para o RV.

Ela continuou dirigindo e chorando,desceu uma das suas mãos até sua barriga.

Ela sorriu tristemente.Calma Jade, uma parte do Beck você sempre vai ter. 


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Notas finais do capítulo

O que pensam sobre isso?
Querem me matar, estrangular, ou me jogar na frente de um ônibus a 170km por hora? u-u. Bom, ai está... Me mande sua opinião (ou forma de aniquilação) por meio dos reviews. :D
As coisas vão melhorar. Apenas acompanhem...