Inesperado. (capa nova) escrita por Céu Azul


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Ok, Esse capitulo é dedicado a minha flor magnifica que me mandou meu primeiro review *-*
Então pronto!
HopeJB Khris esse capitulo é para você (;
E como eu prometi que se tivesse review postava de novo hoje! Prometido é devido, ta aí um cap para vocês (;
È não sei se o capitulo ta legal, achei que no inico ta meio aborrecido , mas eu me esforcei (; Então beijos aí.
boa leitura :D



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Capitulo 4

-Samanta, sente-se agora. Nós discutimos isso depois, não aqui por favor.- Isso foram as únicas palavras que meu pai pronunciou. E ele pode querer que nunca me desiludiu tanto. Tudo o que importava era o que os outros viam.

-Pov Justin-

Alguma vez pensou que queria ser outra pessoa

Porque toda a gente fala que sim, e sinceramente… Eu nunca.

As vezes só queria me por do outro lado do palco. È que de vez em quando essa personagem…

…Me cansa.

De repente uma confusão qualquer começou numa das mesas dos nossos convidados, eu ouvia os murmúrios lá dentro mas não estava com paciência para entrar, meu pai me devia estar procurando, afinal tinha que conhecer as pessoas da nova firma em que ele vai investir.

E agora, também meu novo emprego.

Eu só queria ir embora na verdade, Sofia ficava enchendo o meu saco com conversas ridículas e perguntas idiotas, e aquilo me estava cansando.

-Justin.- Olhei para trás para ver quem era, e vejo minha irmã.

-Oi.- Disse.

-Papai está te chamando, está o maior vexame ali dentro. E parece que é com a família da empresa.- Ela fez uma careta dizendo a última parte.

-Aff, nem aqui eu posso estar descansado.- Comecei a caminhar com Jazzy de novo para dentro do salão e todos estavam de pé agora olhando uma mesa no centro. Uma rapariga se encontrava de pé virada de costas para mim, e do jeito que suas costas mexiam eu podia dizer que ela estava chorando.

-Porque você é assim Porque você ficou assim Pare de tentar controlar minha vida. – A rapariga disse gritando para Sr. Souza.

-Pare com isso Samanta.- Sr. Souza disse baixo, acho que aquilo deveria ser sua filha. – Sente-se.- Ele dessa vez ordenou rude.

-Vá meu amor, sente-se, depois vocês falam melhor. Não piore as coisas.- Sra. Souza dessa vez é que se pronunciou.

-Justin.- Ouvi meu pai me chamar.

-Sim.- Disse logo que o alcancei.

-Leve a menina lá para cima e tente acalma-la, se isto continuar meu nome estará em todas as revistas amanha.

-Tudo bem.- Disse. Comecei a caminhar em direção a rapariga que continuava falando.

-È sempre assim que se resolve as coisas não é! Eu me calo, faço o que vocês querem e todo mundo fica feliz! Mas quer saber… Eu estou ficando farta, farta de papai ficar controlando minha vida e fazendo tudo o que você quer! Eu não vou fazer po…-peguei seu braço e a puxei dali para o corredor mesmo antes que ela pudesse acabar sua frase.

-Me solta garoto! – Ela falou tentando retirar seu braço de meu alcance.- Me solte porra!- ela gritou conseguindo seu objetivo.

Olhei para ela, e eu tenho certeza que sua cara não me era estranha.

-Era só o que em faltava.- A rapariga se pronunciou.- Agora eu também tenho que aturar mal-educado por aqui. Olha aqui, para além do que você me fez na festa e nem pediu desculpa, pegar nas pessoas assim também é falta de educação viu! Você foi criado aonde No meio do mato com macacos – Ela perguntou irónica, e só quando ela falou da festa é que eu lembrei que ela era a tal amiga de Júlia.

-Venha logo, depois que a gente chegar você pode fazer seu drama lá em cima.- Disse e logo chamei o elevador ao nosso lado, e graças a deus ele já se encontrava no andar e abriu de uma vez. Empurrei Samanta lá para dentro antes que ela pudesse protestar.- Pelo menos limpe essas lagrimas.- Disse quando pude examinar seu rosto melhor. Se a coisa que eu odeio, é ver mulher chorando.

Samanta limpou suas lagrimas e se virou para o espelho do elevador.

-Meu Deus, minha cara está horrível.- Ela disse e logo começou a tentar se arranjar de novo.

-O que queria, com aquele escândalo todo.- Disse e em fração de segundos tinha dois pares de olhos caídos no chão.

-Eu não deveria ter feito aquilo.- Ela disse dessa vez baixo.- Meu pai me vai matar.

-Você está dizendo isso como se fosse uma menina de 16 anos, e não me parece que seja tão nova assim.

-Eu não acredito que falei aquilo.- Acho que só agora ela estava entrando em si. Olhei Samanta e vi seus olhos marejados, no ato rápido ela me olhou e começo a chorar novamente.- O que eu vou fazer – Ela me olhou, eu fiquei confuso aquela pergunta era para mim

Eu nem tive tempo de raciocinar e a senti nos meus braços num abraço forte, eu no início fiquei sem jeito mas depois acabei retribuindo.

-Calma, tudo vai correr bem.- Eu nem sei porque estava fazendo aquilo, eu nem gostava dela, para não falar que sempre me ficava chamando de mal-educado. Mas mesmo assim naquele momento eu não consegui a deixar ali e ser frio, tive necessidade de reconforta-la.

-Eu não vou ter coragem de aparecer ali de novo.- Ela disse e se afastou um pouco de mim fitando meu rosto.

-tudo bem, pode ficar no meu quarto até todo mundo ir embora.- Disse e comecei a andar em direção ao meu quarto seguido por Samanta que agora tentava parar de chorar e limpava seu rosto. Abri a porta e dei passagem a ela que logo entrou e fechei a porta atras de mim.

-Pode ficar a vontade.- Disse e finalmente pude desabotoar minha camisa um pouco, senti Samanta se sentar na minha cama e logo depois um barulho estranho.

-Desculpe. – Ela disse e quando me virei pude ver suas bochechas coradas.

-Tudo bem, você está com fome, vou lá em baixo buscar comida e já volto.- Disse para ela que só assentiu com a cabeça e um pequeno “ahm”, sai do quarto e fechei a porta, fui pelas escadas eu não estou com paciência para elevadores agora. Quando voltei ao salão já tudo estava normal, na verdade ninguém diria que tivera havido uma discussão pois todos ali pareciam contentes, mas também, quem me garante que tal como eu, eles também não estão usando uma mascara.

Fui em direção á cozinha, mas fui parado por meu pai.

-Justin meu filho, ainda bem que te apanho. Quero te apresentar uma pessoa.- Ele disse e logo apareceu Sr. Williams.

-È um prazer conhece-lo.- Disse e estiquei minha mão dando lhe um comprimento educado.

-Belo rapaz que tem aqui Jeremy.- Sr. Williams disse para meu pai.- Espero que esteja cuidando bem de minha filha.- Ele me disse e logo em seguida piscou para mim, e sinceramente eu fiquei sem saber o que pensar.

-Bem Justin, Sr. Williams é o teu financiador principal juntamente comigo. Seus filhos vão ser seus colegas de trabalho.- Meu pai disse.

Mas… O QUE Porque meu pai não avisou logo que eu ia partilhar a empresa com uma mulher!

-Claro, vai ser um prazer dirigir sua empresa. Tenho a certeza que faremos sucesso.- Disse sorrindo gentil.

-Claro que faremos rapaz. È um ótimo negocio, tenho a certeza que está em boas mãos.- Ele disse e logo meu pai e ele começaram a rir, me obrigando a acompanha-los sem perceber a piada.

Quando essa merda de conversa vai acabar!

-Bem, o meu rapaz já foi para casa com sua noiva, ela estava se sentido mal, mas tenho certeza que terão outra oportunidade para se conhecerem melhor.– Sr. Williams disse.- E peço desculpa por minha filha, ela só estava nervosa, parece que teve uns problemas com seu namorado, coisas de jovens, passar-lhe-á em breve.

-claro Sr. Williams.- Sorri.

-ah meu filho, não me chame de Sr. Deixe isso para outras formalidades, William chega.- ele disse e lá tive eu que acompanhar mais uma gargalhada sem graça.

-Claro… William, se me dão licença, preciso retirar-me. Foi um prazer.- Sorri e apertei a mão de William e sorri para meu pai, que me piscou o olho mostrando que me saí bem.  

Me apressei a continuar o meu caminho e pedi Margarida para servir algo num prato e meter numa bandeja, ela foi rápida. Subi pelo elevador dos empregados e logo cheguei ao meu quarto, abri a porta devagar e me deparei com Samanta dormindo.

Eu demorei muito.

Pousei a bandeja na secretaria e me sentei na cadeira com rodinhas e deslizei com ela até ao lado de minha cama onde Samanta dormia. A descacei e pousei seus pés com delicadeza em cima da minha cama, fui até meu armaria e tirei um casaco meu a cobrindo com ele e me sentei na cadeira a examinando.

Só agora tive tempo de olha-la ao pormenor. Seu rosto estava sereno mas suas bochechas continuavam vermelhas por causa do choro, sua franja escondia um pouco seus olhos com pestanas longas e finas, e apesar de sua maquiagem estar toda borrada seu rosto continuava delicado e angelical. Ela era bonita, eu não podia negar. Eu até me perguntaria porque o namorado a traiu, afinal ele tinha tudo o que queria. Mas eu não poderia falar muito, afinal… Eu não consigo ficar só com uma garota.


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Notas finais do capítulo

Deixem reviews amores.
digam oq ue acham do Justin e de Samanta o: E dos pais deles . sei lá me falem tudo, eu já disse, não escondam nada ! (;



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