Inesperado. (capa nova) escrita por Céu Azul


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Bem aqui mais um capitulo, eu ainda não tive reviews :c buuuh
Mas pronto, ta aí (:
Boa leituraaa!



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Capitulo 2

-Eu acabei de apanhar meu namorado com outro na cama, e mesmo assim não to sendo rude com ninguém! – Disse, me sobrepondo a sua voz, mas só depois reparei que falei alto demais e toda a festa tinha parado para olhar para mim.

-Ta falando serio- Júlia perguntou surpresa.

-È…-dessa vez eu sussurrei e toda a minha farsa descambou e eu acabei por começar a chorar ali mesmo.

-Pov Justin-

Tudo na minha vida acontecia depois de meus pensamentos, e eu sempre tinha tudo na mão, e nunca fugi de nada.

E dessa vez eu sabia qual era o meu destino, mas eu queria escapar dele.

Só por agora.

-Vamos Mel, vamos lá para cima. – Júlia tentou levantar a amiga, enquanto eu ainda ficava perplexo vendo a cena tal como todos os outros, entre outros que olhavam para mim pensando, talvez, que eu fosse o tal namorado que havia acabado a relação naquele momento.

A tal colega de Júlia se levantou e logo subiu as escadas ainda chorando rios, e eu tinha certeza que aquilo numa parte mínima era drama. Afinal, ela estava muito bem a poucos minutos e até pareceu arrastar a asa para R.B, então ela não podia estar sofrendo assim tanto.

E eu não estava para aturar rapariga mimada, que vive no conto de fada e de repente quando para de ser princesa e vai viver com o povo acha que vai morrer, muito menos hoje.

Meu pai queria me por naquela sacanagem de empresa, e eu já to farto de dizer que não era aquilo que eu queria para minha vida, para não falar que eu mal tinha acabado o meu curso, ele podia dar um pouco de espaço para relaxar.

Mas eu não podia falar muito, estava vivendo num apartamento em seu nome, que foi ele que comprou. Eu não era propriamente independente e dinheiro me fazia um jeito para sair dessa, mas não daria no mesmo

Viver na casa que seu pai comprou e trabalhar para outra pessoa ou ter sua casa e trabalhar para o seu pai, ou melhor, com o seu pai, eu continuaria dependendo dele de qualquer maneira, e eu queria seguir arquitetura, não gestão de empresas, e eu sabia disso, mas mesmo assim fiz o que ele queria, agora eu podia pelo menos escolher onde eu queria trabalhar. Para não falar que tudo o que eu fazia era mau, beber, sair a noite, estar com meus amigos. Tudo isso era mau visto pela imprensa, o que podia manchar o nome dele, e claro, isso não poderia acontecer de jeito nenhum.

Ele queria que eu casasse logo, só para dar aquela imagem de “rapaz honrado”, “homem de família”, e sinceramente, eu estava pouco me fodendo para esse tipo de coisa, eu sou quem eu sou, mas para meu pai, primeiro eu era seu filho. Filho do maior exportador de petróleo do Brasil, e também, antigo primeiro-ministro e era só isso que para ele importava. A minha vida era só uma porra qualquer sem sentido, e eu estava ficando cansado disso tudo.

-Hey J.B, calma, as coisas vão se resolver, eu acho que você esta dando demasiada importância. – Chris disse, quando pôs a mão no meu ombro.

-È, eu concordo, você assim só ta descarregando a raiva nos outros, fala melhor com seu pai, ele vai entender.- Chaz completou.

-È, claro que sim, tal como ele entendeu das outras vezes que eu já falei néh. Olha eu não estou com disposição para festa hoje…-Ryan me interrompeu.

-Vish, J.B sem vontade de estar em festa, você ta doente só pode…-Eu interrompi ele.

-Vai R.B, sem piada hoje, eu não estou nessa. – Disse já sem paciência.

-Ok tudo bem. Já vi que hoje morreu mesmo. A gente se vê depois. – Ele disse e logo fizemos nosso toque.

-È, valeu aí. Tchau a gente se vê depois.- Me despedi de Chaz e Chris com nosso toque e logo me encaminhei para a saída do apartamento, o que na verdade foi até difícil, mas só quando cheguei a porta é que encontrei o verdadeiro desafio.

-Oi Jus. – Laila, se aproximou dando me um beijo no canto da boca. Ela era muito oferecida mesmo.

-Oi. – Falei sem ânimo.

-Eu vi tudo que se passou ali, eu nem sabia que você tava namorando, eu por alguns minutos fiquei bem tristinha… -Ela começou a fazer um beicinho enquanto acaricia meu rosto.- Mas depois me animei, porque afinal você deu ela um pontapé na bunda. – Laila começou a se aproximar de mim, e eu não podia negar que ela era gostosa e me provocava, mas ela depois de uma transa pega muito no meu pé , e eu não tenho paciência.

-Laila, ela nunca foi minha namorada e eu tenho que ir embora. – Tirei sua mão de meu rosto e me afastei de Laila a deixando com cara de bunda logo que passei a porta de casa. Prensei o botão do elevador e graças a deu ele já estava no andar e logo eu entrei nele.

Eu simplesmente odeio elevadores, não só porque me sinto preso, como também por causa dessa musica irritante, mas para quê que metem essa porra de musica de fundo! Isso nem é uma discoteca afinal.

Logo eu cheguei a receção do prédio e o velho homem me abriu a porta para sair, bem que eu estava acostumado com isso, já que meu apartamento também não era barato, e era daqueles típicos prédios de gente rica. Entrei no meu BMW preto e logo dei a partida, graças a deus eu não encontrei qualquer tipo de semáforo e muito menos um semáforo fechou na hora que ia passar o que me agradou, por eu finalmente poder chegar a casa. Fui pelas escadas mesmo afinal era já no segundo andar e eu nem fui no ginásio essa semana, e eu sei que isso não vai fazer a diferença, mas talvez alivie a minha consciência.

Mas o que eu estou pensando! Isso é pensamento de mulher!

Logo que abri a porta sorri, por ver a minha casa sossegada tal como a tinha deixado pela manha, tirando o facto de estar mais limpa, josefina já deveria ter estado aqui, realmente eu preso essa mulher, é a única mulher que eu definitivamente não quero ter sexo, mas não a trocaria por nada, porque não há comida, mimos, ou limpeza de ninguém que seja melhor que a dela.

Joguei as chaves em cima da mesinha de centro da sala e me taquei no sofá, e finalmente pude relaxar. Uma música de fundo começou a tocar e logo em seguida algo começou a vibrar no meu bolço.

Telemóvel.

Olhei o visor e vi que era Sofia. Outra chata.

-Sim Sofia.- Disse sem animo.

-Oi Justin, tudo bom-Ela perguntou.

-Na verdade estou um pouco cansado queria ir dormir, então diga logo. – Eu realmente estava sem paciência.

-Er… sua mãe me convidou para o jantar de hoje…-Porra! Eu tinha me esquecido dessa merda.- E ela falou que você viria me buscar e que era só ligar, então é o que eu to fazendo. – Ela disse cuidadosa. Eu já estou ficando cansado dessa coisa de minha mãe ficar tentando me arranjar mulher, eu não estou a fim de ficar com ninguém mesmo, não sei porque ela insiste nisso. Mas pronto, eu precisaria de um par para a festa. Sofia teria que servir.

-Tudo bem Sofia, eu depois te apanho, só quero descansar um pouco.- Disse dessa vez mais calmo.

-Ok então, você sabe onde eu moro.- Senti malicia na sua voz nas últimas palavras. E ela tinha razão, eu realmente conhecia a casa de Sofia. Muito bem.


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Notas finais do capítulo

Pronto aqui acabou oficialmente as apresentações, proximo capitulo já tem mais acção! como quem diz néh xb Acho que não vai haver luta nenhuma... quer dizer eu não sei o:
Deixem reviews o: please :c



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