Capitulo 14

–Só… fica aqui.- Ele disse e logo de seguida pegou meu rosto selando nosso lábios calmamente. Depositei a minha cabeça no seu peito e senti ele começar a afagar os meus cabelos. Todo o cansaço voltou naquela hora e senti meus olhos começarem a pesar, e passado pouco tempo já eu me tinha deixado levar pelo sono.

–Pov Justin-

A momentos em que eu me arrependo do que comecei fazendo.

Talvez essa não tenha sido a melhor forma. E eu tenha feita a escolha errada.

Mas sabe?

Minha escolha tinha me feito descobrir algo que eu nunca tive.

Eu só espero que ela também…

… Não me a tire.

Meus olhos foram forçados a se abrir devido a luz que começava a bater em meu rosto mas logo depois voltei a fecha-los, eu estava sentindo meu corpo pesado e algo em meu peito me fazia cocegas.

Abri meus olhos lentamente e me deparei com Samanta dormindo em cima de mim, explicado o meu corpo pesado, uma mexa de seu longo cabelo estava em meu peito e era a origem de minhas cocegas. Nossos corpos ainda estavam nús e Samanta dormia serena e calma, sua franja escondia um pouco de sua cara deitada em meu peito, me deixando apenas com uma visao de seus labios rosados.

Uma de suas maos estava em meu peito para onde sua cabeça estava virada, enquanto que a outra estava pousada em cima de meu braço. Nossas pernas faziam um caminho aleatorio, ficando eu com uma de minhas pernas no meio das de Samanta.

Através da janela do carro podia se ver o por-do-sol, e eu teria que acordar Samanta porque mais tarde ou mais cedo começariam a chegar pessoas, e nós teriamos que nos vestir já que o que mais vem aqui são crianças.

Levei minhas maos até os cabelos ondulados de Samanta e comecei a afaga-los fazendo-a mexer levemente.

–Samanta.- sussurei para ela, que abriu seus olhos me fitando e logo de seguida sorriu vendo meu rosto me fazendo sorrir também.- Bom dia.- falei carinhoso para ela.

–Bom dia.- Ela disse e voltou a encostar sua cabeça em meu peito.

–A gente tem que levantar, as pessoas vão começar a chegar.- Disse e vi Samanta me olhar depressa.

–O quê? Que horas são?- ela disse e logo começou a sair de cima de mim acabando nós dois sentados, nús, no banco de trás de meu carro.

Samanta tal como eu começou a procurar suas roupas e dessa vez ela já pegou suas roupas já secas, vesti meu boxer e minha calça e saí do carro enquanto que ela acabava de se vestir, e era impressionante como depois de tudo que fizemos ontem ela ainda tentava esconder seu corpo de mim, e de certa forma tinha piada, porque eu realmente acho que vi tudo ontem.

Fui até onde nós nos tinhamos sentado ontem e peguei toda nossa comida e pus no lixo, a verdade é que a gente quase não comeu nada. Sacudi minha manta e a dobrei voltando a por no porta bagagens de meu carro. Quando voltei Samanta estava cá fora sentada no capô do meu carro fitando o por do sol sorridente.

Eu só parei a fitando com as maos nos bolsos de minha calça.

A verdade é que a noite de ontem foi boa, muito boa. E eu nunca tinha feito nada assim. E bem, a verdade é que fisicamente eu já fiz isso, mas… Tinha algo a mais ali, e eu não sei explicar como aquilo foi bom para mim.

Sua pele na minha, nossos labios unidos, tudo isso me causava sensaçoes novas, e eu não sei o que se está a passar comigo. Tudo em Samanta parecia bonito agora, até seu sorriso acanhado era das mais belas coisas para mim, e isso está me baralhando.

Eu nunca durmo com uma mulher depois de uma transa, porque a verdade é que eu nunca senti necessidade disso, mas… Naquela hora eu ainda queria Samanta perto de mim, queria seu cheiro em meu nariz, seu corpo perto do meu, e acima de tudo, eu queria ainda poder olhar para ela.

–Justin.- Ouvi Samanta me chamar afastando meus pensamentos.

–Hum.- Disse agora prestando atençao ao que ela dizia.

–Vem aqui.- ela disse sorrindo. Caminhei até ao lado de Samanta e ela começou a indicar para algo.

Quando finalmente pude enxergar, me deparei com um casal sentado um pouco mais a frente de onde a gente tinha ficado, e duas crianças brincando a volta, elas com certeza eram gemias.

–O que quer que eu veja?- disse olhando para ela que me fitou confusa.- A mama boasona, o papai gostosão, ou as crianças fofinhas?-disse rindo fazendo Samanta rir também.

–Na verdade era o conjunto todo, eu nem tinha reparado que o pai era gostosão.- Ela disse e logo aseguir começou a fitar o tal homem, me fazendo rodar seu rosto para mim.

–Ele não é gostosão, pelo menos não mais que eu.- disse e mordi meus labios tentado não provar os dela. Samanta soltou um pequeno riso devido a minha fala, e depois levantou sua sobrancelha me fitando.

–Eu não teria tanta certeza!- ela disse e eu pude sentir meu rosto cair com sua fala.

–O quê?- disse indignado.- Eu não sou melhor que ele?- perguntei arregalando meus olhos.- Você agora feriu meu orgulho.- disse e abaixei minha cabeça fazendo Samanta rir.

Logo de seguida senti suas mãos no meu rosto levantando o mesmo, e logo de seguida, pela primeira vez, selando nossos labios. Levei minhas maos até sua cintura e a puxei para mim, invadi a boca de Samanta com minha lingua, enquanto que nossas linguas tocavam calmas uma na outra, senti Samanta sorrindo ao meio do beijo e depois para-lo mordendo meu labio inferior e depois puxando ele um pouco.

Nós ficamos assim, juntos e olhando nos olhos um do outro durante um tempo, e eu dava tudo para estar na cabeça de Samanta agora, e saber no que ela estava pensado, porque no que eu estava pensando eu não sabia mais.

Depois de um tempo Samanta depositou um selinho em meus labios me fazendo sorrir e logo de seguida se afastou.

–Acho melhor a gente ir embora, Júlia deve estar preocupada.- Ela disse e logo eu assenti fazendo com que nós dois entrassemos no carro. Procurei meu telemovel e eu tinha 3 chamadas não atendidas, duas de Sofia e outra de Chaz.

Eu depois ligaria ao Chaz.

Rodei a chave do carro e dei a partida.

Samanta ligou o radio de meu carro e abriu um pouco a janela, logo de seguida pegou seu telemovel no banco de trás do carro e a vi digitando um numero.

–Calma, eu to bem- ela disse rindo ao telefone.- Eu estou indo para casa agora, e você está parecendo minha mãe.- Ela disse e continou rindo.Eu podia ouvir um pouco da voz esaltada do outro lado da linha, mas eu não percebia o que estavam dizendo.-Eu estou com Justin.-ela disse e depois me olhou sorrindo.- Você pode parar?- ela disse e depois suas bochachas coraram me deixando intrigado com quem ela estava falando.- Tudo bem, eu depois falo… Para de sacanagem tá?!... Tudo bem… Você está em casa?... Ok… Beijo, depois a gente se vê.- Ela disse e logo de seguida desligou o telefone.

–Posso saber quem era?- disse e logo aseguir ri. Como eu fui perguntar isso?

Idiota.

–Júlia.- ela disse e eu suspirei de alivio. Pelo menos era uma rapariga.- Ela mandou beijos para você.- ela disse e começou a pegar sua mala.

–Ela não está em casa?- Perguntei. Se ela não tivesse ali, estaria com o Chris.

–Não, dormiu na casa do Chris.- Samanta disse confirmando minha suspeita. Parei o carro a frente do apartamento de Samanta e ela acabou de calçar seu sapato.- Obrigado por me trazer em casa.- ela disse e sorriu meio que envergonhada.

–Tudo bem, não foi nada.- Eu disse.

E nesse momento minha cabeça ficou meio que as voltas, porque eu não sabia se devia fazer algo agora, a verdade é que eu nunca passo por isso porque eu simplesmente nunca as veijo no dia seguinte.-Tchau.- Samanta disse e depois me deu um beijo na bochecha me deixando meio que com cara de bunda.

Ela abriu a porta e depois saiu a fechando, olhou mais uma vez para mim e sorriu e logo depois correu até seu apartamente me fazendo perde-la de vista e só ai dar a partida com o carro.

Derigi até minha casa e estacionei meu carro, saí dele e logo entrei no predio chamando o elevador.

Eu estava muito cansado para subir as escadas.

Logo que ele chegou eu entrei nele e apertei o botao do meu andar logo chegando, abri a porta de meu apartamento , entrei e a fechei atrás de mim.

–Bom dia menino Justin.- Janet apareceu do nada me assustando.

–Ah, oi Janet.- disse e fui me sentar no sofá.

–Quer que eu prepare algo para o menino?- Ela perguntou gentil.

–È na verdade sim, eu estou morrendo de fome.- disse e sorri para ela que logo desapareceu em direcçao a cozinha. Peguei meu telemovel no bolço e digitei o numero de Chaz.

–Fala aí J.B. –Chaz falou logo que atendeu o celular.

–Você me ligou.- disse com tom de deboche.

–Ah, é cara. O pessoal ta afim de ir almoçar em sua casa hoje.- Chaz disse rindo.

–Quem tem que tar afim disso sou eu, a casa é minha.- Falei rude.

–Ah ta, a gente aparece aí por volta das 12 horas.- Chaz disse ignorando minha fala.

–Tudo bem.- Me rendi, sei que mesmo que falasse que não eles viriam.

–Fala aí para Janet fazer meu prato favorito, ta ligado?- Chaz disse rindo. È preciso ser muito abusado mesmo.

–È, se me aptecer eu falo. Agora vou desligar porque minha vida não é como a sua.- Disse para ele que riu da minha cara.

–Pois não, é muito mais folgada.- Chaz disse dessa vez desanimado.

–È, só que vai deixar de ser… Eu començo a trabalhar daqui a dois dias.- disse me desanimando também.

–È, eu tinha me esquecido disso. Depois você fala melhor disso aí com a gente.- ele disse.

–Tudo bem, ficou aí Chaz.- disse e depois desliguei o telemovel.

Me deitei confortavel no sofá e ligeui a televisao, não que eu estivesse prestando atenção nela, a verdade é que meus pensamento estavem em dois pontos bem longe.

Samanta e empresa.

Eu nunca senti minha vida tão fora de meu controle.