Better Than Revenge. escrita por Juliana Silveira


Capítulo 61
Capítulo 61- Um coração que me entende.


Notas iniciais do capítulo

Oi gente, tudo bem?
vim postar o último capítulo e agora só tem o prólogo :(
Enfim...
Quero agradecer a Dani pela LINDA recomendação, eu chorei sério...
É muito bom escrever e ser reconhecida dessa maneira. Quando pensei em postar a fic no nyah! pensei que ninguém leria e bem, hoje eu tenho as melhores leitoras do mundo!
Não sou eu quem faz a fic, e sim você dão inspiração a cada dia... Sem vocês com certeza better than revenge não existiria!
Espero que vocês me acompanhem na nova fic, como me acompanharam aqui pq sem vocês ela não vai ser a mesma, ou nem vai existir mais.
Sério, to emocionada com os comentários também sobre a fic. Vocês são demais ♥
Lembrando... : http://fanfiction.com.br/historia/416367/Tudo_Que_Sinto/



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~*~

-Ui, namorando o Arthur. – Shay caiu na risada. – Windy, pegamos os teus ex’s. – Ela sorriu e estendeu a mão para minha mãe bater.

-Não me importo. Estou bem, melhor impossível. – Suspirei.

-Apaixonada... – Priane riu. – E ainda dizia que era só amizade...

-Pior! – Shay riu.

-Eles formam um casal lindo, não é? – Cristielen perguntou.

-Perfeitos. – Minha mãe respondeu.

-Eu estou aqui... – Disse sorrindo.

~*~

  A grande hora havia chegado, o nervosismo tomou conta de mim, segurei minhas mãos e aguardei minha mãe e as minhas madrinhas adentrarem a igreja.

  Fiquei na porta suspirando, nada daquilo parecia real. Era uma loucura eu casar-me com o meu amigo, e tudo isso ter virado mais do que amizade.

  Senti minhas pernas bambas.

-Pronta? – Uma voz masculina soou.  Vire-me e Dan me encarava sorridente.

-Dan? – Ele sorriu em minha direção, pisquei diversas vezes não acreditando que Dan estava ali.

-Eu? – Ele sorriu. – Achou mesmo que eu iria perder a chance de entrar na igreja com a minha única irmãzinha, e entrega-lá ao único cara certo que ela conheceu?

-Eu não acredito... – Abracei-o fortemente, lágrimas teimavam e escorrer sobre meu rosto.

-Não chora! Vai borrar a maquiagem antes mesmo da hora do “SIM”. – Dan brincou.

-Tá bem. – Respirei e ele sorriu.

-Nem acredito que minha irmãzinha vai casar... – Dan suspirou.

-Nem eu.

-Vamos? O Ricardo vai achar que você deixou o plantando no altar... – Dan disse sorrindo.

-Vamos.

  Logo que as portas da igreja se abriram, ouvi a música soando no fundo lentamente.

Agora já não tem mais jeito
Amo até seus defeitos
Não dá pra fugir
Se eu tenho um milhão de motivos pra te conquistar
Eu não vou desistir
Você é frio, é calor
É febre de amor, saudade de paixão
Eu sigo sempre rumo ao seu coração.

  Havíamos escolhido essa música juntos, sempre achei que ela se encaixava perfeitamente com uma bela entrada de um casamento, mas nunca havia imaginado que seria a entrada perfeita para o MEU casamento.

   A cada passo que eu dava eu apertava mais o braço do Dan, que apenas sorria encarando o Ricardo.

  Quando meus olhos encontraram os seus, foi como se fogos saíssem rolando entre nós dois.

Pra ter o seu amor
Eu viajei pelo seu mundo
Me vi com seus olhos
Descobri quem sou, ái ái ái

Pra ter o seu amor
Te pedi pra Deus de presente
Pra me ver contente
Ele te inventou

   Dan entregou-me para Ricardo, sinceramente eu não via mais ninguém ali além dele. Parecia que estávamos sozinhos.

-Cuida dela, caso contrário eu te mato! – Dan ameaçou rindo.

-Vou cuidar... – Ricardo sorriu de canto.

-Já cuida. – Eu sussurrei.

     Fomos até o altar e o padre começou a cerimonia.

~*~

-Hum, lua de mel. Melhor parte. – Ricardo disse rindo enquanto adentrávamos o hotel. Ricardo fez menção de me pegar no colo para entrar no quarto.

-Não Ricardo! Que cafona. – Coloquei a mão na testa enquanto ria.

-Cafona nada, não posso deixar que aconteça uma merda no nosso casamento. Só isso.  –Ricardo deu os ombros e me pegou no colo enquanto eu estava desprevenida.

-Ricardo, você é um jegue.

-Um jegue, mas lindo. – Ricardo deu os ombros e entrou no quarto, fechou a porta empurrando-a com o pé.

-Eu te odeio, Ricardo. Muito! – Disse enquanto ria.

-Eu sei. Também te amo. – Disse me largou no chão.

-Hum. –Dei os ombros. Ricardo deu um sorriso malicioso e começou a abrir o meu vestido.

-Só pensa em putaria, meu Deus. – Reclamei.

-Em putaria com você, só com você. – Ele mordeu meus lábios e eu dei um sorriso.

~*~

-Quero um amor que resista o tempo. –Cantarolei.

-Uma verdade pra abraçar pra sempre. –Ricardo completou. – Você é a minha verdade para abraçar eternamente. – Ele sorriu de canto.

-Eu te amo. –Disse calmamente e Ricardo assentiu.

-Sempre que você diz isso, parece à primeira vez. – Ele colocou uma mecha do meu cabelo atrás de minha orelha.

Três semanas depois.

   Após a nossa lua de mel, voltamos para a realidade. Eu e Ricardo estávamos morando juntos em seu apartamento, por ser maior que o meu. Minha mãe estava super feliz namorando com o Arthur e aturando suas manias, Arthur estava lutando na justiça contra a Karine para conseguir a guarda de Bernardo, alegando que ela não tinha condições psicológicas de cuidar de uma criança. E ela realmente não tem. Shay e Rafael estavam namorando sério, Priane e Cadu estavam a cada dia mais unido assim como Cristielen e Thiago.

  Dan e Liane não se desgrudavam um segundo sequer.

    Roberta apareceu, ligou para Rafael dando sinal de vida, e dizendo que estava namorando o Logan, sim o meu ex-namorado.

    As coisas estavam se ajeitando aos poucos, tudo indo para o seu lugar, mas apesar de tudo a dúvida ainda pairava em minha mente.

  Peguei o exame de DNA que estava na gaveta do quarto, li tudo e suspirei de alívio.

-E então? – Ricardo perguntou.

-Deu negativo. –Eu sorri, aliviada por ser filha de quem sou. Ricardo sentou ao meu lado e me abraçou.

-Sei o quão importante isso é para você.

-Estou aliviada agora.

-Chega de vingança! –Ricardo murmurou sorrindo.

-Mas foi nesse mundo de vingança que eu te encontrei. – Pisquei diversas vezes.

-Tá arrependida? Não aceitamos trocas nem devoluções. – Ricardo deu uma gargalhada.

-De maneira nenhuma.

-Sabe... É uma droga o assassinato do seu pai estar impune. – Ricardo me encarou e eu assenti.

-Se fosse em outro pais, não ficaria assim.

-Eu sei que não... – Ricardo deu um suspiro. – Mas pode ter certeza, aonde quer que seu pai esteja... Ele está muito feliz em ver quem a filha dele se tornou. –Ricardo disse enquanto fazia carinho em minhas bochechas.

-Um monstro? –Indaguei.

-Uma monstrinha! – Ele disse brincando. Fiz biquinho e ele sorriu. –Minha monstrinha safada!

-SAFADA? –Questionei fingindo estar ofendida.

-Só comigo. –Ele riu. – Eu espero... –Completou e eu dei-lhe um tapa no braço.

ARTHUR

-Fico feliz de não precisarmos mais esconder o nosso relacionamento. – Arthur murmurava enquanto colocava três pratos em cima da mesa.

-Eu também, não era bem um relacionamento escondido.

-Ah, mas era algo que não parecia ser sério.

-E agora parece? – Murmurou arrumando os cabelos.

-Não. É algo sério. – Respondi com um sorriso nos lábios. – Agora percebi de onde veio os olhos lindos da Windy. Genética generosa. – Dei uma risada.

-Hm. Lindo isso, elogiando a minha filha na minha frente. – Ela revirou os olhos. – Poupe-me Arthur!

-Para com isso, amor! Poxa, só fiz um comentário. –Me joguei no sofá enquanto ela me fitava com ódio.

-Sei... Está comigo porque eu lembro a ela, não é?

-Óbvio que não! Para de falar merda. Estou com você porque a amo.

-Ama a Windy?

-Não sabia que você era ciumenta. –Dei um sorriso.

-Nem eu. – Ela cruzou os braços e encarou a parede.

-Gosto disso. –Mordi os lábios.

-Hum.

-Para de bico, amor. – Levantei e a abracei.

-Tá... Vai lá então dar um banho no Bernardo...

-Indo. – Dei um sorriso e um selinho em seus lábios e fui fazer o que ela havia mandado.

Ricardo.

   Cheguei tarde da faculdade estava completamente morto de cansado, mas feliz por ser sexta-feira. Tomei um banho quente, a água tocava em minha pele fazendo com que eu relaxasse por um breve momento. Enrolei a toalha na cintura e saí do banho, deparando-me com a Windy mexendo em uns livros.

-Onde você estava? –Indaguei e ela me fitou.

-Na casa da Priane, fui jantar lá. – Ela respondeu e jogou alguns livros em cima da escrivaninha.

-Nem me convidaram. – Fiz biquinho e ela sorriu.

-Você estava na faculdade, peste! – Deu os ombros.

-Tô cansadão, amor. – Disse enquanto a abraçava por trás.

-Então durma! – Ela disse como se fosse óbvio. Virou-se para me encarar e eu neguei com a cabeça.

-Com você do meu lado é difícil dormir. – Dei uma risada.

-Ricardo... – Ela revirou os olhos e se afastou, foi até a varanda, deu uma olhada para a lua e virou encarando-me. Era como se, a luz da lua naquela meia noite tocasse a sua pele e a sua alma de alguma forma.

-Windy... – Sussurrei meio rouco, ela franziu o cenho e eu fui em sua direção.

-Ei, tá maluco? Não quero que as vizinhas te vejam desse jeito. – Ela disse mandona, impedindo-me de ir até a varanda. – Não de graça...

-Interesseira. – Eu sussurrei e ela riu. Seu sorriso foi um convite, não sei como, mas cheguei rapidamente até o seu corpo. Beijei seu pescoço como se tivesse sido a primeira vez. E nos amamos como se fosse a última.

~*~

   Windy entrelaçava suas mãos nas minhas enquanto puxava o lençol para se enrolar melhor no mesmo. Observávamos a lua, ela se ajeitou na cama e colocou sua cabeça sob o meu peito.

-Sinto-me um babaca perto de ti. – Eu soltei enquanto ela fazia carinho com as pontas dos dedos em meu peito.

-Por? – Ela indagou calmamente.

-Sinto-me um bobo, amor é foda. – Ri.

-Preferiria não me amar? – Ela questionou.

-Não, não existe nada melhor do que amar você...

-Mas no início não era tão bom assim me amar. Não?

-É. Não era, mas valeu a pena. E eu faria tudo de novo... Sem tirar nada.

-Mesmo se esse amor não fosse correspondido?

-Mesmo que esse amor não fosse correspondido, Cinderela. Vale a pena, pelo simples fato de estar amando...

-“Estranho seria se eu não me apaixonasse por você...” – Ela citou e eu sorri, mesmo sem ela ver, eu tinha certeza que ela sabia do sorriso bobo que se instalava em meus lábios.

-Nunca vou deixar você fugir. – Eu declarei enquanto colocava meus braços ao seu redor.

-Quem disse que eu quero? –Deu uma risada e eu a apertei mais ainda contra o meu corpo.


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Notas finais do capítulo

Eeeeeeeeeeeeeeeeeh, o que acharam?
Até o prólogo ♥



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