Aquele Ultimo Ano... escrita por JessyFerr


Capítulo 1
Capítulo 1 Um Simples Momento


Notas iniciais do capítulo

Espero que vocês gostem.
Bjos



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– Capítulo Um –

Um Simples Momento

Uma carta, Draco Malfoy segurava em sua mão uma carta de Hogwarts. A guerra havia acabado fazia alguns meses e a reconstrução de Hogwarts foi um sucesso. A Profª McGonagall enviou para os alunos que não fizeram o seu sétimo ano, ou que fizeram quando Voldemort estava vivo, para que retornassem e terminassem o ano como devia ter sido feito.

Na carta de Draco, dizia que ele seria bem vindo se quisesse retornar a Hogwarts e que ele teria o seu cargo de monitor como antes. Ele pensou muito antes de aceitar a proposta, uma das coisas que o fez aceitar, era que soube que Harry e Rony não voltariam, Hermione sim, mas, podia suportá-la.

Agora estava ele na estação King´s Cross, entre as plataformas nove e dez, sua mãe fizera questão de acompanhá-lo. Seu pai, Draco fez questão que ficasse em casa, desde que a guerra acabou, Draco não conversava com o pai.

Narcisa Malfoy pegou na mão do filho e com ele atravessou a parede para a estação nove e meia. A locomotiva vermelha apitava alegremente enquanto uma fumaça repolhuda saia da mesma. Draco deu um beijo nas mãos de sua mãe e subiu no trem.

Passar por aquele corredor e se lembrar da época em que tudo fazia sentido, na época em que ele não tinha preocupação alguma, que era só curtir com a cara dos grifinórios, estudar e tirar boas notas, aprontar com os grifinórios, fazer festinhas escondidas no salão da Sonserina e fazer a Grifinória perder pontos. Era tudo muito simples, mas, agora ele tinha que conviver com a realidade, ele era um Malfoy, ou seja, um dos traidores da guerra que agora voltava para Hogwarts com a maior cara lavada.

Draco parou na porta de uma das cabines do trem, onde seu melhor amigo Blásio Zabine o aguardava, Draco deu um sorriso sem emoção ao outro e entrou na cabine.

- Como vai Blás? – perguntou Draco assim que se sentaram.

- Péssimo. – respondeu Blásio arrogante – Afinal de contas você que se diz meu melhor amigo me convenceu a voltar pra essa escola pra fazer o sétimo ano outra vez.

- Nós praticamente nem estudamos. – disse Draco dando de ombros – Ficamos quase o tempo todo fora da escola.

- Que seja. – disse Blásio cruzando os braços irritado.

- E Goyle? – perguntou Draco, mas, se amaldiçoou mentalmente por perguntar dele, pois, falando de Goyle a lembrança de Crabbe voltava.

- Ele não quis voltar. – disse Blásio – Achei que fosse óbvio.

Draco não disse nada, todos perderam muitos amigos e familiares nessa guerra, e com ele não foi diferente.

- Fiquei sabendo que ficou noivo. – disse Blásio aborrecido – Obrigado por me comunicar pelo Profeta Diário.

- Eu não fiquei noivo de verdade. – defendeu-se Draco – Foi uma jogada de marketing do meu pai, para esquecerem o que a minha família fez, mas é obvio que algum dia, terei de me casar com ela.

- Jogada de marketing, sei. – disse Blásio.

- Eu acho que nunca troquei duas palavras com a Astória em toda a minha vida. – disse Draco irritadiço – Minha amizade era com a Daphnne, irmã dela.

- E por que não ficou noivo dela?

- E eu vou saber por que o meu pai faz as coisas? – disse Draco grosseiro – Mas no final quem sempre se ferra é eu!

- Astória é bonita. – disse Blásio – Nem tudo está perdido.

Draco respirou fundo quando a porta da cabine se abriu e uma Pansy aborrecida entrou e se sentou ao lado de Blásio. Pansy e Draco se encararam durante alguns momentos.

- Pansy? – disse Draco cuidadoso.

- Quando pretendia me contar? – perguntou Pansy para Draco – Foi por isso que você terminou comigo?

- Eu terminei com você, por que eu precisava ficar sozinho. – disse Draco calmamente.

- Sim, você precisava ficar sozinho para depois aparecer noivo de Astória Greegrass. – disse Pansy ríspida.

- Pansy você sabe que eu nunca gostei de você desse jeito. – disse Draco girando os olhos – E você também nunca gostou de mim, então, por favor, para de reclamar.

Ela bufou irritada, cruzou os braços e ficou em silêncio. Era verdade, eles não se gostavam o suficiente para serem namorados, mas, sentiam uma química forte um pelo outro, só que isso não é o suficiente.

A porta da cabine se abriu de repente e silhueta de uma garota ruiva e de olhos castanhos apareceu por ela.

- Me desculpe. – pediu ela voltando a fechar a porta.

- Espera Weasley. – disse Draco.

Gina voltara a abrir a porta meio insegura.

- O que você queria?

- Eu cheguei atrasada e todas as cabines estão cheias. – disse Gina mantendo a voz firme – Vou procurar outra.

- Esta está vazia. – disse Draco simplesmente, oferecendo um lugar ao seu lado.

Pansy o olhou indignada.

- Pode sentar Weasley. – disse Blásio irônico – A gente não morde.

Gina entrou na cabine meio apreensiva, pois, na sua cabeça ficar sozinha em uma cabine com três sonserinos não parecia uma boa ideia. Ela se sentou ao lado de Draco e permaneceu quieta.

Voltar a Hogwarts para terminar o seu último ano, foi uma decisão difícil, pois, ela queria largar a escola e ficar com Harry. Este porém, achou melhor que ela fosse, assim ele poderia arrumar a sua vida, e depois, eles conversariam sobre o assunto de ficarem juntos.

Ir para Hogwarts, ali com aqueles três sonserinos, foi bem silencioso, não que eles não conversassem entre eles, mas, era ela quem não falava, Blásio até tentou puxar assunto, Gina respondia e logo depois, voltava a ficar no seu silêncio pessoal. Teve um momento que Draco teve que sair para fazer a ronda, mas, logo depois voltou, com um pacote cheio de doces, ele distribuiu entre eles.

- Você aceita? – perguntou Draco para Gina que teve um leve sobressalto com a pergunta.

Draco estava lhe oferecendo um pacote de sapos de chocolate, se devia aceitar? Por que não? Ele até agora não deu motivos de desconfiança, não foi grosseiro com ela ou coisa parecida.

Então ela resolveu aceitar, quando pegou o chocolate da mão do rapaz, sentiu uma onda de eletricidade passar pelo seu corpo somente pelo ato de tocar em sua pele. Gina encarou os olhos azuis acinzentados de Draco que permaneciam detidos nos seus castanhos, o seu olhar estava tão diferente, não eram mais aquele olhar frio e zombeteiro de antes, mas, agora tinha algo mais, algo especial, algo sincero.

- Obrigada. – disse Gina com a voz baixa.

Draco assentiu com a cabeça e não disse nada, apenas desencostou rapidamente a sua mão da de Gina.

“O que foi isso?” Esse foi o pensamento que os dois tiveram naquele momento. Mas sem ao menos imaginar que ali nasceria algo mais que um simples momento.


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Notas finais do capítulo

Por favor reviews.



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