As Blue As Love Can Be escrita por Menta


Capítulo 2
Infância e a perda da inocência


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem! =D



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Os meses foram passando, e o menino a cada dia se acostumava mais aos costumes e idiossincrasias das terras do rio. Passava a maior parte do seu tempo acompanhado das crianças Tully: Catelyn, Lysa e Edmure, os três irmãos.

De todos, a única que havia conquistado a sua afeição era a irmã mais velha. De personalidade forte, a pequena ruivinha era inteligente, dedicada e divertida. Era a mais gentil com ele, embora Lysa, a irmã do meio, insistisse em persegui-lo, de personalidade aborrecida e grudenta, o que muito o irritava. Sempre fora uma criança independente, sem irmãos, por que agora iria gostar de uma menina mimada cobrando tanto sua atenção?

O único menino Tully, Edmure, tinha ciúmes de Petyr, que os percebia sem dificuldades: era evidente que o caçula preferiria ser o único menino, pois, quando próximo do agregado, tentava sempre se destacar, para agradar ao tio Brynden e a seu pai. Contudo, não era particularmente talentoso em nada, remoendo-se de inveja por Petyr quando este o superava.

Não que o herdeiro de Lorde Baelish fosse um primor nas artes da guerra, ou na caça e calvagada; seu ponto de destaque era o raciocínio lógico. Atividades do gênero, para ele, eram fáceis: chegavam quase a ser uma diversão. Gostava de jogar xadrez com o tio Brynden, e muitas vezes ganhava dele, o que parecia levá-lo a se divertir e o surpreendia: “— Você é esperto demais pro meu gosto, rapaz!” — Brynden gostava de dizer, entre risos.

Assim, em meio aos Tully, uma pequena truta tinha destaque para si: Cat. Sem dispôr de muito contato com a mãe, sem irmãs, ou tampouco sem uma figura feminina forte na infância, a menina mais velha conquistara-o desde o primeiro olhar.

Da primeira vez em que avistara seus lindos olhos azuis, o garoto se sentira como se levado por um encantamento: não entendia por que nem como, mas a presença da garota mudava tudo. Os rios ficavam mais belos, o ar, mais puro. As risadas ao seu lado eram mais divertidas, assim como as brincadeiras, e até as mais tediosas lições do meistre de Correrrio.

E, além de todo esse misterioso fascínio, ela também era a mais inteligente das crianças. Petyr gostava de pregar peças em Catelyn, mas muitas vezes ela já as antecipava, e ria da surpresa desapontada do menino. Brincavam de charadas, e ela muitas vezes ganhava do garoto, o que o deixava exasperado, enquanto ela se divertia com sua perplexidade. Também jogavam xadrez, embora ela preferisse atividades em que todos pudessem brincar juntos, justamente o contrário da preferência de Petyr. No que dependesse da preferência do menino, os outros dois irmãos Tully não precisavam sequer existir.

Um dos traços de personalidade mais marcantes de Catelyn era sua empatia consigo. Sempre que se sentia rejeitado ou destratado, bastava ficar perto da garota para seu dia melhorar. Cat não precisava falar nada, mas parecia entender exatamente o que precisava fazer para que ele se sentisse bem. Bastava um sorriso, ou simplesmente vê-lo ao longe, cabisbaixo, e chamá-lo com alegria genuína: “— Petyr! Que bom, venha pra cá!” — gestos simples, porém suficientes para aquecer seu jovem coração.

Guardava todas estas reflexões para si, claro, pois tinha medo de que Catelyn soubesse de sua sensibilidade palpável. Também ainda não entendia bem por que, mas nunca queria parecer frágil aos seus olhos. Pelo contrário. Queria mostrar-se sempre forte; preferia tratar ele mesmo dos arranhões e feridas dela, quando se machucava em alguma brincadeira ao ar livre, surrupiando artigos medicinais do meistre, o que ela, primeiramente, lhe respondia com um olhar de reprimenda e, depois, com um sorriso travesso, enquanto os dois riam, cúmplices.

Outra situação de particular triunfo e orgulho para o pequeno Petyr Baelish fora quando Catelyn se perdera na floresta, como foi o caso de uma vez em que, atravessando bosques às margens do Tridente, fora dos limites do castelo, ela e Lysa se atrasaram e se afastaram do grupo da família Tully. Acabaram pegando a trilha errada, indo parar em meio a uma mata densa e fechada. Nesse dia, fora Petyr que as resgatara, pois as encontrara antes de todos. Não sabia nem por que tinha ido por tal caminho, mas simplesmente sentia que era lá onde Cat estava.

Eles tinham uma conexão muito forte, e o pobre menino ainda não entendia bem o poder disso, para uma relação entre um homem e uma mulher.

Assim seus dias passavam; juntos, todas as quatro crianças assistiam as lições dos meistre: liam, escreviam, faziam contas. De todos os quatro, era o de melhor raciocínio e mente mais ágil, tanto para as habilidades linguísticas como para a matemática, mas o meistre fingia não reparar, o que muito o irritava.

Por acaso ser mais inteligente do que eles é alguma afronta ao lema das trutas? Muitas vezes ignorava que Petyr soubesse a resposta, só para dar tempo as crianças Tully de responderem, e, quando acertavam, as congratulava como se tivessem sido as primeiras a chegarem a conclusão correta.

Também não era muito assistido nas lições de guerra ou caça. Sempre o levavam na companhia dos homens do castelo, mas, fora tio Brynden, os outros o tratavam com uma cordialidade fria e distante. Se acertasse um golpe, o elogiavam. Porém, se Edmure fosse quem acertasse, faziam um escândalo: “esse menino é um verdadeiro Tully!”, gostavam de soltar aos altos brados.

Só recebia atenção verdadeira e elogios de Cat e Lysa, os últimos sem relevância para si, embora sempre fossem acalorados e carinhosos. Tinha a impressão de que Lysa era uma espécie de obstáculo ao afeto especial que nutria apenas por Catelyn, sem que realmente ainda pudesse entender de todo tal intuição.

Em contrapartida, Cat não precisava nem enaltecê-lo para agradá-lo. Bastaria aquele seu sorriso, e o olhar meigo que ela sempre lhe dirigia, com seus olhos azuis afáveis e belos. Já se sentia poderoso apenas com estes gestos.

Acampavam juntos, brincavam juntos, nadavam juntos. Uma vez foram levados por Hoster Tully para uma pequena viagem a cavalo em família; um de seus destinos fora Pedravelha, onde Catelyn lembrou-se da Princesa Jenny das canções, com a coroa de flores. Falou para Petyr esperá-la em uma árvore, e, enquanto isso, colheu várias flores e colocou-as em seu cabelo.

— Petyr! Olhe! Sou Jenny, de Pedravelha, com a coroa de flores nos cabelos!  Deu um rodopio em volta de si mesma, balançando os cabelos, de olhos fechados. Petyr olhou-a encantado.

— Princesa Jenny — o menino a corrigiu. Ajoelhou-se, tomou sua mão direita e a beijou. Sorrindo, disse: — Então serei Duncan, o Príncipe das Libélulas. Vim resgatá-la, minha bela senhora, para que possamos nos casar! — Catelyn riu.

— Então terá de me ganhar na corrida! — Catelyn gritou e gargalhou sonoramente, correndo pelos campos, com o menino em seu encalço, em êxtase de felicidade, os ecos de sua risada cristalina reverberando em seus ouvidos.

Quando perdia o fôlego, o menino, que era ligeiramente mais baixo do que ela, a alcançava e tentava abraçá-la. Ela se desprendia, ainda aos risos amplos, e começava a correr de novo, até que terminaram ambos cansados, deitados no chão, arfando com a brincadeira.

Cat já perdera todas as flores que colocara nos cabelos, caídas pelos cantos por causa das corridas, então Petyr se levantou, alcançou a mais próxima e colocou-a gentilmente presa em suas madeixas, próxima à sua orelha esquerda. Ficou certo tempo a fitando, com as mãos em seus cabelos, e algo em seu rosto deve tê-lo denunciado abertamente, pois a menina enrubesceu bastante e desviou o olhar.

Petyr riu, achando-a muito meiga.

— Não se preocupe. Não vou fazer nada... A não ser que queira mesmo que eu seja seu Príncipe das Libélulas.

A menina corou mais ainda, ficando da cor de seus cabelos cor de fogo e escondeu seu rosto nas mãos.

— Pare de brincar, Petyr, me deixa envergonhada! — disse, entre os dedos da mão, com a voz abafada. Ele riu outra vez de sua doçura.

Se soubesse o quanto não estou brincando, talvez não ficasse tão à vontade... 

Agora que crescera um pouco e já se sentia um pequeno homem, não só a achava gentil e bela, como verdadeiramente bela. Descobriu que, acima de tudo, a desejava fervorosamente.

Enquanto isso, Cat cantava uma melodia, deitada ao seu lado; uma daquelas tolas canções de meninas açucaradas.

Eu amei uma donzela bela como o verão, com a luz do sol em seu halo! Eu amei uma donzela linda como o outono, com o pôr-do-sol em seus cabelos... Eu amei uma donzela branca como o inverno, com a luz da lua no seu rosto! Eu amei uma donzela fértil como a primavera, com botões de flores em suas madeixas...

Eu amei uma donzela linda como o outono, com o pôr-do-sol em seus cabelos... Petyr fechou os olhos, desejando que aquele momento não acabasse.

Mas toda essa felicidade pueril não era suficiente. Claro que Cat era a alegria de seus dias, sua melhor amiga e a menina mais adorável que já conhecera. Acreditava que um dia poderiam vir a se casar, e tinha certeza que ela iria querer desposá-lo, pois adorava sua companhia mais do que a de qualquer outro.

Muitas vezes era ela que ia pessoalmente acordá-lo para os afazeres do dia, o que deixava Hoster Tully furioso, portanto sempre o fazia furtivamente, para que Petyr não acabasse de castigo. Pensava, inocentemente, que não haveria ninguém melhor do que ela em toda Westeros.

Porém, o carinho partilhado pelos dois melhores amigos não impedia que o menino se sentisse muito rejeitado em Correrrio.

Parece que tentam me lembrar constantemente que não pertenço a este lugar... Vivia pensando a respeito, desde que chegara àquelas terras. Mais novo, antes dos onze anos, ruminava com tristeza tais ideias, e, de noite, às vezes chorava de saudades do pai e dos Dedos.

Com o passar do tempo, foi ficando mais forte; começara a esquecer do rosto de Lorde Baelish, e mal se lembrava de suas palavras de despedida. Além disso, retribuía a fria cortesia que lhe era dada pelos Tully com a mesma moeda: já não desejava mais fazer parte da família deles, apenas colocara em sua cabeça que, um dia, veriam como se tornaria um grande senhor.

Inadvertidamente, se permitiu relatar este objetivo para Brynden, o único que o tratava como alguém da família, e reparou que a conversa deixara o pretenso tio preocupado. Ficou magoado, e decidiu não mais confiar nele sem barreiras, como fizera antes.

O dia que ficara marcado em sua memória fora por volta de seus doze anos, assim como os de Catelyn. Era uma ocasião festiva, embora ele não soubesse ainda o porquê, e todos se reuniam no Salão Principal, com alguns convidados próximos, alguns grandes senhores de terras vizinhas. Em um determinado momento, Hoster Tully levantou-se de sua cadeira senhorial, com um cálice de prata nas mãos, o qual fez ressoar para chamar a atenção de todos.

— Senhores e senhoras queridos; meus primos, tios, irmãos e filhos amados! — Petyr sorriu com amargura, percebendo que não fora mencionado. Afinal, Hoster não exaltou o agregado.

O Lorde continuava. — Cabe a mim a honra de anunciar a todos que, assim como as estações do ano vão mudando, e as flores à beira do rio crescem e desabrocham, o mesmo acontece aos homens e mulheres. Minha filha Cat agora já é uma jovem mulher, e, como já havíamos muito discutido entre as famílias, anuncio agora oficialmente que sua mão foi prometida à Brandon Stark, filho mais velho de uma família oriunda da linhagem de Reis do Inverno. Se casarão assim que julgarmos que Cat já tem idade madura o suficiente para tanto, o que não tardará a chegar, pelo correr das águas do rio. — Virou-se orgulhoso para sua filha, que se encontrava sentada a poucas cadeiras à sua direita, e sorriu. — Brindemos, todos juntos, então! E que comece a festa!

Petyr sentiu-se subitamente preso a uma vertigem. Mesmo sentado em cadeira de pedra fria e de dura estabilidade, com um estofado rico e macio, sentia-se como se estivesse em queda livre. Não podia acreditar no que tinha ouvido, e, entretanto, ali estava a verdade que tinha negado a si mesmo por alguns anos.

Era óbvio, pensava, com as mãos tremendo em seus talheres. Era óbvio desde o começo. Como pude ser tão tolo...

Não havia nenhuma chance de um herdeiro insignificante de um mero pedaço perdido de terras em uma ilha miserável como os Dedos ter a possibilidade de se casar com uma grande herdeira de linhagem tão nobre e antiga. Foram todos sonhos tolos de criança, mais tolos que as canções mentirosas que ouvia os bobos cantarem.

Petyr teve de se segurar para engolir o choro, pois sentia-se como se fosse cair em prantos como uma criancinha, ali mesmo, à vista de todos, se por um segundo se permitisse fraquejar. Olhou com frio ódio para Hoster Tully. Roubou meu pai, minha terra e agora minha Cat. Seu olhar foi seguindo para todos os Tully presentes e nobres convidados.

Todos, todos malditos. Não importava a linhagem que fosse, poderia ser o próprio Rei Dragão em pessoa que a pedisse em casamento, ninguém, ninguém seria melhor para ela do que ele. Ninguém mais conhecia seus sorrisos mais tímidos, ou seus segredos de menina. Ninguém mais aprontava travessuras pelo castelo, ou pregava peça nas septãs acompanhado de Catelyn, além dele. Ninguém mais era seu cúmplice e seu melhor amigo. Ninguém mais era seu Príncipe das Libélulas, e ela era sua Jenny, sua Cat com a coroa de flores em Pedravelha... Sua donzela linda como o outono, com o pôr-do-sol nos seus cabelos.

Ao fim das festividades, queria encontrar Cat; precisava falar a sós com ela, convencê-la de qualquer coisa que fosse para que pedisse ao pai para cancelar o noivado. Ele tinha certeza de que ela não iria querer casar com um Stark que nunca vira na vida. Tinha de haver alguma solução.

Ou não tinha? Muito perturbado e magoado, fora andando pelo Bosque Sagrado, tentando encontrar as crianças em seu esconderijo típico, onde se reuniam em horas tardias quando deviam estar em seus leitos.

Ouvira, ao longe, o som de três vozes. Aproximou-se furtivamente, para ter certeza de que eram eles mesmos.

— ...Eu queria ter visto a cara dele. Nada contra o Mindinho, mas Cat, eu tenho certeza de que ele gosta de você — dizia Edmure, entre divertido e preocupado.

— Para com isso! O Mindinho é muito inteligente! Ele sabe que não pode casar com a Cat, ela é a filha mais velha, e de uma linhagem muito melhor do que a dele. Ela precisa manter o sangue Tully correndo limpo e nobre — retrucou Lysa, despeitada.

— Vocês dois! Parem com isso vocês dois. Esse apelido é horrível! E é claro que eu e ele sabemos que não podemos nos casar. Petyr é meu melhor amigo, sempre será. Mas isso não significa que poderia ser meu noivo. — O coração do garoto acelerou ao discernir a voz límpida de Catelyn.

— Ah, Cat, deixa de ser chata. Esse apelido é genial! Você mesma sufocou o riso no dia em que eu e Lysa bolamos o apelido, quando descobrimos que ele é herdeiro da menor Casa dos Dedos. Mindinho. Combina muito com ele! — Edmure deu uma risadinha. — Além de tudo é um baixinho magricelo. — Petyr pôde ouvir Lysa segurar o próprio riso. A única que não se divertia às suas custas era Catelyn, que também não transparecia nenhuma felicidade com o noivado.

— Chega desse assunto. Parecem dois idiotas. Não vou deixar que o desrespeitem na minha frente, ele é um ótimo amigo para vocês dois também, deveriam reconhecer isso e não debochar dele. E quanto a noivar quem eu gostaria ou não, ora, não sejam tolos. — A voz de Cat estava firme, resoluta, séria. — Sabem o nosso lema. Família, dever honra. Isso significa que não tomamos esse tipo de decisão a nosso belprazer, temos de fazer o que é melhor para nossa família. E, nesse caso, o melhor será meu casamento com Brandon Stark... — Petyr, escondido por trás de uma árvore, avistou Catelyn a olhar duramente para as próprias mãos, como se tentando convencer a si mesma do que dizia. Seria medo, raiva ou até expectativa o que ela sentia agora? Não saberia dizer.

— O importante é que um dia Petyr vai casar com uma mulher que seja boa para ele, assim como Brandon Stark será bom para mim.

Petyr não aguentou ouvir mais uma palavra. Saiu correndo, soluçando, sem se importar com quem o ouviria, ou até se o perseguiriam. Sentia que algo nele acabara de morrer.

Pedaços de memórias passavam por sua mente: seu pai o abraçando em despedida, tio Brynden o colocando no colo e brincando de cavalinho, Edmure lutando com ele de bater espadas de madeira enquanto os dois riam, Lysa, o abraçando apertado e tentando tirá-lo do chão, e Cat...

Cat com a coroa de flores, Cat cantando ao seu lado, Cat sorrindo, Cat chorando, Cat dando-lhe o tejo em suas mãos, e os beijos que roubara dela em suas brincadeiras atrás do Bosque Sagrado, e a primeira vez que a vira quando chegou de Correrrio, seus olhos, suas profundas lagoas azuis cerúleo.

Por que, Cat? Por quê? Você nem conhece esse maldito que quer roubá-la de mim... Permitiu que outra lágrima, a mais angustiada de todas, caísse pelo seu rosto, agora repleto de mágoa e ódio.

Um lado negro, latente dentro de si, que se mostrava em algumas situações, como quando assustara Brynden Tully, crescia forte agora. Lá no fundo, Petyr sempre soubera do que era capaz, mas nesse momento, mais do que nunca, tudo parecia aflorar, e pensamentos negativos tomavam conta de sua cabeça sobrecarregada, quente como se prestes a entrar em combustão.

Todos eles. Todos eles, sem exceção, sabem que você é uma piada. Foi para isso que seu pai te entregou. Poderia ter-lhe dado um chapéu com guizos, que seria mais misericordioso. Foi esse o pai que dizia te amar. Foram esses os irmãos que a vida te deu, e essa é a terra que você merece, com toda a sua recompensa valiosa. Palmas, palmas, aplaudam o bobo Mindinho, o mais patético do Tridente!

Tropeçou, as margens do rio, e caiu de rosto no chão. Quando levantou seu olhar, seu rosto estava frio e duro, em uma máscara que certamente assustaria seu tio Brynden e talvez outros mais.

Nunca me esquecerei disso. Eles todos vão ver. Já me ensinaram a lição mais importante... Verão agora quão grande posso me tornar, quão grande o “Mindinho” irá esmagá-los, lentamente, um a um, no futuro. Fechou as mãos em riste tão forte que chegou a tirar sangue de sua própria palma.

Cat não casará com esse maldito Stark, que os Outros o levem e matem-no lentamente. Farei isso, custe-me o que custar.


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Notas finais do capítulo

Tentei deixar bem emocionante, de acordo com a personalidade do personagem principal. Espero que tenham apreciado!