Epilogo – Não passou de um longo sonho

Acordei assustada. O que tinha sido tudo aquilo? Me levantei e fui até o banheiro, chequei meu rosto e nenhum indicio de que eu era uma vampira e raça diferente. Sorri e balancei minha cabeça em negação, se continuasse com esses sonhos logo teria de me internar em um hospício. Lavei meu rosto e resolvi tomar um banho.

 De todos os sonhos estranhos que tive, esse com certeza foi o mais estranho e o que pareceu mais real. O pior de tudo é que por mais que tente não conseguia me lembrar do nome de ninguém, muito menos o rosto, os únicos que conseguia me lembrei era dos Cullens, do resto... Nada.

Assim que terminei meu banhos, me enrolei na toalha e voltei ao quarto, escolhi uma roupa bem soltinha já que aqui em Madri estava fazendo muito calor, e decidi tomar café na cidade, e aproveitar um pouco esse clima agradável que aqui fazia. Peguei minhas coisas, coloquei tudo na minha bolsa e sai.

Enquanto caminhava pelas ruas da cidade, encontrei um café aberto e resolvi parar. Ia sentar em uma mesa, mais um homem me chamou atenção. Ele tinha uma expressão vazia, seus olhos pareciam tristes e distantes, resolvi ir até ele para conversar um pouco.

 - Você está bem? – perguntei a ele me aproximando e sentei em sua frente. Ele levantou seus olhos para me observar e depois o abaixou novamente. Por que tenho a sensação de que conheço ele de algum lugar?

 - Se você estivesse apaixonada pelo namorado da sua irmã, e se afastasse para deixar ambos serem felizes e para não ter que acordar todo dia e os ver felizes enquanto você sofre, poderia dizer que está bem? – ele falou ainda olhando para a mesa.

 - Não. - Falei olhando para baixo também.

 - E você? Está Bem? – ele perguntou me olhando.

 - Se você fosse abandonado em uma floresta pelo amor da sua vida dizendo que não passou de uma distração, que você não era bom o suficiente para ele, e viajasse para tentar esquece-lo e seguir em frente, poderia dizer que está bem? – eu falei assim como ele tempo atrás. Ele riu e negou com a cabeça.

 - Parece que ambos não temos sorte no requisito amor, senhorita... ? – ele deixou no ar por não saber o meu nome.

 - Isabella, mais podem me chamar de Bella. – falei o cumprimentando, ele segurou minha mão e depositou um singelo beijo na mesma.

 - Damon Salvatore, é um prazer conhece-la.

 Uma história, pode ser apenas um sonho, mais os sentimentos que há nelas, não tem como apagar, não tem como esquecer, pois esses sim são reais. São De Verdade!