Pavões Albinos - Malfoy Family escrita por Taty Magnago
Notas iniciais do capítulo
Gente, sumida sim ou claro?
Mas tenho justificativa, estava:: ME MUDANDO! EEEEEEE -sqn
Inclusive ainda estou sem internet, porem não podia deixar vocês sem capitulo novo, e esse esta ENOOOORME!
Bora ler:
*leiam as notas finais *-*
*ps: o nyah não ta deixando meu titulo maiusculo *CHORANDO*
Olhando de relance para o próprio braço esquerdo, onde a marca estava mais fosca e estranha, perdendo o brilho e movimento, levemente mais apagada.
— Talvez sim.
Um pouco mais tarde naquele dia, Lucius recebia em sua mansão uma mulher exasperada e literalmente perdida com o sumiço de seu mestre. Nada fazia Bellatrix acalmar-se. Nem mesmo Rodolfo.
Bom, não que ele agisse em prol de tal ato, mas ela deixava claro nesse instante que toda sua relação com Voldemort ultrapassava o limite permitido.
— Temos que encontrá-lo! Urgente.
— Bela Bela, não posso dar as caras, não funciona dessa forma.
— Lucius você sempre foi um almofadinha! Não existe isso de status, não mais. O Lorde precisa de seus servos.
— A marca não responde. — Bartô murmurou.
— Vamos à casa dos Longbottom. Os Potter morreram, com certeza Frank deve estar mantendo Voldemort preso!
— Esta delirando! Acha que aquele traidor do sangue é capaz de deter o lorde das trevas? Esta sendo incoerente. — Lucius disse.
Ela andou loucamente de um lado para o outro.
— Eles sabem aonde o esconderam.
— Então vamos ate lá. E depois tiramos o corpo fora. — Bartô concordou.
Lucius ainda estava sentado e estático na mesa da biblioteca, com Rodolfo e Rabastan ao seu lado. E teve uma rápida surpresa com a reação de seu cunhado.
— Gravem o que Barto esta dizendo.
— Do que esta falando Rodolfo?
— Estou falando sobre final, execução. Sabe que homens como Moody dariam uma parte do corpo para nos colocar em Azkaban.
— Medo cunhadinho? — Lucius perguntou.
— Ah... Sei que pensa tão igual ou ate mais cauteloso Malfoy. Afinal você tem muito mais a perder do que eu: Ciça, Draco, status. Estou mentindo, cunhadinho?
Lucius ficou de pé, tentando não chamar a atenção de Bellatrix e do Crouch. Afinal era uma conversa que beirava... Traição.
— Diga logo o que tem em mente!
— Omissão. A melhor das mentiras. Já fiz Rabastan me prometer, se eu for pego, ele vai declarar que estava sendo obrigado.
— Ninguém cairá numa lorota como essa. Já nos viram em ação. — Lucius resmungou.
— Tiago Potter? Sirius? Estão mortos. Frank provavelmente morra hoje quando Bela terminar com ele.
— O Moody.
— Pense Malfoy, tem somente uma forma de provar que não estávamos envolvidos, mesmo que a ação diga o contrario. — Rabastan murmurou. — Vamos então?
Bellatrix finalmente se animou para agir. Não agüentava tanta enrolação.
E Lucius passou a tentar desvendar, a dica vinda de seu cunhado. Uma forma de provar que agia por temor. Oh não, medo é muito vergonhoso.
Provar que agia sobre pressão? Isso definharia sua fama.
Era só pensar, pensar mais Lucius...
***
A casa não tinha sido protegida por mágica, ou talvez, tivesse sido, mas com o possível sumiço do causador de tanto males, a proteção tivesse sido exaurida.
Péssima escolha.
Quatro bruxos das trevas desaparataram sem o menor esforço na rua, e a casa já estava completamente escura e se não fosse a forte sensação de pessoas do lado de dentro, podiam jurar que estava vazia.
A porta não abriu com a menção do feitiço, então sem se preocupar em chamar atenção, praticamente explodiram o hall de entrada.
— Boa noooite! — o rapaz mais jovem cantarolou.
Arrancando gargalhadas dos irmãos e da mulher.
— Quem esta ai?
Uma voz firme se ergueu em meio à escuridão, e o grupo de comensais nem se preocupou.
— É a velha, vamos dar um jeito nela? — Bellatrix perguntou.
— Perda de tempo, e olhe. Esta com um pirralho no colo. — Barto disse.
— Se não quiser ver esse moleque morto, é melhor sair daqui com ele! — Rodolfo ameaçou.
A senhora ergueu a própria varinha. Obvio que inutilmente contra quatro bruxos tão exemplares.
— Mamãe, sai daqui com Neville! — a voz que murmurou era aflita e nervosa.
— Eu...
— AGORA! Saia com ele!
— Isso mamãe, saia daqui com esse xexelento!
— Ora sua vagabunda!
— Opa opa vovó, acho bom ouvir o conselho e sair daqui, minha paciência esta acabando.
A velha olhou para o casal que empunhava as varinhas, estavam naquela escada numa visão única. Era como se estivesse vendo pela ultima vez. Sentia que estava os vendo ativos pela ultima vez.
— Cuide do Neville, por favor... — a voz da mulher saiu chorosa.
E a senhora aparatou rapidamente.
— Essa velha vai chamar os auror. — Barto disse, temendo.
— Não vai, eu já fiz isso. E se não te lembra Crouch, esta na frente de dois auros também. — Frank murmurou.
— Yeh. Que medo.
— Não vão sair ilesos, não dessa vez. Ativei um feitiço e ninguém mais consegue sair de dentro dessa casa. É o fim de vocês.
— Quatro contra dois? Estou quase me sentindo mal. Saiba que sozinha dou conta de vocês, traidorezinhos!
A dona da casa gargalhou, com toda força e bem na cara da mulher a sua frente.
— Pode me matar Bellatrix... Mas dessa casa vocês quatro não saem mais. Os outros vão chegar e será o fim. Não me importo de morrer, se te levar comigo.
— Então vamos nos encontrar no inferno, Alice.
— Ou você encontra o seu lorde Voldemort!
Isso inflamou a irá da mulher, talvez fora o estopim que faltava.
Já que no mesmo instante ela numa ação de total raiva, desarmou a dona da casa, lhe inferindo um tapa na face.
Ao mesmo tempo em que Frank Longbottom pensava em intervir, e era parado pelos homens presente.
— Como ousa pronunciar o nome do lorde das trevas com esses lábios impuros. Vou te matar, eu vou. Vou...
Ela ergueu a mulher do chão pelos cabelos, sentindo prazer ao ver um filete de sangue escorrer da outra.
— Aonde esta lorde Voldemort?
Mas a única coisa que Alice fez foi dar um sorriso.
— Morto. Provavelmente obra de Tiago e Lilian.
Isso apenas serviu para acarretar uma serie de socos na fazer de Alice. Ela tentava ganhar tempo para os outros chegarem. E Frank estava ainda mais problemático entre os dois Lestrange. Já que Barto parecia enclausurado na parede, assustado com toda cena.
— Aqueles dois idiotas nunca seriam capazes de detê-lo. Aonde esconderam?
— Não falaria mesmo se soubesse, sua vadia maligna!
Alice murmurou, cuspindo sangue. Sujando a mulher louca que a batia sem dó.
— Se seu sangue fosse impuro, eu a faria engolir seus próprios cabelos! É a ultima chance que dou para responder.
— Você não quer ver o obvio Bellatrix. Tom Riddle esta morto, foi vencido. Seu lorde morreu.
As palavras atingiram Bellatrix com fulgor, e mesmo que negasse, parecia uma verdade martelando sua cabeça incessantemente. Na mesma hora ficou de pé e utilizou sua varinha da forma que fazia melhor.
— CRUCIO!
***
— Não acredito, os pegamos.
— Não são piores que ninguém.
— São sim, sabe que são.
— Estão transtornados, ou apenas com medo.
— HÁ, medo. Eles causam medo, não o sentem.
— E Alice e Frank, mortos mesmo?
— Parece que sim.
A dupla de agentes foi interrompida com o rosnado do homem amedrontador.
— Parem de agir feito duas gazelas fuxiqueiras.
— Apenas estamos preocupados.
Moody pareceu vacilar, afinal... Afinal era agora menos dois.
— Os Longbottom vão sobreviver. Mas talvez preferissem ter morrido.
— Por que diz isso Alastor?
Ele sequer respondeu.
Sabia das seqüelas que essa invasão em sua casa traria. Imaginava a criança que fora deixada.
Assim como o filho dos Potter.
Ao que parecia, Tom Riddle não se contentou em ser apenas ele um órfão.
Mas o Moody se vingaria, ah sim.
Bellatrix, Rodolfo, Rabastan e o filho do Crouch presos.
Igor Karkaroff. Macnair, Rookwood.
E segundo os relatos desse ultimo... Lucius Malfoy.
Oh, talvez tenhamos mais uma criança órfã, ou pelo menos órfã de pai.
Só que dessa vez, o pensamento trazia ansiedade ao histórico auror.
Igor Karkaroff ansiava a liberdade. Não podia ser preso quando estava finalmente vencendo na vida. A escola que passou a dirigir estava no topo de melhores, um marco.
Lorde Voldemort estava morto, então não tinha mais o que o reprimisse. Iria sair dessa.
A melhor saída fora implicar em comunicar os companheiros de causa. Mostrando culpados e os que o Ministério sequer fazia questão. Augustus Rookwood era um desses.
Augustus sabia que estava terrivelmente ferrado!
Que Merlin fosse testemunha, mas ele iria ser preso, preso e nunca mais solto. Pelos crimes disposto tinha perdido a guerra.
Sabia que fora Karkaroff quem o fofocou. Maldito Karkaroff, se um dia saísse de Azkaban o mataria calmamente.
Porem... Talvez fosse uma boa idéia tentar a absolvição da mesma forma que o velho Igor. De uma forma onde remetia traição e baixeza.
E após uma serie de nomes que já se encontravam presos ou mortos, ele viu algo que o poderia salvar.
— Lucius Malfoy!
— Lucius Malfoy? Isso é alguma piada?
— Não senhor, Lucius Malfoy esta dentro, podem revistar sua mansão, ele tem a marca, era servo de Voldemort. O Potter, Frank, ate mesmo Moody podem confirmar, já o viram em cena.
Alguns homens descrentes deram gargalhadas.
— Lucius é um homem importante para o Ministério, nunca faria isso.
— Então saibam que ele os enganou, é um agente duplo!
— Certo. Vamos analisar sua indicação.
— Então vou poder ser livre? — Augustus perguntou com animo crescente.
— Não. Indicou apenas um que nem ao menos é comprovado. Seus crimes são grandes demais para se safar assim.
— O que, mas... Não!
A sessão fora terminada com ele condenado a prisão perpetua, como todos os outros comensais que acabavam presos.
E o próximo a ser investigado era alguém que causava constrangimento a maioria dos presentes ali tamanha invasão de privacidade.
— Já enviamos uma coruja, senhor.
— Vamos aguardar ou invadir?
— Vamos atrás dele, se fugir é culpado! — Moody respondeu.
— Temos que esperar a carta chegar, se ate amanha não obtermos resposta, vamos ate a mansão. — a ministra murmurou.
Ela brincava alegremente com o garotinho na cama, Draco estava falando a sua maneira o nome dos pais e isso era fofo de mil formas. Narcisa percebia a tensão de Lucius, que volta e meia olhava para a porta do quarto, como se alguém fosse entrar a qualquer momento.
Como se alguém ousasse invadir o quarto do casal.
— Lucius amor, esta tão nervoso.
— Me surpreende sua calma, afinal sua irmã foi presa. A audiência dela será amanha.
— Eu... Nós vamos nessa audiência.
Ele respirou fundo.
— Querido qual é o problema?
— Tenho que ir Ciça.
— Ir? Numa hora dessas? Esta de noite, aonde vai?
— Preciso ir, já escondi os artefatos que poderiam comprometer vocês. Mas agora... — ele respirou fundo novamente.
— Não vai a lugar algum Lucius! O que pensa em fazer? Se entregar assim?
— Você não entende?
— Fuja. Fuja que eu e Draco te encontramos querido, mas não pode ir ate o Ministério.
Ele tocou o rosto dela.
Draco estava entretido com a varinha, e ela estava de pé na cama, bem na frente do marido que se encontrava sentado.
— Se eu fugir, eles pegam vocês.
— Não me importo, sei me safar. Não tem prova alguma contra mim!
— Se eu fugir vou admitir a culpa.
— Mas se entregar estará admitindo da mesma forma. Ou acha que ganhará regalias por ter feito isso? Nunca mais vou te ver.
— Tenho um... Plano.
— Plano plano. Sempre me deixa as cegas!
— Quanto menos você souber será melhor. Conheço aquele pessoal Ciça, e não são confiáveis.
Ela sentiu o rosto queimar e se jogou em seus braços, talvez fosse a ultima vez que o abraçaria.
— Acha que esse plano é bom? — ela perguntou com a voz entrecortada pelo choro.
— Inicialmente era de Rodolfo o plano, apenas o... Enfeitei. Ciça, só preciso que faça uma coisa, uma coisa apenas.
— Faço tudo o que quiser Lucius, sempre.
— Ótimo. Preste atenção. Preciso apenas chegar ate lá vivo. Se isso acontecer...
— Como assim vivo?
Ele grunhiu com a interrupção da esposa.
— Estão matando por bem menos, nada é confiável. Tempos difíceis.
— Esta admitindo que têm chance de ser morto sem nem chegar ate lá?
— Foi exatamente o que eu disse!
— Agora mesmo é que não o deixo sair daqui.
— Pare de infantilidade. Cresça. Olhe para mim Narcisa, olhe bem. Preciso de você. Preciso de sobriedade. Preciso da sua ajuda. Acha que pode me ajudar? É a única vez que estou te pedindo isso.
Ela sentiu uma forte vontade de chorar copiosamente, mas ergueu o rosto e engoliu demoradamente. Antes de voltar a encará-lo.
Como nunca percebeu?
Era a primeira vez que ele pedia sua ajuda de verdade. Talvez fosse a única.
— É claro que vou te ajudar. Lucius eu mataria por você. Eu... Morreria por você.
— Certo. Se eu chegar vivo ate o Ministério, com certeza serei preso. Com certeza, pois recebi uma intimação oficial. Eles estão julgando ate no mesmo dia, já que o julgamento é apenas pra seguir o protocolo, uma vez que todos os comensais estão indo para prisão.
Ela estremeceu, mas não vacilou.
— O que preciso fazer?
— Assim que a data do meu julgamento for emitida, isso será logo após me entregar. Quero que leia uma carta que esta dentro do seu travesseiro. Entendeu? Dentro do travesseiro.
— Ler uma carta que esta no travesseiro.
— Dentro dele. E apenas quando a data do meu julgamento sair, não antes disso. Pois tenho certeza que irão vistoriar a mansão, não posso correr o risco de te indagarem e você contar algo.
Ela sentiu-se ultrajada.
— Como ousa dizer que eu falaria?
— Você não, mas eles têm poções tão eficazes quanto uma Cruciatus e pode apostar que você falaria.
— Certo, ler apenas quando tiver a data.
— E consuma com essa carta. Queime, engula, faça o que quiser, mas suma com ela.
— Farei tudo, e depois?
— Na carta explica o que precisa fazer. Não é muito. Mas estará detalhado. Pode me jurar que fará o que esta na carta?
— Juro com toda minha vida!
Ele apertou os braços nela, olhando para Draco que agora tinha pegado no sono. Chegou sua hora.
— Adeus Ciça.
— Por favor... Eu te amo. — ela murmurou, voltando a chorar.
Grudando com força em seu pescoço.
— Talvez tenhamos sorte esposa, os Malfoy são conhecidos por tê-la em grande quantidade.
— Vamos conseguir.
— Espero. E Narcisa? Não vá ao julgamento de Bellatrix amanha.
— Não me peça isso! Ela é minha irmã.
— Não estarei com você, não é um local bom. Bela fez sua escolha. Agora preciso ir.
Lucius a beijou com calma. Sentiria falta disso, principalmente se fosse condenado. Mas tinha uma esperança que seu plano desse certo.
Curvou-se sobre o bebe. Droga! Não podia deixar esses dois sozinhos.
Sua meta era ir ate o Ministério da Magia. Que Merlin o guiasse.
E que seu plano desse certo, senão seria a ultima vez que pisava em sua mansão.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Opa, só tensão! Proximo capitulo esta escrito e é o julgamento de Lucius O.O
Quem perguntou sobre minha mãe, ela esta bem, obrigada pelas preocupações.
E gente, escrevi uma ONE especial para o natal sobre Snape, sei que vocês são "malignos" e curtem a galera da pesada hohohoho...
Vou deixar o link para quem quiser::: http://fanfiction.com.br/historia/447504/Loving_The_Prince/
Antes do natal posto o proximo capitulo, comentem favoritem e recomendem seus lindos, beijos!