Os Seus, Os Meus (os Deles) E Os Nossos escrita por WaalPomps


Capítulo 10
Cap. 9 – Escola


Notas iniciais do capítulo

AAAIIIIII GENTE VOCÊS SÃO LINDOS ♥ 18 leitores já *---* Bem que todos os 18 poderiam comentar né? /cutucando
Bom, como vocês sabem que eu vou viajar, achei muuuuita sacanagem deixar vocês sem nada até 4ª ou 5ª, então, mais um hoje. E UM TRAILER!! SIM, TEREMOS UM PEQUENO TRAILER DOS PRÓXIMOS CAPÍTULOS ♥



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Santana P.O.V

O dia começou animado logo cedo, com a correria do banheiro. Eu, Rachel e as gêmeas Fabray fomos as primeiras a usar os banheiros. Assim que o tempo acabou, Mercedes e Kurt substituíram a mim e minha irmã e os meninos revezaram os outros dois.

Quando descemos para o café, a mesa já estava pronta e bem servida.

_ Crianças, as trocas de roupa já estão separada? – perguntou mamãe e assentimos.

_ Troca de roupa? – perguntou Carole, intrigada.

_ Para quando acertam raspadinha neles. – respondeu mamãe indiferente.

_ Vocês nunca me falaram disso... – disse ela aos filhos.

_ Talvez porque sejam eles que jogam-nas. – acusou discretamente Kurt. Ela lançou um olhar severo aos filhos, que se encolheram na cadeira.

_ Bom dia! – tio Burt entrou alegre, beijando o filho, Mercedes e nós três na cabeça, dando um beijo no rosto de mamãe e um selinho na noiva – Prontos para a escola?

_ Você fala como se fosse algo bom! – horrorizou-se meu irmão – Não vejo a hora de sair de lá!

_ Te garanto rapaz... Você vai sentir saudades quando acabar! – disse meu tio, pegando uma maçã – Bom, vou para a oficina, volto a noite.

Deu mais um selinho na noiva e saiu assoviando porta afora, deixando o clima alegre. Em compensação, logo chegou Russell. Estava com terno e gravata, carregando uma maleta na mão. Sentou-se e pegou o jornal, enquanto mamãe o servia. Porco preguiçoso.

E então, ele começou a discutir as tragédias a mesa, durante o café da manhã. Ninguém parecia entretido no assunto, já que só ele tagarelava, mas todos pareciam desconfortáveis.

_ Dá pra você comer quieto? – pedi, revirando os olhos. Ele me encarou com o cenho franzido – Sério, ninguém merece começar o dia com tragédia e, se você não percebeu, ninguém está interessado.

Ele me encarou com raiva e eu o encarei de volta, com meus irmãos ao meu lado. Ele fechou o jornal, virou sua xícara e se levantou.

_ Sabe Shelby, acho que foi uma força maior que nos uniu. Essas crianças andam precisando de educação, de um pai com firmeza, e não dois gays liberais. Por sorte, eu sou o que eles precisam. – deu um sorriso cínico, beijando minha mãe e saindo.

_ É agora que ele morre! – rosnou Rachel, se levantando.

_ Não baixinha, se acalma. – pediu meu irmão, segurando-a – O que é dele vai vir, cedo ou tarde, mas vai.

E minha mãe simplesmente abaixou a cabeça como se nada estivesse acontecendo.


Sam P.O.V

O clima no café da manhã foi pesado graças ao grosso do meu pai. Logo que acabamos a refeição, Puck pegou as chaves do carro, beijou o rosto da mãe e saiu porta afora. As irmãs o seguiram prontamente, e Kurt e Mercedes logo atrás.

_ Melhor irmos também... – comentou Blaine e assentimos, sem animo para zoá-lo. Beijamos mamãe no rosto e Brittany deu um abraço em Shelby, como que a reconfortando. Fomos a garagem e os Berry já haviam saído. Finn ligou o carro e foi calmamente pela estrada, no mesmo silencio do café da manhã.

Quando chegamos a escola, eles já estavam lá e para nosso espanto, Rachel chorava. Noah a envolvia com os braços, enquanto Santana estava ao lado deles, com a cabeça no ombro deles. Blaine foi até Kurt e Mercedes e nós fomos atrás.

_ O que aconteceu? – perguntou meu irmão mais novo e Kurt suspirou.

_ Aquele trasgo do pai de vocês. – disse simplesmente, e nenhum de nós teve vontade de defendê-los – Não é a primeira vez que ele ofende meus tios, mas ainda sim, hoje foi pior. Ele questionar a criação dos meus primos, chamando os pais deles de gays liberais? Qual o problema em eles serem gays?

_ Não é natural. – comentou Quinn e ambos riram.

_ Natural Quinn? – perguntou Mercedes – Amor não é natural? Você quer julgar se um amor é certo ou errado por quem o sente? Seu pai e sua madrasta são o natural, mas não vejo como se o amor deles perdurasse. Já tio LeRoy e tio Hiram...

_ Eu não acho errado. – concordou Brittany – Errado é julgar. Amor é amor, não é?

_ É por isso que eu gosto de você Britt. – riu Kurt – Bom, Cedes, Blaine, agora temos literatura. Vamos?

_ C-c-claro. – gaguejou meu irmão, sorrindo de canto. Acho que ninguém nunca o convidou para algo na escola.

_ Eu tenho Fisica. – murmurou Britt – É no ginásio não?

_ Não mana... – comentou Blaine – É no corredor de literatura. Vamos, a gente te leva até lá. Até mais tarde na audição para o Glee. – disse ele baixinho para nós, enquanto saiam.

Continuamos ali estáticos, e eu olhei na direção dos trigêmeos. Jesse havia chegado, mas passou reto pela namorada, subindo a escada como se estivesse tudo bem. Rory tinha chegado com Sugar, uma garota que estuda com os meus irmãos e pararam ali, enquanto ele abraçava Santana.

Não foi a primeira vez, mas jamais foi daquele jeito. Naquele momento, em sentia nojo por ser filho de Russell Fabray.


Rachel P.O.V

_ Amor, eu juro que não te vi... – resmungava Jesse pela 100ª vez e eu ainda estava de cara fechada para ele. Por fim, ele se cansou de dar desculpas para ter me ignorado pela manhã e começou a encarar minha mãe, que dava seu discurso de volta.

_ Bom, hoje temos seis audições, vejam só. – comemorou ela, olhando a prancheta – Começando com... Blaine Hudson-Fabray.

Me espantei com a voz de Blaine, era realmente boa. Jesse emburrou ao meu lado, na certa esperava um cantorzinho meia boca. Kurt cantava e gesticulava com ele e eu ri diante dos olhares deles. Ai tem fumaaaça.

Depois, mamãe chamou Brittany. Ela parecia nervosa, e Artie sorriu a encorajando. Ela foi até o meio da sala e começou. Como ela mesma disse, não era nenhuma diva no canto, mas Deus, que passos eram aqueles? Como ela não estava nas Cherrios? Mike parecia empolgadíssimo para ter uma parceira de dança a altura, mas Tina estava enciumada.

Sam foi o próximo e para nossa surpresa, ele apanhou o violão. Não sabia que ele tocava e seus irmãos, aparentemente, também não. Sua voz era muito bonita, e ele tocava muito bem. Puck deu um reforço na parte do rap e ambos foram ovacionados.

Logo depois foi Artie, que pediu a Sam que continuasse com o violão e que Puck os acompanhasse. Ele perguntou se eles conheciam a musica e eles confirmaram, começando a tocar. Brittany batia palmas extasiada e eu podia ver Santana encarando-a. Eita, coisa estranha.

Logo depois, mamãe chamou Quinn. Ela foi até a frente meio envergonhada, e começou a cantar. Devo admitir que fiquei positivamente surpresa com a voz dela, mas intrigada. O que tanto ela e o Noah se olhavam?

E o ultimo foi Finn. Ele parecia o menos a vontade e o mais irritado com a situação. Por fim, pediu uma musica e começou. No começo travado, mas logo se soltou.

Todos nos espantamos com a voz divina que ele possuía, mesmo sem esforço não desafinava. No final, todos estavam de pé aplaudindo, menos Jesse que estava emburrado.

_ Bom, acho que estão todos aprovados! – comemorou mamãe – Os ensaio são todos os dias, depois do treino de futebol e das cherrios. Dispensados por hoje!

Todos começaram a conversar e se cumprimentar. Me aproximei de Finn sorrindo.

_ Você é muito talentoso. Sei disso porque eu também sou muito talentosa.

_ Er... Obrigado Rachel. – disse ele, envergonhado.

_ Amor, vamos? – rosnou Jesse, me pegando pela mão. Apenas revirei os olhos e acenei para Finn. Ele deu um sorriso torto para mim. Não sei porque, mas meu estomago deu um rodopio.


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Notas finais do capítulo

Eae? gostaram? *----* Já postarei o trailer e eu quero comentários lindos nos dois hein u.u
Beijinhos ;@