Dia De Empreguete, Véspera De Madame! escrita por Fernanda Melo


Capítulo 29
Capítulo 29


Notas iniciais do capítulo

Oi gente... Esta semana adorei os comentários e mais uma recomendação na fic uhuu... (Pulando feito louca)... Sill muito obrigada pela recomendação lindíssima adorei o que você disse sobre a fic então este capítulo é especialmente para você!
Até as notas finais...



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Alice esperava inquietamente a chamada para seu vôo que completara neste mesmo instante uma hora e quarenta e cinco minutos de atraso, ela j[á batia o pé contra o chão mostrando evidente sua irritabilidade com o atraso, nem ao menos notava que seu estômago já reclamava por falta de alimento. Tudo o que queria era poder chegar a casa e realmente matar a saudade que sentia de sua filha, abraçá-la e poder dizer o quanto a amava e sentia sua falta, teve que seguir durante três anos de sua vida para poder cuidar de Nicolas, mas essa época foi à pior de todas, nem mesmo quando seus pais faleceram ela sentia tanto vazio em seu peito, mas ela deixara de ser filha para se tornar mãe e o que mais lhe machucaria agora seria algo acontecer com seus filhos.

Sentiu-se bem quando anunciaram que finalmente o vôo seria liberado, Alice se prontificou rapidamente a ir para o avião. Chegando lá pegou em sua bagagem de mão um livro que levara para caso de vôos demorados e dali para Seattle seria uma viagem bem longa pelo menos para sua mente.

***

- Papai vamos brincar. – Nicolas chamou o pai que estava sentado no meio dos dois irmãos. Nicolas já estava cansado de ficar ali apenas vendo a TV como se fosse um robô programado para fazer aquilo, ele é um menino elétrico gostava de fazer várias coisas ao mesmo tempo e claro já estava saltando no sofá demonstrando sua inquietação momentânea.

- Se não for uma brincadeira muito cansativa.

- Pique esconde? – O menino sugeriu já ficando de pé, o pai pensou bastante, ele estava cansado e Katherine nem precisava falar, noites dormidas no hospital não contam na tabela do sono.

- Que tal desenharmos? Eu vou pegar o papel e os lápis de cor, já volto... E comportem-se crianças. – Ele disse bagunçando o cabelo de ambas as crianças. Katherine estava quase se desmanchando no sofá de tanto sono, estava evidente em seu rosto.

Durante aqueles minutos manteve-se um silêncio enorme naquele local, Nicolas não puxou assunto com a irmã e Katherine não sabia o que dizer, estava sentindo-se deslocada, não sabia ao certo o que falar.

- Quem ver vocês assim acham que são dois santos. – Jasper disse voltando com as inúmeras folhas e caixa de lápis de cor, giz de cera e canetinhas. – O que vocês vão desenhar?

- Eu vou desenhar um foguete. – O menino disse cheio de idéias e por sua sorte Jasper havia levado mesmo muitas folhas para a diversão de ambas as crianças.

- E você Kath?

- Não sei... – Ela disse ainda olhando para o papel, se perguntando como é que se desenhava? Lápis de cor, giz de cera e canetinha era tudo uma grande novidade para ela, que durante esses três anos de seqüestro manteve brincadeiras de ciranda com Victoria e tinha por sorte uma boneca que alguém havia a jogado fora.

Ela pegou em um dos lápis com delicadeza observou ele de ponta a ponta e Jasper que estava atento a tudo que sua garotinha fazia prestou bem atenção na sua reação, no começo estranhou, não entendia bem o porquê ela estava olhando um simples lápis de colorir.

Em seguida ela voltou seu olhar para a forma que seu irmão fazia com o lápis de cor, primeiro traçava as linhas em seguida coloria, ela tentou desenhar qualquer coisa, mas não sabia muito bem o que, talvez uma borboleta ou uma flor, teria que ser algo mais fácil que ela talvez conseguisse tentar fazer.

- O que houve princesa?

- Eu não sei... Como que faz? – Ela disse pulando algumas palavras, mas Jasper já tinha experiência entendeu o que ela queria dizer. Segurou sua pequena mão ainda fechada com o lápis sobreposto no lugar e começou a guiar a mão dela formando um desenho de um coração.

- Logo você irá aprender é fácil. – Ele disse pacientemente enquanto terminava o desenho junto com ela. A menina sorriu ao ver o esboço do desenho. Começou a colorir a parte interna da figura e quando todos os dois terminaram Jasper pegou os desenhos e pregou na geladeira, hábitos da infância nunca morreriam para ele.

Nicolas continuou desenhando e Katherine o observava quase caindo no sono, como se fosse um filhote de cachorro que estava com tanto sono, mas queria ficar atento. Piscava os olhos e abaixava a cabeça.

- Acho que alguém deve ir descansar. – Jasper comentou pegando a filha no colo.

- Mas eu não to cansada Pa.... – A ultima palavra foi interrompida por um bocejo que lhe entregou completamente para seu pai.

- Vamos trocar de roupa para que você possa dormir. Nicolas comporte-se eu volto logo.

***

Quando Alice chegou no aeroporto já tinha seu motorista lhe esperando, pediu para que ele fosse diretamente para o shopping, não deixaria sua menina sem roupas durante este fim de semana. Comprou três vestidos lindos e mesmo assim queria comprar mais, mas esperaria chegar esta semana de férias para poder sair com ela e poder comprar mais roupas. Comprou também short, blusinhas, sapatos e presilhas de cabelo.

Quando voltou para o carro, Joseph, seu motorista, colocou as compras juntamente com suas bagagens no porta mala. Faltava pouco agora para chegar a sua casa e poder aproveitar um pouco mais sua filha, matar a saudade verdadeiramente.

***

Na delegacia o caso corria, Suzana havia anunciado, queria Maria presa a qualquer custo, ela estava disposta a gastar todo o seu tempo somente ali, naquele caso. Maria já estava tramando algo, não mandaria ninguém dar recados à toa sem ter um plano diabólico em mente.

– Maria voltará em algum momento e temos que armar uma emboscada para pegá-la a qualquer custo. – Delegada disse analisando os fatos na papelada, as fotos dos suspeitos e cúmplices estavam postas sobre uma mesa negra naquela sala escura, porém muito iluminada por luzes fortes. Estavam presentes todos os peritos envolvidos no caso, até mesmo o supervisor.

– Precisamos tomar alguma providencia, nenhuma pessoa consegue sumir assim, por tanto tempo. – Garrett dizia mais para si, tentando analisar atentamente cada fato já estudado por todos os peritos ali presentes.

– Tivemos sorte de Katherine conseguir escapar antes do termino do caso, mas tem alguma coisa que não faz sentido nessa história. – A garota morena, novata de cabelos cor de chocolate disse relembrando a capacidade feminina, mas ela seria tão maligna a ponto de conseguir agir agora sozinha?

– Ângela tem razão, sabemos através de Alice, que ela tem alguém que lhe ajude. De acordo com seu marido, Jasper, o nome da menina que deu o recado para Alice se chama Lucy, Jasper nos disse que esta garota é velha amiga de Maria. – O ajudante do caso pegou uma foto de Lucy uma garota de cabelos cor de chocolate. – A garota no colégio era a típica menina problemática, pais divorciados, briga pela guarda dela, brigas entre ambos até mesmo depois da separação. Tornou-se problemática no colégio, agressiva e freqüentava terapeutas educacionais.

– Ela não aparece em tempo algum em nenhum lugar, se ela está comprando por aí pode ser somente em dinheiro vivo. Se não a achamos até agora só tem um tipo de explicação. – Disse um outro rapaz de feições sérias. – Mudando suas características físicas, cor do cabelo e penteado possam ajudar em sua fuga.

– Documentos falsas é outra ajuda importante. – Disse Garrett. – Temos que pensar em todas as hipóteses possíveis, vou ligar para todas as delegacias regionais e departamentos da redondeza de Seattle.

– E se ela estiver mais longe do que imaginamos? – Angela perguntou.

– Impossível, de acordo com a Alice a tal Lucy foi bem explicita com a seguinte fala “Ela está seguindo todos os seus passos...”, ela segue Alice, sabe muito bem onde ela está.

– Temos que obter alguma prova alguma pista. – Disse Garrett.

– Temos que correr contra o tempo Garrett, não podemos mais deixar esse caso em aberto.

***

– Qual história você quer ouvir?

– Não sei. – A garotinha deu de ombros.

– Acho que eu vou ter que escolher alguma... Bem, o que você acha de ouvir a história de Alice no país das maravilhas?

– Legal.

– Então vamos lá... – A história teria tudo para um final feliz se Jasper não se perdesse completamente.

– Então... Em um certo dia uma garotinha chamada Alice, de cabelos loiros compridos e bem lisos. Ela gostava de animais e da natureza... Ahn acho que a história é assim. – Jasper já se enrolava completamente e nem sabia mais em que parte da historia ele se encontrava. Katherine deu uma risadinha entre meio ao sono.

– Continuando... Em certo dia esta menina foi levar uma cesta de doces para sua avó...

– Papai você está na história errada.

– Ah claro me desculpe... Eu sou péssimo em histórias infantis...

– Eu vi. - A menina soltou doces gargalhadas um pouco mais e pegou a enorme mão de seu pai. Enrolou-se na cobertura e continuou olhando para ele do mesmo jeito que ele a olhava.

– Eu senti tanto a sua falta princesinha.

– Eu também papai.

– Bem... Então vamos para a história novamente. – Então Jasper voltou a contar a história do jeito que ele achava propício ou do modo emaranhado que ele se lembrava.

***

Finalmente lá pelo fim da tarde o nervosismo e a saudade de Alice estava acabando. – O trajeto que faltava para chegar em sua casa era pouco o motorista guiava o carro calmamente como se aquele vantajoso veículo fizesse parte de seu próprio corpo.

Quando o barulho do carro foi ouvido um garotinho de cabelos dourados até um pouco mais claro que o do pai, saiu correndo pela porta principal de encontro a mãe, que vendo o filho todo alegre não resistiu em pegá-lo no colo.

– Minha nossa que alegria é essa? – Alice beijou várias vezes a bochecha do menino e antes mesmo que ele pudesse responder ela começou a dizer mais alguma coisa. – Você está crescendo rápido demais, daqui a alguns dias não vou dar mais conta de lhe segurar. – Ela disse enquanto ajeitava o menino ali ainda em seus braços.

– Eu vou ser muuuito forte. – O menino esticou os braços o máximo que pôde para demonstrar o quão forte seria na tentativa de ter a certeza que sua mãe percebesse.

– Claro que vai. – Ela fez cócegas em sua barriga estufada, nunca entendia porque as crianças adoravam estufar a barriga. – Papai está em casa? –E logo após esta pergunta Alice pôde ver o brilho no olhar de seu filho se ofuscar, certamente de alguns dias para cá, Jasper vem sendo rigoroso com ele, mas de um modo amenizado, mas mesmo assim o garotinho não percebia que aquilo era para seu próprio bem. – O que aconteceu enquanto eu estava fora?

– Papai não quer mais saber de mim. – O menino meio que tentou esconder seu choro, mas foi uma tentativa em vão. – Você só querem ficar com a Kath.

– Meu anjo não deixamos você de lado, apenas entenda que Kath passou três anos longe da família, longe de todos nós... Agora ela precisa de cuidados e um pouco mais de atenção, mas nunca, nunca mesmo esqueceremos-nos de você. Eu te prometo.

– Então porque papai não quis me levar pra tomar sorvete?

– Talvez ele não pudesse naquele momento, você tentou perguntar se ele poderia levar-lhe depois?

– Não.

– Então, talvez ele tenha ficado chateado com sua reação e por fim por castigo de seus caprichos ele decidiu não te levar.

– Mas... Ele brincou de cócegas somente com Kath... Ele não lembra de mim mais. – O menino começou a chorar um pouco mais e por fim, percebeu ao puxar a cabeça de seu filho para perto de seu ombros, que Jasper estava ali ouvindo toda a conversa, decidiu entrar e com um simples gesto pediu que Jasper saísse do caminho indo com menino para o quarto dele.

– Agora podemos conversar melhor. – Alice sentou-se no chão enquanto o menino ficou na cama. – Escute filho, mamãe e papai amam você e Katherine do mesmo jeito, mas a atenção que ela está recebendo é necessário pelo menos por enquanto. Ela deve estar meio confusa depois de tudo que lhe aconteceu e você também não dizia que sentia a falta dela?!

– Sim.

– Então?! Porque você não conversa e brinca com ela? Enquanto ela estava no hospital perguntava sempre por você e quando vocês poderiam brincar juntos. Ela também gosta de você. Vocês são irmãos não devem brigar por motivos a toa. Está bem?!

O menino acenos positivamente olhando nos fundos dos olhos de sua mãe.

– Agora porque você e o papai não conversam?

– Ele vai me xingar?

– Não apenas conversar, pode ser?

– Anham.

– Então está bem. – Ela levantou-se do chão e beijou o topo da cabeça do menino. Quando saiu e fechou a porta do quarto dele encontrou Jasper no corredor.

– Onde Kath está?

– Dormindo.

– Está bem, converse com ele e explique de um jeito que ele entenda, lembre-se que ele tem apenas seis anos, não fale mais alto e nem fique nervoso, ele pode ficar assustada, ele apenas está se sentindo um pouco rejeitado, entenda.

– Não se preocupe. – Alice então se retirou para seu quarto. Jasper entrou no quarto de Nicolas e sentou-se em seu lado e olhou para o filho. – Então garotão? Acho que devemos conversar não é mesmo?

O menino concordou e deu de ombros ao mesmo tempo, mas ainda não deixava de estar com medo do pai lhe xingar.

– Ouvi o que você disse para sua mãe e... Você tem razão estamos dando muita atenção para Katherine, mas isso é porque ela precisa logo, logo ela estará melhor e você verá tudo se tranqüilizar aqui novamente, mas não quer dizer que por causa disso o papai tenha deixado de gostar de você, ao contrário continuo te amando muito e esse amor não diminuiu. Você sabe que de uns tempos para cá você vem tendo umas atitudes errada, apenas não lhe levei para tomar sorvete hoje porque quando disse que não você simplesmente fez birra e eu tentei te explicar que naquele momento eu não podia, mas em seguida quando mamãe chegasse nós iríamos, não posso deixar Kath nas mãos de Milena agora, ela não a conhece, não tem confiança nela. – Jasper suspirou vendo o semblante triste do menino. – Não estou fazendo estas coisas a toa, mas você tem que aprender Nicolas que para tudo tem seu determinado tempo.

– Ta bom.


– Vem aqui dê um abraço bem forte no pai. Eu te amo meu filho.

***

– Então como foi a conversa?

– Ele entendeu a situação... Pelo menos é o que eu acho... E como foi a viagem? – Jasper a abraçou beijando seu pescoço, seus cabelos molhados encostavam-se a seu rosto, seu cheiro floral era tão era tão delicado quanto o seu nome.

– Foi irritante. – Ela virou-se para poder ficar de frente para ele. – E como foi com as crianças?

– Tirando a birra de Nicolas o dia foi ótimo.

– Tome cuidado, ele pode achar que estamos o deixando de lado.

– Isso se chama ciúmes... Já tive isso da minha irmã.

– Você nunca me contou isto.

Nunca foi preciso antes... Mas eu tinha ciúmes da Rose, ela sempre recebia atenção um pouco a mais do que eu, pelo menos da parte de minha mãe. Mas aos poucos fui percebendo que tudo aquilo que ela fazia por Rose era por proteção por ela ser menina.

– Seu ciumento.

– Você já sabia com quem estava se casando desde de o principio. Não aceito acusações.

– Que pena pensei que quisesse receber nem que fosse uma pequena acusação. – Alice já mantinha seu tom de voz atraente, mordendo o lábio inferior. Jasper não deixou seu sorrisinho lateral de lado ao perceber a que rumo sua conversa havia chegado.

– Desse jeito eu vou querer que abram um inquérito para mim com direito a prisão perpétua.

Depois de certificar que a porta estivesse trancada ele redirecionou para a cama onde Alice já se encontrava. Beijando-a apaixonadamente, como se a cada vez que fizessem amor fosse pela primeira vez.

***

Mais tarde, perto do horário do jantar Alice teve que ir acordar Katherine que ainda dormia serenamente em seu quarto com pouca iluminação. Alice aproximou-se da cama e de leve passou a mão em seus cabelos. A menina remexeu um pouco, mas Alice permaneceu ali acariciando as bochechas macias da pequena menina. Que por fim vencida, decidiu abrir os olhos, esfregou-os um pouco tentando afastar o sono e para tentar enxergar melhor.

Alice ligou o abajur que estava logo ao lado da cama.

– Mamãe você voltou.

– Eu disse que voltaria logo. – Alice sorriu ainda fazendo leves cafunés na cabeça de Katherine que abrira um largo sorriso proceguido por um bocejo. – Vamos levantar? Tomar um banho bem gostoso?

– Vamos. – Alice até estranhou, até porque quando lembrava de quando acordava Katherine lembrava de Nicolas, era uma verdadeira preguiça em pessoa na hora de sair da cama.

– Vou pegar as coisas para seu banho.

E quando voltou para o quarto segurava um roupão lilás, com alguns desenhos infantis. Deixou duas sacolas sobre a cama e conduziu Katherine até o banheiro e logo após o banho ajudou a menina a se vestir com ujm dos vestidos que ela comprara no shopping, um de tom azul.

Já com a roupa toda arrumada, faltava apenas Alice acabar de pentear os longos cabelos de Kath, prendendo pequenas mechas em uma presilha em formato de laço. Alice levou sua filha diante do espelho para que ela pudesse se ver, a menina se surpreendeu ao vê-la, nunca havia tido uma roupa daquelas esticou a barra do vestido no intuito de ver todos os detalhes possíveis, em seguida olhou para baixo e olhou para aqueles sapatos brilhantes que pareciam mais de boneca..

– Não gostou filha?

– Não mamãe é que... É que eu nunca tive um vestido assim. – Ela ainda se observava através do espelho, Alice percebeu o quanto ainda tinha que conversar com Kath. Em seus olhos lágrimas se formavam por ver as tantas coisas que sua filha foi privada e que ela tanto estava lutando para poder dá-la.

– Mas agora você poderá ter muitas roupas do jeito que quiser.

– Até vestidos como estes?

– Claro.

A menina sorriu de orelha a orelha mostrando sua felicidade. Foi para os braços de sua mãe para abraçá-la.

– Obrigada mamãe.

– Não precisa agradecer minha princesa isso é o mínimo que posso fazer por você.

***

Logo após algumas horas quando já estavam todos em sua cama já tentando dormir, Jasper e Alice mantinham uma constante conversa por falta de sono de ambas as partes. As crianças já dormiam durante algum pequeno prazo de tempo.

– Parece que tudo está normal novamente. – Jasper disse soltando o livro no criado mudo.

– Finalmente a nossa família está completa novamente. Recuperamos o que faltava.

– Ela... Está meio que perdida você não acha?! Meio deslocada no ambiente.

– Eu acho que Kath foi privada a muitas coisas durante estes anos.

– Ela não sabia desenhar... – Jasper disse meio indignado. – Como pode uma criança de seis anos não saber desenhar, se Victoria era tão boa para ela assim por que não cuidou dela melhor?

– Jazz, ela não tinha condições cuidou de nossa filha o máximo que ela pôde arriscando sua vida pela a de nossa filha, não devemos julgá-la apenas agradecê-la.

Mas toda a conversa havia sido interrompida por um grito. Um grito de uma criança assustada demais.

– Ouviu isso? É Kath. – Jasper disse ao mesmo tempo levantando-se da cama e o mesmo Alice havia feito. Correram até o quarto dela, abriram a porta e acenderam a luz. Kath estava encolhida debaixo do cobertor chorando e quando Jasper a tocou tentando acalmá-la, mas fez com que ela se assustasse mais.

– Me solta. – Foi o que ela gritou. – Não faça nada comigo.

– Kath, sou eu mamãe, abra os olhos, está tudo bem.

– Não. Não. – Ela tentava se debater, se soltar, mas era impossível.

– Abra os olhos meu amor, sou eu. – Alice também estava assustada, com esta reação de sua filha o que lhe dava vontade era de chorar.

Nicolas com toda aquela gritaria acabou acordando e foi até a porta do quarto, esfregando os olhos.

– Papai.

– Vai com ele, eu fico aqui. – Alice disse enquanto segurava a menina.

– Oi filhão vem com o papai. – Jasper pegou o menino no colo e voltou com ele para o quarto. Enquanto isso Alice ainda tentava acordar Kath, tranquilamente.

– Meu amor abra os olhos, ninguém vai te fazer mal aqui.

– Mamãe. – A menina parou de se debater e gritar, o choro ainda permanecia constante e ela ainda no obteve a coragem precisa para abrir seus olhos, tinha medo de que a voz de sua mãe fosse apenas um sonho e que quando acordasse James estivesse prestes a lhe matar.

– Sou eu meu amor, abra os olhos, vamos.

Devagar ainda com medo e chorando bastante, ela foi abrindo seus olhos, as lágrimas voltaram a escorrer pelo seu rosto e rapidamente abraçou sua mãe bem forte. Alice segurou-a em seus braços tentando acalmar a menina afagando seu cabelo.

- Está tudo bem meu amor.

- James, ele vai me pegar, não deixa mamãe.

- Não vou deixar minha princesa, ele nunca mais vai encostar a mão em você.

- Fica aqui comigo? Por favor.

- Claro, eu durmo aqui com você. – Alice se acomodou na cama juntamente com Katherine, abraçada a sua filha, protegendo-a e tentando acalmá-la. Alice sabia que as coisas deviam ter sido horríveis para sua filha, mas não pensava que seria tão difícil assim. Mas faria de tudo para criar sua menininha com tudo que lhe era de direito, a recompensaria com seus três anos perdidos, três anos que duraram a vida inteira de Alice, de pura tristeza.


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Notas finais do capítulo

Então gostaram do capítulo? Espero que sim deixem os comentários falando o que acharam, lembre-se o dedo de ninguém irá cair por causa disso.
Quem aí viu a sessão da tarde hoje comenta dei altas gargalhadas com a minha babá é uma vampira, até porque la passa um filme que coincidentemente parecia com a saga crepúsculo, foi tosco, mas hilário kkk, Penumbra hahaha, nem sei pq to falando disso kkk.
Bjos até mais.



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