Funny How Things Can Change escrita por Jasey rae


Capítulo 13
How can I love when I'm afraid to fall


Notas iniciais do capítulo

Esse cap é meu bebe, escrevi ele chorando, a história da Lizzie e do amigo dela é verídica, claro que mudei algumas coisas... espero que gostem :)



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still loving you - scorpions


Catherine

Aqui vão as novidades … Louis foi até a casa de Lizzie e se você pensa que algo aconteceu você está certo. Lizzie chorou no ombro de Louis por causa de outro meninos mas ninguém sabe se é algum namorado ou apenas algum amigo. Depois de sair da casa de Lizzie, ele me ligou arrasado, pedi permissão para conversar com Lizzie e ele deixou, eu não ligava se tinha à conhecido apenas no dia anterior, a ideia do Louis triste acabava comigo.

Cheguei na aula e pedi para conversar com Lizzie, depois da aula ficamos na sala.

– Fiquei sabendo de ontem – eu disse e ela me olhou confusa

– O que tem ontem? - perguntou

– Você chorou com Louis por causa de outro, será que você não percebe? - perguntei

– Percebo o que Cat? - ela arqueou a sobrancelha

– Que o Louis é louco por você, que toda vez que ele fica bêbado ele se declara pra algum objeto pensando que é você, que depois de ontem ele ficou arrasado. Se você não sente o mesmo por ele fala logo em vez de ficar alimentando as esperanças do Louis porque ele não merece isso – eu disse por fim

– Não tem nada a ver Cat, o Tyler não é nada meu – ela disse

– Então quem é ele e porque você tava chorando?

– Quando eu me mudei de Londres o Tyler foi meu único amigo, depois de uns 2 meses que nos conhecemos eu comecei a perceber algumas coisas, ele faltava muito nas aulas, as vezes ele tava fraco demais, as pessoas não chegavam perto dele e as vezes ele simplesmente sumia – ela disse com lágrimas nos olhos

– Você descobriu o porque? - perguntei, ela assentiu

– Um dia eu fui até sua casa de surpresa e ele não estava, seus pais disseram que ele estava no hospital e quando viram minha cara de surpresa não falaram nada apenas me levaram até ele, quando eu cheguei no hospital ele estava deitado naquela maca, fraco, com enormes olheiras recebendo soro na veia, ele pediu pra eu sair mas eu disse que ficaria ali com ele – ela disse já não controlando as lágrimas

– O que ele tinha? - perguntei com medo da resposta

– Leucemia, ele disse que não queria me contar porque tinha medo de me perder, disse que todos se afastaram dele quando descobriram. Ele estava fazendo tratamento, depois disso nós passávamos todo tempo que podíamos juntos e ele ia definhando cada vez mais, um dia ele foi internado de vez porque o tratamento não tava mais funcionando, eu tinha acabado de sair do hospital, ele tinha me dito coisas lindas sobre a nossa amizade e quando eu pisei dentro de casa eu recebi um telefonema dizendo que ele tinha morrido, ele estava se despedindo – ela disse soluçando e eu a abracei.

– Porque você não contou pro Lou? - perguntei apertando o abraço

– Eu não queria que ele ficasse preocupado mas eu estraguei tudo, agora ele pensa que eu gosto de outro sendo que eu sempre fui apaixonada por ele – ela disse

– Então você sabe o que fazer né? E Lizzie, se você precisar conversar sobre o Tyler, pode falar comigo, eu perdi meus pais e eu sei como é perder alguém que você ama, com o tempo a dor diminui – ela me olhou surpresa

– Sinto muito Cat, eu não sabia

– Relaxa, agora vai atras do Louis – eu disse e ela saiu correndo da sala na hora.

Louis

Eu estava no gramado e não tinha visto nem a Lizzie nem a Cat, provavelmente elas estavam conversando. Quando olhei pra frente vi Lizzie correndo em minha direção, seus olhos cheios de lágrimas mas ela ainda assim estava linda, o sol batia em seu rosto e o vento balançava seus cabelos

– Lizzia, o que aconteceu? - perguntei preocupado, mas a resposta não veio, ao invés disso ela selou nossos lábios. Meu coração acelerou, apertei sua cintura a trazendo mais pra perto, minha garota estava me beijando. Quando nos separamos olhei em seus olhos

– Sempre foi você Louis – ela disse com um sorriso. Aquele era sem dúvidas o melhor dia da minha vida.

Harry

Todos ficamos sabendo sobre a Lizzie e o Louis e eu estava muito feliz por eles, e tudo foi graças a irritadinha da Cat. Na aula de música a professora disse que poderíamos cantar em grupo mais que ela queria ouvir nossas vozes individualmente, quando Catherine subiu para cantar ela irradiava como se tivesse nascido pra aquilo, quando ela abriu a boca eu não acreditei na voz que saia,era uma música própria, ela estava ainda mais linda e eu não entendia o porque de estar pensando nela desse jeito e não em uma garotinha birrenta como eu costumava pensar. Ela fechava os olhos enquanto cantava, todos na sala estavam de boca aberta, quando ela terminou todos batemos palma, ela sorriu. Depois da aula de música fomos pra minha casa fazer o trabalho, chegamos e ela se sentou no sofá.

– Você canta muito bem, por acaso aquela música foi a que você estava escrevendo no caderno que você escondeu debaixo do travesseiro? - disse a observando

– Obrigada, você também canta muito, e sim era aquela música - ela sorriu

– Então nós realmente podemos ter uma conversa civilizada ruivinha? - perguntei

– Parece que sim cachinhos - ela sorriu

– Foi muito legal o que você fez pelo Louis e pela Lizzie

– Não gosto de ver duas pessoas que se gostam perdendo tempo - ela respondeu e eu me perdi em seu sorriso, ela percebeu e abaixou a cabeça, senti uma imensa vontade de abraça-la, ultimamente quando eu estava em sua presença era assim que eu me sentia e eu não conseguia entender o porque.

Teríamos que fazer uma experiência onde um composto roxo ficaria incolor ao entrar em contato com água oxigenada e vinagre, no começo tudo estava indo bem mas em algum momento nós colocamos os elementos errados e a coisa explodiu sujando nossas roupas de roxo

– Harry eu falei que não era pra colocar isso - ela disse em meio a risadas enquanto tentava limpar o rosto

– Vem, eu vou te emprestar uma blusa, você se limpa e a gente tenta de novo - eu disse enquanto a puxava em direção ao meu quarto.

Peguei uma camiseta minha e entreguei pra ela, ela saiu do banheiro com os cabelos presos em um coque e com minha camisa, ela ficava linda de qualquer jeito, sem maquiagem com o coque bagunçado e me encarando, ela é perfeita e eu acho que ela não sabe, a beleza dela vem naturalmente como se ela nem se esforçasse pra isso e era o que mais me encantava nela, eu estava sem camisa e senti seu olhar em meu abdome sorri enquanto a observava

– Parece que a camisa ficou boa - ela sussurrou enquanto me observava

– Parece que sim - fui andando em sua direção, ela permaneceu parada, nossos olhos pareciam como imãs. Cheguei onde ela estava e passei a mão em seu rosto, ela fechou os olhos, logo terminei com a distância e colei nossos corpos, ela apenas me olhou e passou seus braços em volta do meu pescoço, ela passava as unhas me causando arrepios

– Você é linda - eu disse, ela olhou pra baixo e corou. Levantei seu rosto e rocei nossos lábios, ela mordeu meu lábio inferior e eu sorri, minha língua pediu passagem a qual ela não exitou em conceder, nossas línguas se entrelaçavam em uma dança perfeita. Quando reparei nos estávamos na minha cama, eu beijava seu pescoço e apertava sua coxa e ela suspirava no meu ouvido e arranhava minhas costas causando ainda mais arrepios, fiz menção em tirar sua blusa mas na hora ela se retesou.

– Algum problema Cat? - perguntei enquanto ela se levantava

– Isso é errado Harry, muito errado - ela respondeu andando em direção a porta

– Errado porque? nós dois queremos então o que há de mal? -perguntei bloqueando sua passagem

– O que tem de errado é que você só vai brincar comigo, olha nós estávamos nos dando bem hoje mais cedo e eu não quero mais brigar, mas isso não quer dizer que a gente possa fazer ... isso - ela disse , eu a encarei incrédulo

– O que te faz pensar que eu só quero brincar? você não sabe de nada sobre mim, tudo o que você faz é fugir, então vai, sai por essa porta Catherine - eu disse abrindo a porta por fim.

Catherine

Cheguei em casa e sentei na cama, fiquei repassando na minha mente tudo o que tinha acontecido e as palavras dele não saiam da minha cabeça. Olivia entrou no quarto e me olhou, eu sabia que ele já tinha lhe contado tudo pois eles eram melhores amigos.

– Qual seu problema Catherine? - ela perguntou indignada

– Nenhuma Oliva, eu só não quero ser o brinquedinho de ninguém - respondi bufando

– Brinquedinho? você pelo menos sabe alguma coisa sobre a vida amorosa do Harry? você sabe que quando ele gosta de alguém é pra valer e ele faz de tudo por essa pessoa? porque você fica fugindo disso quando ta na cara que você gosta dele? - ela disse levantando a voz

– Eu não to fugindo de ninguém Olivia - eu disse suspirando

– Ta sim Catherine, você tem medo de se apaixonar, você SEMPRE faz isso, desde que nós eramos pequenas, quando as coisas saem do seu controle, quando você percebe que não dá conta de algo, quando você ta com medo, você foge, você não tem coragem de encarar as coisas, você é covarde - Olivia disse, eu não acreditava que ela estava dizendo aquelas coisas, não sabia se ela só queria provocar alguma reação em mim ou se era sério.

– Eu sou fraca Olivia? você quer falar sobre coragem? por acaso fui eu que demorei 2 semanas pra terminar com um namorado que me traia porque não tinha coragem de contar pra ele que já sabia de tudo? por acaso fui eu que demorei quase 2 anos pra contar pro menino que eu amava o que eu sentia? por acaso fui eu que namorei o Brandon tentando sufocar o que sentia pelo Niall? você tem certeza que a covarde da história sou eu? - eu disse entre gritos e lágrimas.

Olivia ficou me encarando e não disse nada, as lágrimas rolavam do rosto dela, ela saiu pela porta. Ótimo, eu não sabia o que sentia pelo Harry, tinha acabado de brigar com minha prima e a frase 'você é covarde, você foge' que os dois haviam me falado ficava se passando em minha mente.



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