A Filha Mais Nova De Dionísio escrita por Beatriz_14_


Capítulo 52
O que na verdade aconteceu


Notas iniciais do capítulo

Penultimo capitulo!!!
Espero que gostem!!!



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Pov. Polux

Todos fomos transportados pelos deuses pra enfermaria do acampamento. Eu só tive poucos hematomas. Como eu estanquei o meu sangue, não perdi muito sangue. Eles lavaram o machucado e colocaram um novo machucado. E agora eu já estava bem. Meu pai ficou bem já faz uma semana. Já Carter não posso dizer o mesmo. A coisa foi séria. Meu pai esta tentando arrombar a porta da enfermaria desde que ele soube o que aconteceu.

Logo vi meu pai se afastando da enfermaria de mais uma tentativa falha de entrar á força. Se aproximou bufando.

-- Onde já se viu não poder mais ver o próprio filho? – falou irritado.

-- Quiron te impediu de novo?

-- Sim. – falou bolado.

-- Não sei porque continua tentando. Quando Carter acordar Quiron vai te avisar. – falei divertido. Ele apenas rolou os olhos. O velho sabe que eu to certo. Só não quer admitir. Cabeça dura.

-- Onde está Isa? Ah não... De novo não!!! – falou. Okay, você não deve estar entendendo nada. É o seguinte faz dias que Isa tenta ir para o estoque do meu pai e provar os vinhos dele. Não sei como ela descobriu o esconderijo. Mas enfim todas às vezes que ela tentou o nosso pai pegou ela antes dela beber um gole do vinho. Ela enfiou na cabeçinha dela isso. E acho que ela só vai parar quando ela alcançar o objetivo.

No esconderijo secreto...

Pov. Isa

Okay... Alguém lembra das minhas missões? Não? Uma delas era de provar pelo menos um vinho do meu pai. Fala sério meu pai esconde tudo pra ele. Tem que compartilha comigo. Mas todas as tentativas que eu fiz ou meu pai me pegava ou Polux. Bem... Agora é minha nova aportunidade. Enquanto que meu pai esta tentando arrombar a enfermaria... de novo. Quiron esta cuidando de Carter. Polux esta... Sei la... Só não ta me atrapalhando. Essa é a minha chance.

 Entrei na casa grande e fui de fininho para o esconderijo. Abri a porta e fui em direção ao primeiro vinho que vi. Abri-o. Peguei uma taça coloquei um pouco. Até que fim vou completar a missão!!! Coloquei a taça na minha boca e já ia bebendo quando...

-- O que pensa que esta fazendo? – falou meu pai furioso. Ele me fez pular de susto. Quase derrubei a taça.

-- Tentando beber o seu vinho.

-- O que eu te falei sobre mexer nas minhas coisas? – De novo não.

-- Que é errado e para eu parar com isso. – falei entendiada. Já até decorei esse texto.

-- Me prometa que não vai mais fazer isso. – falou sério. Até parece que uma promessa vai me impedir.

-- Eu prometo, pai. – falei baixo. Ei, eu posso pedir para um dos filhos de Hermes roubarem pra mim. Afinal o pai deles é o deus dos ladrões.

-- Ótimo! Você esta de castigo. Você vai ficar no seu quarto por uma semana só podera sair pra fazer as atividades do dia. Cansei de você ficar mexendo nas minhas coisas. – Qualé, ele não pode fazer isso comigo!!!! Ta que ele é meu pai. Mas custava dividir o vinho comigo?

-- Mas...

-- Nada de mas!! – falou ríspido.

-- Paieee... – choraminguei.

– Não adianta. Já decidi. Você esta de castigo e ponto final. – Droga!!

  – Ta bom... Qual é a sua cor favorita? – Já que eu não vou conseguir realizar essa missão tão cedo. Vou tentar realizar a outra de conhecer o meu papito.

– Vinho. – falou entediado. – Ah dã. Que outra cor seria?

– Que nem da bebida. Como não pensei nisso. – falei indignada comigo mesma. - Qual é o seu filho favorito?

Agora eu quero ver ele responder. Sinceramente eu não acho que eu seja a favorita. Afinal eu acabei de chegar. To conhecendo o papai agora. Só to curiosa.

-- Que pergunta ridicula. Eu não tenho filho favorito. Eu amo todos os meus filhos igualmente. Não sei da onde você tirou que eu tenho filho favorito. – falou divertido. Dei de ombros e sorri. Olhei pra Polux e ele tava com os olhos esbugalhados olhando para um lugar atrás de mim.

Meu pai e eu nos viramos à tempo de ver Carter correr para o chále e bater a porta. O que deu nele?

Pov. Dionísio

-- Polux, você acha que ele ouviu a minha conversa com a Isa?

-- Com certeza. – falou divertido.

-- Já ta mais do que na hora de conversar com ele. – falei e suspirei caminhando até o meu chále.

Tentei abrir a porta, mas estava trancado. Ótimo se trancou no chále. Pensei irónico. Mas ele vai me ouvir por bem ou por mal.

-- Abre a porta!!! – gritei na frente do chále.

-- Não!!! – gritou de volta.

-- Eu to mandando você abrir a porta!!!

-- Me obrigue!!!

-- É assim? Não vai abrir a porta? Você que pediu. – teletransportei-me pra dentro do chále. – Agora você vai me ouvir agora!!

-- Eu não tenho que ouvir nada!!

-- Deixe-me explicar o que aconteceu cabeça oca.

-- Não tem o que explicar. Eu... – ouvi tudo? Pelo jeito ele hesitou para não se entregar.

-- Você fugiu antes de eu dar minha resposta, né? – perguntei. Ele ficou em silêncio por um longo tempo. Então eu li os seus pensamentos: `` Droga!!! O cabeça dura acertou.`` Eu ri dos seus pensamentos.

Pov. Carter

Okay, ele me pegou. Mas eu não vou de jeito nenhum admitir que ele acertou. Ele começou a rir porque? Oh Não!!! O maldito leu os meus pensamentos!!! Não vale!!! Não posso ter privacidade nos meus pensamentos? Mas dane-se eu já sei qual foi a resposta. Não preciso ouvi-la pra saber. Fui até minha mochila peguei o meu iPod e sentei na minha cama. Coloquei meus fones de ouvido e coloquei em uma música aleatoria.

Ele suspirou e sentou na ponta da minha cama.

-- Eu fiquei preocupado a semana toda com você. – mudou de assunto e deu uma risada. – Perdi a conta de quantas vezes eu tentei arrombar a porta da enfermaria. Mas Quiron sempre me impediu.

Oh, então não foi uma ilusão. Até foi mais de uma vez. Então ele se importa. Uou!!! Bom saber!!!  Dei um sorriso de lado.

-- Só pra você saber eu não tenho filho favorito. Eu amo todos os meus filhos igualmente. – Ele não tem filho favorito. Fiquei surpreso pensei que a Isa ocupasse esse cargo. Tirei os meus fones de ouvido.

-- Mas...

-- Não, a Isa não é minha filha favorita. – Sério, ele tem que parar de ler minha mente. É um saco não ter privacidade nos meus pensamentos. Fala sério. Ele riu dos meus pensamentos.

-- Da pra parar!!! – falei irritado.

Ele deu uma leve risada e bagunçou o meu cabelo. Dei o meu melhor sorriso. Afinal de tudo eu estava enganado. Meu pai ama todos os seus filhos igualmente. Nem a mais ou a menos. Quem sabe meu pai e eu podemos voltar a jogar beisebol juntos.

Pov. Dionísio

-- Estamos de bem?

-- Claro. Quer jogar beisebol como nos velhos tempos?

-- Só se for agora!!!

Meu filho foi pegando a luva e a bola de beisebol. No final a divida foi paga graças a Carter. Estou orgulhoso dele. E finalmente estamos de bem de novo. Faz tempo que a gente não tira um tempo de pai e filho. E claro estou orgulhoso de todos os meus filhos por terem me
salvado de Penteu (cara chato). Especialmente de Carter.

Paramos na frente da casa grande e começamos a jogar. Resolvi tirar uma duvida com meu filho.

-- Por acaso você sabe o que Polux tem? Toda hora eu vejo ele espionando uma garota.

-- Ele ta apaixonado por ela. O engraçado que isso já faz dois anos e ele não teve uma conversa decente com a garota. – falou divertido. O engraçado é que eu sou o pai dele e nem sabia disso.   

-- Ele nem me falou.

-- Polux me falou antes da gente te salvar que Isa tava ajudando ele se declarar pra ela. Pelo jeito ele ainda não conseguiu.

-- Coitada da menina. Nem conhece Polux. E ele vai se declarar pra ela. Vai assusta-la isso sim. Primeiro viram amigos e ai sim ele pode se declarar.

-- Pois é. Fala isso pra ele.

Colocamos a conversa em dia e continuamos a jogar. Como nos velhos tempos.  


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Reviews? Recomendações?
Deixem uma leitora feliz.
bjs e ate o ultimo cap.



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