A Filha Mais Nova De Dionísio escrita por Beatriz_14_


Capítulo 48
Pai!!!!


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem!!!! :3



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Pov. Carter

Então eu ainda to com meu bicão porque eles não me responderam. Eles são malvados!!! Tão me deixando nervoso. Será que foi certo pedir ajuda pra eles? Que besteira, Carter eles são seus irmãos. Porque não seria certo? Ahhh... Maldita insegurança de merda!!!!

-- Claro que nós te ajudamos, bobão!!!! Você achava que a gente não ia te ajuda? – falou Polux me zoando. Maldito!!! Sim, eu pensei e dai?

-- Que seja. Então... O que acontece agora? – falei escondendo o que eu pensei.

-- Agora coloque os tenis alados. – falou Isa. Okay...

-- Coloquei os malditos tenis. E agora?

-- Agora você corre e voa como um passarinho. – Isa falou sorridente. Serio? Ela disse isso mesmo? Preciso comentar sobre essa comparação? Não, né?

-- Ta ignorando essa comparação. Agora eu sei como eu voo nessa coisa, mas e o meu medo? Esqueceram disso? Como eu posso ter certeza que eu não vou cair nesse troço? – falei irônico.

-- Ahm... Não deve ser tão dificil voar no tenis alado. – falou Isa. Mesmo? Okay. Não sei porque, mas não me convenceu. Porque será?

-- E o meu medo? – falei com uma sobrancelha levantada.

-- Você... Não olha pra baixo. – falou Polux nervoso que eu percebi.

-- Você sabia que quando você fala pra uma pessoa não olhar pra baixo tem 100º/o de chance de que ela vai com certeza olhar pra baixo? – falei irônico.

-- Idiota, eu só estava tentando te ajudar!!! – falou indignado Polux.

 -- Eu sei, mas isso não funciona. – falei.

-- Ahm... Vamos ver... E se você enquanto estiver voando você pensar em um momento feliz da sua vida? Ou sei la algum objeto que te faça feliz. Enfim pra te fazer esquecer da altura e aterrisar na montanha. – arriscou Polux. Talvez funcione.

-- Okay... Vou tentar. – falei incerto. Espero que funcione.

Momento feliz... Momento feliz... Ahhh... Já sei um momento.

Flashback on...

Eu tinha cinco anos e queria ir para o parque naquele dia. Me lembro ainda hoje. Eu tava no meu quarto e do Polux.

-- Aposto que você não consegue convencer a mamãe de ir pro parque. – Polux.

-- Eu aposto que eu consigo. – eu.

-- Ela esta ocupada fazendo um bolo e não pode interromper agora!!! – Polux. Deixe-me explicar minha mãe fazia bolos e doces pra uma padaria em casa.

-- Você vai ver!!! – falei e mostrei a língua. E fui pra cozinha.

...

-- Manheee... Você pode fazer o bolo depois e ir comigo ao parque? – falei.

-- Desculpe filho, mas hoje não.

-- Porque não?

-- Eu já comecei a fazer o bolo. Não posso parar agora.

-- E depois?

-- Depois a gente vai. – Ta isso não fazia parte da aposta. Mas eu tinha pensado dane-se eu vou no parque de qualquer jeito mesmo.

...

--  A gente vai no parque!!!! – falei triufante.

-- Agora?

-- Ahm... Não.

-- Então você perdeu a aposta!!!

-- E daí? A gente vai no parque mesmo.

-- E daí que você perdeu!!!

-- Mas eu não apostei nada. – falei triunfante.

-- Droga!!! Perdi minha chance de dormir no beliche de cima!!! – falou indignado. Bem a gente morava num apartamento e no nosso quarto tinha um beliche. E eu peguei a cama de cima. Polux queria também ficar com a cama de cima. Mas eu fui mais rápido e ele teve que ficar com a de baixo.

...

-- E agora mamãe? – perguntei.

-- Perai, filho!!! Ta apressado, hein?

-- Manheee...

-- Pronto já coloquei o bolo pra esfriar.

-- POLUX!!! – gritei.

...

-- Aiii... Eu não sou surdo!!! – falou Polux.

-- Vamos pro parque, Polux. – falou minha mãe carinhosamente.

-- Não custava ir la pra cima me chamar!!!

...

~ pegando velocidade ~

Enquanto eu e Polux estavamos brincando no parquinho, a nossa mãe estava observando a gente de longe. Com seus já vinte e cinco anos criando dois filhos sozinha.  Admiro muito ela.

...

~voando~

-- Manhee...

-- Que, filho?

-- Eu te amo. 

-- Eu também te amo. Vamos tomar sorvete?

-- Vamos.

Num momento eu estava tomando sorvete com minha mãe e Polux, mas a imagem foi mudando. Especificamente pra aquela dia. Cada vez mais a vozes estavam mais longe, as imagens mudando e as cores mudando pra uma cor de cinza. Não estava mais no parque tomando sorvete. Estava de volta no avião naquele exato momento que eu... perdi a minha
mãe. Vi aquele dia se repetir na minha mente. E eu começei a chorar. Foi inevitavel deixar as lagrimas rolarem. Porque não pode voltar pra aquele outro dia quando minha mãe ainda estava comigo? E claro eu to caindo, porque convenhamos isso definivalmente não é um momento feliz da minha vida... Socorro!!!

Flashback off...

Pov. Polux

No começo Carter estava voando sem problema, mas depois não sei o que aconteceu ele começou a cair. O que aconteceu? O que o besta lembrou?

-- Polux!!! Ele ta caindo!!! O que a gente faz? – perguntou Isa desesperada. Tinha que agir rápido.

-- Você fica aqui. Eu vou ir atrás dele. – falei colocando o tênis alado.

-- Porque eu não posso ir com você? – perguntou com um biquinho. Mas dessa vez não funcionou. Não posso arriscar. E ainda mais não posso cuidar dos dois ao mesmo tempo la de cima. Terminei de colocar o tênis.

-- Fique aqui que eu já volto. –falei dando um beijo casto na testa dela. E voei até um Carter descontrolado. Não dava nem pra chegar perto dele de tão agitado.

-- Carter!! Fica parado!!! Desse jeito eu não consigo te pegar!!! – gritei. Mas parece que ele não tava escutando. Perai ele esta chorando? Ah não!!!! Ele lembrou justo daquele
dia!!!

-- Carter!!! Lembra daquele dia que eu, você e a mamãe fomos no cinema juntos pela primeira? – gritei. E pareceu surtir efeito, porque ele parou de chorar imediatamente. E logo em seguida eu peguei ele no ar e fui pra terra firme.

...

Coloquei ele no chão e esperei ele secar as marcas de choro.

-- Melhor? – perguntei.

Apenas assentiu.

-- Se lembrou daquela dia, né? –perguntei e ele entendeu de que dia eu estava falando. E apenas assentiu novamente.

-- Que tal se a Isa e eu voarmos com os tênis alados e levarmos você de olhos fechados até a caverna? – perguntei.

-- Pode ser. – falou desconfortavel.

...

Chegamos até a caverna tranquilamente sem problema nenhum. Porque eu não pensei nisso antes? Teria economizado tempo. Agora já foi.

Pov. Isa

Chegamos na caverna e nos aproximamos mais e a decoração era igual ao do meu sonho. A diferença era que meu pai estava diferente. Estava desmaiado. Mais fraco, mais velho e também estava cheio de machucados mais sérios.

-- Pai!!!! – gritei enquanto corria até perto dele.

-- Ora, ora, quem temos aqui? – falou uma voz sinistra à minha esquerda. Sua voz me deu arrepios. Será que é o cara do meu sonho? Eu não sei. Mas só tem um jeito de saber...


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Notas finais do capítulo

Gostaram??? Reviews??? Recomendações??? Deixariam uma autora feliz. ;D
bjs



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