A Filha Mais Nova De Dionísio escrita por Beatriz_14_


Capítulo 10
Conhecendo o acampamento meio-sangue


Notas iniciais do capítulo

Obrigada pelos reviews passados!!!
Está maior o capitulo.
Espero que gostem!!!!



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Depois do almoço, eu fui chamada para a casa grande junto com os meus irmãos. Para que será fomos chamados? Enfim estamos caminhando para lá.

–- Pra que vocês acham que nós fomos chamados pra casa grande?- perguntei. Carter deu de ombros.
–- Provavelmente foi para nós dois te mostrarmos o acampamento.- falou Polux. Carter bufou.

Chegamos na casa grande. Entramos na casa grande
e eu vi que tinha um sofá e pulei nele e me esparramei. E perguntei:

–- E ai papai porque nos chamou aqui?- Ele sorriu quando eu chamei ele de papai.

–- Até que fim você parou de me chamar de maluco.- falou divertido.

–- E porque no almoço você falou que eu tinha sorte de ser sua filha?- falei. Que? To curiosa.

–- Porque eu sou um deus, Se eu quisesse eu podia te fulminar por me desrespeitar. Mas como você é minha filha e eu não quero te matar.-falou. Fiquei com cara de espantada. Caramba!!! Eu podia morrer sem nem saber o motivo. Nota mental: nunca chamar um deus de maluco. Ele começou a rir.

–- Do que você esta rindo?-perguntei.

–- Da sua cara de assustada. -disse. Rolei os olhos e cruzei os braços. Ele só riu mais.

–- Para de rir de mim!!!!-disse. Só riu mais.

Saltei nele e fiquei gritando enquanto batia nele:

–- Para!!! Para!!! Paraaa!!!!!

–- Ta bom eu paro!!!- falou divertido. E parou.

–- Da pra sair das minhas costas?- perguntou.

–- Ah... mas ta tão bom aqui.-falei com biquinho.

–- Quem sabe mais tarde.

–- Promete?

–- Prometo. Agora se apresse que seus irmãos ainda tem que te apresentar o acampamento e você tem que se ajeitar no seu chalé, ok?- falou e apenas assenti.

–- Vamos?-disse. Ele se limitaram a apenas assentir.

Saímos da casa grande. E começamos a caminhar. Puxei a calça do Polux e quando ele me deu atenção eu disse com o meu melhor biquinho:

–- Irmãozão, você me da colo? – ele riu e me colocou no colo.

Chegamos numa parede de escalar mas ela não era que nem as outras paredes que eu já escalei nas festinhas de minhas amigas. Ela tinha vários obstáculos: tinha lava e caia pedra. Muito perigoso. Legal!! Mais emocionante do que qualquer parede de escalada que eu já fui em toda minha vida. Ta certo que eu não vivi muito ainda mas quem ta ligando?

–-Uau!!!- disse. Polux riu da minha cara de nova descoberta. E Carter deu de ombros.

–- Um passarinho me contou que você queria ver os pegasus. – falou Polux.

–- Não foi um passarinho foi ou Annabeth ou Percy. Mas não foi o passarinho. Pássaros não falam.- falei. Polux riu de mim. E Carter falou:

–- É lógico que não foi um pássaro. Era só uma maneira de falar, idiota.- falou Carter.

Comecei a chorar e me escondi no ombro do Polux.

–- Carter!!!!- falou Polux.

–- O que?

–- Você fez ela chorar.- falou.

–- Eu não quis magoa-la. Eu só... - foi interrompido.

–- Mas magoou!! Sai daqui!!- gritou Polux. Comecei a soluçar.

Escutei passos duros se afastando.

–- Shhh ele já foi embora.- falou Polux.

–- Porque ele me tratou assim?- perguntei.

–- Não sei. Talvez seja porque ele não esteja acostumado a ter uma irmã mais nova. Sinceramente não sei mas posso falar com ele.

–- Obrigada.- falei. Limpei minhas lagrimas e falei:

–- Vamos continuar?- ele assentiu.

–- Como eu estava falando vamos ir no estábulo ver os pegasus.

Chegamos no estábulo. Uau!!! Tinha pegasus pretos, brancos ou os dois. Mas me chamou atenção um pegasu que estava afastado dos outros. Me aproximei dele e dei carinho nele.

–- Porque ele esta afastado dos outros?- perguntei.

–- Ele não tem amigos.

–- Ohh... coitadinho. Ele tem um nome?

–- Não. Ninguém nunca deu um nome pra ele ou montou nele.

–- Seu nome vai ser Jorge.- falei. E ele relinchou e me deu carinho.

–- Acho que ele gostou de você.

–- Eu também gostei dele.-falei dando carinho pra ele. – Ele pode ser o meu pegasus?

–- Claro. Agora precisamos ir.

–- Por quê? Eu quero ficar aqui com o Jorge!!!

–- Depois você volta. Eu tenho que te apresentar o resto do acampamento.

–- Eu vou embora mas depois eu volto, ok Jorge?- falei e ganhei um relincho como reposta.

Saímos do estábulo e caminhamos até um lugar que tinha alvos.

–- Aqui é aonde praticamos arco e flecha.

–- Ok.

Caminhamos para uma praia? Tem uma praia aqui? Uhuu!!! Tem praia. Esta ficando cada vez melhor aqui.

–- Aqui nos praticamos canoagem.

–- Legal!!!

–- Agora vamos!!!!

Entramos em um lugar que tinha um monte de pessoas lutando.

–- Aqui praticamos esgrima.

–- Eu vou ter uma espada?

–- Acho melhor você começa com uma faca.

–- Por quê?

–- Porque você é muito pequena para uma espada.

–- Eu não sou PEQUENA!!!- falei devagar e na ultima palavra eu gritei.

–- Ta bom, cabeça dura. Vamos na forja pra pegar uma espada para você.

–- Ehhh!!!!- comemorei. Ele riu.

Chegamos na forja. La tinha um monte de pessoas sujas trabalhando em espadas.

–- Ela quer uma espada.

–- Mas ela não é muito pequena para uma espada.- falou filho de Hefesto.

–- Ei, eu ainda to aqui!!!- falei. Me ignoraram.

–- Eu sei mas ela é cabeça dura.

–- Ah.. entendi. Já volto.

Ele voltou com uma espada enorme. Já não tenho tanta certeza que quero uma espada. Ele me entregou a espada. Eu tentei levantar a espada mas ela é muito pesada. Tentei mais um pouco. E exclamei:

–- Desisto!!! Eu não consigo!!

–- Eu te falei, sua cabeça dura.

–- É você falou. - disse.

–- Pode fazer uma faca pra ela?

–- Claro. Fica pronto amanhã depois do almoço.

–- Ok. Nós viemos buscar amanhã depois do almoço.

Fomos embora. E entramos em um lugar que tinha um palco.

–- Aqui é o auditório onde temos apresentações e reuniões pra
guerra. E as vezes temos festas.

–- Interessante. - falei coçando meu queixo.

Saímos do auditório.

–- Agora vamos para o meu lugar preferido.

–- Que é aonde?

–- Você vai ver.

Ele me levou para algum lugar cheio de plantações de morango e
uva. Mas as uvas ainda não estavam maduras. Me tirou do colo e falou:

–- Olha isso.- falou Polux e tocou na uva. E ela ficou madura.

–- Que demais!!!! Eu consigo fazer isso?

–- Tente.

Coloquei minha mão e madureceu uma uva.

–- Eu consegui!!!

–- Agora vamos pra ala dos chalés.

Chegamos lá.

–- São divididos por deus ou deusa. Que nem as mesas.- disse.
Assenti. E avistei o chalé de Hera.

–- Porque Hera tem um chalé se ela não tem filhos?

–- É só capricho dela.

–- E o de Artemis?

–- É ocupado pelas caçadoras quando elas vem nos visitar. Agora
vamos para o nosso chalé.

Fomos para o chalé com o número 5 e era rodeado de videira. Entramos e estava vazio. Por dento era todo bagunçado. Em cada lado tinha fileiras de camas e na frente de cada uma tinha um baú. Tinha uma porta que devia ser para o banheiro. E o papel de parede tinha desenho de uva. E reparei que em cima de uma cama tinha alguns pôsteres das mesmas bandas que eu gosto.

–- De quem é aquela cama com pôsteres legais?- perguntei.

–- Da Carter.

–- Ela tem bom gosto. Qual é a sua cama?

–- É a do lado da Carter.

–- E a minha?

–- É do lado da minha.

Me joguei na minha cama. Coloquei minha mala no baú.

–- Que horas são?

–- É...- foi interrompido por um toque.

–- O que foi isso?

–- Foi o toque do jantar.

–- Nossa!!! O tempo passou tão rápido.

–- Pois é. Vamos.

Fomos para o refeitório. Peguei minha comida e derrubei um pouco
na fogueira para o papai. Fui pra mesa e me sentei. Carter já estava lá. Pensei em coca-cola. E apareceu. Bebi. E pensei que vai ser boa as minhas férias. Porque será que o Carter esta me tratando mal assim? Eu não fiz nada pra ele!!! Mas tudo bem. Polux falou que vai falar com ele. Quem sabe depois dessa conversa ele comece me tratar melhor. Afinal não fiz nada pra ele me odiar.


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Notas finais do capítulo

Quem ta querendo matar o Carter?
Gostaram?
Reviews???



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