Força De Um Amor escrita por MayLiam


Capítulo 79
Nossa Vida


Notas iniciais do capítulo

Último caítulo...
Eu não queria postar - explicando a demora kkkk - mas está aí, e espero que gostem. Não sou boa com finais, pelo simples fato que não queria terminar.
Um grande beijo para Alécia e Geh, agradecendo as recomendações do vocês ^^
Boa leitura!



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Seis meses depois...

Acordei sentindo o calor e perfume de Damon, dormindo sereno do meu lado.

Levantei, não antes de lhe dar um beijo no rosto e o ver remexer em reluta. Lindo!

Fui até o quarto de Samuel, ele provavelmente estava prestes a acordar. Eu havia voltado a organizar eventos. Estava ajudando o Jeremy, como prometi. Bonnie estava de volta e agora, formada como ela sempre quis, me ajudava com Samuel, uma espécie de babá. Ela foi para Seathle logo no dia do meu quase casamento com Stefan. Caroline estava ensinando a ela algumas coisas para ser uma espécie de acompanhante da mamãe. Agora que ela iria casar com Stefan, – hoje pra ser mais exata - Bonnie se mostrou mais que necessária e logo voltou a Londres. Damon estava feliz pela sua volta por vários motivos, ela me ajudava com Samuel, era uma ótima pessoa, tão amiga quanto Carol, mas o principal motivo era que o Jeremy estava meio que interessado nela, e Damon ficava falando sempre que não via a hora dele desencanar de mim. Outra novidade era a Rebekah. Ela estava de volta, mas estava bem diferente. Klaus ficou nos Estados Unidos, aperfeiçoando suas técnicas artísticas. Assim ela nos disse e ela estava realmente envolvida por um dos caseiros de meu pai. Matt. Realmente muito inacreditável, mas era visível como era intenso e diferente e céus, ela gostava mesmo dele.

Hoje era o casamento da Caroline e do Stefan e eu sendo madrinha da noiva – algo que foi um processo, pois Stefan queria que o irmão fosse o seu padrinho – tinha muitas coisas pra fazer. A primeira seria cuidar de meu filho. Dei banho nele e o alimentei, depois deixei ele aos cuidados da Bonnie, tinha muito o que fazer. Voltei pro quarto e Damon ainda dormia, eram quase oito da manhã, ele chegou bem tarde do plantão, mas infelizmente eu tinha que acordá-lo, seria um dia cheio.

–Amor! – chamei acariciando seus cabelos. Ele nem mexeu-se. – Damon! – nada. Inclinei-me e comecei a dar leves beijos em seu rosto. Ele se moveu risonho e preguiçoso.

–Humm... Quando você me acorda assim sempre penso que você vai me pedir alguma coisa. – falou sorrindo de olhos fechados.

–Não seja bobo, nem injusto. – eu ainda mexia em seus cabelos, entrelaçando meus dedos e arranhando seu couro cabeludo. Ele estava de bruços e virou pra mim, fazendo com que eu parasse o carinho. -Vamos tomar café amor. – ele resmunga e senta na cama me puxando pros seus braços.

–Quero beijar você antes. – disse e eu sorri me inclinando pra beijá-lo. Um beijo calmo, doce.

–Vamos agora? – perguntei após nos afastarmos.

–Tanta pressa. – resmungou franzindo o cenho e me apertando contra seu peito.

–Temos muito a fazer. Você vai passar o dia com Stefan e eu com Caroline. Bonnie está com Samuel, saímos assim que tomarmos café. – ele revirou os olhos.

–Tudo bem. – me soltou. – Eu vou tomar um banho então. Pra terminar de acordar. – eu assenti.

–Te espero na mesa. – então eu me levantei da cama e saí.

Minutos depois Damon desceu. Começamos a tomar nosso café em silêncio. O celular dele tocou e era Stefan já histérico. Damon desligou bufando e eu fiquei imaginando que talvez Caroline estivesse prestes a me ligar.

–Ele está uma pilha. – Damon disse.

–Imagino. – eu ri.

–Eu tenho que ir. – Damon falou limpando a boca com o guardanapo, se ergueu e veio na minha direção pra me beijar. Quando estava saindo da sala encontrou com Bonnie que trazia Samuel nos braços. – Campeão! – Damon falou e logo Samuel estendeu os braços pra ele sorrindo. – Oh, como você está bonito. – ele falou todo bobo beijando o filho. – Meu filho é lindo. – eu semicerrei os olhos e bufei.

–Seu filho senhor Salvatore? – ele virou pra mim sorrindo.

–Nosso filho senhora Salvatore. – o olhei séria.

–Melhor assim. – sorri.

–Papai tem que sair agora. – falou devolvendo ele pra Bonnie. Depois virou e se despediu outra vez. – Te vejo mais tarde.

–Até logo. – falei e soltei um beijo pra ele que sorriu e piscou saindo.

Logo depois que Damon se foi eu saí pra casa de minha mãe. O casamento seria lá, já que Caroline era tida como uma segunda filha pros meus pais. Eles fizeram questão de organizar tudo, fiquei bem feliz por ela.

Chegando na casa de meus pais de cara encontro-me com Caroline, que vai direto pra cima de Bonnie e tira Samuel de seus braços.

–Meu moreno lindo. – ela fala beijando meu filho. Depois vira e me abraça. – Que bom, você veio cedo. – diz sorrindo e está assustadoramente tranquila. Eu sinceramente achei que estaria tão ou mais ansiosa que Stefan. Vai entender a Carol.

–Temos muito o que fazer. – eu disse.

O casamento dos dois seria no início da noite e o dia voou. Logo Caroline estava diante de mim, olhando-se no espelho. Estava linda. Um vestido sereia, tomara que caia, trabalhado em rendas, simples e sofisticado, como tudo nela. O cabelo preso em um coque com alguns fios soltos, enfeitado por um arranjo de flores naturais. Orquídeas brancas. Ela me olhou sorrindo, depois de suspirar.

–E então? – perguntou apontando pra si.

–Está muito linda. – eu disse e lhe entreguei seu bouquet. Estava deslumbrante.

–Obrigada Lena. – disse sorrindo.

–Bem, temos que descer. – falei.

–E Samuel? –me perguntou.

–Está com minha mãe e Bonnie. Já foram pro local da cerimônia. Pronta? – ela respirou fundo.

–Sim! – disse risonha.

Descemos e no pé da escada Damon nos esperava. Ele iria dirigir o carro, meu pai também nos aguardava.

–Uau Carol. – disse Damon deslumbrado. – Espero que Stefan tenha tomado os remédios pro coração hoje. Caso contrário será difícil se controlar. – Carol e eu sorrimos e ela chegou ao pé das escadas.

–Obrigada, eu acho. – ela falou sem saber como responder a brincadeira de meu marido.

–Querida. – disse meu pai e beijou a testa de Caroline. Quando se afastaram ela estava quase chorando.

–Oh, por favor, não a façam chorar. – eu bufei e todos sorrimos.

Logo saímos e então havia chegado a hora. Damon e eu fomos na frente assumir nossos lugares. Stefan nos olhava bem ansioso, assim que ouviu a marcha nupcial parecia que havia entrado em outra dimensão. Só havia ele e Caroline ali. Por um instante lembrei-me de meu casamento com Damon. No final desta semana faríamos um ano de casados. Havia passado rápido, foi um ano conturbado, cheio de reviravoltas, quase não conseguimos passar, mas dizem que depois de sobreviver ao primeiro os outros serão melhores, e bem, sobrevivemos ao primeiro. Estávamos para sair em viajem para a nossa lua de mel, um ano depois finalmente poderíamos ter uma.

O casamento foi magnífico, o juramento, a valsa, tudo perfeito e bem ao estilo romântico e natural da Carol. Stefan parecia radiante. Eu estava cansada, com a correria do dia. Damon e eu estávamos dançando quando pedi para nos afastar, fomos sentar em meio ao jardim.

–Lembro-me de quando eu estava aqui neste banco com você. – ele começou, eu estava envolta em seus braços, com a cabeça em seu ombro. – E eu estava tentando te contar sobre minha doença. – suspirou. – Tanta coisa aconteceu desde então. – eu o olhei, me virando pra ficar de frente pra ele sem o largar.

–Coisas boas e ruins, mas felizmente as boas foram mais marcantes. Você se curou, somos uma família agora, nosso filho é saudável e cresce bem a cada dia. – disse sorrindo e ele me beijou. Voltei a deitar em seu ombro.

–Tem razão. Estes últimos meses estão sendo os mais felizes de minha vida. Quero muito que continue assim, mas não sou tão iludido. – eu bufei confusa.

–Como assim Damon?

–Bem, estamos casados e felizes, mas sabemos que com o tempo vamos brigar e brigar, quero dizer, não seria um casamento saudável sem brigas, principalmente se tratando de nós dois. – eu sorri.

–E você já está contando com isso? – perguntei fingindo espanto.

–Claro! – ele sorriu. – Sou realista. – disse e me beijou na testa.

Ficamos ali sentados, relembrando alguns momentos nossos juntos. Damon seguia citando nossas brigas e conflitos e eu respondia com nossos momentos a dois, desfrutando de nosso amor juntos.

Logo depois voltamos pra festa, os noivos cortaram o bolo, ouviram discursos, a noiva jogou seu bouquet e uma nova amiga do Damon e da Andie – falando nela, recentemente ela tinha noivado com Alaric. Damon brincava dizendo que ele não pôde mais fugir. - que pegou. Ela era a nova obstetra do hospital, Jenna foi transferida, seu nome era Hayley. Damon vivia falando dela e o quanto era brilhante, ela também era neurocirurgiã. E ela era linda.

Os noivos despediram-se em seguida e foram pra sua lua de mel. Stefan e Caroline optaram por Petra, eu até achei estranho, mas era uma cidade linda afinal. Meus pais estavam para sair em uma viagem também e os pais de Damon ficariam em casa, com Samuel e Bonnie estaria com Maria para ajudá-la com o que precisasse, afinal ela e Samuel já tinham um vínculo, ele adorava Bonnie.

Chagamos em casa e eu estava deitada em meu quarto, havia acabado de amamentar Samuel, não era mais tão necessário, o que era bom, ele não sentia tanto a minha ausência e eu podia trabalhar tranquila, sem me preocupar se ele estaria mal, ele estava recebendo comidas adicionais agora, Damon averiguava tudo, às vezes com mais cuidado do que eu, um coruja. Damon estava no banho e logo veio juntar-se a mim.

–Eles estavam tão felizes. – falou jogando-se na cama ao meu lado.

–Sim estavam. – falei indo deitar em seu peito, ele me recebeu, me apertando com seus braços.

–Pronta pra nossa viagem? – me perguntou enquanto fazia carinho no meu cabelo.

–Sim. – falei quase dormindo já, aquilo era tão gostoso.

–Cansada?

–Bastante.

–Que pena.

–Não começa Damon.

–Não falei nada demais.

–Mas pensou.

–Você e sua habilidade de ler mentes.

–Há. Engraçadinho. – ele sorriu e me apertou ainda mais.

–Eu te amo. – falou com voz alterada, rouca.

–Eu também te amo, mais que tudo. – ele bufou.

–Não seja falsa, ouvi você dizer isto a Samuel ontem. – eu bati em seu ombro.

–Deixa de ser palhaço. É diferente.

–Como?

–Bem, você é o meu amor-paixão, que me deixa sem ar, me tira do eixo, me faz sentir coisas que nem sabia que poderia sentir. E Samuel é meu amor-doação, quero protegê-lo, ele me faz sentir necessária, eu o protegerei a qualquer custo sempre.

–Devidamente esclarecido senhora Salvatore. – eu sorri. – Vocês são tudo pra mim.

E então ele me beijou, e logo aquele beijo cresceu e virou um emaranhado de sentimentos e vontades, uma explosão de emoções, eu sentia seu coração, tão forte quanto no dia que me roubou aquele beijo no estábulo do clube, eu sentia o seu calor, a força do que ele sentia e era tão vívido e intenso quanto os primeiros dias que estávamos juntos. Ele me amava cada vez mais, assim como eu a ele. Nossos corpos ali, juntos como um só, eu não queria estar em nenhum outro lugar, ali era o meu lugar, meu único lugar, onde eu podia ser tudo que poderia, onde podia ser dele. Nos amamos naquela noite e pra mim foi como a primeira vez, sempre era, só que mais intenso, mais forte, mais amadurecido. Eu sempre iria amá-lo.

...

Eu amava Elena mais que tudo. Depois que tudo o que superamos juntos eu sabia que ela sempre seria minha fortaleza, meu porto seguro, minha luz nas trevas, minha sensatez no desespero. Ela sempre seria minha. E eu dela.

Quando o final de semana chegou, estávamos apreensivos, era a primeira vez que nos separaríamos de nosso filho, mas nós precisávamos enfim ir para nossa lua de mel. Elena ficou um bom tempo dando recomendações aos meus pais e Bonnie, que bufavam, eu não fiquei atrás e passei minha lista de cuidados, telefones, enfim. Tudo o que fosse necessário para que eles nos deixassem tranquilos sempre, estaríamos ligando pra eles certamente, vinte quatro horas se possível, mas ainda sim eu forneci todos os contatos possíveis. E depois de horas de despedidas e beijinhos, fomos para o aeroporto. Toronto era o nosso destino, mais uma vez. Elena gostou muito do lugar e não havia conhecido direito, e ainda tinha as quedas de água, eu prometi que a levaria lá, mas não seria só Toronto, iríamos num tuor pela América. México, Argentina, Colômbia, Chile, Brasil – Elena estava empolgada quanto a Fernando de Noronha – seria um mês inteiro de viagem, e estava apenas começando.

Chegamos no hotel, ficamos no mesmo hotel em Toronto, me trouxe muitas lembranças, divertidas, sensuais e prazerosas.

–Só consigo lembrar de você e suas algemas. – eu falei pra ela, que sorriu.

–Estava meio insegura naquela época, queria te prender de vez. – ela disse enquanto desfazia a mala e eu a abracei por trás.

–Senhora, me prendeu no dia que me levou pra cabana na casa de seus pais e disse que ria ser minha, na hora e lugar certo. – falei e beijei seu ombro, ela sorriu.

–Você se prendeu tão fácil assim? – brincou.

–Pra falar a verdade, me prendi no dia do seu jantar de treinamento com meu irmão, naquela dança.

–Hummm... Eu lembro disso. Lembro como fugiu e me deixou plantada e confusa.

–Estávamos quase nos beijando. Eu perdi o controle.

–Então eu também perdi, porque não iria me esquivar. – a virei de frente pra mim.

–Não?

–Não. – eu uni nossos lábios e a guiei até a cama devagar, explorando cada parte de seu corpo, enquanto ouvia seus gemidos.

–Eu sou seu Elena, sempre fui.

–Eu sou sua. – disse quase sem voz e eu a beijei outra vez.

Passamos uma noite maravilhosa juntos. Era como nos primeiros dias de nossa relação, tudo intenso, tudo mágico.

...

Damon e Elena seguiram a sua lua de mel, apaixonados, vivendo aquele sentimento com toda força, com toda paixão. Diante das cataratas, enquanto observava a água, Elena sentiu Damon a soltar de seu abraço protetor a fazendo o encarar, ela o olhou confusa, enquanto ele retirava uma pequena caixa de veludo de seu bolso.

–Presente pelo nosso aniversário. – ele disse e ela sorriu boba.

–Eu achei que esta viagem fosse o presente. – bufou segurando a caixa.

–Um deles. – Damon piscou.

–Você não tem jeito.

–Abre logo!

Elena abriu com olhos cerrados e se deparou com uma linda pulseira, de ouro, com uma inscrição gravada nela: “Para que você sempre lembre da força de nosso amor.” Ela o olhou emocionada sorrindo e o beijou.

–É linda! – exclamou em êxtase. – Põe pra mim?

–Claro. – disse ele risonho e pegou a pulseira e envolveu o pulso direito de Elena. – Perfeito! – disse ele.

E novamente eles uniram seus lábios e voltaram a se abraçar e admirar a vista. Nunca antes haviam se sentido tão vivos, tão plenos, tão felizes. Aquele momento seria eterno para eles, que torciam que fosse apenas o início de muitos outros assim. Não havia espaço para temores, nem perturbações. Só havia o amor entre eles e a intensidade deste sentimento. Só havia o Damon e a Elena, um do outro, pra sempre.


FIM...?



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Notas finais do capítulo

:'( COMO APEGUEI-ME A ELES...
P.S.: Leiam o próximo capítulo. Beijos!!!