The Killer - O massacre começa escrita por Vihh


Capítulo 7
Uma pessoa do passado surge


Notas iniciais do capítulo

Eu sei que esse capítulo demorou muito. Mas o importante é que saiu. Se houver algum erro, não critiquem, pois meu word não está pegando e eu não li todo o capítulo para rever os erros.

Obrigado!



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No centro da cidade, especificamente na delegacia de policia, o sino da porta principal toca, avisando que alguém entrou no local. Um homem com um sobretudo preto caminha até o balcão, onde o policial Curty se encontrava mexendo nas papeladas sobre os crimes da cidade.

– Em que posso ajudá-lo? (Pergunta Curty sem olhar para o homem)

– Bem, primeiramente, você pode olhar pra cá não é?

– Você é um abusado... (Diz Curty se levantando da cadeira). - Shelby?

– Curty.

– Que bom que você apareceu. (Diz Curty saindo de trás do balcão e abraçando seu velho amigo)

– E aí, como vão as coisas por aqui?

– Vão bem. Até que a cidade está silenciosa. Sem bagunça, sem bêbados encomodando as pessoas, essas coisas que acontecem geralmente.

– Eu estou vendo que você anda o mesmo incompetente de sempre não? (Diz Shelby irônico)

– Incompetente? Eu? Até parece. Sou o melhor policial desse destrito.

– Há, sei!

– É mesmo. Fui nomeado como funcionário do mês durante dois anos seguidos.

– Sério? Parabéns.

– Claro, ficou mais fácil depois que você saiu...

Um silêncio mórbido toma conta do local. Curty sabia muito bem o motivo pelo qual Shelby havia saído da cidade.

– Desculpe. (Diz Curty abaixando sua cabeça)

– Está se desculpando por quê? Você não fez nada.

– Eu sei que está sendo dificil você voltar pra cá depois de tudo o que aconteceu.

– Não está não.

– Shelby!

– É sério. Eu estou bem.

– Olha só. Já fazem quatro anos que você foi embora. E agora você volta dizendo que está tudo bem. Eu sei que não está.

Shelby fica pensativo e logo um flashback aparece em sua mente.

Ano de 1996

Após o assassinato das crianças do condomínio, Shelby vai até a delegacia de policia e começa a fazer várias pesquisas sobre Ben Flug. Por incrivel que pareça, Shelby não encontra nada. Só registro de casamento e nascimento.

O relógio aponta para às 21h:30min. Shelby percebe que já havia passado trinta minutos do seu expediente. Então, como de costume, ele arruma suas coisas, desliga seu computador, pega suas anotações e vai embora. Shelby então chega em seu carro, liga o rádio e vai a caminho de sua casa. Sendo um bom marido, ele então passa em uma floricultura e compra um buquê de rosas para sua esposa.

Depois de vinte minutos, Shleby chega em casa. Ele então sai do carro, pega seus pertences, e claro, o buquê de flores.

Quando Shelby passa pela sua varanda, percebe que a porta de entrada de sua casa estava com uma brecha aberta. O policial então fica recebiado com a situação e pega sua arma em punho. Então, Shelby entra em sua casa cuidadosamente e vê que havia um vaso quabrado no chão.

– Amanda? (Pergunta Shelby chamando sua esposa, e logo seus filhos). - John? Flack?

Ninguém responde. Então, Shelby começa a ficar preocupado, quando vê um pequeno rastro de sangue que ia do corredor à cozinha. Com as luzes apagadas, Shelby segue lentamente o rastro de sangue. Quando chega na cozinha, se depara com uma cena terrível. Sua mulher caída no chão e ensaguentada. Logo o buquê de flores cai no chão.

– Amanda! (Grita Shelby correndo em direção à sua esposa). - Amanda, por favor fala comigo.

– Shel..by... (Diz Amanda quase sem forças). - Ele... esteve... aqui...

– Quem esteve aqui?

– Ben... Ben... Flug...

– Meu Deus! O que aconteceu? Onde estão John e Flack?

– Ele... pegou... nossos... filhos...

– E levou pra onde?

– Pro... andar... de... ci... cima... A... acho... que... ele... os... matou...

– O que?

Nesse momento, Shelby pega seu celular e liga para o socorro.

– Alô? Por favor, venha rapido, minha mulher está muito ferida. Acho que Benjamin Flug a atacou. Ele ainda deve estar por perto. Por favor venham logo.

– Qual seu endereço senhor?

– Frank Avenue, número 36. Por favor, mande reforços, eu sou policial.

Então, Shelby desliga seu telefone.

– Amanda. Por favor fique comigo.

– Shelby... Me... prometa... uma... coisa...

– O que?

– Pegue... aquele... desgraça...

Nesse momento, Amanda não resiste mais, e morre nos braços de Shelby,

– Amanda? Amanda? Não! (Diz Shelby chorando)

Então, um Shelby ouve um barulho que parecia vir do segundo andar. O policial sem calma, nem paciência, corre até o segundo andar para ver onde estavam seus filhos. Quando chega, vai até o quarto dos meninos, mas não encontra ninguém, até que entra em um dos banheiro da casa e vê seus filhos já sem vida na banheira completamente cheia de sangue. Sangue de seus filhos.

Após ver as cenas terríveis, Shelby desabata emocionamente e fisicamente. Se enconta na parede e se arrasta até a escada, onde lá fica chorando, desesperado, sem saber o que fazer. Com a arma em punho, Shelby pensa em cometer uma loucura, mas não têm coragem e a larga no chão. Todo ensaguentado, ele se apoia no chão e se levanta, mas com um desquilibrio quase fatal, Shelby rola escada abaixo e fica quase inconsciente. Logo após o tombo, se escuta as cirenes das ambulâncias e das viaturas de policia, mas já era tarde demais.

...

Após o flashback, Shelby logo responde Curty.

– Ok, você tem razão. Olha, aquele desgraçado sumiu e nunca mais apareceu. Depois de tudo que ele fez, ao menos merecia ter sofrido um pouco como eu sofri, mas nem isso aconteceu. A justiça arquivou o caso e nunca mais tocou no assunto para poder encobrir tudo das autoridades maiores. Aquele miserável só matou minha família porque eu interrompi seu plano de matar todos do condomínio. Mas quem liga? Minha família está morta, e ninguém se importa.

– Eu me importo.

– Você mal me conhecia na época Curty. Nós só eramos parceiros de trabalho, nada mais. Não tente me compreender. Você não vai conseguir.

– Ok. Eu só queria...

– Eu sei o que você queria. Agradeço muito, mas pare.

– Está bem.

Shelby e Curty então entram na cantina da delegacia e lá ficam para poderem colocar o papo em dia, sem falar de tristeza, nem tragédias e muito menos, Benjamin Flug.


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Notas finais do capítulo

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