Rainha dos Mares – Epílogo

Alguns anos depois...

Senti a boca de Poseidon tocando meu pescoço enquanto ele agarrava com firmeza minha cintura. Em poucos segundos, já estávamos praticamente nus, então o deus me jogou na cama e... alguém bateu na porta. 

Eu dei um pulo por causa do susto e cai da cama. Ouvi a risada de Poseidon enquanto ele se enrolava em um dos cobertores da cama e caminhava até a porta. Me levantei rapidamente, pegando um roupão de seda verde e colocando-o.

-Nicholas esta aqui – disse Poseidon, logo após fechar a porta.

Assim que ele terminou de falar, abri a porta e corri pelo corredor. Eu praticamente podia sentir meus olhos brilharem, do mesmo modo que conseguia ouvir os passos de Poseidon atrás de mim.

Só parei em frente às portas do salão de festas, onde Nicholas gostava de ficar quando vinha nos visitar. Sem hesitar, eu abri as portas e me joguei nos meus do meu filho.

Agora ele era alguns bons centímetros mais alto que eu e fui obrigada a ficar na ponta dos pés para poder beijar seu rosto.

-Pelos deuses, você mudou tanto desde a ultima vez que o vimos – falei, me afastando um pouco dele – E você deveria fazer isso mais vezes, sabe, vim nos ver. Estamos nos vendo apenas nos solstícios. Parece que esqueceu que tem seus pais aqui.

-Claro que não esqueci, mãe – respondeu ele, acenando com a cabeça para o pai – Pelo que vejo, acabei de interromper vocês em algo.

-Na verdade, sim – disse Poseidon

-Claro que não – retruquei – Não OUA seu pai, Nick. Por ele passaríamos o dia todo trancados dentro do quarto.

-E a noite toda também – respondeu meu marido, sorrindo por malicia – Não é uma má idéia, sabe.

Lancei um olhar de fingida irritação na direção dele e Nicholas deu uma tossida dramática, tentando afastar o riso.

-Ainda estou aqui, ok? – disse – Bem, eu apenas queria saber se eu poderia passar um tempo por aqui.

Sorri para meu filho, apesar de achar o pedido estranho. Desde que ele havia ganhado o status de deus e se mudara para a superfície, Nicholas passava pouco tempo no palácio.

-É claro que você pode ficar – eu disse – O tempo que quiser.

-Certo, obrigado – falou e se curvou para beijar meu rosto. Então, olhou para o pai e depois pra mim – Eu vou... fazer alguma coisa.

Poseidon deu dois tapinhas no ombro do filho quando esse passou ao seu lado, indo em direção a porta. Olhei feio para meu marido quando Nicholas saiu do salão.

-Você é o pior pai que eu conheço – falei – E não devia... O que esta fazendo?

Franzi o cenho, enquanto olhava Poseidon trancar a porta e sorrir com malicia pra mim.

-Acho que devemos terminar o que começamos mais cedo – disse, dando alguns passos em minha direção.

-Não ouse...

O deus riu, parando apenas a alguns centímetros de mim, então se curvou para beijar meu pescoço. Reprimi um gemido quando ele abriu meu roupão e tocou meus seios com a ponta dos dedos.

-Acho que esta na hora de darmos um irmão para o Nicholas

The End... for the time being