Got My Heart In Your Hands escrita por Julia


Capítulo 120
Perseguição


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura.



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Hayley’s POV: ON

Estou com tanto medo de perder meu bebê, se algo acontecer a ele eu jamais vou me perdoar, estou sentindo fortes dores no estômago e isso está me preocupando muito. Pat tem ficado comigo essas horas que estamos no hospital, ele é tão gentil, está com medo também, mas não mostra sinal de fraqueza. Eu sei que também corro riscos, mas tenho que me manter calma o que está sendo quase impossível. Os médicos e as enfermeiras só andam de um corredor para outro sem nos dizerem nada,parece até que eles não se importam,é a vida do meu bebê que está em risco não a deles. Acabei adormecendo depois de chorar muito...

“Que a força do medo que tenho
Não me impeça de ver o que anseio;
Que a morte de tudo em que acredito
Não me tape os ouvidos e a boca;
Porque metade de mim é o que eu grito,
Mas a outra metade é silêncio...

Que a música que eu ouço ao longe
Seja linda, ainda que tristeza;
Que a mulher que eu amo seja pra sempre amada
Mesmo que distante;
Porque metade de mim é partida
Mas a outra metade é saudade...

Que as palavras que eu falo
Não sejam ouvidas como prece
E nem repetidas com fervor,
Apenas respeitadas como a única coisa que resta
A um homem inundado de sentimentos;
Porque metade de mim é o que ouço
Mas a outra metade é o que calo...

Que essa minha vontade de ir embora
Se transforme na calma e na paz que eu mereço;
E que essa tensão que me corrói por dentro
Seja um dia recompensada;
Porque metade de mim é o que penso
Mas a outra metade é um vulcão...

Que o medo da solidão se afaste
E que o convívio comigo mesmo
Se torne ao menos suportável;
Que o espelho reflita em meu rosto
Um doce sorriso que me lembro ter dado na infância;
Porque metade de mim é a lembrança do que fui,
A outra metade eu não sei...”

Que não seja preciso mais do que uma simples alegria
para me fazer aquietar o espírito
E que o teu silêncio me fale cada vez mais;
Porque metade de mim é abrigo
Mas a outra metade é cansaço...

Que a arte nos aponte uma resposta
Mesmo que ela não saiba
E que ninguém a tente complicar
Porque é preciso simplicidade para fazê-la florescer;
Porque metade de mim é platéia
E a outra metade é canção...

E que a minha loucura seja perdoada
Porque metade de mim é amor
E a outra metade... Também.

[...]

– Sim, doutor, eu compreendo. – Acordei meio zonza e com um pouco de tontura e vi Patrick conversando com o médico perto da cama onde eu estava.

– Mas, e se acontecer alguma coisa?

– Bom, vamos fazer o possível pra que não aconteça.

– Tudo bem, obrigado doutor.

O médico saiu do quarto e Pat percebeu que eu tinha acordado:

– Meu amor, como você está?

– Só com um pouco de tontura, sobre o que vocês falavam?

– Nada, você vai ficar bem.

– Patrick. – Eu o fuzilei com o olhar.

Algumas lágrimas se formaram nos olhos deles e ele finalmente começou a falar:

– Você tem que descansar, repousar, ficar mais quieta possível, eles disseram que sua gravidez é de risco e que se isso acontecer de novo...

– Se isso acontecer de novo...

– O bebê pode nascer com algum problema ou você pode perdê-lo, e também o parto pode ser de risco pra você.

Eu não conseguia acreditar no que ele estava me dizendo, meu bebê corria riscos, eu corria riscos, eu não queria perdê-lo e também não queria morrer.

Pat me abraçou, e disse:

– Fica calma, vai ficar tudo bem, eu não vou deixar nada acontecer com você ou com nosso filho viu?

– Vamos passar por isso meu amor. – Eu disse agora com lágrimas nos olhos também.

Hayley’s POV: OFF

Alguns dias se passaram e Hayley continuou no hospital, pois ela tinha que repousar muito, teria alta em breve.

A banda se preparava para uma pequena turnê pelo Canadá, fazia um bom tempo que eles não tocavam por causa da situação de Pierre, mas agora que ele estava melhor, os empresários e a gravadora exigiam shows, ou o contrato seria cancelado.

Eles estavam no estúdio, apenas afinando os instrumentos e conversando:

– Sinto falta deles aqui. – Chuck comentou.

David assentiu com a cabeça.

– Gente! – Seb entrou correndo pelo estúdio, ofegante de tanto correr.

– O que foi Seb? Julie perguntou.

– Tem uma multidão de gente lá fora, fãs do Simple Plan e do Paramore perguntando por Patrick e Hayley, o que faremos?

– Não podemos dizer que eles estão no hospital, vai ir correndo pra lá. – Pierre disse.

– Você tem razão. – Joel concordou.

– O que fazemos então? – Avril perguntou.

– Precisamos acalmar esse povo! – Seb disse ainda sem fôlego.

– Já sei! – Chuck pegou o celular e foi para um canto, todos ficaram observando:

– Hey cara, será que dá pra vocês passarem aqui no estúdio?

...

– Ahh, que ótimo então, mas entrem pelos fundos.

...

– É uma longa história, quando vocês chegarem vão entender.

...

– Ok, até daqui a pouco.

Chuck voltou para perto de seus amigos:

– Com quem você tava falando? – Marie Lee perguntou.

– Com o Taylor.

– Que Taylor? – Pierre perguntou.

– Do Paramore né gênio, com quem mais eu podia falar.

– Mas pra que você ligou? – Jay perguntou.

– Ele e o Jeremy vão vir aqui nos ajudar a acalmar o povo, afinal eles são da banda da Hayley né.

– Será que isso vai adiantar alguma coisa? – Laurence perguntou.

– Espero que sim.

Taylor e Jeremy logo chegaram, entraram pela porta dos fundos assim como Chuck havia dito:

– Hey gente, o que ta acontecendo lá na frente? – Taylor perguntou assustado.

– Fãs querendo saber o que aconteceu com a Hayley e com o Pat. – David disse.

– Nossa! – Jeremy olhou pela janela e pode observar que mais pessoas chegavam.

– Gente, então, o plano é o seguinte...

Chuck explicou tudo e logo eles botaram o plano em ação.

Jay saiu, quase se perdeu no tanto de jeito que tinha:

– Pessoal, se acalmem!

– Onde está a Hayley? Um fã do Paramore gritava.

– Hoje vamos ter uma coisinha especial pra vocês!

Jay logo entrou de volta no estúdio:

– Meu Deus! Tem muita gente lá fora.

– Agora é comigo. – Pierre pegou um microfone e saiu.

– Eu vou também. – Jeremy disse.

– Eles não vão voltar inteiros. – Jay disse com os olhos arregalados.

Eles saíram e logo um grupo de garotas começaram a querer rasgar suas camisas:

– Calma, tem Pierre pra todo mundo!

David ao ouvir isso começou a xingar Pierre mentalmente.

– É o seguinte gente, vamos lá pra praça e eu explico tudo, depois tem uma coisinha pra acalmar os ânimos de vocês! – Jeremy disse.

Pierre e Jeremy saíram andando ao meio das pessoas, logo eles chegaram até a praça:

– Se acomodem aí, podem se sentar no chão mesmo, afinal se sujar um pouquinho não faz mal. – Pierre deu uma leve risada.

As pessoas se acalmaram e se sentaram, Pierre e Jeremy ficaram no meio do pessoal, logo os outros chegaram trazendo seus instrumentos, Chuck veio sem nada mesmo.

– É o seguinte pessoal, Hayley e Pat estão passando por uma fase delicada, não podemos dizer o que é, mas eles vão ficar bem, não se preocupem, agora que tal um pouco de música?

Todos se animaram e logo, Pierre, Joel e Avril estavam cantando Monster, os outros acompanhavam com os instrumentos.

Depois de mais algumas músicas do Simple Plan, Paramore, Good Charlotte e da Avril também, eles deram autógrafos e tiraram fotos.

Enquanto isso no hospital...

– Pat, liga a TV pra mim?

– Claro amor.

Pat ligou a TV e deu o controle para Hayley. Ela trocava de canal e Patrick deu um pequeno berro:

– Paraaaa, deixa naquele canal, acho que vi o Jeff.

– Ta bem.

E aqui estamos na praça, onde o Simple Plan, Joel Madden do Good Charlotte, Taylor York e Jeremy Davis, além de Avril Lavigne, fazem um pequeno show gratuito nesse momento, aparentemente nada estava combinado, os motivos do show, seria para acalmar um pouco os fãs que perguntam por Hayley Williams, vocalista do Paramore e Patrick Langlois, amigo da banda Simple Plan. Com certeza esse pequeno show ficará marcado na vida dos fãs, agora acompanhem:

– Então é isso pessoal, logo vocês terão noticias dos dois, não se preocupem, eles amam muito vocês, até mais pessoal, espero que tenham aproveitado! – Pierre disse por último.

– Não acredito que esses doidos fizeram isso, até o Taylor e o Jeremy. – Hayley ria e chorava ao mesmo tempo, de felicidade.

– Viu, temos que sair logo daqui, futura mamãe.

– E vamos Pat.

[...]

Naquela noite, Hayley acordou, mas não estava mais no hospital, sentiu suas mãos presas com uma algema, percebeu que estava num carro, olhou para o banco do motorista e havia uma garota dirigindo o carro:

– Quem é você?

– A garota misteriosa loira, olhou pelo retrovisor e deu um sorriso malicioso:

– Acordou princesinha, tem certeza que não sabe quem eu sou?

– Espera... Você é uma das enfermeiras do hospital não é? Me solta, por favor.

– Você lembrou rápido, desculpa, mas seria muito desperdício te soltar.

– Desperdício?

– Você sabe... – A garota passou a língua pelo lábio superior e olhou para Hayley.

– Por que você ta fazendo isso?

– Isso o que?

– Me seqüestrando!

– Bem, eu não diria seqüestro, eu diria, pegando o que é meu, eu acompanho você há muito tempo e bem, você me trata só como mais uma fã, todas as vezes que eu pego autógrafos ou fotos.

– Eu sei quem é você, seu nome é...

– Marcella.

– Sim, por favor, me solta!

– Não vou fazer isso, me desculpa.

– Por favor.

A garota sorriu e esticou a mão até o banco de trás onde Hayley estava, ela passava a mão na perna de Hayley e foi subindo...

– Sua nojenta! Para de apertar minha bunda!

Marcela foi para o acostamento, e continuou subindo com a mão, até chegar aos seios de Hayley.

– Para!

Ela sorriu e continuou, estava sentada no banco do motorista e sorria ofegante enquanto se masturbava com uma mão e com a outra na ruiva que chorava e implorava para Marcela parar.

– Eu ia fazer isso só depois, mas não consigo me controlar:

– Eu to grávida, para!

– Eu sei e espero que você perca essa coisa nojenta que ta dentro de você meu amor.

– Eu te odeio!

– Depois disso aqui vai me amar. – Marcela foi rapidamente para o banco de trás ficando em cima de Hayley que tentava se soltar, mas não conseguia.

Marcela começou a tirar a roupa de Hayley que gritava e se mexia tentando se livrar daquela doida, começou a lamber o pescoço da ruiva e morder sua orelha. Depois desceu até os seios de Hayley, ela continuava a lamber Hayley que chorava e gritava muito.

Marcela ouvia sirenes e foi para o banco da frente:

– Droga, é a policia, não podemos ser pegas, vamos terminar isso em outro lugar, meu amor.


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Notas finais do capítulo

O que será que vai acontecer com a Hayley???
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